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SEGURANÇA 
DO TRABALHO: 
CONSTRUÇÃO 
CIVIL
MEDIDAS PREVENTIVAS E 
MEDIDAS CORRETIVAS E 
MONITORAMENTO DE RISCOS
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Para os fins de aplicação da 
NR 6, considera-se 
Equipamento de Proteção 
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso 
individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado à proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho.
ATENÇÃO!!!
O EPI protege o trabalhador contra riscos existentes no 
ambiente de trabalho, mas o EPI não evita acidentes.
OBJETIVO 
DO EPI:
O objetivo do EPI é proteger o trabalhador, individualmente, contra riscos 
que ameacem sua segurança, saúde e integridade física durante sua 
atividade laboral. 
 
O EPI deve oferecer proteção contra riscos oriundos de agentes ambientais existentes no 
local de trabalho (químicos, físicos e biológicos). Deve proteger também contra riscos de 
acidentes ou riscos de origem mecânica, por exemplo, queda de altura, choque elétrico, queda 
de objetos, entre outros. 
É possível que um EPI ofereça proteção contra um ou 
mais riscos, ele é chamado de Equipamento Conjugado de 
Proteção Individual, que é considerado todo aquele 
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha 
associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer 
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a 
segurança e a saúde no trabalho.
(Fonte: https://plepis.com.br)
 
O EPI DEVE OFERECER PROTEÇÃO 
CONTRA QUAIS RISCOS?
CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO:
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, 
só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de 
Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência.
Ou seja, só consideramos determinado 
equipamento de proteção, genuinamente 
um EPI, aquele que apresentar certificado 
de aprovação, do contrario ele não pode ser 
utilizado com os objetivos citados 
anteriormente.
(Fonte: www.researchgate.net)
 
QUANDO FORNECER O EPI:
De acordo com o item 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos 
empregados, GRATUITAMENTE, EPI adequado ao risco, em perfeito 
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes 
circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção 
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do 
trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL X PROTEÇÃO COLETIVA:
A proteção coletiva é um sistema passivo, que cumpre sua função protetiva 
independente da ação ou vontade do trabalhador e por este motivo deve ter prioridade de 
implementação. Por outro lado, o EPI está associado ao fator comportamental, pois seu uso 
depende de uma ação do empregado.
Nas empresas desobrigadas a 
constituir SESMT, cabe ao empregador 
selecionar o EPI adequado ao risco, 
mediante orientação de profissional 
tecnicamente habilitado, ouvida a 
CIPA ou, na falta desta, o designado e 
trabalhadores usuários.
Compete ao Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e 
trabalhadores usuários, recomendar ao 
empregador o EPI adequado ao risco 
existente em determinada atividade.
 
QUEM 
RECOMENDA 
O USO?
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR:
O item 6.6.1 determina 
quais são as obrigações do 
empregador quanto ao 
EPI:
a)adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b)exigir seu uso;
c)fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d)orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação;
e)substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f)responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
g)comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h)registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser 
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Fonte da imagem: 
https://inbraep.com.br/wp-content/upload
s/2019/10/empregador_empregado.png
O empregador também deve oferecer treinamento sobre o uso, 
guarda e conservação do EPI, e este é um treinamento técnico, e por 
esse motivo deverá ser ministrado por pessoal qualificado na área 
de segurança e medicina do trabalho, podendo, portanto, ser 
realizado pelos profissionais do SESMT.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO:
Assim como o empregador, o 
empregado também possui 
responsabilidades, descritas no 
item 6.7.1:
a)usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se 
destina;
b)responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o 
torne impróprio para uso; e,
d)cumprir as determinações do empregador sobre o uso 
adequado.
PRINCIPAIS EPIS USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
» Capacete de segurança: 
É um dos principais equipamentos 
de segurança, pois protege contra 
eventuais quedas de objetos sobre 
uma das partes corporais mais 
críticas: a cabeça.
(Fonte: www.superepi.com.br)
Riscos da não utilização
• impactos em obstáculos;
• quedas de materiais e ferramentas;
• choques elétricos — caso a cabeça 
encoste em alguma fonte elétrica.
Riscos da não utilização
• perfuração da córnea decorrente de projeção de 
partículas;
• queimadura de retina decorrente de radiação 
ultravioleta e/ou infravermelha;
• conjuntivite aguda decorrente de luminosidade 
intensa;
• cegueira decorrente de respingos de produtos 
químicos.
» Óculos de Proteção: 
Os óculos servem para proteger os 
olhos do trabalhador durante a 
realização de atividades nocivas à 
sua visão.
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela autora)
 
http://www.superepi.com.br/
» Luvas de Segurança: 
As luvas são utilizadas para o 
manuseio seguro de equipamentos 
e ferramentas a fim de evitar lesões.
Riscos da não utilização
• materiais cortantes;
• agentes químicos e corrosivos;
• perfurações e abrasões;
• lascas e farpas de madeira;
• choques elétricos.
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela autora)
 
http://www.superepi.com.br/
» Cinturão de Segurança: 
O cinto é um EPI para construção civil 
recomendado para profissionais que 
trabalham em altura e, segundo a NR 35, é 
considerado obrigatório para alturas 
superiores a 2 metros do piso, como 
atividades em andaimes, escadas e 
plataformas suspensas.
Riscos da não utilização
• riscos de morte proveniente de 
quedas;
• lesões irreversíveis decorrentes de 
impactos;
• choques com outros objetos e/ou 
estruturas.
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela 
autora)
 
http://www.superepi.com.br/
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela autora)
http://www.superepi.com.br/
» Máscaras e Respiradores: 
Praticamente todas as obras contam com o 
preparo de argamassa. Durante esse 
processo, as partículas do cimento são 
inaladas pelo colaborador, prejudicando seu 
sistema respiratório. Para amenizar ou evitar 
esses danos, é indicado o uso da máscara ou 
do respirador.
○ Tipos de máscaras e respiradores: 
Os modelos de máscaras e respiradores disponíveis 
são:
● descartáveis: uso único;
● de manutenção: podem ser usadas mais vezes devido 
à possibilidade de substituição dos cartuchos;
● autônomos (facial total): protegem toda a face e são 
indicados para ambientes com alto nível de exposição 
aos contaminantes.
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela autora)
 
http://www.superepi.com.br/
» Protetores Auditivos: 
Como as obras envolvem trabalhos com equipamentos que 
emitem ruídos elevados acima de 85 dB, a NR 15 determina o 
uso obrigatório de protetores auriculares para preservar o 
sistema auditivo dos funcionários.
Riscos da não utilização
• aumento do estresse e da 
irritabilidade;
• perda momentânea de audição 
por conta de ruídos fortes e 
frequentes;
• danos irreversíveis no tímpano, 
causando surdez;• déficit de atenção;
• distúrbios neurais;
• pressão arterial;
• problemas cardiovasculares.
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela autora)
 
http://www.superepi.com.br/
Riscos da não utilização
• abrasões;
• cortes;
• choques elétricos;
• escoriações;
• escorregões;
• quedas de materiais sobre os pés;
• respingos de produtos químicos;
• perfurações;
• Umidade;
• agentes térmicos provenientes de altas 
ou baixas temperaturas.
» Calçados: 
São utilizados para dar maior aderência e 
conforto aos pés, além de protegê-los contra 
diversos riscos e situações durante as 
atividades laborais.
(Fonte: www.superepi.com.br; montagem feita pela autora)
 
http://www.superepi.com.br/
NR10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM 
ELETRICIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Quando falamos em serviços em eletricidade prontamente associamos com 
CHOQUE ELÉTRICO.
O choque elétrico é a perturbação de características e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano quando este é percorrido, em certas condições, por 
uma corrente elétrica. 
O que determina a gravidade do choque elétrico é a intensidade e o caminho 
percorrido pela corrente que circula pelo corpo.
O choque elétrico é uma das principais causas de acidentes fatais no Brasil. 
• falta de projeto adequado
• inexistência de programas e procedimentos de 
manutenção das instalações e dos equipamentos
• falta de aterramento e de isolamento de cabos e 
circuitos elétricos, entre vários outros. 
Os acidentes com energia elétrica 
decorrem por vários motivos, por 
exemplo:
Suas principais consequências são as paradas cardiorrespiratórias, perturbações 
no sistema nervoso, queimaduras internas e externas resultantes do efeito 
térmico da passagem de corrente elétrica, e até mesmo a morte.
(Fonte: http://www.allplacas.com.br/)
O percurso da corrente elétrica pelo corpo é também fator importante sobre as 
consequências do choque elétrico. 
Por exemplo, se a corrente circular apenas de uma perna a outra (sem passar pelo 
coração), podem ocorrer queimaduras, mas é possível que não aconteçam lesões 
mais sérias. Entretanto, se a mesma intensidade de corrente circular de um braço a 
outro, passando pelo coração, o trabalhador poderá sofrer uma parada cardíaca.
 
(Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br)
No que se refere à duração do choque, quanto maior o tempo de exposição 
à corrente elétrica, mais graves os danos ao corpo humano. Por isso, geralmente 
os acidentes de maior gravidade são aqueles em que o trabalhador fica 
inevitavelmente preso ao circuito elétrico.
 
http://www.forumdaconstrucao.com.br/
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
No item 18.6 da NR 18 encontramos todas as orientações ao que se refere a 
instalações elétricas e segurança das mesmas no que se refere a construção civil, e em 
seu primeiro subitem ela nos remete diretamente a NR 10:
“18.6.1 A execução das instalações elétricas temporárias 
e definitivas deve atender ao disposto na NR-10 
(Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade).”
Segundo o disposto no item 10.1.1, o objetivo da NR 10 é estabelecer os requisitos e 
condições mínimas que devem ser adotados na implementação de medidas de 
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos 
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e 
serviços com eletricidade.
 
MEDIDAS DE CONTROLE:
A NR 10 determina que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser 
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos 
adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a 
saúde no trabalho.
○ risco de queda de altura
○ condições atmosféricas
○ risco de atropelamento (trabalhos 
em vias públicas)
○ espaços confinados
○ umidade
○ animais peçonhentos (por exemplo, 
no caso de redes subterrâneas)
Nas intervenções em instalações elétricas e 
serviços em eletricidade, além do risco 
elétrico, também devem ser considerados os 
riscos adicionais específicos de cada 
ambiente ou processos de trabalho que, 
direta ou indiretamente, possam afetar a 
segurança e a saúde do trabalhador, 
por exemplo:
 
Segundo o item 10.2.8.1, em todos os serviços executados em instalações elétricas 
devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva de 
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 
Emprego de tensão de segurança.
As medidas de proteção coletiva 
compreendem os seguintes 
procedimentos, nessa ordem:
Desenergização elétrica e, na sua impossibilidade
A Tensão de Segurança é uma tensão muito baixa, chamada de extrabaixa tensão, e 
corresponde a uma tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em 
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
Caso não seja possível 
implementar esses 
procedimentos, outras 
medidas de proteção 
coletiva devem ser 
utilizadas:
CASO NÃO SEJA 
POSSÍVEL 
IMPLEMENTAR A 
DESENERGIZAÇÃO 
ELÉTRICA OU 
EMPREGAR 
TENSÃO DE 
SEGURANÇA:
DEVEM SER 
UTILIZADAS 
OUTRAS MEDIDAS 
DE PROTEÇÃO 
COLETIVA
● ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS;
● OBSTÁCULOS, BARREIRAS;
● SINALIZAÇÃO;
● SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO;
● BLOQUEIO DO RELIGAMENTO 
AUTOMÁTICO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Isolamento de partes vivas: Separação, isolamento de partes energizadas.
Obstáculos, barreiras: Elemento que impede o contato com partes vivas (acidental 
ou não acidental). A diferença entre obstáculo e barreira é:
Sinalização: Identificação por placas de advertência e orientação sobre o risco de 
acidente elétrico.
Seccionamento automático: Interrupção da alimentação mediante o acionamento 
de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis, relés etc.).
Bloqueio do religamento automático: Impede o religamento automático de um 
circuito no caso de ocorrência de alguma irregularidade 
 
Aterramento
→ Segundo o item 10.2.8.3, o aterramento das instalações elétricas deve ser executado 
conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência 
desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
→ O aterramento elétrico tem funções importantíssimas, dentre elas: proteger o usuário 
contra descargas atmosféricas, através de um caminho “alternativo” para a terra, e 
também permitir a descarga das cargas estáticas acumuladas nas carcaças das 
máquinas ou equipamentos para a terra.
(Fonte: www.eletrojr.com.br) (Fonte: www.mundodaeletrica.com.br)
 
http://www.mundodaeletrica.com.br/
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
Outra medida de proteção individual contemplada na norma é a adequação das 
vestimentas de trabalho às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, 
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
As medidas de proteção individual devem ser adotadas quando as medidas de proteção 
coletiva forem tecnicamente (e não financeiramente) inviáveis ou insuficientes para 
controlar os riscos. Nesse caso, deverão ser adotados Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI)específicos e adequados às atividades desenvolvidas, conforme o disposto na NR 6. 
Uma das medidas de proteção individual determinada pela NR 10 é a proibição de uso de 
adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades, em razão 
da sua característica condutiva. Segundo o Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da 
NR 10, relógios, óculos ou outros objetos requeridos ou indispensáveis à realização das 
atividades não são considerados adornos, cabendo à empresa a responsabilidade pela análise 
e liberação para o uso. 
 
❖ Condutibilidade: Visa a proteção contra os riscos de contato que podem 
acarretar choque elétrico, de forma que as vestimentas não devem possuir 
elementos condutivos.
❖ Inflamabilidade: A vestimenta de trabalho deve ser feita de tecido que não 
propague a chama, funcionando como uma barreira para o calor.
❖ Influências eletromagnéticas: A vestimenta deve oferecer proteção contra os 
efeitos provocados por campos eletromagnéticos, fazendo que a energiacircule 
em sua periferia, e não na parte interna.
 
USO DE EPI
VESTIMENTAS 
ADEQUADAS
PROIBIÇÃO DO USO 
DE ADORNOS
SOMENTE NO CASO DE 
INVIABILIDADE TÉCNICA DE ADOÇÃO 
DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
COLETIVA
CONDUTIBILIDADE
INFLAMABILIDADE
INFLUÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS
NOS TRABALHOS EM INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS OU EM SUAS 
PROXIMIDADES
○ Capacete de segurança com isolamento para 
eletricidade;
○ Meia bota isolada;
○ Óculos de segurança incolor e com proteção 
contra raios ultravioletas;
○ Roupas de algodão;
○ Luvas de borracha isolantes BT e AT;
○ Luvas de pelica para proteção das luvas de 
borracha
○ Luvas de raspa para trabalhos rústicos
○ Cinto de segurança com talabarte para trabalhos 
em grandes alturas;
Quais os EPIs 
indicados para os 
trabalhos em 
eletricidade?
HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES:
O item 18.6.3 fala que os serviços em instalações elétricas devem ser realizados por 
trabalhadores autorizados conforme NR-0. O item 10.8. e subitens contêm as definições de 
habilitação, qualificação, capacitação e autorização.
O trabalhador QUALIFICADO é aquele que completou curso de 
específico na área elétrica, reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
Trabalhador 
qualificado
Assim que o trabalhador qualificado se registrar em seu conselho de 
classe, por exemplo, o engenheiro que se formou em Engenharia Civil 
deverá se registrar no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e 
Agronomia (CREA), nesse momento ele se tornará profissional 
HABILITADO.
Trabalhador 
habilitado
É considerado CAPACITADO o profissional que: 
•tenha sido treinado por profissional HABILITADO ou 
AUTORIZADO;
•trabalha sob a responsabilidade de profissional HABILITADO 
ou AUTORIZADO.
Essas duas condições devem ser atendidas simultaneamente, e essa 
capacitação só tem valor na empresa que o capacitou e nas condições 
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela 
capacitação.
Trabalhador 
capacitado
Serão considerados AUTORIZADOS os trabalhadores QUALIFICADOS e 
CAPACITADOS, e profissionais HABILITADOS, que receberem a anuência 
formal da empresa em que trabalham (ou seja, uma AUTORIZAÇÃO) 
para exercerem atividades em instalações elétricas. Os trabalhadores 
autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição 
consignada no sistema de registro de empregado da empresa, ou seja, 
no livro ou fichas de registro dos empregados.
Trabalhador 
autorizado
Resumindo: 
▶ A qualificação refere-se à instituição oficial de ensino;
▶ A habilitação é dada pelo registro no conselho de classe;
▶ A capacitação é obtida com participação em treinamento de 
segurança de acordo com o disposto na NR 10;
▶ A autorização é dada pela empresa pela anuência formal para 
realizar intervenções em instalações elétricas.
OBSERVAÇÕES:
É interessante pontuarmos aqui mais alguns itens constantes na NR 18 acerca 
de trabalhos com eletricidade:
18.6.14
 Máquinas e equipamentos móveis 
e ferramentas elétricas portáteis 
devem ser conectadas à rede de 
alimentação elétrica, por 
intermédio de conjunto de plugue 
e tomada, em conformidade com 
as normas técnicas nacional 
vigentes.
18.6.18 
Os canteiros de obras devem 
estar protegidos por Sistema de 
Proteção contra Descargas 
Atmosféricas - SPDA, projetado, 
construído e mantido conforme 
normas técnicas nacionais 
vigentes.
NR11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
A NR 11 estabelece as condições de segurança que devem ser observadas nas 
seguintes atividades: 
1. Operação de elevadores, guindastes, transportadores 
industriais e máquinas transportadoras;
2. Transporte de sacas;
3. Armazenamento de materiais. 
1.Veículos industriais: empilhadeiras, paleteiras;
2.Equipamentos de elevação e movimentação: guindastes, 
elevadores;
3.Transportadores contínuos: esteiras rolantes de correia, esteira 
de roletes.
A movimentação de materiais nas obras é realizada por meio de diversos tipos 
de equipamentos que podem ser classificados em:
 
ELEVADORES:
Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, 
em toda a sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. 
Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura 
deverá estar devidamente fechada de modo a impedir a queda de altura, caso 
contrário, estará caracterizado risco grave e iminente à integridade física dos 
trabalhadores, e o elevador deverá ser interditado.
O item 18.11.17 fala que é proibido, nos elevadores, o transporte de pessoas 
juntamente com materiais, exceto quanto ao operador e ao responsável pelo 
material a ser transportado, desde que isolados da carga por uma barreira física, 
com altura mínima de 1,8 m (um metro e oitenta centímetros), instalada com 
dispositivo de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado 
por interface de segurança.
 
No item 18.11.19 encontramos quais são os itens de segurança necessários 
para elevadores de materiais e/ou pessoas: 
a) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de dispositivo 
de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por 
interface de segurança que impeça a movimentação da cabine quando: 
I. a porta de acesso da cabine, inclusive o alçapão, não estiver 
devidamente fechada;
II. a rampa de acesso à cabine não estiver devidamente recolhida no 
elevador de cremalheira, e;
III. a porta da cancela de qualquer um dos pavimentos ou do recinto de 
proteção da base estiver aberta. 
b) dispositivo eletromecânico de emergência que impeça a queda livre da 
cabine, monitorado por interface de segurança, de forma a freá-la quando 
ultrapassar a velocidade de descida nominal, interrompendo automática e 
simultaneamente a corrente elétrica da cabine;
 
c) dispositivo de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por 
interface de segurança, ou outro sistema com a mesma categoria de segurança que 
impeça que a cabine ultrapasse a última parada superior ou inferior; 
d) dispositivo mecânico que impeça que a cabine se desprenda acidentalmente da torre 
do elevador; 
e) amortecedores de impacto de velocidade nominal na base, caso o mesmo ultrapasse os 
limites de parada final; 
f) sistema que possibilite o bloqueio dos seus dispositivos de acionamento de modo a 
impedir o seu acionamento por pessoas não autorizadas; 
g) sistema de frenagem automática, a ser acionado em situações que possam gerar a 
queda livre da cabine; 
h) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga ultrapassar a 
capacidade permitida.
 
Movimentação de pessoas:
✔ 18.11.20 
O transporte de passageiros no elevador deve ter prioridade sobre o de 
cargas.
 
✔ 18.11.21 
Na construção com altura igual ou superior a 24 m (vinte e quatro metros), é 
obrigatória a instalação de, pelo menos, um elevador de passageiros, 
devendo seu percurso alcançar toda a extensão vertical da obra, 
considerando o subsolo. 
✔ 18.11.21.1 
O elevador de passageiros deve ser instalado, no máximo, a partir de 15 m 
(quinze metros) de deslocamento vertical na obra.
 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE COM FORÇA MOTRIZ PRÓPRIA:
Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber 
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nesta função.
 Ao dirigir tais equipamentos, os operadores devem portar um cartão de identificação, 
com o nome e fotografia, em lugar visível. O cartão terá a validade de um ano, salvo imprevisto, 
e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do 
empregador. 
✔ Precisamos salientar também que 
os equipamentos de transporte 
motorizados deverão possuir sinal 
de advertência sonora (buzina).
 
EQUIPAMENTOS DE GUINDAR:
O item 18.10.1.15 fala que para fins de aplicação dos subitens 18.10.1.16 a 18.10.1.44, 
consideram-se equipamentos de guindar as gruas, inclusive as de pequeno porte, os 
guindastes,os pórticos, as pontes rolantes e equipamentos similares. Os 
equipamentos de guindar devem ser utilizados de acordo com as recomendações do 
fabricante e com o plano de carga, elaborado por profissional legalmente habilitado e 
contemplado no PGR.
Para gruas, deve ser indicada a altura inicial e final, o comprimento da lança, a 
capacidade de carga na ponta, a capacidade máxima de carga, se provida ou não de 
coletor elétrico e a planilha de esforços sobre a base e sobre os locais de ancoragens 
do equipamento. 
 
Deve ser elaborada análise de risco para movimentação de cargas, sendo que, quando a 
movimentação for rotineira, a análise pode estar descrita em procedimento operacional. Para 
cargas não rotineiras deve ser elaborada análise de risco específica, com a respectiva permissão 
de trabalho.
Um ponto de suma importância é o isolamento e a sinalização da área sob carga suspensa.
(Fonte: www.wandersonmonteiro.wordpress.com)
(Fonte: www.enfoquevisual.com.br )
http://www.wandersonmonteiro.wordpress.com/
http://www.enfoquevisual.com.br/
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS:
A NR 18 pontua alguns itens 
sobre esse assunto, em 
seguida veremos alguns deles:
18.8.5 O transporte de materiais deve ser feito por meio 
adequado, quando utilizadas escadas que demandem o 
uso das mãos como ponto de apoio para o acesso ou para 
a execução do trabalho.
As escadas e rampas devem ser usadas para transposição 
de níveis com altura superior a 0,40 m.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas utilizadas 
para a circulação de pessoas e materiais devem ser 
dotadas de corrimão e rodapé.
18.8.3 É obrigatória a instalação de passarelas quando for 
necessário o trânsito de pessoas sobre vãos com risco de 
queda de altura. 
18.8.4 As escadas, rampas e passarelas devem ser 
dimensionadas e construídas em função das cargas a que 
estarão submetidas
 
NR12 - SEGURANÇA DO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Na operação e também na manutenção de máquinas e 
equipamentos, o risco de acidentes manifesta-se 
substancialmente em dois pontos:
No ponto de operação, em que se 
processa a transformação da peça 
trabalhada, seja corte, dobra, 
moldagem, outros;
Sistemas de transmissão, nos quais 
há a transferência de energia 
mecânica para os elementos da 
máquina realizarem a operação, tais 
como: roldanas, polias, correias, 
volantes, acoplamentos, correntes e 
engrenagens.
Há ainda outras partes que podem ser importantes na geração de fator de risco de natureza 
mecânica, como elementos de movimento transversal e de rotação e outros mecanismos que, 
embora não se enquadrem nas categorias citadas, integram o funcionamento das máquinas.
 
a) Substâncias perigosas utilizadas ou produzidas pelas máquinas e 
equipamentos, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em 
estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou 
integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão 
ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
b) Radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou 
provenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas, 
processadas ou produzidas;
c) Radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou 
integridade física dos trabalhadores;
d) Vibrações;
e) Ruído;
f) Calor;
g) Combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem 
perigosamente;
h) Superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de 
queimaduras causadas pelo contato com a pele;
i) Choque elétrico;
j) Riscos de acidentes em espaços confinados. 
Além dos riscos 
mecânicos 
supracitados, existem 
outros riscos 
adicionais, como: 
As máquinas e equipamentos que utilizem, processem ou produzam combustíveis, 
inflamáveis, explosivos ou substâncias que reagem perigosamente devem oferecer medidas 
de proteção contra sua emissão, liberação, combustão, explosão e reação acidentais, bem 
como proteção contra ocorrência de incêndio.
Também deve ser prevista a 
adoção de medidas de proteção 
contra queimaduras causadas pelo 
contato da pele com superfícies 
aquecidas de máquinas e 
equipamentos, tais como:
Isolação com materiais apropriados e barreiras, 
sempre que a temperatura da superfície for maior 
do que o limiar de queimaduras do material do 
qual é constituída, para um determinado período 
de contato. 
Redução da temperatura superficial;
Devem ser elaborados e aplicados procedimentos de segurança e permissão de trabalho para 
garantir a utilização segura de máquinas e equipamentos em trabalhos em espaços confinados.
 
SISTEMAS DE SEGURANÇA:
Proteções fixas;
Proteções móveis;
Dispositivos de segurança.
Sistemas de segurança são 
compostos por:
As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança 
caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, 
que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. 
O objetivo dos sistemas de segurança é impedir o acesso do operador à zona de perigo 
das máquinas. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de perigo, deve 
considerar as características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e 
alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível necessário de segurança previsto na 
norma.
A principal função dos sistemas de segurança é garantir a paralisação dos 
movimentos perigosos da máquina e demais riscos quando ocorrerem falhas ou 
situações anormais de trabalho, independentemente do trabalho que está sendo 
realizado.
Os sistemas de segurança também devem ser mantidos sob vigilância 
automática, ou seja, sob monitoramento, de acordo com a categoria de segurança 
requerida, exceto no caso de dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos. O 
monitoramento é realizado por dispositivos de segurança do tipo comandos elétricos 
ou interfaces de segurança.
 
Segundo o item 12.54, as proteções, os dispositivos e os sistemas de segurança 
devem integrar as máquinas e equipamentos, e não podem ser considerados itens 
opcionais para qualquer fim.
PROTEÇÃO: é o elemento especificamente utilizado para prover 
segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) Proteção fixa: mantida em sua posição de maneira permanente 
ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua 
remoção ou abertura com o uso de ferramentas;
b) Proteção móvel: pode ser aberta sem o uso de ferramentas, 
geralmente é ligada por elementos mecânicos à estrutura da 
máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a 
dispositivos de intertravamento.
 
A proteção deverá ser móvel quando o acesso a uma zona de 
perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de trabalho, 
observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de 
intertravamento quando sua abertura não 
possibilitar o acesso à zona de perigo antes da 
eliminação do risco;
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de 
intertravamento com bloqueio quando sua 
abertura possibilitar o acesso à zona de perigo 
antes da eliminação do risco.
 
A proteção deverá ser fixa quando não for necessário o acesso à zona de perigo durante o 
turno de trabalho. É claro que uma mesma máquina poderá ter proteções fixas e móveis, tudo 
vai depender das zonas de perigo existentes e do acesso necessário.
 
Como decidir pelo 
uso da proteção fixa 
ou da proteção 
móvel? 
a) comandos elétricos ou interfaces de 
segurança;
b) dispositivos de intertravamento;
c) sensores de segurança;
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas 
pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;
e) dispositivos mecânicos;
f) dispositivos de validação.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA: 
São os componentes que, por si sós ou interligados ou associados a proteções, 
reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em: 
 
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA: 
Os dispositivos de parada de emergência têm o objetivo de garantir a parada da 
operação ou processo perigoso, de forma que, quandoacionados, a operação 
da máquina ou equipamento seja interrompida, evitando dessa forma 
situações de perigo latentes e existentes. 
Uma vez pressionado o dispositivo de parada de emergência, seu acionador deve ser mantido 
retido, até que seja voluntariamente desacionado, ou seja, tal desacionamento deve ser possível 
apenas como resultado de uma ação manual intencional sobre o acionador, por meio de manobra 
apropriada.
 Os dispositivos de parada de emergência devem prevalecer sobre todos os outros comandos e 
devem ser projetados de tal forma que suportem as condições de operação dos dispositivos 
correspondentes, bem como as condições do ambiente no qual irão operar, por exemplo, condições 
de temperaturas extremas. 
Além disso, a parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser realizado 
somente após a correção do evento que motivou o acionamento da parada de emergência, 
conforme determina o item 12.63. 
 
MEIOS DE ACESSO PERMANENTES:
As máquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente 
fixados e seguros a todos os seus pontos de operação, abastecimento, inserção 
de matérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação, manutenção 
e intervenção constante.
■ elevadores;
■ rampas;
■ passarelas;
■ plataformas;
■ escadas de degraus.
Segundo o item 12.64.1, são 
considerados meios de acesso às 
máquinas e equipamentos:
 
No caso de impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos, poderá 
ser utilizada escada fixa tipo marinheiro. O Glossário nos apresenta as 
seguintes definições relativas às escadas: 
Escada de degraus com 
espelho: 
meio de acesso permanente 
com um ângulo de lance de 
20º a 45º, cujos elementos 
horizontais são degraus com 
espelho.
Escada do tipo marinheiro: 
meio permanente de acesso 
com um ângulo de lance de 
75º a 90º, cujos elementos 
horizontais são barras ou 
travessas.
Escada de degraus sem 
espelho: 
meio de acesso com um 
ângulo de lance de 45º a 75º, 
cujos elementos horizontais 
são degraus sem espelho.
SINALIZAÇÃO:
As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, 
devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros 
sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e 
outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos 
trabalhadores. 
A sinalização de segurança compreende os símbolos, as inscrições e os sinais 
luminosos e sonoros. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da 
máquina ou equipamento a que se referem, não devendo ser utilizada somente a 
inscrição de “perigo”.
 
NR23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
De acordo com o item 18.16.9 da NR 18, o canteiro de obras deve ser dotado de 
medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e 
as normas técnicas nacionais vigentes. Atualmente, as medidas de prevenção e 
combate a incêndios estão dispostas nas legislações estaduais, que abrangem leis, 
decretos, portarias, instruções técnicas, entre outras ferramentas jurídicas. 
a) utilização dos equipamentos de combate ao 
incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de 
trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
A NR 23 traz a seguinte recomendação:
O empregador deve 
providenciar para todos os 
trabalhadores informações 
sobre:
 
18.16.13 
As saídas de emergência podem ser 
equipadas com dispositivos de travamento 
que permitam fácil abertura pelo interior 
do estabelecimento.
Assim como a NR 23 a NR 18 fala em seus itens sobre as saídas de emergência:
18.16.10 
Os locais de trabalho devem dispor de 
saídas em número suficiente e 
dispostas de modo que aqueles que se 
encontrem nesses locais possam 
abandoná-los com rapidez e 
segurança, em caso de emergência. 
18.16.11 
As saídas e vias de passagem devem ser 
claramente sinalizadas por meio de placas 
ou sinais luminosos indicando a direção da 
saída. 
18.16.12 
Nenhuma saída de emergência deve ser 
fechada à chave ou trancada durante a 
jornada de trabalho. 
Outro tema importante abordado na NR 18 acerca de prevenção e combate a incêndio é fato de o 
empregador dever informar todos os trabalhadores sobre utilização dos equipamentos de combate ao 
incêndio, dispositivos de alarme existentes e procedimentos para abandono dos locais de trabalho com 
segurança, ou seja, é obrigatório um treinamento em prevenção e combate a incêndio. 
NR33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS 
CONFINADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Primeiramente precisamos definir o que são espaços confinados e onde podemos 
encontrá-los na construção civil.
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana 
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é 
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou 
enriquecimento de oxigênio. 
Para que um local seja caracterizado como espaço confinado é preciso que todos 
esses requisitos estejam presentes.
Resumindo, para caracterizar um espaço como confinado é 
necessário avaliar a sua geometria, acessos e atmosfera.
• Serviços em caixas d’água
• Poços
• Escavações
• Serviços em Galerias e redes de água e esgoto
• Serviços dentro de forros e telhados
• Serviços em tubulações de ar condicionado
• Poços de elevador
Podemos encontrar vários 
exemplos de espaços 
confinados na construção civil:
 
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADO:
Trabalhador autorizado:
Trabalhador capacitado que recebeu autorização do empregador para entrar no 
espaço confinado. O trabalhador autorizado deve ter conhecimento dos riscos e das 
medidas de controle existentes.
Vigia: 
Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é 
responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os 
trabalhadores autorizados. Dessa forma, o vigia deve sempre se posicionar fora do 
espaço confinado e monitorar os trabalhadores autorizados, realizando todos os 
deveres definidos no programa para entrada em espaços confinados. 
O controle de entrada e saída dos trabalhadores autorizados deve ser rigoroso para 
que não ocorra o fechamento do espaço confinado com trabalhadores no seu 
interior. A norma permite que o Supervisor de Entrada também desempenhe a 
função de Vigia. 
 
No entanto, o contrário não é permitido: o Vigia não poderá realizar outras tarefas que 
possam comprometer seu dever principal que é monitorar e proteger os 
trabalhadores autorizados que estejam realizando suas atividades dentro do espaço 
confinado.
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços 
confinados deve ser determinado conforme a análise de risco. Entretanto, a norma 
proíbe que os trabalhos em espaços confinados sejam realizados individualmente 
ou isoladamente.
 
A PET deve conter o conjunto de medidas de controle da entrada e execução das 
atividades no espaço confinado, bem como medidas de emergência e resgate 
nesses locais.
 
Essa autorização deve ser emitida em três vias, e todas elas devem ser 
preenchidas, assinadas e datadas pelo Supervisor de Entrada, que é um dos 
profissionais envolvidos nos trabalhos em espaços confinados. 
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET):
A entrada e a execução de serviços em 
um espaço confinado somente devem 
acontecer após a emissão de uma 
autorização escrita, emitida pelo 
empregador. 
Essa autorização é chamada de 
Permissão de Entrada e Trabalho 
(PET). 
VENTILAÇÃO:
Sempre que pensarmos em espaços confinados devemos prontamente pensar em VENTILAÇÃO! 
Sem dúvidas uma ventilação adequada e eficiente é um grande aliado para evitarmos ou reduzirmos 
riscos nesses trabalhos.
Os espaços confinados NÃO podem ser ventilados com oxigênio puro: tal 
procedimento aumenta o risco de explosão. É importante lembrar que a instalação 
de um sistema de ventilação não dispensa o monitoramento contínuo da atmosfera 
do espaço confinado.
Em espaços confinados,a ventilação deficiente ou inexistente pode potencializar os riscos 
existentes ou gerados pela atividade. As boas práticas de segurança em espaço confinado exigem 
ventilação contínua, que deve ser iniciada antes da entrada e mantida durante a entrada e no decorrer 
da atividade.
Sistemas de ventilação mecânica são a medida mais eficiente para controlar 
atmosferas perigosas em virtude da presença de gases e vapores tóxicos e inflamáveis e 
deficiência de oxigênio. Além de renovar o ar, esses sistemas auxiliam no controle do calor 
e da umidade no interior dos espaços confinados.
MEDIDAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Equipamentos fixos e portáteis: 
Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e movimentação 
vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados. Na 
seleção dos equipamentos para movimentação vertical ou horizontal dos trabalhadores 
devem-se considerar a geometria do espaço confinado, bem como as dimensões e o 
tamanho das aberturas. 
Áreas classificadas: 
Em áreas classificadas os equipamentos devem estar ou possuir documentação 
contemplada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. 
 
Avaliações atmosféricas iniciais: 
As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado. Isso 
significa que as avaliações iniciais deverão ser realizadas com o Supervisor de Entrada, Vigias e 
Trabalhadores Autorizados permanecendo do lado de fora do espaço confinado, por meio de 
sonda ou mangueira inserida no seu interior. Em face das diferentes densidades dos gases e 
vapores, devem-se efetuar avaliações da atmosfera no topo, meio e fundo dos espaços 
confinados com acessos verticais. 
Riscos de incêndio ou explosão: 
Devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou 
explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou 
outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor. Por exemplo, os registros dos maçaricos 
devem ser abertos apenas no momento da realização da tarefa para evitar incêndio e/ou 
explosão. Pela mesma razão, eles devem ser fechados ao se apagar a chama ou ocorrer 
qualquer outra situação não prevista.
Devem ser disponibilizados extintores de incêndio adequados à classe do fogo a extinguir, 
conforme o risco da atividade realizada. A brigada de incêndio deve permanecer de prontidão 
nas proximidades do espaço confinado. Quando o trabalho for realizado em altura, devem-se 
utilizar cintos de segurança e cabos- guia resistentes ao fogo.
 
Outros riscos: 
Também devem ser adotadas medidas para eliminar ou 
controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, 
incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, 
quedas, esmagamentos, amputações que possam afetar a 
segurança e saúde dos trabalhadores.
 
MEDIDAS PESSOAIS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser 
submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, 
conforme estabelecem a NR 7 e a NR 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais 
com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
Exames 
médicos: 
Todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaços 
confinados, devem ser capacitados sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de 
controle.
Capacitação: 
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços 
confinados deve ser determinado conforme a análise de risco. É vedada a realização 
de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada. 
Quantidade de 
trabalhadores 
envolvidos: 
Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que 
adentrarem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos 
para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.
Equipamentos: 
Em atmosfera IPVS, quer pela elevada concentração de contaminantes ou 
pela deficiência de oxigênio é proibido o uso de respiradores purificadores 
de ar. Nesses casos, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a 
utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com 
respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.
Atmosfera IPVS – 
Imediatamente 
Perigosa à Vida 
e à Saúde: 
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS:
✔Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e 
respectivos riscos
✔Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço confinado.
(Fonte: Anexo I NR 33)
✔Implementar procedimento para trabalho em espaço 
confinado.
✔Adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho, 
previsto no Anexo II, às peculiaridades da empresa e dos 
seus espaços confinados.
✔Preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de 
Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em 
espaços confinados.
✔Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço 
confinado, conforme o disposto no Anexo I
✔Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da Permissão de Entrada e Trabalho.
✔Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cópia da Permissão de Entrada e Trabalho.
✔completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos 
trabalhos.
✔Manter arquivados os procedimentos e Permissões de Entrada e Trabalho por cinco anos.
✔Disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e Trabalho para o conhecimento dos 
trabalhadores autorizados, seus representantes e fiscalização do trabalho.
✔Designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada 
trabalhador e providenciando a capacitação requerida.
✔Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e no interior dos espaços 
confinados.
✔Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e 
autorização de supervisão capacitada.
✔Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no 
local de trabalho.
✔Implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o 
local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.os riscos.
Trabalho em altura é qualquer trabalho executado com diferença de nível superior a 
dois metros da superfície de referência e que ofereça risco de queda. 
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 
NR35 – TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
ANÁLISE DE RISCOS:
A Análise de Riscos, permite a identificação e a antecipação dos eventos indesejáveis e 
acidentes possíveis de ocorrência durante a execução de determinada atividade, 
possibilitando a adoção de medidas preventivas de segurança e de saúde do trabalhador, 
do usuário, de terceiros e do meio ambiente, e até mesmo medidas preventivas de danos aos 
equipamentos e interrupção dos processos produtivos.
Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco poderá estar 
contemplada no respectivo procedimento operacional. As Atividades rotineiras são aquelas 
habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da empresa. 
 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS:
Os procedimentos operacionais 
para as atividades rotineiras de 
trabalho em altura devem 
conter, no mínimo:
▪ Diretrizes e requisitos da tarefa;
▪ Orientações administrativas;
▪ Detalhamento da tarefa;
▪ Medidas de controle dos riscos característicos à 
rotina;
▪ Condições impeditivas de realização da tarefa (por 
exemplo, condições ambientais desfavoráveis, 
como chuva, ventos ou outras situações que 
impeçam a realização ou continuidade do serviço e 
que possam colocar em risco a saúde ou a 
integridade física do trabalhador);
▪ Sistemas de proteção coletiva e individual 
necessários;
▪ Competências e responsabilidades.
 
PERMISSÃODE TRABALHO:
As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas 
mediante Permissão de Trabalho. 
Como são atividades não habituais, não há exigência de procedimento operacional. 
Portanto, é necessária a autorização da sua execução por meio de Permissão de Trabalho. 
A utilização, porém, da Permissão de Trabalho não exclui a realização da análise de risco, 
que poderá ser feita separadamente ou inserida na própria Permissão de Trabalho.
A Permissão de Trabalho é um documento escrito no qual 
constam as medidas de controle visando o desenvolvimento 
de trabalho seguro, além de medidas de emergência e 
resgate. Nesse sentido, o objetivo da Permissão de Trabalho é 
autorizar o trabalho em altura, bem como descrever e delimitar 
sua execução.
TRABALHADOR AUTORIZADO:
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador 
capacitado e autorizado. 
▶ possuir anuência formal da empresa para realizar 
trabalhos em altura, 
▶ foi previamente capacitado 
▶ cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido 
considerado apto para executar essa atividade.
O trabalhador 
autorizado é aquele 
que:
A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da 
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela 
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA:
É OBRIGATÓRIA A UTILIZAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS SEMPRE 
QUE NÃO FOR POSSÍVEL EVITAR O TRABALHO EM ALTURA.
 A NR 35 preconiza, no subitem 35.4.2, a hierarquia das medidas de controle, das quais a primeira é 
evitar o trabalho em altura. Caso isso não seja possível, então um sistema de proteção contra quedas – SPQ – 
é necessário. 
Os SPQ podem ser de proteção coletiva – 
SPCQ – ou individual – SPIQ. O SPCQ protege 
todos os trabalhadores expostos ao risco. 
Exemplos: guarda-corpo, redes de segurança e 
fechamento de aberturas no piso. O SPIQ 
protege somente o trabalhador que o utiliza. 
Exemplos: os sistemas que fazem uso do 
cinturão de segurança, que devem ser 
conectados a um sistema de ancoragem. 
(Fonte: Guia Prático para Cálculo de Linha de Vida e Restrição para a Indústria da Construção)
Tanto a NR 35 quanto a NR 18 discorrem sobre esse assunto. Tais medidas de 
proteção coletiva têm o objetivo de eliminar o risco de queda de altura e o risco 
de projeção de materiais nas diversas edificações em construção, em especial nas 
aberturas dos pisos, nos vãos de acesso às caixas (ou poço) dos elevadores e na 
periferia da edificação. 
As aberturas no piso devem ter fechamento provisório constituído de material 
resistente travado ou fixado na estrutura, ou ser dotada de sistema de proteção 
contra quedas.
Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório 
de toda a abertura, constituído de material resistente, travado ou fixado à estrutura, 
até a colocação definitiva das portas.
 
A NR 18 fala claramente sobre 
proteção na periferia da edificação, 
com a instalação de proteção contra 
queda de trabalhadores e projeção de 
materiais a partir do início dos serviços 
necessários à concretagem da 
primeira laje. 
A proteção, quando constituída de 
anteparos rígidos com fechamento 
total do vão, deve ter altura mínima de 
1,2 m (um metro e vinte centímetros).
(Fonte: www.protecaoperiferica.com.br)
http://www.protecaoperiferica.com.br/
a) ser projetada e construída de forma a resistir aos 
impactos das quedas de objetos; 
b) ser mantida em adequado estado de conservação; 
c) ser mantida sem sobrecarga que prejudique a 
estabilidade de sua estrutura.
A nova redação da NR 18 desobriga as empresas a 
instalação plataformas de proteção primária, 
secundária ou terciária, porém, quando forem 
utilizadas, essas devem ser projetadas por profissional 
legalmente habilitado e atender aos seguintes 
requisitos: 
(Fonte: www.bandejadeprotecao.ind.br)
Quando da utilização de redes de segurança, essas devem ser confeccionadas e 
instaladas de acordo com os requisitos de segurança e ensaios previstos nas normas EN 
1263-1 e EN 1263-2 ou em normas técnicas nacionais vigentes. O projeto de redes de 
segurança deve conter o procedimento das fases de montagem, ascensão e 
desmontagem, elas devem apresentar malha uniforme em toda a sua extensão.
O sistema de redes deve ser submetido a uma 
inspeção semanal para verificação das condições de 
todos os seus elementos e pontos de fixação. 
 As redes, quando utilizadas para proteção de 
periferia, devem estar associadas a um sistema, com 
altura mínima de 1,2 m (um metro e vinte centímetros), 
que impeça a queda de materiais e objetos. 
(Fonte: www.feticom.com.br)
 
http://www.feticom.com.br/
SISTEMAS DE ANGORAGEM: 
Um sistema de ancoragem é um conjunto de componentes, integrante de um sistema de 
proteção individual contra quedas – SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, 
aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas, 
diretamente ou por meio de outro componente, projetado para suportar as forças aplicáveis. 
O sistema de ancoragem é destinado à conexão de EPI contra quedas e por isso necessita 
ter pelo menos um ponto de ancoragem, onde o EPI pode ser conectado. 
a) retenção de queda; 
b) restrição de movimentação; 
c) posicionamento no trabalho; 
d) acesso por corda.
Os sistemas de ancoragem tratados no 
Anexo II da NR 35 podem atender às 
seguintes finalidades: 
 
A NR 18 determina que nas edificações com no mínimo quatro 
pavimentos ou altura de 12 metros partir do nível do térreo, devem ser 
instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de 
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção 
individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e 
restauração de fachadas.
Os pontos de ancoragem devem ser 
fixados de forma segura e fazer parte 
do projeto estrutural da edificação
Fonte:https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2020/01/nr18.gif
 
REFERÊNCIAS:
Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto-Lei nº5.452, de 1º de maio de 1943 / supervisão editorial Jais Lot Vieira – 5. ed. – São Paulo: Edipro, 2020.
Maria Queiroga Camisassa. Segurança e Saúde no Trabalho NRs 1 a 37 Comentadas e Descomplicadas – 6. Ed – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.
MIRANDA, Willian Freitas. APR nas NR: Um estudo sobre imposição da Análise Preliminar de Riscos pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho – 1. ed. 
Jaboatão dos Guararapes: Edição do autor, 2017.
MONTEIRO, Antônio Lopes; BERTAGNI, Roberto. Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
Ramazzini, Bernardino. As doenças dos trabalhadores [texto] / Bernardino Ramazzini; tradução de Raimundo Estrêla. – 4. ed. – São Paulo: Fundacentro, 2016. Tradução de: 
De Morbis artificum diatriba.
Santos Junior, Joubert Rodrigues dos – Gestão e Indicadores em segurança do trabalho: uma abordagem prática – 1. ed. – São Paulo: Érica: 2019.
Serviço Social da Indústria. Departamento Nacional. Guia prático para cálculo de linha de vida e restrição para a indústria da construção / José Carlos de Arruda Sampaio, 
Wilson Roberto Simon, Serviço Social da Indústria. – Brasília: SESI, 2017.
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-reg
ulamentadoras-nrs
https://www.abnt.org.br/normalizacao
https://certificacaoiso.com.br/iso-45001/
https://www.gov.br/fundacentro/pt-br
https://www.sienge.com.br/blog/acidentes-na-construcao-civil/
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamenta
doras/nr-18.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-18-atualizada-2020.pdf
https://www.plepis.com.br
https://www.researchgate.net 
https://www.superepi.com.br 
http://www.allplacas.com.br
http://www.mundodaeletrica.com.br
www.wandersonmonteiro.wordpress.com
www.eletrojr.com.br
www.enfoquevisual.com.br
www.protecaoperiferica.com.br
www.feticom.com.br
https://www.corsan.com.br
http://www2.ifam.edu.br
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