Buscar

ATLS resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Manejo do Trauma
A abordagem, chamada de “avaliação inicial”, inclui os 
seguintes elementos: 
• Preparação 
• Triagem 
• Pesquisa primária (ABCDEs) com 
ressuscitação imediata de pacientes com 
lesões com risco de vida 
• Adjuntos para a avaliação primária e 
ressuscitação 
• Consideração da necessidade de 
transferência do paciente 
• Pesquisa secundária (avaliação da cabeça 
aos pés e histórico do paciente) 
• Adjuntos para a pesquisa secundária 
• Monitoramento e reavaliação pós-
ressuscitação contínuos 
• Cuidados definitivos 
 
1. PRÉ-HOSPITALAR 
a) Garantir que há segurança da cena 
b) X-ABCDE: se paciente estiver 
exsanguinando, realizar primeiro a 
compressão antes de tudo 
2. HOSPITALAR 
a) Paramentação com EPIs 
b) Sala de trauma preparada 
anteriormente à chegada do pct 
c) Equipe posicionada 
 
 
A mortalidade no trauma ocorre numa distribuição 
trimodal: 
 
 
1º momento ➜ Até 15 minutos: mortalidade mais 
imediata (principal) 
2º momento ➜ Primeiras 24h: lesões com potencial de 
cura 
3º momento ➜ Após a 24h: complicações 
 
 
Se o nº de vítimas for MENOR que a capacidade de 
atendimento: 
o Avaliar os mais graves inicialmente 
 
 
Se o nº de vítimas for MAIOR que a capacidade de 
atendimento: 
o Avaliar os pacientes com maior chance de sobrevida 
 
MÉTODO START (simple triage and rapid treatment) 
o Pode ser feito por qualquer socorrista 
o Avalia sobrevida e necessidade de 
atendimento 
o RPM – 30/2/obedece ordens 
 
 
 
 
Categoria verde ➜ feridos que andam, podem se 
movimentar e obedecer comandos. Devem ser 
direcionados a uma área segura e aguardar posterior 
atendimento. 
 
Categoria preta ➜ não respiram, mesmo após 
reposicionamento das vias aéreas. Esses pacientes não 
recebem tratamento. 
 
Categoria vermelha ➜ Pacientes com qualquer das 
categorias RPM alterada, indica pacientes que 
necessitam de atendimento imediato 
 
Categoria amarela ➜ Aqueles que não se encaixam 
nas categorias verde, vermelho ou preta. 
 
 
 
 
A Vias Aéreas + Restrição do Movimento da Coluna 
Cervical 
B Breathing (Respiração e Ventilação) 
C Circulação + Controle de Hemorragia 
D Disability (Avaliação Neurológica) 
E Exposição + Controle Ambiental 
 
#OBS: na prática, muitas vezes essas etapas são 
realizadas simultaneamente por uma equipe 
 
Adjuntos para a avaliação primária com ressuscitação: 
✓ Monitoramento eletrocardiográfico 
✓ Oximetria de pulso 
✓ Frequência ventilatória, capnografia e gases 
arteriais 
✓ Cateteres urinário e gástrico 
✓ Radiografia e estudos diagnósticos 
 
 
 
 
 
 
Os médicos podem avaliar rapidamente A, B, C e D em um paciente 
com trauma (avaliação de 10 segundos) identificando-se, 
perguntando ao paciente seu nome e perguntando o que aconteceu. 
Uma resposta apropriada sugere que não há comprometimento 
importante das vias aéreas (ou seja, capacidade de falar 
claramente), a respiração não está gravemente comprometida (ou 
seja, capacidade de gerar movimento de ar para permitir a fala) e o 
nível de consciência não está acentuadamente diminuído (ou seja, 
alerta o suficiente para descrever o que aconteceu). A falha em 
responder a essas perguntas sugere anormalidades em A, B, C ou D 
que justificam avaliação e tratamento urgentes. 
 
 
– 
 
Ações prioritárias: 
1. Identificar corpos estranhos, língua ou 
fraturas que possam estar obstruindo 
2. Aspirar (sangue acumulado, secreções...) 
3. Estabelecer via aérea patente e colocar colar 
cervical 
 
- Como manter a via aérea pérvia: 
o Manobra de elevação do queixo e 
anteriorização da mandíbula (geralmente 
suficiente como intervenção inicial) 
 
o Via aérea orofaríngea (ex. cânula orofaríngea) 
temporariamente se pct inconsciente e sem reflexo 
de vômito 
o Dispositivos extraglóticos e supraglóticos (ex. 
máscara laríngea) 
o Via aérea definitiva se: 
▪ ECG ≤ 8 
▪ Apneia 
▪ Proteger vias aéreas inferiores contra 
aspiração de secreções diversas 
▪ Comprometimento iminente das vias 
aéreas (fraturas faciais, convulsões 
recorrentes, lesão por inalação) 
▪ TCE grave 
▪ Incapacidade de manter oxigenação com 
ventilação por máscara 
o Via aérea cirúrgica 
▪ Cricotireoidostomia cirúrgica, por punção 
ou Traqueostomia 
▪ Em caso de contraindicação ou não 
possibilidade da IOT 
 
#OBS: A reavaliação frequente da permeabilidade das 
vias aéreas é essencial para identificar e tratar os 
pacientes que estão perdendo a capacidade de manter 
uma via aérea adequada. 
 
 
 
 
– 
 
O2 suplementar deve ser administrado a todos os 
pacientes com trauma grave 
➢ Ventilação com bolsa-vávula-máscara (AMBU) 
➢ Máscara de O2 não reinalante 
➢ Oferecer oxigênio em alto fluxo 
 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO ➜ detectar lesões na parede 
torácica que podem comprometer a ventilação 
✓ Padrão ventilatório (torácico, diafragmático, 
misto) 
✓ Simetria torácica 
✓ Frequência respiratória 
AUSCULTA ➜ ver presença e simetria de MV 
 
EXAMES AUXILIARES 
✓ Oximetria de pulso (lembrar que em pct mal 
perfundidos ou em choque pode alterar) 
✓ Gasometria arterial 
✓ Capnografia 
 
 
– 
 
Volume sanguíneo, débito cardíaco e sangramento 
são os principais problemas circulatórios a serem 
considerados 
 
Avaliar 5 parâmetros: 
1. Nível de consciência: alterado quando volume 
circulatório está reduzido 
2. Pele: pacientes com hipovolemia pode ter pele facial 
acinzentada e pálida e extremidades pálidas 
3. Pulso: pulso rápido e filiforme é tipicamente um sinal de 
hipovolemia. Pulsos centrais ausentes que não podem ser 
atribuídos a fatores locais significam a necessidade de 
ação ressuscitativa imediata. 
4. Perfusão 
5. Hemorragias: identificar se interna ou externa 
o Se externa: pressão manual direta ou torniquete 
se a pressão manual for ineficaz 
o Se interna: principais locais são tórax, abdome 
(incluir retroperitônio e pelve) e ossos longos. 
Identificar com exame físico e de imagem. 
 
Garantir 2 acessos periféricos para reposições 
volêmicas de fluidos, plasma ou sangue 
Se não for possível, tentar acesso central ou intraósseo 
 
- Exames sanguíneos básicos: 
o Hemograma 
o Beta HCG 
o Tipagem sanguínea 
o Gasometria arterial (observar lactato p/ identificar 
possível choque) 
 
Estimativa de perda volêmica 
 
 
MANEJO 
o Bólus de até 1L de fluido cristaloide isotônico 
(aquecido 37-40ºC) - preferir RL 
o Hipotensão permissiva 
▪ manter PA mínima apenas pra garantir 
perfusão 
o Transfusão maciça (se não responder ao 1º litro ou 
se pct classe IV) 
▪ 10 UI em 24h OU > 4 UI em 1h 
▪ 1 CH : 1 P : 1 CP 
o Ácido tranexâmico 
▪ Para pacientes com sangramento 
volumoso não compressível 
▪ Administrar em até 3 horas após o trauma 
(dps disso não tem benefício) – 1ª dose de 
1g 
▪ 2ª dose (1g) em até 8h 
o Diurese ➜ manter acima de 0,5 mL/kg/h 
▪ SE sangue no meato uretral, retenção 
urinária, hematoma perineal ou fratura de 
pelve, não sondar imediatamente, afastar 
lesão de uretra 
 
 
 
– 
 
Escala de coma de Glasgow + avaliação das pupilas 
 
 
Diminuição no nível de consciência pode estar 
relacionado à: 
o Diminuição da oxigenação e/ou perfusão cerebral 
o Lesão cerebral direta 
o Hipoglicemia, álcool, narcóticos e outras drogas 
 
#OBS: até que se prove o contrário, presumir sempre 
que as alterações do nível de consciência são 
decorrentes de lesão do SNC 
 
- Determinar se há lesão espinhal e nível 
– 
 
1. Expor o paciente (retirar roupas e objetos) para 
avaliar possíveis fraturas e palpar pulsos 
 
2. Usar cobertores quentes ou um dispositivo de 
aquecimento externo

Continue navegando