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públicos, nos termos desta Resolução, salvo disposição 
legal em contrário ou por razões de interesse público ou 
conveniência da investigação. E o art. 16. O presidente 
do procedimento investigatório criminal poderá decre-
tar o sigilo das investigações, no todo ou em parte, por 
decisão fundamentada, quando a elucidação do fato ou 
interesse público exigir, garantido o acesso aos autos 
ao investigado e ao seu defensor, desde que munido de 
procuração ou de meios que comprovem atuar na defe-
sa do investigado, cabendo a ambos preservar o sigilo 
sob pena de responsabilização.
55. Resposta: Errado - A autoridade policial, diante 
de uma investigação que necessite de quebra do sigilo 
bancário, deverá requerer à autoridade judiciária, e so-
mente o juiz poderá decretar tal procedimento.
56. Resposta: Errado - Os impedimentos previstos no 
CPP estão contidos nos incisos do artigo 252 e estão 
relacionados ao juiz. Não há impedimento de o filho do 
acuso ser seu defensor.
57. Resposta: Errado - Súmula 603 STF: A competên-
cia para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz 
singular e não do tribunal do júri. Compete ao tribunal 
do júri julgar os crimes dolos contra a vida, ou seja, ho-
micídio, infanticídio, instigação, induzimento ou auxílio 
ao suicídio e aborto.
58. Resposta: Certo - A citação com hora certa foi 
incluída no CPP por meio da Lei nº 11.719/2008, que 
alterou a redação do artigo 362 instituindo essa mo-
dalidade citatória. O art. 362, do CPP, assim afirma que 
verificando que o réu se oculta para não ser citado, o 
oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à 
citação com hora certa.
59. Resposta: Errado - O correto, nos termos do art. 
353, do CPP, é que o a citação de acusado que reside em 
outra comarca seja realizada por meio de carta preca-
tória. Pois, carta de ordem é um instrumento processual 
pelo qual uma autoridade judiciária determina a outra 
hierarquicamente inferior, a prática de determinado ato 
processual necessário à continuação do processo que 
se encontra no tribunal. Ambas autoridades judiciárias 
precisam ser, obrigatoriamente, do mesmo Tribunal e 
estado.
60. Resposta: Certo - Conforme art. 24, do CPP, nos 
crimes de ação pública, esta será promovida por de-
núncia do Ministério Público, mas dependerá, quando 
a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de 
representação do ofendido ou de quem tiver qualidade 
para representá-lo.
61. Resposta: Certo - De acordo com o entendimen-
to do Supremo Tribunal Federal, a denúncia anônima 
não pode ser base exclusiva para a propositura de ação 
penal e para a instauração de processo administrativo 
disciplinar. Observe a Súmula 611-STJ: Desde que devi-
damente motivada e com amparo em investigação ou 
sindicância, é possível a instauração de processo admi-
nistrativo disciplinar com base em denúncia anônima, 
em face do poder-dever de autotutela imposto à Admi-
nistração.
62. Resposta: Errado - O princípio da indisponibili-
dade é aplicável somente na ação penal de iniciativa 
pública. Adverte-se para o art. 42, do CPP, o Ministério 
Público não poderá desistir da ação penal, e o art. 576, 
do CPP, o Ministério Público não poderá desistir de re-
curso que haja interposto.
63. Resposta: Certo - Verificar o art. 2º, do CPP, que 
diz, a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem 
prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigên-
cia da lei anterior. É o princípio da aplicação imediata 
das normas processuais. O ato processual será regulado 
pela lei que estiver em vigor no dia em que ele for pra-
ticado. No que tange aos atos anteriores, não haverá 
retroatividade, uma vez que eles permanecem válidos.
64. Resposta: Certo - Observe o art. 82, da Lei nº 
9.099/1995, em que da decisão de rejeição da denúncia 
ou queixa e da sentença, e da decisão homologatória 
do art. 76, da mesma lei, caberá apelação, que poderá 
ser julgada por turma composta por três juízes em exer-
cício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede 
do juizado.
65. Resposta: Certo - Verifica-se no art.69, parágrafo 
único, da Lei nº 9099/1995, que ao autor do fato que, 
após a lavratura do termo, for imediatamente encami-
nhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele 
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se 
exigirá fiança.
66. Resposta: Errado - Se houver necessidade de exa-
me de cadáver já sepultado (inumado), a autoridade 
policial ou o juiz poderão determinar sua exumação 
(art. 163 do CPP), ou seja, a retirada do cadáver da se-
pultura. A exumação não é, portanto, modalidade de 
perícia, mas procedimento destinado a propiciar o exa-
me cadavérico, e a confissão do acusado não supre o 
exame.
67. Resposta: Certo - O art. 149, do CPP, afirma que 
quando houver dúvida sobre a integridade mental do 
acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimen-
to do Ministério Público, do defensor, do curador, do 
ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusa-
do, seja este submetido a exame médico-legal. E o § 
1º, deste artigo, diz que o exame poderá ser ordenado 
ainda na fase do inquérito, mediante representação da 
autoridade policial ao juiz competente.
68. Resposta: Certo - O Art. 564, do CPP, traz que a 
nulidade processual ocorrerá por falta do exame do cor-
po de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado 
o disposto no Art. 167, ou seja, não sendo possível o 
exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os 
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
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69. Resposta: Errado - A autorização da interceptação 
é por prazo de 15 dias, prorrogáveis por mais 15 dias. 
As provas, neste caso, foram obtidas em período que 
não havia mais autorização, sendo as provas conside-
radas ilícitas, pois não há requerimento de prorrogação.
70. Resposta: Certo - A Súmula 693, do STF, afirma 
que não cabe habeas corpus contra decisão condena-
tória a pena de multa, ou relativo a processo em curso 
por infração penal a que a pena pecuniária seja a única 
cominada.
71. Resposta: Errado - O art. 318, do CPP, diz que po-
derá o juiz substituir a prisão preventiva pela domici-
liar quando o agente for: maior de 80 (oitenta) anos; 
extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor 
de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; gestan-
te; mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade 
incompletos; homem, caso seja o único responsável pe-
los cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade 
incompletos.
72. Resposta: Certo - A prisão em flagrante esta pre-
vista no art. 301, do CPP, em que qualquer do povo po-
derá e as autoridades policiais e seus agentes deverão 
prender quem quer que seja encontrado em flagrante 
delito. E observe que será necessária a representação 
do ofendido em crimes de em que ação penal seja con-
dicionada a representação ou ação penal seja privada 
para que possa iniciar o inquérito policial, iniciar a ação 
penal e para lavra o auto de prisão em flagrante.
73. Resposta: Errado - O art. 2º, da Lei 7.960/1989, 
dia que somente a autoridade judiciária poderá de-
cretar a prisão temporária, é a chamada cláusula de 
reserva de jurisdição, contemplada no art. 5º, LXI, da 
CF. E possuem legitimidade para requerê-la o Ministério 
Público e a autoridade policial.
74. Resposta: Certo - O art. 76, da Lei nº 9.099/1995, 
diz que havendo representação ou tratando-se de cri-
me de ação penal pública incondicionada, não sendo 
caso de arquivamento, o Ministério Público poderá pro-
por a aplicação imediata de pena restritiva de direitos 
ou multas, a ser especificada na proposta. No § 1º, do 
mesmo artigo, nas hipóteses de ser a pena de multa a 
única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade. E 
no § 2º, não se admitirá a proposta se ficar comprovado 
ter sido o autor da infração condenado, pela prática de 
crime, à pena privativa de liberdade, por sentença defi-
nitiva.Acrescenta aqui que foi condenado por sentença 
penal estrangeira, homologada pelo STJ para que tenha 
seus efeitos no ordenamento brasileiro. 
75. Resposta: Errado - Da decisão cabe recurso, apela-
ção, art. 82, da Lei nº 9.099/1995. Decisão condenatória 
não cabe habeas corpus.
76. Resposta: Certo - O crime de furto, neste caso, des-
crito no art. 156, do CP, subtrair o condômino, coerdeiro 
ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente 
a detém, a coisa comum, tem a pena cominada de de-
tenção, de seis meses a dois anos, ou multa. E no § 1º, 
somente se procede mediante representação.
77. Resposta: Certo - Cabe observar o art. 109, VI, da 
CF, que aos juízes federais compete processar e julgar 
os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos 
determinados por lei, contra o sistema financeiro e a 
ordem econômico-financeira;
78. Resposta: Certo - Seguindo decisões do STJ, a gra-
vação de conversa realizada por um dos interlocutores 
é considerada como prova lícita, não configurando in-
terceptação telefônica. A gravação de conversa realiza-
da por um dos interlocutores é considerada prova lícita, 
e difere da interceptação telefônica, esta sim, medida 
que não prescinde de autorização judicial.
79. Resposta: Errado - A invalidade, se existisse na 
fase do inquérito já estaria solucionada e não entraria a 
discussão na ação penal. E, depois de formalizada a re-
lação processual, a regra é que o processo seja público, 
não restando ilegalidade, ilicitude ou invalidade no ato 
de divulgação da prova.
80. Resposta: Certo - Como ensina Norberto Avena, 
flagrante forjado é aquele no qual o fato típico não foi 
praticado, sendo simulado pela autoridade ou pelo par-
ticular com o objetivo direto de incriminar falsamente 
alguém. Caracteriza-se pela absoluta ilegalidade e su-
jeita o responsável a responder criminalmente por essa 
conduta.
81. Resposta: Certo - O art. 245, § 3º, do CPP, diz que 
as buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo 
se o morador consentir que se realizem à noite, e, an-
tes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e 
lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, 
intimando-o, em seguida, a abrir a porta. Recalcitando 
o morador, será permitido o emprego de força contra 
coisas existentes no interior da casa, para o descobri-
mento do que se procura.
82. Resposta: Errado - Conforme art.10, do CPP, o 
inquérito policial deverá terminar em 10 dias se o in-
dicado estiver preso, ou em 30 dias no caso de o indi-
ciado estiver solto. Para os crimes contidos na Lei nº 
10.826/2003, não há previsão de prazos diferentes.
83. Resposta: Certo - A Lei nº 10.826/2003, tipifica os 
crimes relacionados a posse e porte de arma de fogo, 
seja de uso permitido ou restrito, além de outros de-
litos, como por exemplo, disparo de arma de fogo. No 
que concerne a esta lei, não há ilícito praticado pelos 
agentes citados na questão, permanecendo as demais 
condutas ilícitas para serem apuradas.
84. Resposta: Certo - Vamos verificar de início a ex-
pressão “quem de direito”. Esta expressão evidencia a 
intenção do legislador em assegurar somente a deter-
minadas pessoas a prerrogativa de controlar a entrada, 
a permanência e a saída do domicílio. O sujeito passi-

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