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Questões resolvidas

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23 EFCE2001/013-OficialExército-MagistérioHistória
70. “As possíveis verdades de várias hipóteses nesses cam-
pos pareciam ser na época menos importante que seu 
uso para os horríveis propósitos políticos do regime de 
Adolf Hitler. Ainda hoje existem muitos que se recusam 
a aceitar pesquisas sobre possíveis diferenças raciais no 
gênero humano ou que rejeitam qualquer descoberta que 
tende a demonstrar, sobre bases análogas, desigualda-
des entre vários grupos humanos.”
(Eric Hobsbawm. Sobre História) 
O texto faz menção
(A) a pesquisas na área científica, estimuladas pelos 
grupos de trabalhadores organizados em diversos 
países, com o objetivo de questionar o papel da 
ciência na construção de discursos e práticas de na-
tureza autoritária, como as experiências inglesas e 
francesas durante o processo que culminariam na 
eclosão da Segunda Grande Guerra Mundial, bem 
como nos seus efeitos políticos para o mundo.
(B) à escalada autoritária que acometeu o cenário polí-
tico internacional sob a liderança dos Bolcheviques 
a partir do controle da estrutura do Estado Soviético 
do partido comunista e das associações anarquistas, 
como forma de patrocinar e se aliar às pesquisas e 
aos avanços científicos alemães, em um elo que cul-
minaria com a parceria entre as nações ao longo da 
Segunda Grande Guerra Mundial.
(C) a pesquisas genéticas, fartamente estimuladas du-
rante o regime nacional-socialista alemão, que ti-
nham como uma de suas características a tentativa 
de provar uma “superioridade” ariana em relação 
aos outros povos por meio de um discurso pseudo 
“cientifico”, de caráter totalitário, além de um projeto 
expansionista do partido Nazista, que culminaria na 
eclosão da Segunda Grande Guerra Mundial, a partir 
de 1939.
(D) à redemocratização radical, liderada pela Itália e Ale-
manha, que contou com amplos avanços e investi-
mentos na ciência, sobretudo o estudo da genética, 
com o intuito de barrar o conflito que culminaria na 
Segunda Guerra Mundial, a partir de um discurso e 
uma prática que buscavam valorizar as diferenças 
e eliminar qualquer tipo de narrativa bélica ou 
extremada.
(E) à política e ao seu processo, que culminou, na Se-
gunda Grande Guerra, com intensa aliança entre os 
países democráticos, entre eles, os Estados Unidos, 
a Rússia, Alemanha e Espanha, a partir de um pro-
jeto comum através da ciência e estudos genéticos, 
com o objetivo de barrar as estratégias militares e 
políticas da França e Inglaterra em meio à disputa 
do período.
68. “Na verdade veio, como tinha de vir, do topo. Ainda não 
está claro de que maneira, exatamente, um reformista 
comunista obviamente apaixonado e sincero veio a ser 
sucessor de Stálin à frente do PC soviético em 15 de 
março de 1985, e continuará pouco claro até que a histó-
ria soviética das últimas décadas se torne tema mais da 
história do que de acusação e auto-exculpação.”
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos: O breve século XX. 1914-1991)
A partir do fragmento de texto, é correto afirmar que
(A) o aumento dos acordos entre a China e a URSS mar-
cou esse período em meio a desafios que buscavam 
manter as estruturas construídas pela revolução.
(B) a revolução Bolchevique do início do século XX 
permitiu uma ampla aliança com a burguesia local 
em meio às disputas pela hegemonia do comércio 
global.
(C) a chegada dos reformistas ao poder na URSS per-
mitiu uma sobrevida da perspectiva socialista com 
novas conquistas territoriais e acordos com as po-
tências do período.
(D) o chamado fim do socialismo real foi marcado pelas 
reformas de Mikhail Gorbachev, último líder da então 
União Soviética, atual Rússia, com implicações so-
ciais e econômicas de dimensões globais.
(E) a irrelevância das reformas de Mikhail Gorbachev foi 
uma constatação, uma vez que o líder russo buscou, 
a todo momento, garantir a permanência dos comu-
nistas no comando do país.
69. “Mas, para os membros do mundo burguês instruído e 
próspero que viveram nessa era de catástrofe e convul-
são social, não parece se tratar, em primeira instância, de 
um cataclismo fortuito, algo como um furacão generaliza-
do que devastasse tudo à sua paisagem.”
(Eric Hobsbawm. A Era dos Impérios. 1875-1914)
Sobre o fragmento e a obra, é correto afirmar que é 
exemplo de catástrofe e convulsão social, desdobradas 
em conflitos:
(A) a ordem social, política e moral, como a Primeira 
Guerra Mundial, entre 1914 e 1918 e a revolução 
Russa de 1917.
(B) a ordem social e econômica, como a Guerra dos 
Cem Anos, entre as potências ocidentais, durante o 
século XX.
(C) a luta pela democratização dos meios de produção, 
conforme perspectiva hegemônica nos países de lín-
gua Russa e Alemã nesse período.
(D) os movimentos de conquistas dos trabalhadores, 
que evitaram os conflitos do século XX, a partir dos 
acordos de classe com os burgueses.
(E) a construção bem sucedida de grandes pactos mú-
tuos de não agressão entre as potências, que evita-
ram o conflito generalizado no século XX.
1IBFC_21
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 
 No Brasil, entre o “pode” e o “não pode”, encontramos um 
“jeito”, ou seja, uma forma de conciliar todos os interesses, 
criando uma relação aceitável entre o solicitante, o funcionário-
autoridade e a lei universal. Geralmente, isso se dá quando 
as motivações profundas de ambas as partes são conhecidas; 
ou imediatamente, quando ambos descobrem um elo em 
comum banal (torcer pelo mesmo time) ou especial (um amigo 
comum, uma instituição pela qual ambos passaram ou o 
fato de se ter nascido na mesma cidade). A verdade é que a 
invocação da relação pessoal, da regionalidade, do gosto, da 
religião e de outros fatores externos àquela situação poderá 
provocar uma resolução satisfatória ou menos injusta. Essa é 
a forma típica do “jeitinho”. Uma de suas primeiras regras é 
não usar o argumento igualmente autoritário, o que também 
pode ocorrer, mas que leva a um reforço da má vontade do 
funcionário. De fato, quando se deseja utilizar o argumento da 
autoridade contra o funcionário, o jeitinho é um ato de força 
que no Brasil é conhecido como o “Sabe com quem está 
falando?”, em que não se busca uma igualdade simpática ou 
uma relação contínua com o agente da lei atrás do balcão, mas 
uma hierarquização inapelável entre o usuário e o atendente. 
De modo que, diante do “não pode” do funcionário, encontra-se 
um “não pode do não pode” feito pela invocação do “Sabe com 
quem você está falando?”. De qualquer modo, um jeito foi dado. 
“Jeitinho” e “Você sabe com quem está falando?” são os dois 
polos de uma mesma situação. Um é um modo harmonioso 
de resolver a disputa; o outro, um modo conflituoso e direto 
de realizar a mesma coisa. O “jeitinho” tem muito de cantada, 
de harmonização de interesses opostos, tal como quando 
uma mulher encontra um homem e ambos, interessados num 
encontro romântico, devem discutir a forma que o encontro 
deverá assumir. O “Sabe com quem está falando?”, por seu 
lado, afirma um estilo em que a autoridade é reafirmada , mas 
com a indicação de que o sistema é escalonado e não tem uma 
finalidade muito certa ou precisa. Há sempre outra autoridade, 
ainda mais alta, a quem se poderá recorrer. E assim as cartas 
são lançadas. 
(DAMATTA, Roberto. O modo de navegação social: a malandragem 
e o “jeitinho”. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 
1884. P79-89, (Adaptado) . 
1)	 Ao	afirmar	‘No	Brasil,	entre	o	“pode”	e	o	“não	pode”,	
encontramos	 um	 “jeito”’,	 para	 a	 sustentação	 da	 sua	
tese	o	autor	faz	uso	de	duas	estratégias	argumentativas	
que	podem	ser	identificadas	como:	
a) exemplificação e repetição de ideias.
b) postura objetiva e desconstrução de tese.
c) generalização e inclusão do emissor no discurso. 
d) autoquestionamento e conformidade. 
2)	 Ao	 estabelecer	 uma	 distinção	 entre	 o	 “Jeitinho”	 e	 o	
“Você	sabe	com	quem	está	falando?”,	o	autor	mostra	
que,em	sua	opinião,	ambos	são:	
a) práticas que fazem uso da hierarquização como 
mecanismo de obtenção de benefícios. 
b) formas de evidenciar uma crítica clara aos sistemas das 
instituições em geral. 
c) meios regulamentados que solicitam a denúncia dos 
envolvidos nas práticas. 
d) estratégias diferenciadas que visam a driblar regras ou 
mecanismos protocolares. 
 
	 Considere	 o	 fragmento	 abaixo	 para	 responder	 às	
questões	3,	4	e	5	seguintes.	
“A verdade é que a invocação da relação pessoal, da 
regionalidade, do gosto, da religião e de outros fatores 
externos àquela situação poderá provocar uma resolução 
satisfatória ou menos injusta.”
3)	 Em	períodos	mais	longos,	deve-se	reforçar	o	cuidado	
para	a	análise	de	suas	partes.	Nesse	sentido,	percebe-
se	que	a	segunda	oração	é	subordinada	à	primeira	e	
deve	ser	classificada	como:	
a) substantiva predicativa. 
b) adverbial concessiva. 
c) adjetiva restritiva. 
d) adverbial causal. 
4)	 A	 locução	verbal	destacada	no	 trecho	permite	 inferir,	
por	parte	do	enunciador,	uma	expressão	de:	
a) possibilidade. 
b) submissão. 
c) desinteresse. 
d) convicção. 
5)	 Cumprem	 papel	 caracterizador,	 podendo	 ser	
classificados	 como	 adjetivos,	 todos	 os	 vocábulos	
abaixo,	EXCETO:	
a) “pessoal”.
b) “externos”.
c) “menos”. 
d) “injusta”.
6)	 Em	 “Há	 sempre	 outra	 autoridade,	 ainda	 mais	 alta,”,	
o	 emprego	 do	 singular	 na	 forma	 verbal	 em	destaque	
deve-se:	
a) à impessoalidade do verbo “haver” no contexto. 
b) à concordância entre o verbo e o sujeito “autoridade”.
c) ao emprego do advérbio sempre com sentido atemporal.
d) ao sujeito desinencial subentendido pelo verbo “haver”. 
7)	 Na	última	frase	do	texto,	o	autor	faz	uso	de	uma	ideia	
que	confere	à	conclusão	um	sentido	figurado	que	deve	
ser	entendido	como	uma:	
a) hipérbole. 
b) metáfora.
c) antítese. 
d) prosopopeia.
8)	 No	 fragmento	 “Um	 é	 um	 modo	 harmonioso	 de	
resolver	 a	 disputa;	 o	 outro,	 um	 modo	 conflituoso	
e	direto	de	 realizar	a	mesma	coisa.”,	o	autor	 faz	uso	
das	 construções	 em	destaque	 que	 se	 encontram	 em	
paralelismo	 sintático.	 A	 estratégia	 coesiva	 ilustrada	
nesse	procedimento	é	o	emprego	de:	
a) um termo sinônimo, equivalente. 
b) uma expressão de sentido mais abrangente. 
c) um hipônimo de caráter mais específico. 
d) uma nominalização de forma verbal. 
9)	 No	início	do	texto,	o	emprego	da	vírgula	que	segue	a	
expressão	“No	Brasil”	deve	ser	justificado	por	tratar-
se	de:	
a) uma oração intercalada. 
b) um aposto ilustrativo de lugar. 
c) um objeto anteposto ao verbo que complementa. 
d) um adjunto adverbial deslocado da ordem direta. 
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