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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
denise de jesus gomes correa
A
 
ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓTICO E PROBLEMATICA SOCIAL/LOCAL REGIONAL NA CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO
Paragominas
2015
denise de jesus gomes correa
A ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓTICO DA PROBLEMÁTICA SOCIAL LOCAL/REGIONAL NA CONSTRUÇÃO DA POLITICA DE HABITAÇÃO
T
rabalho Apresentado ao curso 
Serviço Social.
 
apresentado à Universidade Norte do Paran
á - UNOPAR, como requisito avaliativo nas disciplina de Oficina de formação: Projeto de Intervenção, A Realidade Regional Social, Planejamento Social, Estágio Curricular Obrigatório II
Orientador: 
Prof.
 Amanda 
Boza Gonçalves, Clarice da Luz Kernkamp, Rosane AP. B. Malvezzi, Valquiria A. Dias Caprioli
Paragominas/Pa
2015
SUMÁRIO
1.	Introdução-------------------------------------------------------------------------------
2.	Desenvolvimento----------------------------------------------------------------------
3.	Gráfico-----------------------------------------------------------------------------------
4.	Limites-----------------------------------------------------------------------------------
5. Área de Habitação em Paragominas--------------------------------------------
6. Diagnostico-----------------------------------------------------------------------------
 6.1 Característica dos beneficiários da morada do sol --------------------------
7. Contextualização---------------------------------------------------------------------
8. Conclusão------------------------------------------------------------------------------
9. Referencias Bibliográfica-----------------------------------------------------------
INTRODUÇÃO
No cenário atual, no qual o planejamento e a gestão do município são processos que exigem um diagnóstico global e continuado da realidade local, que acompanhe e interprete a dinâmica municipal em seus diversos aspectos social, econômico e ambiental, a informação desagregada é de fundamental importância para planejadores e gestores de um modo geral. 
A secretaria de estado de planejamento, orçamento e finanças, entende que ao se organizarem, interpretarem e disponibilizarem dados, informações e diagnósticos necessários a esse processo, aumentam-se a possibilidade de acertos na tomada de decisões rumo às metas estabelecidas na gestão administrativa em qualquer esfera de governo. Dessa forma, disponibilizar informações municipalizadas permite aos governos disporem de instrumentos adequados para uma gestão descentralizada. 
O governo do estado do Pará, em consonância com a preocupação nacional de se tratar dados, informações e indicadores desagregados, disponibiliza à sociedade mais uma atualização das “estatísticas municipais paraenses”, que apresentam informações estatísticas sobre os 143 municípios do estado do Pará, constituindo um conjunto de dados capazes de configurar um perfil sobre os aspectos históricos, físicos, culturais, econômicos e sociais, além de instrumentalizar a construção de indicadores macroeconômicos. 
As estatísticas municipais possuem uma série histórica mais frequente é 1996 – 2006. Este trabalho vem sendo constantemente atualizado e disponibilizado na internet através do site da SEPOF ou diretamente na secretaria. os dados são provenientes de órgãos federais, estaduais e de algumas empresas da iniciativa privada, os quais a SEPOF agradecem e relevam as contribuições de importância fundamental. Ao disponibilizar mais uma atualização deste trabalho, o governo do estado está certo de sua contribuição para o desenvolvimento da democracia, através da disseminação de informações socioeconômicas, para os gestores e a sociedade civil, contribuindo para a formação de cidadão.
DESENVOVIMENTO
O Município de Paragominas foi efetivada com camponeses pioneiros, que chegaram à região, antes da construção da rodovia Belém-Brasília, no final da década de 50, seguidos pelas primeiras companhias colonizadoras: Colonizadora Belém-Brasília, Marajoara e Cidade Marajoara, que não obtiveram êxito. Logo mais tarde o governo federal divulgou a instalação de uma colônia federal na região, que nunca chegou a se estabelecer, bem como os planos estaduais para a formação de duas colônias naquele território.
O município obteve autonomia em 1965, durante o Governo de Jarbas Goncalves Passarinho, com a Lei nº 3.235, de 4 de janeiro, formada com área desmembrada de parte do distrito de São Domingos do Capim e parte do distrito de Camiranga, pertencia ao Município de Viseu. Paragominas em 10 de maio de 1988, através da Lei nº5.450, no Governo Hélio Mota Gueiros, teve sua área desmembrada para criação do município de Dom Eliseu, antigo povoado chamado Felinto Muller, que foi elevado à condições de distrito, passando a se chamar Dom Eliseu. O primeiro prefeito de Paragominas foi Amílcar Batista Tocantins, foi nomeado pelo governo federal. Sua denominação constitui a abreviação dos nomes de três Estados: Pará, Goiás e Minas Gerais. O município atraiu na década de 90 e ainda no início do século XXI uma expressiva massa imigratória de sulistas, dos quais alguns eram empresários do setor de agricultura e muitos desempregados que tentavam uma vida melhor com empregos e custos de vida baixo.
Paragominas se localiza-se a uma latitude 02º59'45" Sul e a uma longitude 47º21'10" Oeste, estando a uma altitude de 90 metros. Sua população estimada em 2014 era de 105.417 habitantes, possui uma área de 19.395,69 km².
Com base nas pesquisa no censo de 2010 a estimativa 48.242 são homens e 47.443 são mulheres e de 0 até 09 anos e de 19.498 e até 19 anos e de 21.183. 
É importante frisar que nesse período o número de escolas no município estão totalizadas em 86 (oitenta e seis), postos de saúde 19 (dezenove), com o hospital municipal.
 Gráfico
	Idade
	Paragominas
	
	Homens
	Mulheres
	0 a 4 anos
	4.346
	4.128
	5 a 9 anos
	5.445
	5.361
	10 a 14 anos
	5.597
	5.514
	15 a 19 anos
	4.902
	5.170
	20 a 24 anos
	5.147
	5.381
	25 a 29 anos
	5.080
	5.130
	30 a 34 anos
	4.232
	4.199
	35 a 39 anos
	3.439
	3.311
	40 a 44 anos
	2.790
	2.695
	45 a 49 anos
	2.090
	1.928
	50 a 54 anos
	1.736
	1.521
	55 a 59 anos
	1.219
	1.152
	60 a 64 anos
	820
	725
	65 a 69 anos
	594
	490
	70 a 74 anos
	380
	317
	75 a 79 anos
	209
	223
	80 a 84 anos
	134
	109
	85 a 89 anos
	52
	56
	90 a 94 anos
	22
	22
	95 a 99 anos
	6
	10
	Mais de 100 anos
	2
	1
	
	
	
Gráfico totalizando a população de Paragominas/pá 2010
LIMITES:
Ao Norte- municípios de Ipixuna do Pará e Nova Esperança do Piriá a Leste – Estado o Maranhão ao Sul- Municípios de Dom Eliseu, Ulianópolis e Goianésia do Pará, a Oeste – Município de Ipixuna do Pará. 
Distância até a capital há 300 quilômetros.
ÁREA DE HABITAÇÃO EM PARAGOMINAS/PÁ
O Morada do Sol é o primeiro bairro planejado de Paragominas. Ao todo, foram entregues 969 unidades, entre casas e apartamentos. O bairro começou a ser construído em julho de 2010 e é composto por praças, postos de saúde, sistema de tratamento de água e é o primeiro também a receber um sistema de esgoto. Cerca de mil famílias foram beneficiadas.
Foram beneficiadas com uma unidade habitacional, por pessoas de baixo poder aquisitivo que irão pagar parcelas mensais no valor de R$ 50,00, (cinquenta reais).
A maioria das pessoas beneficiadas residiam em áreas consideradas de risco, como por exemplos, nas margens de rios que alagam em período de grandes volumes de chuvas.
Há relatos que o programa deixou muitas famílias felizes com suas residências e seus benefícios foram aceitos, lhe proporcionando tranquilidades e uma vida digna, um sonho que virou realidade.
DIAGNÓSTICO
Características da área de intervençãoe do entorno
 Paragominas vem ao longo do tempo sofrendo com o aumento de imigrantes provenientes do Estado do Maranhão e cidades entornos, além da população do meio rural que deixam o campo em direção a sede do município na perspectiva de melhorias de condições de vida (trabalho/renda). 
Com isto, percebe-se um alto crescimento populacional que passam a habitar o município de forma desproporcional em infraestrutura e capacidade organizacional, o município vem mostrando que é uma cidade boa pra se viver, gera vários meus deixar sua população com condições de viver melhor. Por isso o governo do município traz vários tipos de qualificações, para a população tá se qualificando e propostas de vários empregos para se obter uma vida melhor.
É importante salientar que a quantificação e qualificação da situação de pobreza, ainda está na renda familiar, sendo o referencial analítico capaz de expressar aspectos da privação humana, relacionados às necessidade básicas insatisfeitas. Neste estudo, este limiar está relacionado à renda familiar per capita até ¼ de salário mínimo conforme preconiza a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
6.1 CARACTERÍSTICAS DOS BENEFICIÁRIOS DA MORADA DO SOL
As famílias beneficiárias do Morada do Sol apresentam um perfil socioeconômico que caracterizam a população em estado de vulnerabilidade social, visto que a maioria não possuem renda, apenas benefícios do Programa Bolsa Família (PBF).
Por meio de atendimento (entrevista e visita domiciliar) realizado por técnicos do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) obteve-se este índice:
 	Baixa escolaridade;
 	 Famílias chefiadas por mulheres;
 Beneficiários trabalham como autônomos;
 Trabalham em regime de contrato/funcionários da Prefeitura;
 Famílias com membros aposentados;
 Famílias com membros beneficiários de Benefício de Prestação Continuada (BPC);
Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF);
 Famílias sem renda;
 Famílias são chefiadas por idosos;
Famílias possuem em algum dos membros algum tipo de deficiência;
 Moravam em casas alugadas;
CONTEXTUALIZAÇÃO
A QUESTÃO DA HABITAÇÃO NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS, CONFLITOS URBANOS E O DIREITO À CIDADE
A questão da habitação pode ser considerada, na atualidade um dos princípios problemas sociais urbanos do Brasil. Numa perspectiva que concede o problema da moradia integrado à questão do direito à cidade, é possível perceber que as reinvindicações em relação à habitação emergem sob várias facetas: soluções para os graves problemas de infraestruturas (saneamento, asfaltamento, etc.), construção de moradias para atender ao número alarmante de famílias sem casa próprias e questionamento das obras de urbanização em áreas periféricas e favelas. É importante perceber como os atuais problemas urbanos, em especial aqueles relacionados à habitação, refletem um século de políticas que não consideraram a população mais pobre ou, em alguns períodos nem existiram.
Nesse sentido, torna-se pertinente uma retomada histórica da questão da habitação urbana no Brasil. Com destaque para algumas políticas e projetos do estados para tentar enfrentar essa questão social.
Histórico das políticas nacionais para habitação no Brasil no fim do século XIX, no Brasil há uma conjunção de acontecimentos que influenciaram decisivamente a ampliação e a formação dos espaços urbanos no país. O fim da escuridão fez com que milhares de negros fossem expulsos do campo e migrassem para a cidade. Comicamente, imigrantes Europeus chegaram ao Brasil para trabalhar no campo e também na nascente indústria brasileira. Esses fatores provocaram o aumento da população nas cidades, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, fato que acarretou uma demanda por moradia, transporte e demais serviços urbanos, até então inédita (MARICATO, 1997). Inicialmente, a primeira medida do governo brasileiro foi oferecer crédito às empresas privadas para que elas produzissem habitações. Todavia, os empresários não obtiveram lucros com a construção de habitações individuais, devido à grande diferença entre os preços delas e Cientista Social, mestranda em Sociologia na UFMG e integrante do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA/UFMG) das moradias informais; alguns passaram a investir em loteamentos para as classes altas, enquanto outros edificaram prédios para habitações coletivas , que passaram a figurar como a principal alternativa para que a população urbana pobre pudesse permanecer na cidade, especificamente no centro, onde estariam próximos das indústrias e de outras possibilidades de trabalho (PECHMAN & RIBEIRO, 1983).Apesar de financiar a construção das habitações coletivas, o poder público considerava os cortiços degradantes, imorais e uma ameaça à ordem pública. Assim, tendo como referência os ideais positivistas, o novo poder republicano realiza, no início do século XX, uma reforma urbana no Rio de Janeiro para melhorar a circulação de mercadorias, serviços e pessoas na cidade.
CONCLUSÃO
O direito à moradia adequada não se limita à própria casa, ou seja, não se refere apenas a um teto e quatro paredes. A moradia deve ser atendida de forma ampla, levando-se em conta, por exemplo, aspectos culturais do local onde se encontra a comunidade.
Com a Declaração Universal dos Direitos humanos em 1948, o direito à moradia adequada passou a incorporar o rol dos Direitos Humanos, reconhecido internacionalmente como universais. O pacto internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais é especialmente importante, dispondo em seu Artigo 11 que “toda pessoa tem direito a um padrão de vida adequado para si e sua família, inclusive a moradia adequada, assim como uma melhoria contínua de suas condições de vida”.
Segundo o contexto da moradia adequada inclui-se a garantia de um lugar para morar sem ameaças de remoção, que garantam a habitabilidade e a proteção efetiva, com acesso aos serviços básicos de educação, saúde, lazer, transporte, energia elétrica, água potável e esgoto, coleta de lixo, áreas verdes e um meio ambiente saudável. Em meio a tudo isso a garantia do seu acesso aos meios de subsistência, inclusive a terra regularizada, infraestrutura, recursos naturais e ambientais e fontes de renda e trabalho. Ocorre que as cidades brasileiras cresceram marcadas pela ausência de planejamento urbano e/ou pelo favorecimento dos interesses das elites dominantes. Com isso, foram permeadas de contradições e de desigualdades sociais as cidades são frutos dos déficits sociais acumulados, por décadas de governos descomprometidos com os interesses da minoria da população.
Os contrastes sociais e a dinâmica populacional estão intimamente relacionados com o processo econômico estrutural, especialmente nos municípios de médio e grande porte e nas metrópoles. Nessas cidades se produz e reproduz as desigualdades sociais através de um intenso processo de precarização das condições de vida, com o crescimento do desemprego e do trabalho informal (sem seguridade social), a presença da violência e do crime organizado, a fragilização dos vínculos sociais, que somados à maneira como as cidades foram construídas, expõem as famílias e indivíduos a situações de risco e vulnerabilidade social.
referencias bibliograficas
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=211400&search=%7C%7Cinfogr%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=786470
http://ciadobarulho.blogspot.com.br/2012/06/sonho-da-casa-propria-realizado-em.html
http://192.185.215.242/~pmppgm/
http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/habita/mcmv/CARTILHACOMPLETA.PDF. Acesso em: 18/03/2010. CARDOSO, Adauto Lúcio. Política habitacional no Brasil: balanço e perspectivas.

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