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Página 6 Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância S.A. - Todos os direitos reservados b. contêm anticorpos específicos. c. induzem resposta imunológica. d. impedem mutações dos patógenos. 20. ENEM PPL 2009 Pesquisador do Instituto Pasteur, Louis Calmette desenvolveu um soro contra picada de cobras najas do sudeste asiático, fabricado na França, desde 1894. Pouco depois, o mineiro Vital Brazil pesquisou soros específicos para jararaca e cascavel junto à equipe do recém-criado Instituto Butantan. O valor científico de suas descobertas difundiu-se apenas em 1915, quando o soro antiveneno da Crotalus terrificus foi aplicado em um funcionário do zoológico de Nova Iorque, picado por Crotalus atrox do Texas. O fato foi noticiado e comentado nos jornais da época. Pelo relato de Vital Brazil, ficamos sabendo que o permanganato de potássio e o soro Calmette já haviam sido empregados, sem que o estado do doente se modificasse para melhor. A ação do soro específico não se fez esperar: seis horas após a sua aplicação, o doente começou a melhorar, e, 12 horas depois, era considerado livre do perigo. REZENDE, J. Caminhos da medicina: providencial coincidência na história do ofidismo. Disponível em: http://www.usuarios.cultura.com.br/jmrezende/vitalbrazil.html. Acesso em: 30 abr. 2008. Como o soro antiveneno de Calmette não funcionou, a surpresa dos cientistas e do público em relação à cura do funcionário deveu-se ao fato de, naquela época, conhecer-se pouco a. o efeito da vacina no processo de cura, ao se combaterem invasores e toxinas. b. a biotecnologia, que teria permitido a identificação das proteínas correspondentes aos genes. c. o uso de antissépticos e calmantes como parte da profilaxia e do tratamento de picada de cobra. d. a atuação dos soros no organismo, que forneceriam anticorpos apropriados para se neutralizar antígenos. e. a taxonomia de Lineu, que era pouco valorizada porque apresentava cascavéis brasileiras e texanas em uma mesma família de serpentes. 21. ENEM - 3 APLICACAO 2016 Nem sempre é seguro colocar vírus inteiros numa vacina. Alguns são tão perigosos que os cientistas preferem usar só um de seus genes - aquele que fabrica o antígeno, proteína que é reconhecida pelas células de defesa. Uma dessas vacinas de alta tecnologia é a anti-hepatite B. Um gene do vírus é emendado ao DNA de um fungo inofensivo, que passa, então, a produzir uma substância que é injetada no corpo humano. Vírus: guerra silenciosa. Superinteressante, n. 143, ago. 1999 (adaptado). A função dessa substância, produzida pelo fungo, no organismo humano é a. neutralizar proteínas virais. b. interromper a ação das toxinas. c. ligar-se ao patógeno ja instalado. d. reconhecer substâncias estranhas. e. desencadear a produção de anticorpos. 22. OBB 2014 Vacina contra HPV é uma das principais armas de combate ao vírus Ministério da Saúde incorporou a vacina no SUS para meninas de 9 a 11 anos O Sistema Único de Saúde (SUS) vai começar a oferecer a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) a partir de 10 de março para meninas de 11 a 13 anos, em postos de saúde e em escolas públicas e privadas de todo o país. A dose, que ajuda a proteger contra o câncer de colo do útero, estará disponível nos 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, de acordo com o ministério. Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a ação ficará restrita às meninas de 9 anos. Até 2016, o objetivo do ministério é imunizar 80% do total de 5,2 milhões de meninas de 9 a 13 anos no país. Embora seja oferecida no SUS para uma faixa etária restrita, a vacina é recomendada para jovens de 9 aos 26 anos, uma vez que o vírus é transmitido no início da vida sexual. Fonte: http://www.minhavida.com.br A ação de uma vacina é considerada preventiva pois: a. estimula a criação de memória imunológica. Página 7 Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância S.A. - Todos os direitos reservados b. aumenta a proliferação de macrófagos de defesa. c. imuniza de forma passiva os indivíduos que a recebem. d. inocula anticorpos que aumentam a imunidade do paciente. e. inocula linhagens bastante virulentas de antígenos aumentando a resistência do organismo.■ 23. FCMMG 2007 VACINA CONTRA CÂNCER UTERINO “Foi aprovada ontem nos EUA a primeira vacina que protege as mulheres contra o câncer de colo do útero, doença que mata pelo menos 7 000 brasileiras por ano. A aprovação no Brasil está sendo aguardada para o segundo semestre.” (...) Folha de São Paulo; 09 de 2006. A importância da vacinação está relacionada com todos os itens citados, EXCETO: a. É imunizante. b. Tem efeito terapêutico. c. Induz a produção de anti-corpos. d. Trata-se de uma medida profilática. 24. OBB 2016 Atualmente, o diagnóstico laboratorial de infecção pelo Zika vírus pode ser realizado em amostra de sangue obtida por punção venosa, indiretamente pela detecção de anticorpos circulantes ou diretamente, pela detecção do vírus propriamente dito, utilizando metodologia molecular. A detecção dos anticorpos circulantes pode ser feita por diferentes metodologias, tais como ELISA, Imunofluorescência indireta ou imunocromatografia (teste rápido). A presença de anticorpos da classe IgM caracteriza a infecção aguda, podendo ser detectáveis após 4 dias de infecção até 2-12 semanas, na fase de convalescência. Um teste sorológico negativo após 12 semanas da suposta exposição, como viagens para locais com epidemia, descarta a infecção. É importante ressaltar que as metodologias indiretas podem apresentar resultados falso-positivos devido às denominadas reações cruzadas com outros vírus da mesma família, em particular os Flavivírus, como é o caso do vírus da Dengue e da Febre Amarela. Os testes moleculares são testes diretos, isto é, detectam a presença do vírus no sangue ou na urina do paciente por meio de amplificação do seu material genético, o RNA. A metodologia é denominada PCR (Polimerase-Chain-Reaction ou Reação em Cadeia da Polimerase) e é capaz de detectar a presença do vírus nos primeiros 7 dias de infecção, sendo o tempo ideal de detecção, no sangue, até 4 dias após a infecção. Após este período, o resultado pode ser negativo, o que não exclui a infecção pelo Zika vírus. Em amostras de urina, o Zika vírus pode ser detectado, por PCR, por um período maior de tempo, até 15 dias após a infecção. Um teste molecular negativo não exclui, isoladamente, a infecção, sendo necessário realizar a pesquisa de anticorpos, no caso de suspeita clínica. Fonte:http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/sbpcml_ posicionamento_zika_virus.pdf A presença de IgM específicas para zika é uma das formas de se detectar a doença laboratorialmente. As IgM são produzidas por células derivadas dos (as): a. plaquetas b. eritrócitos c. monócitos d. basófilos e. linfócitos 25. UFV 2010 A utilização de antibióticos, soros e vacinas faz parte de estratégias de prevenção e tratamento de diversas doenças causadas por bactérias, vírus ou mesmo agentes tóxicos, como veneno de cobra. A partir dessas informações, é INCORRETO afirmar: a. Doenças causadas por bactérias são tratadas com antibióticos, mas sua eficácia pode diminuir em caso de desenvolvimento de resistência bacteriana. b. Vacinas são antígenos isolados de microrganismos ou microrganismos vivos atenuados, que evitam o aparecimento de doenças. Página 8 Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância S.A. - Todos os direitos reservados c. O soro difere da vacina por constituir-se de anticorpos, que são injetados no corpo humano, que reconhece e inativa a substância tóxica. d. As doenças causadas pelos vírus da gripe H1N1 e da AIDS são eficientemente prevenidas com a utilização de vacinas. 26. UEG 2005 O termo inflamação pode ser definido como a. oprocesso de instalação, multiplicação e dano tecidual pela ação de um determinado patógeno. b. a resposta do organismo contra diversos tipos de agentes lesivos, na tentativa de combatê-los e regenerar o tecido. c. a produção de anticorpos específicos contra microrganismos invasores no organismo hospedeiro. d. o estabelecimento de células tumorais em determinados tecidos, que originam o câncer. e. a reação da memória imunitária a uma exposição antigênica subseqüente. 27. OBB 2015 São sinais de um processo inflamatório, EXCETO: a. Calor b. Edema c. Vermelhidão d. Dor e. Hemorragia 28. UEMG 2015 Vírus da gripe modificado protege do mal de Chagas Pesquisa da UFMG concretiza ambicioso projeto de criar vacina contra um dos males que mais atinge pobres na América Latina e acaba de ganhar prêmio Mercosul de C&T Vanessa Jacinto [...] Usando tecnologia que transfere um gene de Trypanossoma cruzi (protozoário causador da doença de Chagas) para os vírus influenza e adenovírus, o biólogo Rafael Polidoro concretizou o ambicioso projeto de criar uma vacina que imuniza contra as duas doenças ao mesmo tempo, durante os cursos de mestrado e doutorado atual em bioquímica e imunologia na UFMG. [...] O projeto consiste em modificar o vírus H1N1 de 1933, chamado A/WSN/33, adaptado a camundongos ( para biossegurança em humanos), na neuramidase ( o N do nome H1N1), para que ela também carregue uma proteína do Trypanossoma cruzi, causador da doença de Chagas. [...] o vírus modificado foi testado em animais que apresentaram resposta imunológica contra as duas doenças – a gripe e Chagas – ficando protegidos da infecção por ambas. A expectativa é de que, em breve, a vacina possa ser usada em humanos. Jornal Estado de Minas. Belo Horizonte,20 out 2012. Caderno Ciências, p.18. (Fragmento) Os animais testados apresentaram resposta imunológica contra a doença de Chagas porque a. os vírus modificados agiram como anticorpos que destruíram os tripanossomos inoculados no corpo dos animais, depois que eles foram contaminados por barbeiros transmissores infectados. b. a proteína do Trypanossoma cruzi que o vírus modificado carrega junto à neuramidase, serviu de antígeno, estimulando o sistema imunológico dos animais a produzir anticorpos contra ela. c. O gene do Trypanossoma cruzi alterou o comportamento dos vírus modificados que passaram a agir de modo semelhante ao protozoário, reproduzindo-se por bipartição e estimulando o organismo dos animais a reagir contra eles. d. os vírus modificados funcionaram como um soro imune, passando a produzir anticorpos específicos contra a gripe e a Doença de Chagas, que foram responsáveis pela resposta imunológica dos animais. Página 9 Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância S.A. - Todos os direitos reservados 29. OBB 2014 “Campanha de vacinação contra HPV (Papiloma vírus humano) começa nas escolas do DF: a meta da Secretaria de Saúde é imunizar mais de 64 mil meninas de 9 a 13 anos que vivem na capital federal. A vacina possui três doses, a primeira será aplicada em março e as demais em maio e setembro, respectivamente.” Correio Braziliense, 09 de março de 2014. Assinale a alternativa correta sobre vacinas. a. Não combatem vírus, somente doenças causadas por bactérias, já que estas não podem ser atenuadas, de modo que não causem a doença. b. São feitas de vírus, portanto elas não podem destruir o que produzem. c. Tem ação imediata na cura de doenças virais e bacterianas. d. Estimula o organismo a produzir antígenos na defesa contra patógenos. e. Um meio de imunização ativa que, em alguns casos, precisa de doses de reforço para se adquirir memória. 30. FUVEST 2011 Ao noticiar o desenvolvimento de mecanismos de prevenção contra a esquistossomose, um texto jornalístico trouxe a seguinte informação: Proteína do parasita da doença “ensina” organismo a se defender dele. Folha de S. Paulo, 06/08/2010. Traduzindo a notícia em termos biológicos, é correto afirmar que uma proteína, presente a. no platelminto causador da doença, ao ser introduzida no ser humano, estimula resposta imunológica que, depois, permite o reconhecimento do parasita no caso de uma infecção. b. no platelminto causador da doença, serve de modelo para a produção de cópias de si mesma no corpo do hospedeiro que, então, passa a produzir defesa imunológica contra esse parasita. c. no molusco causador da doença, estimula a produção de anticorpos no ser humano, imunizando-o contra uma possível infecção pelo parasita. d. no molusco causador da doença, atua como anticorpo, no ser humano, favorecendo a resposta imunológica contra o parasita. e. no nematelminto causador da doença, pode ser utilizada na produção de uma vacina capaz de imunizar o ser humano contra infecções por esses organismos. GABARITO: 1) d, 2) c, 3) d, 4) a, 5) d, 6) b, 7) b, 8) a, 9) c, 10) d, 11) d, 12) d, 13) d, 14) b, 15) b, 16) e, 17) d, 18) e, 19) c, 20) d, 21) e, 22) a, 23) b, 24) e, 25) d, 26) b, 27) e, 28) b, 29) e, 30) a,