Prévia do material em texto
LUCINÉIA LIMA SOUZA A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Belo Horizonte 2025 LUCINÉIA LIMA SOUZA A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. Orientador: Mariana Rabello Belo Horizonte 2025 LUCINÉIA LIMA SOUZA A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. BANCA EXAMINADORA Prof(a). Ms. Mariana Rabello Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Belo Horizonte, 03 de Fevereiro de 2025. “Dedico este trabalho, primeiramente, a Deus, que me deu forças para superar todas as dificuldades. A minha mãe e familiares que me apoiaram e me incentivaram desde o inicio para que eu chegasse até aqui”. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por me proporcionar perseverança durante toda a minha vida. A minha mãe Genair de Lima Souza e minhas primas Edna Rodrigues e Ronilda de Freitas pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce para as minhas realizações. A minha irmã em Cristo e amiga Jessane Gonçalves pela amizade e atenção dedicadas nos momentos que mais precisei. A minha professora e orientadora Mr. Mariana Rabello pelas valiosas contribuições dadas durante todo o processo. Também quero agradecer à Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte e o seu corpo docente que demonstrou estar comprometido com a qualidade e excelência do ensino. “A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto à obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!” Florence Nightingale Souza, Lucinéia Lima . A atuação do enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente com infarto agudo do miocárdio. 2025. p. 20. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Enfermagem) – Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, Belo Horizonte MG, 2025. RESUMO O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma doença cardiovascular com maior incidência de casos no mundo. Tendo como objetivo a atuação do enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), procura descrever a fisiopatologia, atuação do enfermeiro e a assistência prestada por esses profissionais. O trabalho foi desenvolvido através de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa. O atendimento dos pacientes acometidos pelo IAM que dão entrada no serviço de emergência, demostra a importância do enfermeiro, pois trazem conhecimentos científicos e teóricos na prestação da assistência rápida e eficaz, buscando, assim reduzir complicações decorrentes do IAM. A abordagem do tema reforça o quão necessário é o enfermeiro na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) perante aos cuidados ao paciente, a apresentação dos sinais e sintomas e fatores de risco desse paciente auxiliam no diagnóstico da patologia, auxiliando no atendimento de emergência, além de demostrar que o aprimoramento da equipe de enfermagem trás uma eficácia na identificação do problema do paciente. Todo o desenvolvimento desse estudo demostra o quão importante é a atuação do enfermeiro e a equipe de enfermagem ao paciente acometido pelo IAM, o papel desses profissionais são relevantes para que tenha um melhor prognóstico do paciente após o atendimento emergencial. Palavras-chave: Infarto do Miocárdio. Enfermeiro. Atendimento de Emergência. Silva, Larissa Leocadio. The role of nurses in emergency care for patients with acute myocardial infarction. 2021. p. 20. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Enfermagem) – Faculdade Anhanguera de São Paulo, São Paulo, 2021. ABSTRACT Acute Myocardial Infarction (AMI) is a cardiovascular disease with the highest incidence of cases in the world. Aiming at the performance of nurses in emergency care for patients with Acute Myocardial Infarction (AMI), it seeks to describe the pathophysiology, performance of nurses and the assistance provided by these professionals. The work was developed through a literature review with a qualitative approach. The care of patients affected by AMI who are admitted to the emergency service demonstrates the importance of nurses, as they bring scientific and theoretical knowledge in the provision of fast and effective care, thus seeking to reduce complications resulting from AMI. The approach to the theme reinforces how necessary it is for nurses in the Systematization of Nursing Care (SAE) in relation to patient care, the presentation of signs and symptoms and risk factors of this patient help in the diagnosis of the pathology, assisting in emergency care, in addition to demonstrating that the improvement of the nursing team brings an effectiveness in identifying the patient's problem. The entire development of this study demonstrates how important the performance of the nurse and the nursing team is to the patient affected by AMI, the role of these professionals is relevant so that they have a better prognosis of the patient after emergency care. Keywords: Myocardial Infarction. Nurses. Emergency Care. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAS Ácido Acetilsalicílico BDENF Base de Dados de Enfermagem COVID-19 Coronavírus ECG Eletrocardiograma IAM Infarto Agudo do Miocárdio IMCST Infarto do Miocárdio com Elevação no Segmento ST IMSST Infarto do Miocárdio sem Elevação no Segmento ST LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde PUBMED National Library of Medicine SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem SciELO Scientific Electronic Library Online SUS Sistema Único de Saúde UTI Unidade de Terapia Intensiva SUMÁRIO INTRODUÇÃO 14 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) 16 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL 20 ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26 REFERÊNCIAS 28 13 1. INTRODUÇÃO O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em todo o mundo, representando um desafio significativo para os sistemas de saúde. Caracterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, o IAM requer atendimento emergencial imediato, a fim de minimizar os danos ao coração e aumentar as chances de sobrevivência do paciente. Nesse contexto, o papel do enfermeiro é essencial, pois ele atua diretamente no reconhecimento precoce dos sinais e sintomas, na implementação de intervenções iniciais e no suporte à equipe multidisciplinar A doença está relacionada a fatores modificáveis (ação do sujeito) têm como principais causas os hábitos ao decorrer da vida, como alimentação irregular, dieta rica em gordura, tabagismo, uso excessivo de bebidas alcóolicas, uso de drogas ilícitas, estresse e a falta de exercícios físicos e os não modificáveis estão relacionados à idade, a etnia, o sexo, a genética e o histórico familiar. Segundo a American Heart Association, as causas mais evidentes para as doenças cardiovasculares estão os maus hábitos de vida e de comportamento de saúde, principalmente para o IAM. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é definido como necrose miocárdica em uma condição clínica consistente com isquemia miocárdica, diante desta patologia, desperta o interesse em aprofundar conhecimentos na temática. É de suma importância demonstrar a atuação do enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente com infarto agudo do miocárdio, inicia-se na triagemo processo de diagnostico do paciente, pois são nas primeiras horas quando iniciam os sintomas que se consegue fazer com que o estado do paciente não se agrave. A capacitação técnica e científica do enfermeiro é determinante para a execução de cuidados rápidos e eficazes, incluindo monitoramento contínuo, administração de medicamentos, e a promoção de estratégias de educação em saúde para prevenir novos eventos. Além disso, o enfermeiro desempenha um papel crucial na redução do tempo porta-agulha e porta-balão, indicadores relevantes para o sucesso do tratamento em casos de IAM. Este estudo busca destacar a relevância da atuação do enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente com infarto agudo do miocárdio, enfatizando as competências, habilidades e responsabilidades que contribuem para a redução da mortalidade e a melhoria da qualidade do cuidado. A abordagem será fundamentada na análise das melhores práticas baseadas em evidências, visando contribuir para o aprimoramento do atendimento nessa área crítica da saúde. Mediante ao exposto, esta pesquisa apresentou uma problemática visou que demonstrar qual é a importância da atuação do enfermeiro do atendimento emergencial ao paciente com infarto agudo do miocárdio? Perante essa realidade, demonstra-se relevância, em buscar na literatura subsídios para fundamentar a assistência a esses pacientes, mostrando a necessidade e importância em socializar conhecimentos da fisiopatologia, para que o enfermeiro tenha ferramentas para as tomadas de decisões no atendimento emergencial a esses pacientes. Aumentando as informações científicas para a atuação dos profissionais enfermeiros no atendimento emergencial ao paciente em curso de IAM. Diminuindo as possibilidades no despreparo da atuação. Nessa perspectiva, esse estudo torna-se viável, pois possibilita e fornece conhecimentos teóricos quanto à relevância no atendimento ao paciente acometido por IAM, visto que o enfermeiro possui um papel fundamental na assistência dos mesmos. O objetivo principal foi demostrar a atuação do enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente com infarto agudo do miocárdio. Além de descrever a fisiopatologia do infarto agudo do miocárdio, compreender a atuação do profissional enfermeiro frente ao paciente acometido por infarto agudo do miocárdio e destacar a assistência prestada pelo enfermeiro nas tomadas de decisões ao paciente com infarto agudo do miocárdio no atendimento emergencial. Esse trabalho fundamentou-se um estudo de revisão bibliográfica de abordagem qualitativa e descritiva, realizado no período de março a outubro de 2021. A coleta teve embasamento por meio de livros, artigos científicos, teses e TCC. Através das bases de dados da SciELO, LILACS, BDENF e PUBMED, tendo como critérios de inclusão artigos publicados na integra e gratuitos, trabalhos na qual remetem o proposito do trabalho e no período de 2010 até 2020, nos idiomas português, espanhol e inglês e os critérios de exclusão artigos que não condizia com a temática do trabalho. 2. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) O infarto agudo do miocárdio (IAM), popularmente conhecido como ataque cardíaco, é uma condição clínica grave caracterizada pela interrupção súbita e significativa do fluxo sanguíneo para o miocárdio (músculo cardíaco), geralmente devido à obstrução de uma ou mais artérias coronárias. Essa interrupção provoca isquemia e pode levar à necrose do tecido cardíaco se não tratada de forma adequada e em tempo hábil. O IAM é uma das principais causas de morte no mundo e está associado a fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, tabagismo, obesidade, sedentarismo e histórico familiar de doenças cardiovasculares. Os sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto torácico intenso e prolongado, que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou costas, além de náuseas, sudorese, palidez e sensação de morte iminente. Dados epidemiológicos mostram que as doenças cardiovasculares tem o maior índice de casos ao redor do mundo, o estudo sobre o infarto agudo do miocárdio é fundamental pela alta prevalência, mortalidade e morbidade da doença. Cerca de 40% de pacientes diagnosticados com IAM veem a óbito, onde metade desses óbitos ocorre nas primeiras duas horas do evento e 14% morrem antes de receberem atendimento (BASTOS et al., 2012). No Brasil, as doenças cardiovasculares continuam sendo a primeira causa de morte no país, e a terceira maior causa de internações, já no Sistema único de Saúde (SUS) seguem como o segundo maior caso de internações, tornando-se um grave problema de saúde pública, apesar dos avanços, nas últimas décadas, o infarto ainda apresenta altas taxas de mortalidade ainda, e na grande maioria os pacientes não recebem o tratamento adequado. Observa-se que o índice de mortalidade no Brasil é maior entre o sexo masculino do que no sexo feminino. De acordo com Mendes (2020, p. 2) “No estado de São Paulo a situação não é diferente, a incidência nos casos é cada vez maior, a representatividade de 30% dos óbitos do estado é por conta do infarto”. Os índices do crescimento da doença estão relacionados aos fatores de risco que podem ou não influenciar no desenvolvimento da doença e são classificados como modificáveis e não modificáveis. Os modificáveis (interferência do sujeito) têm como principais causas os hábitos ao decorrer da vida, como alimentação irregular, consumo excessivo de gordura, tabagismo, uso excessivo de bebidas alcóolicas, uso de drogas ilícitas, estresse e a falta de exercícios físicos aumentam drasticamente os riscos do infarto do miocárdio e o não modificáveis está relacionada à idade, a etnia, o sexo, a genética e o histórico familiar. Os fatores modificáveis na atualidade têm grande influência no crescimento do índice da doença, interferem no crescimento da mortalidade e morbidade dos sujeitos (PRATA SOBRINHO et al., 2017). Segundo a American Heart Association, as causas mais evidentes para as doenças cardiovasculares estão os maus hábitos de vida e de comportamento de saúde, principalmente para o IAM. Além dos fatores modificáveis, os não modificavam estão relacionados principalmente pela idade, a partir de 45 anos o índice de desenvolvimento para doença é maior, não descartando as possibilidades de desenvolvimento nas demais idades, pois o IAM acomete qualquer faixa etária ao decorrer da vida (PASSINHO et al., 2018). O infarto agudo do miocárdio (IAM) popularmente conhecido como ataque do coração, é uma das causas com maior incidência no mundo, a doença cardiovascular que apresenta o maior impacto na saúde pública (FERREIRA et al., 2020). O IAM são classificados em 2 tipos: IAM hemorrágico quando há extravasamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos e o IAM isquêmico, sendo o mais comum, onde ocorre a obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo. As causas envolvidas são a Aterosclerose e Arteriosclerose que obstruem o fluxo sanguíneo para a musculatura cardíaca causando sofrimento muscular (NUNES et al., 2018). Dentro das paredes arteriais, na qual há um depósito de aterosclerose que são as conhecidas como placas de gorduras, essas placas podem sofrer rupturas formando um coagulo obstruindo a artéria, que causam o bloqueio parcial ou total do fluxo de sangue das coronárias para o coração, o músculo sofre pela falta de sangue e oxigênio, inicia-se a morte do tecido. Outro fator relacionado ao IAM é a ocorrência de um intenso espasmo coronário, que é o estreitamento das paredes das artérias coronárias, impedindo o fluxo de sangue ao coração e que podem ser causados por: drogas, como a cocaína, dor intensa ou estresse emocional, exposição ao frio intenso, ou consumo constante de cigarro. Ele consiste na necrose tecidual dos cardiomióciotos, ou seja, a morte de uma parte do tecido cardíaco. É uma causa mecânica, causando a obstrução aguda da artéria coronária, isso depende de vários fatores, como o calibre da artéria lesada, o tempo de permanência da obstrução e o desempenho evolutivo da circulação colateral. Primeiroocorre à ruptura ou erosão de uma placa aterosclerótica, que reduz e acaba comprometendo o fluxo sanguíneo dentro da artéria coronária por espasmo ou formação de trombo, a interrupção do fluxo sanguíneo para o miocárdio, faz com que os níveis de oxigênio (O²) caem. Secundário a trombose e/ou vaso espasmo sobre a placa de aterosclerótica. Essa condição consiste na isquemia cardíaca, podem ser atendidas por meio de elevação de bimarcadores cardíacos. Consistindo em uma agressão ao tecido cardíaco, é uma doença progressiva, crônica e sistêmica. Nota-se que a aterosclerose coronariana é um processo gradual e assintomático ao decorrer de vários anos de progressão patológica, o resultado do acúmulo de lipídios, elementos fibrosos e células inflamatórias no interior das artérias forma-se as placas e estrias gordurosas, causando a obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo, induzindo à necrose da parede ventricular do miocárdio, caracterizando o IAM. A extensão do IAM (RIBEIRO et al., 2016). Existem duas extensões do infarto, são elas a transmural e não transmural. A transmutal é o infarto do miocárdio com elevação no segmento ST (IMCST), ocorre à necrose miocárdica com alteração no eletrocardiograma (ECG) constitui por elevações no segmento ST, já a extensão não transmutal é o infarto do miocárdio sem elevação no segmento ST (IMSST) essa extensão não há elevação aguda do segmento ST no eletrocardiograma (ECG), é conhecido geralmente pelos marcadores cardíacos no sangue: troponina I ou T e CK elevada. Nesse caso pode haver outras alterações no ECG, como infradesnível do segmento ST, inversão da onda T ou ambas. Sendo classificado em cinco tipos com base na etiologia e circunstâncias: IAM espontâneo causado por isquemia devido a um evento coronário primário; isquemia devido a aumento da demanda de oxigênio como ocorre na hipertensão, ou diminuição do fornecimento como ocorre no espasmo ou embolia arterial coronariana, arritmia e hipotensão; relacionado com a morte cardíaca inesperada e súbita; associado com intervenção coronariana percutânea e associado com trombose do stent documentada; associado com revascularização do miocárdio. Geralmente os sinais e sintomas apresentados nos pacientes são: dor prolongada e intensa no peito, na maioria com irradiação do peito para os ombros, pescoço e/ou braços, dor no epigástrio, desconforto no tórax e sensação de enfraquecimento, cansaço, tontura, náuseas, vômitos, intensa sudorese e taquipneia (TEIXEIRA et al., 2015). Evidenciamos que a grande maioria dos pacientes que apresentam o estado clínico de IAM está relacionada ao sexo, o sexo masculino são mais vulneráveis do que o sexo feminino, entretanto outros fatores estão atrelados ao desenvolvimento da doença, como o histórico familiar, estresse e ansiedade, doenças pré-existentes como: hipertensão, diabetes, entre outras, além de fatores externos como: consumo de drogas, álcool, cigarro e os maus hábitos alimentares, têm relações diretas ao desenvolvimento do infarto agudo do miocárdio (IAM) (TEIXEIRA et al., 2015). É indispensável o diagnóstico rápido, desobstrução imediata da artéria coronária afetada e manutenção do fluxo sanguíneo baseando-se no cuidado imediato do paciente acometido com IAM, tendo em vista que são essas ações que estão ligadas ao prognostico do paciente. As realizações das condutas adequadas e imediatas podem reduzir a lesão no miocárdio e possibilitando as chances de sobrevivência (SILVA et al., 2020). O diagnóstico do IAM é baseado na avaliação clínica, exames laboratoriais, como a dosagem de troponinas, e exames complementares, como o eletrocardiograma (ECG). O tratamento envolve medidas emergenciais para restaurar o fluxo sanguíneo, incluindo o uso de medicamentos trombolíticos, angioplastia coronariana com implante de stent e, em alguns casos, cirurgia de revascularização do miocárdio. O manejo eficaz do IAM depende do atendimento rápido e da atuação integrada de equipes multidisciplinares, com destaque para o papel do enfermeiro, que exerce funções cruciais desde o acolhimento inicial até o monitoramento contínuo e a reabilitação do paciente O infarto agudo do miocárdio (IAM) é o maior causador de mortes no mundo, acometendo um dos principais órgãos responsáveis pelo corpo humano. Causa a necrose ou a morte das fibras cardíacas, lecionando o musculo cardíaco. O diagnostico e intervenção deve ser da forma mais ágil e rápida devido ao agravo da doença, tendo em vista minimizar as consequências da doença. São evidentes as necessidades que o enfermeiro tem no atendimento emergencial ao paciente acometido pelo IAM (SILVA et al., 2017). Segundo Silva et al. (2017) “o atendimento primário do IAM feito por enfermeiros na sala de emergência, é baseado nos sintomas clínicos do paciente, para isso é necessária uma sistematização dos procedimentos a serem realizados”. É notável a importância que o enfermeiro tem no atendimento aos pacientes acometidos pelo IAM, são eles que apresentam as condutas necessárias na implementação, identificações dos problemas, no diagnostico de enfermagem e as intervenções de enfermagem diante da situação, além do gerenciamento da equipe na prestação dos cuidados. 3. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL A atuação do enfermeiro no atendimento emergencial é essencial para garantir a identificação precoce, a estabilização clínica e a implementação de cuidados imediatos ao paciente em situações de risco de vida. Em emergências como o infarto agudo do miocárdio (IAM), o enfermeiro desempenha um papel central, desde a triagem inicial até a assistência contínua no ambiente hospitalar, sendo responsável por ações que podem influenciar diretamente os desfechos clínicos. O enfermeiro é responsável pelo atendimento primário ao paciente na entrada de emergência em curso de IAM, é nesse atendimento que começa a anamnese e exame físico. É competência de o enfermeiro notar o estado que paciente apresenta, tendo em vista como primordial os sintomas e sinais apresentados. Entre as principais atribuições do enfermeiro nesse contexto estão a realização de uma avaliação rápida e precisa por meio de protocolos como o de Manchester, a monitorização dos sinais vitais e a identificação de alterações clínicas indicativas de gravidade. Além disso, o enfermeiro administra medicamentos de forma segura e colabora com a equipe médica na execução de intervenções avançadas, como a realização de eletrocardiograma, administração de terapia trombolítica e preparação para angioplastia. A propriedade da emergência assume quando um conjunto de circunstâncias a modifica, a assistência prestada caracteriza na necessidade do atendimento ao paciente ser realizado no menor tempo possível. A emergência como o atendimento imediato, em situação na qual não pode haver prorrogação na prestação do atendimento ao paciente (TEIXEIRA et al., 2015). Além disso, a emergência prestada constitui em um importante componente a assistência à saúde, visando os quesitos de avaliação rápida, estabilização, o diagnostico, o tratamento e a admissão do paciente na unidade de saúde. É nessa situação na qual o enfermeiro precisa manter o domínio, consciência, competência e conhecimento teóricos e técnicos do que está ocorrendo para a delegação do atendimento ao paciente (SILVA; MENDES, 2018). Os pacientes que dão entrada na emergência da unidade hospitalar em curso de IAM necessitam de intervenções o mais rápido possível, os procedimentos emergenciais dizem a respeito os cuidados prestados pelo profissional enfermeiro visando o melhor ao paciente e impedir que o quadro evolua para um estado de gravidade maior ou para óbito (SANTOS; CESÁRIO, 2019). O primeiro contato com o paciente em grande parte dos casos é realizado pelo enfermeiro quando apresenta o quadro de infarto, o olhar clínico desse profissional é de extrema importância, são eles que vão distinguir os sinais e sintomas do IAM, contribuindo precocemente na detecção e consequentemente para uma progressão do estado do paciente positiva (SANTOS; CESÁRIO, 2019).A atuação dos enfermeiros nas tomadas de decisões no setor de urgência e emergência é fundamental no atendimento ao paciente em curso de IAM, tendo de estar atentos a todos os sinais e sintomas apresentados para que seja proporcionado de forma correta o atendimento adequado a qualquer gravidade do estado geral desse paciente. O enfermeiro precisa estar apto nas necessidades do paciente, pois são esses profissionais que vão atuar no cuidado direto do mesmo, são eles que são responsáveis por evoluir o paciente gradativamente para que tenham a alta hospitalar (FERREIRA et al., 2020). Mostra que o tempo entre os primeiros sintomas até o atendimento emergencial tem a necessidade da agilidade para o atendimento, o enfermeiro apresenta competência nas intervenções imediatas, tendo em vista restaurar o fluxo sanguíneo coronário, auxiliando nas condutas de dor, acalmando o paciente e colaborando para o aumento da sobrevivência do mesmo (BASTOS et al., 2012). As etapas têm uma grande importância para a prestação da assistência, na coleta de informações, anamnese que inicia esse processo de cuidar, fornecendo uma visão geral das condições do paciente, assegurando para uma intervenção precoce em qualquer situação de risco a vida do paciente. Viabiliza e permite que o enfermeiro realize o diagnóstico, planejamento, implementação, intervenção e evolução de enfermagem (NUNES et al., 2018). A equipe de enfermagem deve estar preparada para o atendimento ao paciente, observando, anotando e registrando para as tomadas de decisões necessárias para melhorar o estado de saúde do mesmo. Assistir o paciente e seus parâmetros vitais são essenciais e eficazes para acompanhamento e monitorização da condição e/ou identificação de algum problema e avaliação da resposta do cliente (NUNES et al., 2018). A educação continuada e a capacitação técnica são fundamentais para que o enfermeiro atue de forma eficiente em cenários de emergência, lidando com o estresse e a complexidade dessas situações. A comunicação eficaz, a habilidade em priorizar ações e o trabalho em equipe também são competências indispensáveis para o atendimento de qualidade. Assim, o enfermeiro se posiciona como um profissional-chave no atendimento emergencial, contribuindo para a redução da mortalidade e promovendo a segurança do paciente. Além disso, quando remetemos o pensamento no serviço de emergência, se torna um desafio para o paciente em curso de IAM e também ao profissional enfermeiro, são encontrados barreiras como a superlotação dos hospitais, principalmente nesse momento devido os leitos estarem ocupados em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), a falta de informação passada pelos familiares e até mesmo do próprio paciente, falta de equipamentos técnicos e estrutura da unidade, entre outros. Diante desse cenário torna-se evidente o papel do enfermeiro como intermediador nas ações exercidas. Cabe a ele a organização e planejamento na assistência prestada, a disponibilidade de insumos e recursos humanos, coordenar a equipe de enfermagem, garantir o bem-estar e segurança ao paciente, como outras competências exclusivamente de caráter do enfermeiro (BULCÃO; SANTO, 2011). Durante todo o processo de assistência ao paciente em curso de IAM, o enfermeiro desempenha um papel fundamental na prestação do serviço, auxiliando desde o primeiro atendimento e auxiliando o médico nos procedimentos de emergência. Sua principal “ferramenta” no processo assistencial é a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que trata desde o atendimento inicia, triagem, coleta de informações, histórico do paciente, levantamento do diagnóstico de enfermagem, na prescrição dos cuidados a serem exercidos sobre o paciente e a evolução para um prognóstico positivo (SANTOS; CESÁRIO, 2019). Sabe-se que o enfermeiro tem várias atribuições, as quais são responsáveis por orientarem desde a prevenção até o atendimento pré e intra hospitalar, seus conhecimentos técnicos e científicos atuam de forma que possuam competências necessárias e suficientes afim de reduzir os números de casos de IAM, ou evitando que complicações ou óbitos devido a patologia possa ocorrer (SANTOS; CESÁRIO, 2019). É essencial a educação continuada nas instituições para que os profissionais enfermeiros possam relacionar o conhecimento prático com o científico, a fim de exercer as ações para melhoria nas atividades de rotina hospitalar (FERREIRA et al., 2020). 4. ASSISTÊNCIA PRESTADA PELO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO A assistência prestada pelo enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM) é indispensável para garantir um cuidado ágil, eficaz e baseado em protocolos estabelecidos. A intervenção precoce é essencial para minimizar os danos ao miocárdio, melhorar o prognóstico e reduzir a mortalidade associada a essa condição. Há uma grande importância da equipe de enfermagem, na questão do aprimoramento para uma assistência de qualidade aos pacientes que buscam o atendimento na unidade de emergência, na admissão do mesmo é sem dúvida indispensável à monitorização, a verificação dos sinais vitais do paciente, pois tem grande relevância para um atendimento de qualidade. É necessário que assim que o paciente der entrada na emergência após a análise dos sinais e sintomas apresentados, e com base seja primordial a realização o ECG, além da coleta dos exames laboratoriais (Creatina Quinase, CK-MB e Troponina), que são enzimas cardíacas que auxiliam o diagnóstico do IAM. Os resultados ressaltam uma melhor eficácia na execução de um plano de cuidados com base no diagnóstico de enfermagem, a qual é encontrada na sistematização da assistência de enfermagem (SAE) (FERREIRA et al., 2020). A primeira etapa da assistência é a triagem, onde o enfermeiro identifica sinais e sintomas característicos do IAM, como dor torácica intensa, sudorese, náuseas e alterações no eletrocardiograma (ECG). Com base nessa avaliação, ele prioriza o atendimento do paciente, iniciando medidas imediatas para estabilização clínica, como administração de oxigênio, controle da dor com medicamentos, monitorização dos sinais vitais e instalação de acesso venoso periférico para administração de terapias emergenciais. O enfermeiro também é responsável por preparar o paciente para exames diagnósticos, como ECG e exames laboratoriais, além de colaborar na administração de medicamentos específicos, como nitratos, anticoagulantes e trombolíticos, conforme prescrição médica. Durante todo o processo, o enfermeiro mantém uma comunicação clara e eficaz com a equipe multidisciplinar, garantindo a continuidade do cuidado e a segurança do paciente. Além das intervenções técnicas, o enfermeiro desempenha um papel importante no suporte emocional ao paciente e aos familiares, proporcionando informações e reduzindo a ansiedade em um momento de alta tensão. Assim, sua atuação abrange não apenas o manejo clínico, mas também o acolhimento, a humanização do atendimento e a promoção de estratégias educativas para prevenir novos eventos cardiovasculares. Na literatura demostra que é de suma importância que o enfermeiro diante da situação do paciente com sinais e sintomas de IAM encaminha para a realização do eletrocardiograma (ECG) com as 12 derivações, onde é preconizado pela associação brasileira de cardiologia que seja feito assim que o paciente der entrada da unidade de saúde, no setor emergência, além disso, caso o paciente apresente saturação igual ou menor que 94% a oxigenoterapia é indicado e a instalação do acesso venoso periférico para a administração de fármacos prescritos pelo médico. Tento em vista a identificação, o diagnóstico e a avaliação precoce das zonas lesionadas do miocárdio (LIMA; COSTA, 2017). Em geral, os fármacos utilizados segue o protocolo conhecido como MONAB para o tratamento do IAM. Cada letra tem a representatividade de uma medicação e conduta a ser aplicada. A Morfina é um narcótico de alto poder analgésico sendo utilizada para alivio a dore na diminuição do tônus adrenérgico e o consumo de O². Já o Oxigênio é instalado por cateter nasal, em prol de aumentar a oferta de O² no músculo cardíaco; a Nitroglicerina leva o relaxamento da musculatura lisa vascular, causando a vasodilatação, reduzindo a pré e pós-carga no miocárdio, utilizasse o Ácido acetilsalicílico (AAS) conhecido como Aspirina, age como anticoagulante, e o Beta-bloqueador apresenta a redução da frequência cardíaca, age na diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio (BULCÃO; SANTO, 2011). Assegurado pela lei nº 7.498 de 25/06/1986 o enfermeiro tem autonomia na inicialização dos “cuidados diretos de enfermagem ao paciente grave com risco de vida”. Diante do cenário o enfermeiro precisa ser o mais eficiente e rápido nas condutas, com a finalidade de diminuir danos ao paciente. Tendo a autonomia na avaliação dos sinais vitais, garantir um acesso venoso periférico para a administração de medicações sobre prescrição médica, a instalação da oxigenoterapia e posicionar adequadamente o paciente (BULCÃO; SANTO, 2011). Nota-se que o primeiro atendimento emergencial ao paciente acometido pelo IAM, é de responsabilidade do enfermeiro através da sintomatologia clínica apresentada, baseado nesse contexto é realizada uma sistematização dos procedimentos. São nesses primeiros instantes que é feito a anamnese e exame físico do paciente, como inicio da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) (SILVA et al., 2017). As etapas da SAE são de competência de o enfermeiro registrar no prontuário do paciente. Da inicio pela anamnese e exame físico, sendo a formação do histórico desse paciente, é o início da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que é composta por cinco etapas fundamentais, tendo em vista que o historio de enfermagem é o instrumento mais importante para o desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem, sendo um direcionamento para a assistência a ser prestada pela equipe e contribui para a avaliação médica. A segunda etapa é a elaboração do diagnóstico de enfermagem, um elemento fundamental nas tomadas de decisões do enfermeiro, pois identifica as evidências das condições do paciente. Na etapa seguinte é feito o planejamento de enfermagem, são as intervenções a serem realizadas ao paciente de forma individualizada e continua, com o objetivo de prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde, essas medidas são decididas pelo enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de enfermagem (BULCÃO; SANTO, 2011). A quarta etapa é a implementação, sobretudo é a realização das ações e intervenções determinadas no planejamento de enfermagem. A quinta etapa constitui na avaliação de enfermagem, é a avaliação do estado geral do paciente, o resumo dos resultados esperados pela prescrição de enfermagem, identificado de novos problemas e a verificação das necessidades de mudança e adaptação (BULCÃO; SANTO, 2011). O enfermeiro tem um papel de grande importância na assistência ao paciente, atuando na promoção e recuperação com estratégias e políticas e relação às doenças cardiovasculares, as quais esperam os resultados atrás das intervenções feitas. Sendo o profissional essencial na recuperação dos pacientes com IAM, através dos seus cuidados (TEIXEIRA et al., 2015). O contato direto com o paciente o enfermeiro além dos cuidados prestados, é o responsável pelo amparo da família, em o intuito de informação sobre o paciente e do seu quadro e de sensibilização. O enfermeiro além de exercer suas funções eminentes ao cargo, ele é responsável pela liderança da equipe de enfermagem, pela promoção no treinamento para as circunstancia ocorridas na emergência da unidade, transmitindo mais confianças e segurança nos atendimentos exercidos pela equipe, e tendo a capacidade das tomadas de decisões mais coerentes, concretas e rápidas (BULCÃO; SANTO, 2011). Nota-se a importância e relevância do gerenciamento do enfermeiro e nas condutas tomadas pelo mesmo, o atendimento emergencial ao paciente com iam é sem duvidas importantíssimo para que não tenha óbitos ou agravos da doença. O enfermeiro responsável por esse atendimento além de fazer uma prestação de atendimento impecável, necessita de conhecimentos teóricos e práticos para a identificação correta, tendo em vista também a agilidade e rapidez a ser aplicada e um gerenciamento e treinamento da equipe para estarem aptos às prestações e intervenções necessárias ao paciente. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio da revisão bibliográfica realizada, identificou-se a necessidade de aplicar os conhecimentos sobre o assunto, tendo em vista o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) apresentando conhecimento sobre a patologia, atuação do enfermeiro e a prestação de atendimento dos profissionais enfermeiros frente ao paciente acometido pelo IAM. Optou-se pelo tema como forma de abordagem por ser uma doença que mais causa mortalidade e internações ao redor do mundo, trazendo demonstrações de conhecimentos científicos aos profissionais de enfermagem para uma melhor atuação no atendimento emergencial ao paciente. O estudo possibilitou a identificação sobre a patologia, destacando-se que o Infarto agudo do miocárdio ocorre à obstrução da artéria ou veia do miocárdio, impossibilitando que o coração receba oxigenação e nutrientes de maneira adequada. Trazendo além de conhecimentos sobre a fisiopatologia, fatores relacionados ao desenvolvimento da doença, os sinais e sintomas apresentados pelo paciente e evidenciando a importância do atendimento adequado e imediato, afim de um melhor prognóstico desse paciente. No que diz respeito ao atendimento, o enfermeiro tem uma grande influencia, pois são esses profissionais que estarão na linha de frente no cuidado com esses pacientes, atuando de forma integra e correta, usando seus conhecimentos científicos e teóricos para prestar uma assistência de enfermagem. Tratando-se primeiramente da identificação dos sinais e sintomas apresentado pelo paciente, na triagem que se inicia todo o processo. Vale ressaltar que os enfermeiros são responsáveis desde a entrada do paciente na emergência, passando pela unidade de terapia intensiva (UTI) e terminando no intra hospitalar, até que esse paciente receba alta hospitalar. É importante analisar que o enfermeiro é responsável diretamente no cuidado ao paciente acometido com IAM, é ele que vai fazer a assistência para um cuidado adequando, a realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é de suma importância para identificação do problema, desde a anamnese até a evolução do paciente. Essa assistência do enfermeiro não é somente voltada na prestação do cuidado, mas também na orientação relacionado ao IAM, tendo em vista uma prevenção, promoção e mudanças que são necessárias ao decorrer da vida. Foi possível alcançar o objetivo geral e específico propostos inicialmente. Todo o desenvolvimento desse estudo demostra o quão importante é a atuação do enfermeiro e a equipe de enfermagem ao paciente acometido pelo IAM, o papel desses profissionais são relevantes para que tenha um melhor prognóstico do paciente após o atendimento emergencial, minimizando os números de óbitos da doença e orientando de forma correta sua equipe para o melhor cuidado, além de contribuir na educação continuada e uma educação preventiva a população sobre o IAM trazendo todos seus conhecimentos teóricos e científicos a todos. REFERÊNCIAS ALVES, Thiago Enggle et al. Atuação do enfermeiro no atendimento emergencial aos usuários acometidos de infarto agudo do miocárdio. Rev Enferm Ufpe On Line, Recife, v. 7, n. 1, p. 176-183, 01 jan. 2013. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/10219/10801. Acesso em: 16 abr. 2021. BASTOS, Alessandra Soler et al. Tempo de chegada do paciente com infarto agudo do miocárdio em unidade de emergência. Rev Bras Cir Cardiovasc, São José do Rio Preto, v. 27, n. 3, p. 411-418, set. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 76382012000300012&lang=pt. Acesso em:16 abr. 2021. BULCÃO, Jean Alves; SANTO, Fernando Reis do Espírito. Assistência do enfermeiro aos pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) na unidade de emergência. 2011. 18 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro Universitário Jorge Amado, Salvador, 2011. Disponível em: http://bibliotecaatualiza.com.br/arquivotcc/EE/EE12/BULCAO-jean-alves.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. FERREIRA, Sabrina Irineu et al. Atuação do enfermeiro no atendimento ao paciente com infarto agudo do miocárdio. Revista Espaço Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 35-41, 28 set. 2020. Disponível em: https://revistaeletronica.unicruz.edu.br/index.php/saude/article/view/240. Acesso em: 16 abr. 2021. LAGE, Raíssa Vassalo. A sobrevivência dos pacientes em relação ao tempo do porta-balão da angioplastia primária. 2019. 20 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31463/1/TCC%20RAISSA%20VASSALO% 20-%20PDF.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. LIMA, Adriano de Carvalho; COSTA, Jose Lucivaldo de Jesus. Atuação do enfermeiro no infarto agudo do miocárdio. 2017. 18 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Direção de Saúde, Universidade Tiradentes, Aracaju, 2017. Disponível em: https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/1961/ADRIANO%20D E%20CARVALHO%20LIMA%20e%20JOSE%20LUCIVALDO%20DE%20JESUS%2 0COSTA.pdf?sequence=1. Acesso em: 16 abr. 2021. SANTOS, Aurileide Sales da Silva; CESÁRIO, Jonas Magno dos Santos. Atuação da enfermagem ao paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM). Revista Recien: Revista científica de enfermagem, São Paulo, v. 9, n. 27, p. 62-72, jul. 2019. Disponível em: https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/download/303/pdf_1. Acesso em: 16 abr. 2021. MENDES, José Dínio Vaz. Óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM) no SUS/SP – atualização 2019. Gais: informa, São Paulo, v. 12, n. 93, p. 1-7, mar. 2020. Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/gais- informa/gais_93_vf.pdf. Acesso em: 29 set. 2021. NUNES, Bruna Xavier et al. Atribuições do enfermeiro frente ao paciente com suspeita de infarto agudo do miocárdio admitido em uma unidade de pronto atendimento: uma revisão da literatura. Revista Científica Facmais, [s. l], v. 7, n. 1, p. 96-112, abr. 2018. Disponível em: https://revistacientifica.facmais.com.br/wp- content/uploads/2018/06/7.-ATRIBUI%C3%87%C3%95ES-DO-ENFERMEIRO- FRENTE-AO-PACIENTE-COM-SUSPEITA-DE-INFARTO-AGUDO-DO- MIOC%C3%81RDIO-ADMITIDO-EM-UMA-UNIDADE-DE-PRONTO- ATENDIMENTO-UMA-REVIS%C3%83O-DA-LITERATURA.pdf. Acesso em: 29 set. 2021. PASSINHO, Renata Soares et al. Sinais, sintomas e complicações do infarto agudo do miocárdio. Revista de Enfermagem Ufpe On Line, [S.L.], v. 12, n. 1, p. 247, 1 jan. 2018. Revista de Enfermagem, UFPE Online. http://dx.doi.org/10.5205/1981- 8963-v12i1a22664p247-264-2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/22664. Acesso em: 29 set. 2021. PRATA SOBRINHO, José Renaldo et al. Infarto agudo do miocárdio: uma revisão bibliográfica. Scire Salutis, [S.L.], v. 5, n. 1, p. 6-13, 13 ago. 2017. Companhia Brasileira de Producao Cientifica. http://dx.doi.org/10.6008/spc2236- 9600.2015.001.0001. Disponível em: file:///D:/Users/Mario/Downloads/1085- Texto%20do%20artigo-4379-2-10-20170827%20(3).pdf. Acesso em: 29 set. 2021. RIBEIRO, Kaiomakx Renato Assunção et al. Conhecimento sobre infarto agudo do miocárdio: implicações para os cuidados de enfermagem. Revista de Enfermagem da Ufpi, [S.L.], v. 5, n. 4, p. 63, 1 dez. 2016. Universidade Federal do Piaui. http://dx.doi.org/10.26694/reufpi.v5i4.5546. Disponível em: https://www.ojs.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/5546. Acesso em: 18 set. 2021. SILVA, Ana Cristina; MENDES, Jafé de Melo. Importância da assistência de enfermagem na unidade de emergência ao paciente acometido por infarto agudo do miocárdio. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde, Salvador, v. 8, n. 8, p. 47-53, dez. 2018. Disponível em: http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Importância- da-assistência-de-enfermagem-na-unidade-de-emergência-ao-paciente-acometido- por-infarto-agudo-do-miocárdio-v8-n8.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. SILVA, Franciely Oliveira e et al. Percepção do enfermeiro sobre o atendimento ao paciente com suspeita de infarto agudo do miocárdio. Ensaios Usf, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-13, dez. 2017. Disponível em: file:///D:/Users/Mario/Downloads/16- Texto%20do%20Artigo-216-1-10-20171215.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. SANTOS, Aurileide Sales da Silva; CESÁRIO, Jonas Magno dos Santos. ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM). Revista Recien: Revista científica de enfermagem, São Paulo, v. 9, n. 27, p. 62-72, fev. 2019. Disponível em: file:///D:/Users/Mario/Downloads/Atuaodaenfermagemaopacientecominfartoagudodo miocrdioIAM%20(1).pdf. Acesso em: 20 out. 2021. TEIXEIRA, Antônio Fernando de Jesus et al. Atuação da equipe de enfermagem no atendimento de emergência ao paciente com infarto agudo do miocárdio. Revista Fafibe On-Line, Bebedouro - Sp, v. 8, n. 1, p. 300-309, ago. 2015. Disponível em: https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/36/3 0102015185545.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. image3.png image5.png image2.png image4.png image7.png