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QUADRO DISTINTIVO- TIPOS DE TÍTULOS DE CRÉDITO

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LETRA DE CÂMBIO
	NOTA PROMISSÓRIA
	DUPLICATA
	CHEQUE
	 DEFINIÇÃO
	 Trata-se de um de título de crédito negociável no mercado. Consiste em uma ordem de pagamento em que uma pessoa ordena que uma segunda pessoa pague determinado valor para uma terceira. Deve trazer, de forma explícita, o valor do pagamento, a data e o local para efetuá-lo.
	É promessa de pagamento em que alguém se obriga a pagar a outrem certa soma em dinheiro. O sacador (emitente) compromete-se a pagar quantia determinada ao beneficiário. Portanto, na nota promissória são dois os intervenientes: emitente (pessoa que promete o pagamento) e beneficiário ou tomador (titular do crédito, a quem a nota promissória deve ser paga).
	A Duplicata é uma ordem de pagamento emitida em razão de uma compra e venda (Duplicata Mercantil) ou de uma prestação de serviços (Duplicata de Prestação de Serviços).
	É uma ordem de pagamento avista, que assim como qualquer outro título de crédito tem como objetivo facilitar as operações de crédito e a circulação da moeda entre as pessoas físicas ou jurídicas, nas suas relações mercantis.
	FIGURAS INTERVENIENTES (PARTES)
	Na letra de câmbio os intervenientes possuem, no título, funções diversas: SACADOR, SUBSCRITOR ou EMITENTE - é aquele que dá a ordem, aquele que cria e emite a letra, dando a ordem de pagamento - é também denominado credor. SACADO ou DEVEDOR - é aquele a quem a ordem é dada, contra quem a ordem é dirigida. TOMADOR ou BENEFICIÁRIO - é aquele a favor de quem é emitida a ordem - é aquele que porta o título e que fica no lugar do credor. Em virtude do princípio da autonomia das obrigações cambiárias, e sendo diversas as funções exercidas na letra por cada um desses elementos, uma mesma pessoa, física ou jurídica, pode figurar no título como sacador, como sacado e mesmo como tomador.
	O emitente (aquele que cria o documento) e o beneficiário do crédito, ao contrário da letra de câmbio, na qual se observa a presença de três intervenientes: beneficiário, sacado (aquele que é indicado para pagar) e o sacador (aquele que emite uma “ordem” de pagamento a um sacado para que pague certo o valor ao beneficiário).
	O vendedor (sacador) e o comprador (sacado). Acidentais são: o avalista e o endossante.
	São três as figuras que intervêm no cheque: O sacador ou emitente, é o que passa a ordem de pagamento; O sacado é sempre um banco ou uma instituição financeira; O beneficiário a favor de quem a ordem é dada, que pode ser o próprio sacador ou um terceiro.
	LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
	- Decreto 2.044/1908 nas partes não derrogadas;
-Decreto 57.663/1966 que introduziu no Direito brasileiro a Lei Uniforme da Convenção de Genébra de 07/06/1930, constante do Anexo I, excetuados alguns artigos do Anexo II.
Tanto a lei brasileira n. 2.044, como a Lei Uniforme tratam da Letra de Câmbio e da Nota promissória - são esses títulos diferentes, se bem que tenham muitos princípios em comum - dada a existência de tais princípios, a letra de câmbio e a nota promissória são chamadas de títulos cambiários ou, simplesmente, cambiais.
	São aplicáveis à nota promissória, com as modificações necessárias, todos os dispositivos relativas à Letra de Câmbio, exceto os que se referem ao aceite e às duplicatas.
Para o efeito da aplicação de tais dispositivos, o emitente da nota promissória é equiparado ao aceitante da letra de câmbio.
Base: Decreto 2.044/1908 e os indicados no texto.
	A duplicata é regida pela Lei nº 5.474/68 e, agora, também pela Lei nº 13.775/2018.
	Lei n º 7. 357/85 (Lei do Cheque)
Subsidiariamente pela Lei Uniforme do Cheque promulgada pelo Decreto 57.595/66, naquilo que não foi derrogada. Devemos observar, além dessas, todas as outras normas que regulam o cheque: tributárias, CDC, instruções do BACEN, etc.
	CARACTERÍSTICAS 
	a)  A relação jurídica existente em uma letra de cambio e nitidamente triangular, envolvendo obrigatoriamente três posições jurídicas distintas, a saber: sacador, sacado e beneficiário;
 b)  Tal relação, entretanto, não obstante necessitar das três posições referidas, pode conter a mesma pessoa, por exemplo, como sacador e beneficiário de uma letra de cambio; A letra pode ser à ordem do próprio sacador. Pode ser sacada sobre o próprio sacador. Pode ser sacada por ordem e conta de terceiro.
 c)   É um título abstrato, pois a sua emissão não exige uma causa legal especifica, não necessitando, assim, trazer expresso o motivo que lhe deu origem;
 d)  No Brasil, a letra de cambio somente pode ser emitida como título a ordem; e a despeito de não ser o principal pagador, uma vez efetuado o saque cambial, o sacador se vincula ao pagamento da letra de cambio.  O sacador é garante tanto da aceitação como do pagamento de letra. O sacador pode exonerar-se da garantia da aceitação; toda e qualquer cláusula pela qual ele se exonere da garantia do pagamento considera-se como não escrita.
	a) a nota promissória, conforme exposto, e uma promessa de pagamento, ao passo que a letra de cambio e uma ordem de pagamento; b) em virtude do seu caráter de promessa unilateral, a nota promissória não necessita de aceite por parte do devedor; c) e um título abstrato, pois a sua emissão não exige uma causa legal especifica, não necessitando, assim, trazer expresso o motivo que lhe deu origem; 
d) no Brasil, a nota promissória somente pode ser emitida como título a ordem;
	a) Título causal: a duplicata só pode ser emitida para documentar o crédito decorrente de dois negócios jurídicos: a compra e venda mercantil ou a prestação de serviços. Essa causa da duplicata é mencionada no próprio título. Por conta dessa característica, alguns autores afirmam que se trata de um título impróprio. Obs.: ao contrário dos títulos causais são os “não causais” ou “abstratos”, como o caso da nota promissória.
b) Ordem de pagamento.
c) Título de modelo vinculado (título formal): os padrões de emissão da duplicata são fixados pelo Conselho Monetário Nacional. A duplicata somente produz efeitos cambiais se observado o padrão exigido para a constituição do título.
	Características Gerais
a) O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer declaração com esse sentido. Pois e emitido pelo próprio devedor (sacador);
b) O sacado no cheque não e devedor e só e obrigado a acatar a ordem de pagamento desde que a referida ordem preencha os requisitos essenciais de validade e o emitente disponha de fundos (dinheiro ou credito) na instituição financeira sacada;
c) São nulos o endosso parcial e o do sacado. O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título.
d) Diversamente do que ocorre com outros títulos, o cheque e fornecido pelo próprio banco sacado ao sacador (correntista);
e) Fica ressalvada a competência do Conselho Monetário Nacional, nos termos e nos limites da legislação especifica, para expedir normas relativas à matéria bancária relacionada com o cheque.  O cheque é um título formal, pois segue um modelo padronizado.
	REQUISITOS ESSENCIAIS 
	Os requisitos essenciais podem ser de natureza intrínseca ou extrínseca. 
Os requisitos intrínsecos são aqueles comuns a todas as obrigações, relativos ao sujeito, à vontade e ao objeto: 
a. Capacidade: é necessário que o agente seja capaz, estando na plenitude da sua capacidade civil. 
b. Vontade: não pode haver vícios d e consentimento, tais como erro, dolo, coação, simulação ou fraude. 
c. Objeto: deve ser lícito, sob pena de nulidade da cambial.
 Os requisitos extrínsecos estão previsto no art.1º do Decreto 2044/1908: 
a. A denominação Letra de Câmbio, ou equivalente na língua do país em que for emitido, por extenso. A sua ausência implica em não ser reconhecida como tal. 
b. A ordem de pagar determinada soma em dinheiro. Havendo divergência entre o valor numérico e o por extenso, prevalece o extenso. 
c. O nome da pessoa que deve pagá-la, ou seja, o no me do sacado a quem se dirige a ordem. Deve ser suficiente para indicarde forma precisa o sacado, admitindo-se a inclusão de pseudônimos, nomes de fantasia, que colaborem com a sua individualização. 
d. O nome da pessoa a quem deve ser paga, ou seja, o tomador ou beneficiário. Constitui-se inclusive em condição de exigibilidade do título, sendo causa de extinção da demanda aquela que o exigir com a cláusula “in albis”. 
e. Assinatura de próprio punho do sacador ou de mandatário especial: deve ser aposta na parte inferior do título, atestando que concorda com tudo que foi acima escrito. A sua aposição implica na emissão do título, garantido seu aceite e seu pagamento.
	1-Trazer a denominação Nota Promissória inserida no próprio texto do título;
2- A promessa de pagar uma quantia determinada, desmotivada e sem submissão a qualquer condição;
3- O valor deve ser certo, preciso e expresso em moeda corrente nacional;
4- Nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga;
5- Data da Emissão e
6- Assinatura do devedor principal.
	Lei nº 5.474/68 (Duplicatas), estabelece em seu artigo 2º, § 1º, determina os seguintes requisitos essenciais da duplicata, vejamos:
§ 1º A duplicata conterá:
I – a denominação “duplicata”, a data de sua emissão e o número de ordem;
II – o número da fatura;
III – a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista;
IV – o nome e domicílio do vendedor e do comprador;
V – a importância a pagar, em algarismos e por extenso;
VI – a praça de pagamento;
VII – a cláusula à ordem;
VIII – a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite, cambial;
IX – a assinatura do emitente.
	I) a denominação "cheque" inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido (literalidade); 
II) a ordem incondicional de pagar quantia determinada (autonomia); 
III) o nome do banco (sacado) ou da instituição financeira que deve pagar (cartularidade); 
IV) a indicação do lugar do pagamento; 
V) a indicação da data e do lugar de emissão; 
VI) a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário como poderes especiais (cartularidade).
	VENCIMENTOS (TIPOS)
	O vencimento pode: 
a. Ordinário: se dá ao término de um prazo normal; 
b. Extraordinário: resulta da interrupção do termo, pela ocorrência de um fato anormal, imprevisto.
A Lei Uniforme e o Decreto 2044/1908, art.17, estipulam para as letras de câmbio quatro espécies de vencimento: 
a. A vista: aquele que ocorre no ato da apresentação d a letra de câmbio ao sacado. 
b. A dia certo: é o mesmo que a dia estipulado ou marcado. É o próprio sacador quem determina o prazo. 
c. A tempo certo da data: ou a certo termo de data, é aquele título que tem seu vencimento fixado em dias a correr da d ata de emissão ou saque. 
d. A tempo certo de vista: nesta, o prazo para vencimento é contado a partir do aceite ou, na sua falta, do protesto.
	Será pagável à vista a nota promissória que não indicar a época do vencimento. Será pagável no domicílio do emitente a nota promissória que não indicar o lugar do pagamento.
É facultada a indicação alternativa de lugar de pagamento, tendo o portador direito de opção.
	
	Quando o cheque for emitido em uma praça diferente, o prazo é de 60 dias. O prazo para a expiração do cheque é de 6 meses, ou seja, se ele for apresentado depois de 6 meses da data de emissão, não poderá ser descontado. Mesmo após o prazo de apresentação, o cheque é pago se houver fundos na conta.
	PRAZO PRESCRICIONAL
	Conforme estabelece o art.70 da Lei Uniforme. Assim, na letra de câmbio, prescrevem: 
a. Em três anos as ações contra o aceitante (sacado) e o avalista; 
b. Em doze meses as ações do portador contra os endossantes e sacador; 
c. Em seis meses as ações dos endossantes, uns contra os outros.
	3 anos
Prazo para ajuizamento da execução de título extrajudicial
De acordo com o artigo 70 da Lei Uniforme de Genébra (Decreto nº 57.663/66) o credor da nota promissória (sacado) possui o prazo de 3 anos, a contar da data de vencimento, para promover a ação de execução de título extrajudicial contra o devedor do título.
	Nos termos do art. 18 da Lei 5.474/68 a pretensão à execução da duplicata prescreve contra o sacado e respectivos avalistas, em 03 (três) anos, contados as data do vencimento do título.
	Prazo prescricional para Ação de Execução: 6 meses a contar da data de expiração do prazo para apresentação.
	PRAZO AÇÃO MONITÓRIA
	O prazo para ajuizamento de ação monitória contra emitente de nota promissória ou cheque, quando perderam a força executiva, é de cinco anos. No caso do cheque, o prazo começa a ser contado no dia seguinte à data lançada no espaço próprio para isso no documento; no caso da nota promissória, a partir do dia seguinte ao vencimento do título. 
	O prazo para ajuizamento de ação monitória contra emitente de nota promissória ou cheque, quando perderam a força executiva, é de cinco anos. No caso do cheque, o prazo começa a ser contado no dia seguinte à data lançada no espaço próprio para isso no documento; no caso da nota promissória, a partir do dia seguinte ao vencimento do título.
	Ação monitória baseada em duplicata sem força executiva prescreve em cinco anos. As ações monitórias para cobrança de duplicatas prescritas, sem valor executivo, podem ser ajuizadas no prazo de até cinco anos, a contar da data de vencimento.
	O prazo para ajuizamento de ação monitória contra emitente de nota promissória ou cheque, quando perderam a força executiva, é de cinco anos.

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