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08 - LETRA DE CÂMBIO

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LETRA DE CÂMBIO
I - Introdução
É considerado o título de crédito com origem histórica mais remota.
Surgiu com a littera cambii em decorrência das operações cambiais realizadas entre comerciantes de diversas cidades (burgos) na Idade Média.
Alguns estudiosos afirmam que não vingou no Brasil, tendo sido substituída pela duplicata, na praxe comercial, inclusive, esses juristas defendem que a letra de câmbio não teve aceitação no Brasil, por possuir uma sistemática que depende da boa-fé.
II - Saque da letra de câmbio
Cumpre salientar que a Letra de Câmbio é um título que se estrutura como ordem de pagamento, razão pela qual, ao ser emitida dá origem as seguintes situações:
sacador emite a ordem;
sacado a quem a ordem é destinada;
tomador, que é o beneficiário da ordem;
As situações acima não exigem, necessariamente, estar ocupadas por três pessoas diferentes, pois a Lei 2.044, de 31.12.1908 (Lei Cambiariforme) admite que a Letra de Cambio seja sacada:
A ordem do próprio sacador – sacador e tomador são a mesma pessoa.
Sobre o próprio sacador – sacador e sacado são a mesma pessoa.
Por ordem e conta de terceiro – uma pessoa (sacador) ordena que alguém (sacado) pague a outrem (tomador).
III - Requisitos Essenciais da Letra de Câmbio
A letra de câmbio deve ser emitida desde que sejam preenchidos seus requisitos essenciais:
a expressão letra de câmbio (cláusula cambiária)
uma ordem incondicional para pagamento de quantia determinada
o nome do sacado
o nome do tomador
a assinatura do sacador
III. I - Importância da identificação 
A identificação do título através da chamada cláusula cambiária “letra de câmbio” é de suma importância, por dois principais motivos: 
Inicialmente porque o título de crédito, a depender da sua espécie, submete-se a regimes jurídicos às vezes distintos; 
Segundo, porque nos títulos de crédito próprios – nota promissória, letra de câmbio, duplicata e cheque – considera-se implícita a cláusula à ordem, que admite circulação do título por meio de endosso (art. 11 da Lei Uniforme).
A identificação do sacado, ou seja, do devedor principal, é igualmente de grande importância, devendo ser feita com a menção ao máximo possível de informações como número de sua carteira de identidade, do seu CPF, do seu título de eleitor ou de sua carteira profissional (CTPS).
A identificação do tomador pode ser dispensada na forma do entendimento do STF – Supremo Tribunal Federal que admite a emissão de título em branco, de emissão de letra de câmbio ao portador.
A identificação do sacador o título deve ainda conter a assinatura do sacador que apesar de não ser o devedor principal – situação do sacado – torna-se co-devedor do mesmo a partir de sua emissão, pois ele na forma do art. 9º da Lei Uniforme, garante a aceitação e o pagamento da letra.
RESUMINDO – se o sacado não aceitar a letra ou não pagá-la, pode o tomador voltar-se contra o sacador.
IV - Da época para pagamento
Na enumeração dos requisitos essenciais acima analisados não se encontra a indicação da época do pagamento do título, cuja ausência, portanto, não invalida a letra, que nesse caso será considerada à vista.
V – Aceite da Letra de Câmbio
A letra de cambio depois de emitida será entregue ao tomador, o qual, por sua vez, a levará ao sacado, para que este a aceite (art.25 da Lei Uniforme), o que deve ser feito no próprio título através da expressão “aceito” ou “aceitamos”, seguida da assinatura do sacado ou de procurador com poderes especiais.
Letra (emitida) ------Tomador ------Sacado (aceite)
OBS 1.: Mas se a letra for emitida contra mais de um sacado? 
Resp.: O tomador deve apresentá-la ao primeiro nomeado no título e depois sucessivamente. 
V. I – Qual a obrigação do sacado? 
O sacado, a princípio, não tem obrigação cambial alguma, posto que ele não é obrigado a cumprir a ordem de pagamento “aceitando” contra sua vontade.
O aceite na letra de câmbio é facultativo, porém irretratável. Sendo assim, o aceite é o ato através do qual o sacado assume obrigação cambial e se torna o devedor principal da letra (aceitante).
VII – Recusa do aceite
O sacado pode simplesmente recusar o aceite sem precisar de justificativa.
Vale ressaltar que a recusa do aceite produzirá efeitos importantes para o sacador e para o tomador.
A conseqüência da recusa do aceite da letra de câmbio é o vencimento antecipado do título, assim poderá o tomador exigir do sacador / co-devedor da letra o seu pronto pagamento.
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