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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS POLO ALPHAVILLE GILVANETE LOPES FERRAZ GOMES – RA 2150687 RELATORIO DE ESTÁGIO ÁREA DE UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO SANTANA DE PARNAÍBA 2024 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS RELATORIO DE ESTÁGIO ÁREA DE UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Relatório de conclusão do estágio supervisionado de UAN – Unidade de Alimentação e Nutrição do curso de Nutrição, da Universidade Paulista – UNIP – Campus Alphaville Orientadora: Letícia Oliveira SANTANA DE PARNAÍBA 2024 Resumo Este relatório resume a Unidade de UAN gerenciada pela Empresa GRSA que fica instalada dentro da Empresa CARBON BLINDADOS, situada na Av. Tambaqui, n° 700 em Alphaville – Barueri – SP. A Carbon é a maior empresa de blindagem de veículos civis do mundo e conta com uma média de 180 à 190 colaboradores. Com a instalação da UAN, a empresa GRSA gerencia a unidade em modalidade de gestão, com pré- custo fechado e um valor fixo por refeição pago pelo cliente. O Conselho Federal de Nutrição (CFN) pela resolução nº 600/2018 estabelece dentre as áreas de atuação do nutricionista a alimentação coletiva, esta que engloba creches e escolas, restaurantes comerciais, refeições - convênio e empresas de comércio de cesta-básica. Define e atribui ao nutricionista a responsabilidade sobre o planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação da UAN, lista diversas atividades que ele pode desempenhar, como as já citadas acima (CFN, 2018). No restaurante da CARBON foram desenvolvidas atividades de rotinas direcionadas. Conforme CFN nº 600, compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições em Unidades de Alimentação e Nutrição - planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos da empresa que presta serviço (ABREU, 2011). O objetivo da rotina diária é garantir qualidade e segurança alimentar e nutricional, e proporcionar maior conhecimento aos funcionários da CARBON. Sumário INTRODUÇÃO .7 OBJETIVOS 7 OBJETIVO ESPECÍFICO 8 DESENVOLVIMENTO 9 1. Caracterização da instituição 9 2. Caracterização da Unidade de Alimentação e Nutrição 9 2.1. Aspectos Gerais 9 2.1.1. Organograma 10 2.1.2. Aplicação do Checklist 13 2.1.3. Controle de temperatura 36 2.2. Administração de Materiais 37 2.2.1. Política de compra 37 2.2.2. Fornecedores 37 2.2.3. Controle de Estoque 37 2.3. Garantia de qualidade 37 2.3.1. Recebimento e Armazenamento 37 2.3.1. Técnicas de armazenamento 37 2.3.2. Equipamentos 38 2.3.3. Etiquetagem 45 2.3.4. Controle de Tempo x Temperatura 45 2.3.5. Coleta de amostra 45 2.4. Planejamento de cardápios 46 2.4.1. PAT: Carbon - 8400 46 2.4.2. Tipo de cardápio: único 46 2.4.3. Tipo de serviços: Desjejum, almoço e lanche da tarde 46 2.4.4. Planejamento dos cardápios: Mensal 46 2.4.5. Gramagem dos gêneros alimentícios 46 2.4.6. Frequência de gêneros alimentícios: Frequência de gênero alimentícios (2 semanas) 47 2.4.7. Fichas técnicas 47 2.4.8. Adaptação de cardápio 47 2.5. Produção 47 2.5.1. Hortaliças 47 2.5.2. Proteína 48 2.5.3. Cereais 48 2.5.4. Leguminosas 48 2.5.5. Frutas 48 2.5.6. Sobremesas 48 2.5.7. Molhos 48 2.5.8. Sucos 48 2.5.9. Fator de correção e índice de cocção 48 2.6. Distribuição 49 2.6.1. Sistema de distribuição 49 2.6.2. Capacidade do restaurante 49 2.6.3. Controle do número de refeições 50 2.6.4. Porcionamento 50 2.6.5. Embalagens descartáveis 50 2.6.6. Aceitabilidade dos clientes 50 2.6.7. Sobra e Reaproveitamento 50 2.7. Higienização Ambiental e Pessoal 51 2.7.1. Higienização na área de devolução das bandejas 51 2.7.2. Higienização na área de recebimento 51 2.7.3. Higienização dos utensílios e equipamentos no processo produtivo 51 2.7.4. Utilização de panos 51 2.7.5. Antissepsia 51 2.8. Saneamento/Manutenção e Segurança 52 2.8.1. Saneamento 52 2.8.2. Controle de pragas 54 2.8.3. Cuidados com o lixo 55 2.8.4. Segurança na UAN 55 2.9. Sustentabilidade 55 2.10. Custos da UAN 55 2.11. Administração Pessoal 56 2.11.1. Dimensionamento humano 56 2.11.2. Critérios de recrutamento e seleção 56 2.11.3. PCMSO 56 2.11.4. Quadro de funcionários 57 2.11.5. Jornada de trabalho 57 1.11.6. Controle de frequência 57 1.11.7. Controle de saúde 57 1.11.8. Roteiros e rotinas 57 1.11.9. Uniformes 57 1.11.10. Avaliação de desempenho 58 1.11.11. CLT 58 1.12. Programa de Orientação Nutricional 59 1.13. Marketing da UAN 59 1.14. Conclusão 59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 60 ANEXOS 61 2. Anexo 1 – Exercícios 62 2.1. Frequência de gêneros 62 Saladas 62 Prato principal/OPÇÃO 63 Guarnição 65 Sobremesas 65 2.2. Anexo 2 – Plano de Ação 69 2.2.1. Exercício 69 2.2.2. Indicadores de Pessoal em UAN 69 2.3. FLUXOLOCALGRAMA 72 2.4. Exercício - ANÁLISE QUANTITATIVA DE CARDÁPIOS 81 2.4.1. EXERCÍCIO 81 2.5. Exercício - PLANEJAMENTO DE COMPRAS 88 2.6. Exercício - CUSTOS 93 2.6.1. CURVA ABC 97 3. PLANO DE AÇÃO 99 3.1. PROCEDIMENTO CORRETO NA COLETA DE AMOSTRAS - UAN 99 ANEXOS 104 7 INTRODUÇÃO As Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) são unidades pertencentes à saúde coletiva, as quais são empresas que trabalham com fornecimento de serviços de alimentação. Estes serviços podem estar presentes em empresas, escolas, universidades, hospitais, asilos, orfanatos, restaurantes comerciais e similares, hotelaria marítima, serviços de bufê e de alimentos congelados, na alimentação do trabalhador, restaurantes populares etc. (ISOSAKI, CARDODO; GLINA, 2011; ROSA; MONTEIRO, 2014). Nelas são preparadas e servidas alimentação para coletividades sadias e/ou enfermas, com características organolépticas e higiênico-sanitárias adequadas e com aporte nutricional satisfatório (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013). Nessas Unidades são desenvolvidas atividades técnico-administrativas; atividades de manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo; desenvolvimento de programas de educação nutricional, individual e coletiva; planejamento e execução de pesquisas na área de nutrição Brasil (2015); Barbosa; Almeida (2018). O profissional responsável pela administração de uma UAN é o nutricionista, conforme define a lei nº 8.234/1991, na qual está previsto que este profissional precisa se preocupar com as necessidades dos comensais, com a produção de alimentos e refeições seguras. Contudo, a responsabilidade do nutricionista não se limita apenas ao planejamento do cardápio. Esta precisa se atentar a aspectos técnicos, econômicos, operacionais e administrativos, tais como considerações sobre custos e fornecedores, atenção às condições de trabalho, atendendo aos trabalhadores no que se refere à segurança e ao conforto no local de trabalho, além da gestão de pessoas (cozinheiros, auxiliares e outros profissionais) (Araújo; Alevato, 2021; Cruz (2014) OBJETIVOS O objetivo do estágio é aprender como funciona uma empresa de alimentação e como o nutricionista vai atuar nesta área específica. O estágio capacita o aluno a caracterizar a UAN de modo geral, como sua estrutura, identificar e avaliar os 8 aspectos físicos, reconhecer o processo de gestão de recursos humanos, gerenciar a equipe e ter estratégias de administração. • Aprender como funciona uma empresa de alimentação; • Como o nutricionista atua e administra,X Escala de folgas X Encargos sociais X Vale transporte, ferias... Fonte própria 2.12. Programa de Orientação Nutricional A UAN oferece orientação nutricional. Uma das maiores preocupações da GRSA é com a boa alimentação. Essa informação vem por meio de folhetos informativos na própria unidade, fixados em pontos estratégicos e nas bandejas onde o cliente se serve. 2.13. Marketing da UAN O marketing é feito de forma digital. Essa função fica na responsabilidade do escritório da Empresa. 2.14. Conclusão Com base nos resultados coletados, pode-se concluir que as UAN são ambientes que há vários riscos para o surgimento de doenças ocupacionais. Pode-se observar com os estudos a realidade de funcionamento das UAN, que, na maioria das vezes, acontece em condições inadequadas, comprometendo não apenas a saúde do trabalhador, mas a qualidade do alimento. A partir dos resultados dessa pesquisa, pode-se ter um olhar mais apurado para esse tipo de trabalho e ambiente, onde é possível identificar as inadequações presentes nessas Unidades e assim traçar medidas corretivas, realizando ajustes necessários para que assim a alimentação fornecida ao comensal seja de boa qualidade e para que o manipulador de alimentos possa desempenhar suas atividades sem prejuízo da sua saúde. O nutricionista, na condição de profissional responsável pelas UAN, deve preocupar-se com a saúde dos trabalhadores adotando, para a prevenção de doenças ocupacionais, medidas desde as mais simples, como orientações e treinamentos sobre o manuseio de objetos e equipamentos, sinalização em locais de risco e 60 aquisição de EPI, até mudanças mais complexas, como reconfiguração da estrutura física da UAN. Percebe-se, assim, que as condições de trabalho nas UAN devem ser melhoradas a fim de se evitar danos à saúde dos trabalhadores, queda na produtividade, aumento do absenteísmo e, consequentemente, aumento de custo para a empresa. Ressalta-se que, durante a realização desta pesquisa, observou-se que há poucas pesquisas e trabalhos realizados sobre segurança no trabalho em UAN, necessitando assim que mais pesquisas nesta área sejam realizadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU. Edeli Simioni de et al. Gestão de Unidade de Alimentação e Nutrição. São Paulo: 8° edição Editora Metha, 2023. BRAGA, A.; HIJJAR, M. F. Panorama da gestão de compras e suprimentos nas empresas industriais brasileiras. Revista Tecnologística. Rio de Janeiro. a. XIV, n. 153, p. 78-80, ago. 2016. Disponível em:. Acesso em: 14 mar. 2018. BRASIL, ANVISA. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação. Brasília - DF, 2015. BRASIL. Os Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Fazenda, da Saúde, da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006. Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Brasília, DF, 2023. CINTRA, Patrícia. Conceito de Proteína Bruta ou Proteína Liquida. Nutrição Atenta - Dourados: Centro Universitário da Grande Dourados – 2021. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada Campinas – SP, 2011. ROSA, C.O.B.; MONTEIRO, M.R.P. Unidades Produtoras de Refeições: uma visão prática. 1° ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 352p. SOUZA, I. B.; BEZERRA V. M. Adequações de quantidades per capita em unidades produtoras de refeições. “In”: ROSA, C. O. B.; MONTEIRO, M. R. P. Unidades produtoras de refeições: uma visão prática. 1ª edição. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 217 -228p Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada Campinas – SP, 2011. 61 ANEXOS 62 3. Anexo 1 – Exercícios Introdução A alimentação balanceada pode ser definida como um hábito de realizar refeições mais completas, diversificadas e naturais, compostas por ingredientes capazes de fornecer todos os nutrientes essenciais para o funcionamento saudável do organismo, em concentrações adequadas. Uma alimentação equilibrada é aquela que contém todos os nutrientes para o bom funcionamento do nosso organismo, como carboidratos, proteínas, gorduras, fibras, vitaminas e minerais. (SILVA, SMCS., Bernardes, SM, Cardápio, Guia Prático para elaboração. São Paulo. Editora Atheneu, 2001) Para uma elaboração adequada de um cardápio é preciso de algumas etapas como safra, gênero e gosto do cliente. Escolher os alimentos na safra e de acordo com a época garante menor custo e melhor sabor. Os gêneros garantem uma alimentação sólida e nutritiva para todos os clientes, de acordo com a demanda e controle de qualidade (LOPEZ, Mariana Belico. Safra – FTP – Medicina) 2.1. Frequência de gêneros Tabela de análise frequência de gêneros Alimentos 1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana Saladas Alface, escarola, acelga, agrião Fixo Fixo Fixo Fixo Tabule 1 - - - Cenoura 1 1 1 2 Couve-flor - - 1 - Couve - - - 1 Tomate 1 2 2 2 Beterraba - 1 - - Berinjela - 2 2 1 Batata - 1 - 1 Repolho - 1 - - 63 Chuchu 1 - 1 - pepino 1 1 - 1 Batata doce - 1 1 - Mix de grãos 4 5 3 6 Brócolis 1 - - - Batata frita 1 - - - Abobrinha 1 2 - 1 Abobora - 1 - 1 ITENS FIXOS: ARROZ, ARROZ INTEGRAL, FEIJÃO, OMELETE Prato principal/OPÇÃO Omelete Fixo Fixo Fixo Fixo Panqueca - 1 1 - Kibe - 1 - - Pernil - 2 - - Carne ao molho 1 2 2 3 Espeto de frango 1 - - - Picadinho- carne - 1 - 1 Frango grelhado 1 - - 1 Bife - - 2 - Carne gralhada - 1 - - Linguiça acebolada - 1 1 - Berinjela recheada - - - 1 Lasanha de calabresa - - - 1 Bisteca grelhada - 1 - - 64 Almondegas ao sugo - 1 - - Risoto - 2 1 1 Frango ao molho - - 2 - Frango assado 1 2 - - Carne moída 1 - - - Salsicha - 1 - - Fricassê de frango - - 1 - Linguiça toscana assada - 1 - - Capeletti de carne - - 1 - Feijoada - 1 - - Lasanha de frios - 1 - - Cupim assado 1 - - - Calabresa 1 - - - Frango empanado 2 1 - - Frango a passarinho - 1 - - Torta 1 - - - Lasanha bolonhesa 1 - - - Cheeseburguer 1 - - - nuggets - - 1 1 Carne assada 1 - 1 1 Copa do lombo - - 1 2 Hamburguer - - - 1 Dobradinha - - 1 - 65 Peixe - - 1 1 Sassami grelhado 2 1 - 2 Strogonoff de frango 1 - - 2 Strogonoff de carne - - 1 - Guarnição MACARRAO 2 1 - 1 Tutu - - - 1 Polenta - - 1 2 Purê de batatas - - 1 - FOLHAS REFOGADAS 3 - 2 - Pirão - 1 - - Pastel - 1 2 2 Charutinho - - 1 - Farofa 1 2 1 - Batata palha 1 1 1 2 ARROZ BIROBIRO - - 1 - LEGUMES SAUTEÉ - 1 - 1 ITENS FIXOS: ARROZ, ARROZ INTEGRAL, FEIJÃO, OMELETE Sobremesas GELATINA Fixo Fixo Fixo Fixo Manjar - - - 1 Canjica - - 2 - MELANCIA 2 1 1 1 CURAU 1 1 - 1 BANANA - 1 - - MAMÃO 1 - 1 1 66 CREME DE MANGA 1 - - - Pudim - 1 1 1 Pavê de chocolate - 1 - - Laranja 1 1 1 1 Bolo - - - - ITENS FIXOS: ARROZ, ARROZ INTEGRAL, FEIJÃO, OMELETE Observando diariamente o cardápio foi possível notar uma variedade de cor e sabores e texturas nas saladas. Todos os dias há 3 opções de saladas frias, onde há presença de folhas, grãos e frutas para decorar e dar sabor aos pratos. No prato principal, duas opções com mais uma chamada de *preferido que os funcionários da empresa escolhem sempre no dia anterior. As frutas são combinadas como sobremesa em dias em que aparecem no café da manhã ou no almoço. Conclusão O cardápio da Carbon Blindados não tem muitas repetições na semana, a variedade de pratos, mesmo que seja de um mesmo alimentoé sempre preparado pelos cozinheiros. Apenas os itens fixos que são feitos todos os dias religiosamente. As frutas sempre constam no cardápio, quando não está no desjejum, está no almoço, o que tem agradado bastante a clientela. Referências LOPEZ, Mariana Belico. Safra – FTP – Medicina. (S.D) FONSECA, Karina Zanoti; SANTANA, Gizane Ribeiro. Guia Pratico Para Gerenciamento de Unidades De Alimentação e Nutrição. 1.ed. Cruz das Almas – Bahia: UFRB, 2012. 67 68 69 2.2. Anexo 2 – Plano de Ação Introdução A UAN da Carbon Blindados tem uma equipe composta por 6 funcionários que que cumprem uma jornada de trabalho de segunda a sábado. De segunda à sexta o turno é integral e no sábado é meio período. A unidade conta com uma nutricionista que administra a UAN, 2 cozinheiros, 2 auxiliares de cozinha e 1 ajudante de cozinha. 2.2.1. Exercício TABELA DE ESCALA DE TRABALHO PROFISSIONAL ENTRADA SAÍDA Nutricionista 07:00 17:00 Cozinheiro1 07:00 15:00 Cozinheiro 2 07:00 15:00 Auxiliar 1 06:00 14:00 Auxiliar 2 07:00 15:00 Ajudante 1 08:00 16:00 Fonte: Própria 2.2.2. Indicadores de Pessoal em UAN Indicador de pessoal fixo (IPF) Indicador que calcula o número de colaboradores que serão necessários para atender em um dia na UAN Indicador de Período de Descanso (IPD) Indicador que calcula o número de dias de descanso dos colaboradores. Indicador de Pessoal Substituto (IPS) Indicado que calcula o número necessário de funcionário substituto para cobrir dias de folgas e férias. Indicador de Pessoal Total (IPT) Indicado que calcula o número de funcionário desde o pessoal fixo até os substitutos necessários dentro da UAN. Taxa de Absenteísmo (TA) 70 Indicador que calcula faltas ou atrasos dos colaboradores Fonte: ABREU et al. 2023 Indicador de rendimento de mão de obra (IR): nº de empregados x horas totais de trabalho diário x 60 / número de refeições servidas no dia. (almoço) IR= 6 x 8 x 60 / 200 = 14,4 minutos por refeição Indicador de pessoal fixo (IPF): Número de refeições servidas x Número de minutos/ jornada de trabalhox60 minutos IPF: 200 x 14,4 / 8 x 60 IPF: 2880 / 480 IPF: 6 IPF:6 funcionários Indicador de período de descanso (IPD): dias do ano – dias de descanso / dias de descanso Soma de dias de descaso: - 30 dias de férias - 52 domingos(folgas) - 11 feriados 314 dias trabalhados IPD: 314-93/93 IPD:221/93 IPD: 2,37 (quantidade de 2 funcionários que um substituto pode cobrir por ano). Esse IPD é utilizado para o cálculo do Indicador de Pessoal Substituto (IPS). Indicador de pessoal substituto (IPS): Na unidade não há funcionários para substituir folgas ou férias, caso aconteça as tarefas são redirecionadas para outros funcionários. Apenas a nutricionista recebe uma substituta em seu período de férias. Indicador de pessoal total (IPT): Indicador de pessoal fixo (IPF) + Indicador de Pessoal Substituto (IPS) IPT: 6+2 71 IPT: 8 funcionários A UAN não possui taxa de absenteísmo até o momento. Os cálculos servem apenas como base. Conclusão Observando o fluxo da unidade, foi nítido que o maior fluxo é no almoço, onde todo o quadro de funcionários está completo neste horário. A UAN serve o café da manhã - onde tem um fluxo moderado, pois nem todo o efetivo está em período de trabalho e muitos preferem tomar o café da manhã em outros lugares. Por esse motivo, não há um número específico de refeições pela manhã. Referências ABREU. Edeli Simioni de et al. Gestão de Unidade de Alimentação e Nutrição. São Paulo: 8° edição Editora Metha, 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2018) 72 2.3. FLUXOLOCALGRAMA Introdução A organização de uma cozinha de alimentação coletiva, é de extrema importância, pois é ali que a empresa vai elaborar e executar todo o trabalho a fim de trazer um resultado satisfatório no atendimento ao cliente final. O Fluxolocalgrama mostra a sequência do trabalho, simplificando e otimizando o tempo para que haja ordem e rapidez no desenvolvimento das tarefas. APPCC – é o sistema de controle e segurança do alimento. Referente ao controle dos riscos biológicos, químicos, físicos e análise em toda a sua preparação. Sendo assim, acompanha o cumprimento das normas de limpeza, higiene, qualidade e preparo dos alimentos. Fluxolocalgrama são as etapas ou operações que cada preparação de um alimento passa até o consumo final. Ele serve para compreender todos os passos importantes dentro da cozinha. A fim de manter organizada e produtiva. Podemos observar o recebimento dos alimentos, e todos os processos que ele passa até chegar no consumidor final. Garantindo a qualidade e integridade do alimento para que não haja nenhum tipo de contaminação. A World Health Organization (WHO, 2000) estima que as doenças causadas por alimentos contaminados consistem um dos problemas de Saúde Pública mais importantes e recorrentes nos últimos tempos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 50% dos casos de doenças de origem alimentar foram decorrentes de técnicas inadequadas de processamento e armazenamento de alimentos contaminados, envolvendo os micro-organismos e parasitas patogênicos, além dos seus produtos tóxicos. Entre 2000 e 2017 36,4% dos casos aconteceram em residências e 15,2% em restaurantes (ANVISA, 2018) Fluxolocalgrama – saladas cruas Recebimento na unidade Seleção e descarte das partes deterioradas Sanitização Enxágue Deixar escorrer para secar bem 73 Montagem Refrigeração Armazenar no pass trought frio Balcão frio Figura 1 – autoral Fluxolocalgrama – saladas cozidas Recebimento na unidade Seleção e descarte das partes deterioradas Sanitização Enxágue Cocção 74 Resfriamento Montagem Refrigeração Armazenar no pass trought frio Balcão frio Figura 2 – autoral 75 Fluxolocalgrama – arroz Recebimento na unidade Armazenar no estoque seco Seleção e descarte das partes deteriorados alimentos Cortar alho e cebola e reservar Refogar o alho e a cebola em uma panela com um fio de óleo Acrescentar o arroz e misturar Acrescentar a água Esperar a água evaporar Armazenar no pass trought quente 1° Balcão quente de distribuição Figura 3 – autoral 76 Fluxolocalgrama – feijão Recebimento na unidade Armazenar no estoque seco Seleção e descarte das partes deteriorados alimentos Deixar de molho Cozinhar em panela de pressão Cortar alho e cebola e reservar Refogar o alho e a cebola em uma panela com um fio de óleo Acrescentar o feijão e misturar Acrescentar sal se necessário Esperar ferver Armazenar no pass trought quente 1° Balcão quente de distribuição Figura 4 – autoral 77 Fluxolocalgrama – Prato Principal – Carne de panela Recebimento na unidade Armazenar no freezer Retirar da refrigeração Pré-preparo (corte) Acrescentar os temperos na panela e dourar Acrescentar a carne Esperar cozinhar Colocar na assadeira Armazenar no pass trought quente 2° Balcão quente de distribuição Figura 5 – autoral 78 Fluxolocalgrama – guarnição repolho refogado Recebimento na unidade Seleção e descarte das partes deterioradas Corte em fatias finas Misturar os temperos para refogar Acrescentar o repolho Acrescentar pouca água e abafar Esperar secar Armazenar no pass trought quente 1° Balcão quente de distribuição Figura 6 – autoral 79 Fluxolocalgrama – Sobremesa - Gelatina Recebimento na unidade Armazenar no estoque seco Ferver a água Colocar a gelatina em pó em umrecipiente Acrescentar a água quente Acrescentar a água fria Misturar Distribuir nos copos descartáveis Refrigeração Armazenar no pass trought frio Balcão frio Figura 7 – autoral 80 Conclusão Durante a preparação, verifiquei que as lixeiras não estão em bom estado, por esse motivo há um risco de contaminação, uma vez que a funcionária precisa manusear a tampa da lixeira para depositar os restos ou deixá-la aberta para facilitar o descarte das sobras. Essa parte já foi argumentada e já foi solicitada a troca das lixeiras. No entanto, não há previsão de quando isso será feito. REFERÊNCIAS ETO, Tatiana. Planejamento e organização UAN. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. 168 p. 25 g, SÓDIO ≤ 2400mg. O profissional legalmente habilitado para ser responsável técnico do PAT é o nutricionista, seu compromisso é com o bom andamento da unidade e garantir uma boa execução das atividades nutricionais, oferecendo sempre uma alimentação saudável ao trabalhador. (BRASIL 2015) 2.4.1. EXERCÍCIO Tabela 01 - cardápio segunda-feira 82 Ingredient es Per capit a (mg/ ) Kc al Proteí na Bruta Fat or NP U Proteí na Líquid o CHO (g) Lipídi os (g) Fibra s (g) Sódi o (mg) Óleo 10 90 0 - - - 10 - - Alho 2 7 0,14 0,5 0,07 0,48 - 0,06 0,11 Arroz 100 128 7,16 0,5 3,58 78,76 0,34 1,2 1,02 Arroz integral 50 54 1,2 0,5 0,6 11,8 0,4 1,1 0,2 Feijão 100 70 19,98 0,6 11,98 61,22 1,26 20,4 - Abobora refogada 30 15 0,4 0,5 0,2 3,2 0,2 0,7 0,4 Alface 60 5 0,67 0,5 0.333 0,85 0,08 0,91 1,69 Tomate 30 5 0,27 0,5 0,13 0,78 0,4 0,4 0,26 Soja 50 84 11,6 0,6 5,8 10,9 0,76 2,25 2,12 Frango grelhado 120 180 20,78 0,7 14,54 - 6,73 - 62,3 Calabresa 50 147 0,90 0,7 0,63 0,5 1,0 NA 41,95 Gelatina 10 6 - - 1- 2,88 0,2 - 15,70 Laranja 10 5 0,07 0,5 0,03 0,86 0,10 0,01 - Total - 796 83,95 - 37,89 172,2 3 21,47 27,03 125,7 5 200 refeições / dia Fonte própria NPCAL= 37,89 x 4 = 151,56 kcal NDPCAL= 151,56 x 100 / 796 = 19,04% Tabela 02 – Quadro de adequações Nutrientes CKAL UAN UAN % PAT % VET 796 - 2000 CHO 172,23 35,6% 55 - 75% PROT 83,95 23,2% 10 – 15% 83 LIP 21,47 41,2% 15 – 30% SODIO 125,75 - ≤ 2400mg FIBRA 27,03 - >25 NDPCAL 19,04% 10% é desperdício de proteína de alto valor biológico * MIN 6% * MAX 10% Fonte própria Tabela 03 - cardápio terça-feira Ingredient es Per capit a (mg/ ) Kc al Proteí na Bruta Fat or NP U Proteí na Líquid o CHO (g) Lipídi os (g) Fibra s (g) Sódi o (mg) Óleo 10 90 - - 10 - 10 - - Alho 2 7 0,14 0,5 0,07 0,48 - 0,06 0,11 Arroz 100 128 7,16 0,5 3,58 78,76 0,34 1,2 1,02 Arroz integral 50 54 1,2 0,5 0,6 11,8 0,4 1,1 0,2 Feijão 100 70 19,98 0,6 11,98 61,22 1,26 20,4 - Alface 60 5 0,67 0,5 0,33 0,85 0,08 0,91 1,69 Cenoura ralada 30 9 0.39 0,5 0,19 2,29 0.05 0,95 3,3 Pepino 50 5 0,3 0,5 0,15 1,0 - 0,5 - Pernil assado 70 186 12,08 0,7 8,45 - 6,66 - 37,4 4 Hamburgu er 56 117 7,4 0,7 5,18 6,3 6,9 - 610, 4 84 Gelatina 10 6 - - - 2,88 0,2 - 15,7 0 Manga 50 32 0,18 0,5 0,09 8,71 0,08 0,73 0,84 Total - 709 48,3 - 30,02 162,4 9 25,57 24,75 670, 5 200 refeições / dia Fonte própria NPCAL= 30,02 x 4 = 120,08 kcal NDPCAL= 120,08 x 100 / 709 = 16,93% Tabela 04 – Quadro de adequações Nutrientes CKAL UAN UAN % PAT % VET 709 - 2000 CHO 162,49 35,6% 55 - 75% PROT 48,3 23,2% 10 – 15% LIP 25,57 41,2% 15 – 30% SODIO 670,5 - ≤ 2400mg FIBRA 24,75 - >25 NDPCAL 16,93% 10% é desperdício de proteína de alto valor biológico * MIN 6% * MAX 10% Fonte própria Tabela 05 - cardápio quarta-feira Ingredient es Per capit a Kc al Proteí na Bruta Fat or Proteí na CHO (g) Lipídi os (g) Fibra s (g) Sódi o (mg) 85 (mg/ ) NP U Líquid o Óleo 10 90 - - - - 10 - - Alho 2 7 0,14 0,5 0,07 0,48 - 0,06 0,11 Arroz 100 128 7,16 0,5 3,58 78,76 0,34 1,2 1,02 Arroz integral 50 54 1,2 0,5 0,6 11,8 0,4 1,1 0,2 Feijão 100 70 19,98 0,6 11,98 61,22 1,26 20,4 0,00 Couve-flor gratinada 80 47 3,4 0,5 2,04 4,8 1,6 2,4 87,2 Agrião 50 12 1,6 0,5 0,8 1,3 0,2 1,0 5,3 Batata doce 20 23 0,19 0,5 0,09 4,23 0,02 0,25 1,32 Tomate 30 5 0,27 0,5 0,13 0,78 0,4 0,4 0,26 Cupim assado 110 352 31,0 0,7 21,7 - 25,4 - 78,8 Peixe com gergelim 80 193 8,8 0,7 6,16 16,0 13,0 2,4 384,0 Gelatina 10 6 - - - 2,88 0,2 - 15,70 Melancia 50 14 0,3 0,5 1,35 3,3 - 0,1 - Total 0 996 74,04 - 48,5 185,5 5 53,82 29,32 573,9 1 200 refeições / dia Fonte própria NPCAL= 48,5 x 4 = 194 kcal NDPCAL= 194 x 100 / 996 = 19,47% Tabela 06 – Quadro de adequações Nutrientes CKAL UAN UAN % PAT % VET 996 - 2000 CHO 185,55 35,6% 55 - 75% PROT 74,4 23,2% 10 – 15% LIP 53,82 41,2% 15 – 30% 86 SODIO 573,91 - ≤ 2400mg FIBRA 29,32 - >25 NDPCAL 19,47% 10% é desperdício de proteína de alto valor biológico * MIN 6% * MAX 10% Fonte própria Conclusão Uma vez que fatores como tempode execução, padronização de ingredientes e utensílios, capacitação da equipe na forma de preparo e informações sobre custos da preparação podem influenciar na gestão desse serviço, conclui que a ficha técnica pode contribuir para uma gestão mais eficiente no atendimento da UAN. Na unidade procuramos utilizar todos os alimentos recebidos ao longo da semana, variando o cardápio e deixando sempre opções para as diferentes demandas. No entanto, há uma necessidade de melhorar o cardápio a fim de alcançar as recomendações nutricionais conforme o PAT fornece. O planejamento do cardápio seria uma saída para melhorar as escolhas semanais a fim de fazer compras assertivas para uma reeducação alimentar dos trabalhadores que frequentam a UAN. REFERÊNCIAS BRASIL, ANVISA. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação. Brasília - DF, 2015. BRASIL. Os Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Fazenda, da Saúde, da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006. Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Brasília, DF, 2023. CINTRA, Patrícia. Conceito de Proteína Bruta ou Proteína Liquida. Nutrição Atenta - Dourados: Centro Universitário da Grande Dourados – 2021. 87 Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada Campinas – SP, 2011. 88 2.5. Exercício - PLANEJAMENTO DE COMPRAS Introdução Na GRSA toda política de compras é feita nutricionista. Mesmo que o controle é feito para o mês todo, os pedidos são feitos semanalmente. A cada 3 dias chegam as mercadorias que são armazenadas e já preparadas para consumo. Como as instalações são pequenas, não há um espaço suficiente para armazenar todo o estoque do mês. Uma boa gestão de compras acarretará bons resultados nos estoques, ou seja, os dois departamentos caminham de maneira paralela. Logo, quanto maior importância o estoque obtiver dentro de uma organização, mais essencial será a realização de uma boa gestão de compras, em contrapartida se o gerenciamento de compras for ineficiente a empresa pode sofrer com inúmeros tipos de problemas, em resumo, bom controle de compras é igual a bom controle de estoque. O valor total gasto nas compras de insumos para a produção, seja do produto ou do serviço final, varia de 50% a 80% do total das receitas brutas. No setor industrial esse número alcança os 57%. Outro apontamento realizado mostra o nível de importância que compras detém nas firmas a respeito dos dispêndios realizados com aquisições anuais, o valor demonstrado pela pesquisa revela um número aproximado a 50% do faturamento das indústrias estudadas (BRAGA; HIJJAR, 2016). ALMOÇO Tabela 01 – Cardápio 13/05/2024 à 17/05/2024 DATA 13/05 14/05 15/05 16/05 17/05 Prato fixo Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Prato fixo Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão P P 1 Strogonoff de frango Bife grelhado Frango empanado Carne de panela Linguiça acebolada P P 2 Lombo assado Frango grelhado Escondidinho de linguiça Panqueca de frango Cupim assado Guarnição Batata palha Macarrão no alho Repolho refogado Couve-flor gratinado Farofa 89 Salada Alface Agrião Almeirão Alface Mix de folhas Salada Tomate Cenoura ralada Vinagrete Pepino Chuchu Salada Soja Feijão branco Lentilha Brócolis Couve Sobremesa Pudim Canjica Curau Delícia de banana Mousse de chocolate Gelatina Uva Pêssego Morango Limão Pêssego Fruta Mamão Banana Melancia Laranja Melão Suco Laranja Abacaxi Citrus Pêssego Uva Fonte: autor próprio Tabela 02 - CARNES Produto Per capita (g) % e número de refeições Dia do pedido Dia recebimento Dia do uso Quantidade a ser comprada Filé de frango 120g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 60kg Coxão mole 120g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 40kg Linguiça calabresa 120g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 25kg Lombo suíno 120g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 25kg Cupim 120g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 25kg Fonte: autor próprio Tabela 03 - HORTIFRUTI 90 Produto Per capita (g) % e número de refeições Dia do pedido Dia recebimento Dia do uso Quantidade a ser comprada Repolho 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 20kg Couve- flor 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 10kg Alface 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 30kg Agrião 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 15kg Almeirão 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 15kg Tomate 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 30kg Cenoura 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 10kg Pepino 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 8kg Chuchu 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 10kg Brócolis 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 8kg Couve 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 10kg Fonte: autor próprio Tabela 04 – ESTOCÁVEIS Produto Per capita (g) % e número de refeições Dia do pedido Dia recebimento Dia do uso Quantidade a ser comprada 91 Arroz 100g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 30kg Feijão 60g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 25kg Óleo 25g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 3kg Batata palha 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 6kg Macarrão 60g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 25kg Farinha 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 8kg Soja 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 8kg Feijão branco 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 8kg Lentilha 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 8kg Sal 5g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 1kg Gelatina 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 6kg Canjica 50g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 20kg Pó para pudim 30gr 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 6kg Pó para curau 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 6kg Pó para delícia de banana 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 6kg Pó para mousse 30g 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 6kg 92 de chocolate Suco de laranja 60ml 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 14L Suco de abacaxi 60ml 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 14L Suco de citrus 60ml 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 14L Suco de pêssego 60ml 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 14L Suco de uva 60ml 200 07/05/24 Terça 11/05/24 Sábado 13/05 14L 2. REFERÊNCIAS: BRAGA, A.; HIJJAR, M. F. Panorama da gestão de compras e suprimentos nas empresas industriais brasileiras. Revista Tecnologística. Rio de Janeiro. a. XIV, n. 153, p. 78-80, ago. 2016. Disponível em:. Acesso em: 14 mar. 2018. 93 2.6. Exercício - CUSTOS Introdução O custo de uma UAN é muito importante para o controle de gastos, por isso deve ser calculado todos os itens utilizados na unidade de alimentação. Esse controle serve para planejar outros orçamentos e manter a qualidade do atendimento na unidade. Na GRSA o custo mensal é estipulado em R$ 32.398,00 Custo do dia 13/05 SALADAS Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Alface 50g 200 30kg 8,37 251,10 1,26 Tomate 50g 200 30kg 5,50 165,00 0,82 Soja 30g 200 8kg 7,61 60,880,30 Subtotal - - - 21,48 476,98 2,38 Fonte: autor próprio PRATO PRINCIPAL Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Frango 120g 200 60kg 7,50 450,00 2,25 Lombo 120g 200 25kg 12,38 309,50 1,55 Subtotal - - - 19,88 759,50 3,80 Fonte: autor próprio 94 GUARNIÇÃO Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Batata palha 30g 200 6kg 17,70 106,20 0,53 Subtotal 17,70 106,20 0,53 Fonte: autor próprio PRATO BASE Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Arroz 100g 200 30kg 5,19 155,70 0,77 Feijão 100g 200 30kg 9,17 275,10 1,37 Subtotal - - - 14,36 430,80 2,14 Fonte: autor proprio SOBREMESA Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Po para pudim 30g 200 6kg 13,68 82,08 0,41 Po para gelatina 30g 200 6kg 19,35 116,10 0,58 Subtotal - - - 33,03 198,18 0,99 Fonte: autor proprio KIT TEMPERO 95 Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Sal 5g 200 1kg 1,33 1,33 0,06 Oleo 25g 200 3kg 6,41 19,23 0,09 Subtotal - - - 7,74 20,56 0,15 Fonte: autor proprio Custo do dia 14/05 SALADAS Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Agrião 50g 200 15kg 8,35 125,25 0,62 Cenoura 50g 200 10kg 4,40 44,00 0,22 Feijão branco 30g 200 8kg 15,00 120,00 0,6 Subtotal - - - 22,75 289,25 1,44 Fonte: autor proprio PRATO PRINCIPAL Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Frango 120g 200 60kg 7,50 450,00 2,25 Carne 120g 200 40kg 21,52 860.80 4,30 Subtotal - - - 7,55 1.310,80 6,55 Fonte: autor proprio 96 GUARNIÇÃO Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Macarrão 60g 200 25kg 5,40 135,00 0,67 Subtotal - - - 5,40 135,00 0,67 Fonte: autor proprio PRATO BASE Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Arroz 100g 200 30kg 5,19 155,70 0,77 Feijão 100g 200 30kg 9,17 275,10 1,37 Subtotal - - - 14,36 430,80 2,14 Fonte: autor proprio SOBREMESA Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Canjica 50g 200 20kg 6,94 138,80 0,69 Pó para gelatina 30g 200 6kg 19,35 116,10 0,58 Subtotal - - - 26,29 254,90 1,27 Fonte: autor proprio 97 KIT TEMPERO Item Quant. Per capta (g/ml) N° ref. Quant. Utilizada (kg) Preço unitario (R$/Kg) Preço total Custo unitario (R$/alimentar) Sal 5g 200 1kg 1,33 1,33 0,06 Oleo 25g 200 3kg 6,41 19,23 0,09 Subtotal - - - 7,74 20,56 0,15 Fonte: autor proprio QUADRO RESUMO Custo unitario Alimentar Día 13 R$ 9,99 Día 14 R$ 12,22 Fonte: autor proprio 2.6.1. CURVA ABC Nome Quantidade Valor unitário Valor total Total acumulado % % acumulado Class. Frango 120kg 7,50 900,00 1761,60 20,85 20,85 A Carne 40kg 21,52 860,80 2622,40 19,92 40,77 A Feijão 60kg 9,17 550,20 861,60 12,74 53,51 A Arroz 60kg 5,19 311,40 311,40 7,21 60,72 A Lombo 25kg 12,38 308,00 2930,40 7,13 67,85 B Alface 30kg 8,37 251.1 3181,50 5,82 73,67 B Tomate 30kg 5,50 165,00 3346,50 3,82 77,49 B Canjica 20kg 6,94 138,80 4158,71 3,21 80,70 B Macarrão 25kg 5,40 135,00 3937,83 3,12 83,82 B agrião 15kg 8,35 125,25 3471,75 2,90 86,72 C Feijão branco 8kg 15,00 120,00 3652,63 2,78 89,50 C 98 Pó para gelatina 6kg 19,35 116,10 4274,81 2,69 92,19 C Batata palha 6kg 17,70 106,20 3802,83 2,46 94,65 C Pó para pudim 6kg 13,68 82,08 4019,91 1,91 96,56 C Soja 8kg 7,61 60,88 3532,63 1,41 97,97 C Cenoura 10kg 4,40 44,00 3696,63 1,01 98,98 C Óleo 6kg 6,41 38,46 4315,93 0,89 99,87 C Sal 2kg 1,33 2,66 4277,47 0,06 100 C Fonte: autor proprio Conclusão Conclui-se que o valor total de dois dias de produção da UAN é 13,18% do valor total de gasto mensal. O que ultrapassa o valor de meta diária. Que deveria ser de 10%. O valor meta da UAN é de 32.398,00 que dividido pelos dias trabalhados daria um valor pré-estabelecido de 1.619,90 por dia. Logo 2 dias seriam 3.239,80. Porém o gasto desses 2 dias foram de 4277,47. Podemos concluir que o planejamento de cardápio deve ser revisado a fim de melhorar os gastos diários e manter a meta pré-estabelecida. REFERÊNCIAS ROSA, C.O.B.; MONTEIRO, M.R.P. Unidades Produtoras de Refeições: uma visão prática. 1° ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 352p. SOUZA, I. B.; BEZERRA V. M. Adequações de quantidades per capita em unidades produtoras de refeições. “In”: ROSA, C. O. B.; MONTEIRO, M. R. P. Unidades produtoras de refeições: uma visão prática. 1ª edição. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 217 -228p 99 3. PLANO DE AÇÃO 3.1. PROCEDIMENTO CORRETO NA COLETA DE AMOSTRAS - UAN Resumo A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) desempenha atividades relacionadas à alimentação, que deve garantir uma alimentação segura e adequada, seguindo os mais rigorosos controles da vigilância sanitária. Essas recomendações são para a estrutura do local e desempenho dos profissionais. A UAN é uma unidade de trabalho que desempenha atividades ligadas a alimentação e nutrição coletiva, mantendo controle de higiene, custos, legislações, normas e adequações. Para garantir um local limpo e dentro das normas é importante seguir todos os cuidados necessários para o controle da limpeza, atendimento, ação e pensamento rápido = agilidade. Durante os horários de Desjejum, Almoço e Lanche. O ideal para o bom funcionamento é que cada funcionário tenha pré-estabelecidos suas tarefas, para que assim, evitem se perderem com muitas atividades sem rotina e dinâmica. Introdução O objetivo principal da coleta diária de amostras de alimentos preparados é investigar e prevenir a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos. Mesmo que não seja obrigatória de acordo com a RDC 216/2004, essa prática é considerada uma medida importante em serviços de alimentação para comprovar a eficácia das ações adotadas na produção de alimentos e se o estabelecimento está dentro das normas de segurança alimentar. Embora a RDC 216/2004 não estabeleça a obrigatoriedade da coleta de amostras de alimentos, é fundamental consultar a legislação estadual e municipal vigente, pois pode haver exigências específicas para determinadas regiões. O não cumprimento dessas exigências pode acarretar sanções, como a aplicação de multas. Além disso, a Vigilância Sanitária pode solicitar a coleta de amostras como parte do monitoramento ou em situações de denúncias de consumidores, sendo importante ter uma contraprova para comprovar a inocência do estabelecimento. Para garantir a eficácia da coleta de amostras de alimentos, é essencial que os manipuladores de alimentos sejam devidamente treinados e conscientizados sobre a importância desse procedimento. É fundamental que a UAN desenvolva treinamento seguro para que seus manipuladores possam realizar as coletas e armazenar de forma limpa e segura. Em embalagens adequadas e esterilizadas. Também é de reponsabilidade do 100 estabelecimentoadquirir e manter a integridade das amostras para que os resultados laboratoriais não sejam comprometidos. O responsável pela unidade deve fornecer treinamento adequado ao manipulador que ficará encarregado de coletar as amostras, seguir todos os procedimentos corretos de coleta, evitando sua contaminação, esse manipulador deve seguir alguns critérios: • As embalagens esterilizadas devem estar identificadas. Estas embalagens devem estar com o nome do estabelecimento, nome do produto, data, horário e nome do responsável pela coleta; • Proceder à higienização das mãos antes de realizar a manipulação das amostras de alimentos e embalagens; • Abrir a embalagem ou o saco sem tocá-lo internamente nem o soprar, evitando a contaminação cruzada; • Colocar a amostra do alimento (mínimo de 100 gramas); • Retirar o ar, se possível, e fechar a embalagem; • Armazenar a embalagem em local e temperatura adequada. OBJETIVO Promover a conscientização da importância nos cuidados necessários da coleta de amostras no cotidiano da unidade. Pois a coleta de amostras é um procedimento previsto na legislação sanitária com objetivo de esclarecer as falhas que comprometam a qualidade e a segurança dos alimentos ofertados aos consumidores. Caso haja um problema coletivo alimentar, essas amostras serão necessárias para análise em laboratório e é importante que sua segurança e integridade sejam preservadas. MÉTODO O Plano de Ação será aplicado na UAN da Carbon Blindados, em Alphaville – Barueri. Já foi feito uma reorganização no freezer e na geladeira, onde ficará as amostras, separado um lugar específico e apresentado aos funcionários, já foi 101 explicado a importância de não obstruir o espaço com outros alimentos e de não deixar caixas e outros alimentos por cimas das amostras. A próxima etapa será realizada no dia 04/06/2024 durante a manhã, onde brevemente farei apresentação das formas corretas de serem feitas as coletas diárias. E afirmar todos os treinamentos que já venho fazendo durante minha estadia. Na unidade já ficou acertado que as estagiárias coletam as amostras, e na falta delas uma das ajudantes de cozinha ficam encarregadas de fazer. Essa já foi instruída com o manual de boas práticas MANUAL DE BOAS PRÁTICAS ✓ Higienização das mãos: “A correta higienização das mãos é essencial para prevenir a contaminação dos alimentos e garantir a segurança alimentar” (Manual de Boas Práticas em Alimentação, p. 20); ✓ Temperatura adequada dos alimentos: "A temperatura inadequada de alimentos pode favorecer o crescimento de micro-organismos patogênicos. Portanto, é crucial manter os alimentos refrigerados abaixo de 5°C e os alimentos quentes acima de 60°C" (Manual de Boas Práticas em Alimentação, p. 35); ✓ Limpeza e desinfecção de equipamentos: "A limpeza e desinfecção regular dos equipamentos é essencial para evitar a contaminação cruzada e garantir a segurança dos alimentos. Recomenda-se o uso de produtos sanitizantes aprovados e a criação de rotinas de limpeza específicas" (Manual de Boas Práticas em Alimentação, p. 48). RESULTADOS/DISCUSSÃO O Plano de ação será aplicado na unidade no dia 04/06/2024, para que todos saibam da importância da conservação das amostras. Segundo RDC 216/2004 – Unidades de alimentação e nutrição (UAN) são estabelecimentos que preparam e distribuem refeições para um grande número de pessoas. caso ocorra problemas higiênico-sanitários em qualquer etapa do processo produtivo, isso pode levar a um surto de Doença Veiculada por Alimento (DVA), colocando em risco muitas pessoas. A legislação determina que todos os manipuladores devem ser capacitados. 102 É importante que seja realizado monitoramento diário, para assegurar que todas as normas sejam seguidas e para identificação de possíveis erros cometidos em algumas etapas do processo, mantendo o controle das refeições oferecidas na UAN (AMANCIO et al., 2015) A identificação das amostras deve conter algumas informações preconizadas pela ANVISA, que são: nome da preparação, data e hora da coleta, nome do executor, temperatura, finalidade, e outros detalhes das normas da UAN (BRASIL,2016) A garantia da qualidade da produção alimentar de uma UAN é essencial, dessa forma se faz necessário a comprovação que o alimento foi feito dentro dos padrões exigidos pela Vigilância Sanitária, neste contexto, a coleta de amostras é a ferramenta (AMANCIO, ET AL., 2015) Portanto, são normas de procedimentos que visam atingir um determinado padrão de identidade e controle na qualidade de um produto ou serviço na área de alimentação a fim de evitar a contaminação dos alimentos, além de minimizar os riscos à integridade do paciente (LOBO; ALMEIDA; MARQUES,2018) CONCLUSÃO Concluindo o que foi analisado durante o estágio de UAN, considerei importante o treinamento na coleta de amostras e os cuidados na conservação delas. Visto que ao chegar na unidade, havia várias amostras espalhadas por diferentes lugares, em estado de contaminação por outros alimentos, comprometendo não somente as amostras, como também os alimentos armazenados no mesmo local. Durante todo o tempo em que estive na unidade, consegui transmitir a importância de cuidar e garantir a qualidade das amostras e o cuidado na coleta. A proposta é trazer melhoria no processo e prevenir problemas futuros. O Plano de Ação foi fundamental para corrigir um erro que estava acontecendo na unidade, que poderia afetar o bom funcionamento do ambiente. Com a coleta e armazenamento corretos, a contaminação será improvável de ocorrer. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMANCIO, L. C. F.; MARQUEZ, D. De S.; FREITAS, D. A. De L.; SILVEIRA, L. De O. ANÁLISE MICROBIOLOGICA DOS ALIMENTOS: A IMPORTANCIA DA COLETA DE AMOSTRAS EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN). 2015. Dissertação (graduação em Nutrição) – Faculdade Atenas, Paracatu, MG, 2015.8p 103 ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC Nº 43, de 01, de setembro de 2015. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_43_2015_.pdf/2d1da3b5 -f322-47b0-85b7-d538f6658493 ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC Nº 216, de 01, de setembro de 2004. BRASIL. ANVISA. Resolução - RDC n° 275, de 21 de outubro de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, n. 215, p. 55 - 58, 11 novembro 2002. Disponível em: Acesso em: 18 setembro 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre Boas Práticas para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 de abril de 2013. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf LOBO, C. M.; ALMEIDA, MARQUES R. G. Análise dos conhecimentos básicos em Boas Práticas dos manipuladores de alimentos participantes do curso de capacitação oferecido pela Vigilância Sanitária Municipal de Anápolis – GO, v.13.n.19, p21- 37,2018 http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_43_2015_.pdf/2d1da3b5-f322-47b0-85b7-d538f6658493 http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_43_2015_.pdf/2d1da3b5-f322-47b0-85b7-d538f6658493 104 ANEXOS Imagem 1 – fonte própria Imagem 2 – fonte própria 105 Imagem 3 – fonte própria ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA PROCEDIMENTO CORRETO NA COLETA DE AMOSTRAS Apresentação Plano de Ação Caracterização da Empresa ■ Carbon Blindados é uma empresa de blindagem de veículos civis, está situada em Alphaville, possui cerca de 190 funcionários divididos em PJ e CLT. Com horário de funcionamento das 06:00 – 18:00 horas Figura 1. Google Caracterização da Unidade de Alimentação ■ Dentro da Carbon existe a UAN, que é administradapela GRSA. ■ A GRSA é uma empresa de alimentação, que fornece refeições e serviços lincados à alimentação. ■ Foi a 1° empresa de soluções em alimentação a conquistar certificações simultâneas nas normas ISO 9001 (gestão da qualidade) ISO 14001(gestão do meio ambiente) e OSHAS 18001 (gestão da segurança e saúde ocupacional). Caracterização da Unidade de Alimentação ■ No caso da Carbon é contrato de gestão, onde tem um pré-custo fixo por refeição; ■ Self-servisse; ■ A unidade conta com 6 funcionários: 2 cozinheiros, 2 auxiliares de cozinha, 1 ajudante e 1 nutricionista que administra a UAN; ■ Serve em torno de 200 refeições. PLANO DE AÇÃO Cuidados e controles na coleta de amostras ■ Durante o período de percebi o descaso com os cuidados com as amostras, e mesmo vendo outros problemas, esse seria o maior desafio na unidade; ■ Durante minha estadia, percebi que não tinha uma pessoa responsável pela tarefa. A pessoa que realizava anteriormente, não tomava os devidos cuidados com a higiene e limpeza. As amostras estavam espalhadas por toda a unidade; ■ Garantir a qualidade das amostras, caso venham ser solicitadas. E promover a conscientização da importância nos cuidados necessários da coleta de amostras no cotidiano. OBJETIVO Conscientizar os colaboradores da unidade sobre a importância de coletar e PRESERVAR as amostras; Garantindo o controle e a qualidade no processo de análises laboratoriais, caso seja necessários. METODOLOGIA ■ Atividade desenvolvida no dia 04/06/2024, mas trabalhada desde o início do estágio junto a ajudante de cozinha; ■ Apresentação cerca de 20 minutos.; ■ Todos os colaboradores da unidade; ■ Apresentado material usado para coleta e palestra sobre a importância das amostras. RESULTADOS ■ Após apresentação na unidade. Todos os colaboradores foram informados sobre os espaços reservados no freezer e na geladeira para CONSERVAÇÃO das amostras; ■ Desde o início dos trabalhos em implementação do plano de ação, consegui mostrar a importância do plano e obtive resultados satisfatórios. Desde então, não foram mais colocados outros alimentos ou objetos nos espaços reservados as amostras. E não houve mais problemas com manuseio das mesmas; ■ Foi nomeado um responsável pela coleta, e os outros treinados, caso o responsável tenha um imprevisto; ■ Não encontrei casos semelhantes. OBRIGADA! Figura 2. própria Figura 3. própria Gilvanete L. F. Gomes RA 2150687 Orientador: Letícia Spricido 1_Esqueleto do relatorio UAN - Leticia 1° envio 4_MODELO PARA APRESENTAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO_2024 Slide 1: Estágio em Alimentação Coletiva procedimento correto na coleta de amostras Slide 2: Caracterização da Empresa Slide 3: Caracterização da Unidade de Alimentação Slide 4: Caracterização da Unidade de Alimentação Slide 5: PLANO DE AÇÃO Slide 6: Cuidados e controles na coleta de amostras Slide 7: OBJETIVO Slide 8: METODOLOGIA Slide 9: RESULTADOS Slide 10: obrigadA!nesta área; • Aprendizado de competências das atividades profissional e a contextualização curricular; • Desenvolver o educando para a vida profissional e para o trabalho. OBJETIVO ESPECÍFICO • Acompanhamento do nutricionista na administração da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN); • Auxílio e observação no planejamento e supervisão da elaboração dos cardápios dentro do manual de boas práticas; • Observação do dimensionamento dos recursos humanos, físicos e financeiros da unidade. 9 DESENVOLVIMENTO 1. Caracterização da instituição A empresa Carbon Blindados – situada na Avenida Tambaqui, 700 – Tamboré/Barueri – SP - CEP 06460-015 - Tel.: (11) 41955005 A Carbon Blindados – além de blindagens, realiza serviços de reposição de partes e componentes de produtos nos termos discriminados a seguir e mediante exame realizado por profissionais da Carbon blindados, constatando satisfatoriamente a existência defeito de material ou manufatura. A Carbon conta com aproximadamente 190 colaboradores, trabalham período manhã das 8 às 18, sendo em sua maioria PJs. Além disso investe em tecnologia de cortes e moldes dos materiais que compõem a célula de proteção, gerando padronização no processo e altíssima qualidade do produto. Tem orgulho de ser a maior empresa de blindagem de veículos civis do mundo. Foram escolhidos pela Volvo como única empresa de blindagem com homologação global e tem certificações para modelos Jaguar, Land Rover, Toyota, BYD, GWM e GM. Além de ter realizado a primeira blindagem de um carro elétrico, um tesla, em 2016. Até hoje, já produziram mais de 18 mil veículos blindados, com um recorde de produção de quase 4 mil veículos em 2022, o que equivale a quase 40% das blindagens de carros no Brasil. Com uma estrutura física de 40 mil metros quadrados de área construída, que englobam a fábrica de blindagem, assistência técnica e duas fabricas de vidros, contam com uma equipe de quase 1.000 pessoas com talentos, especialidades e habilidades que contribuem para o propósito da companhia: proteger vidas, sonhos e conquistas. 2. Caracterização da Unidade de Alimentação e Nutrição 2.1. Aspectos Gerais A empresa de alimentação e nutrição, GR Serviços e Alimentação Ltda., assume a responsabilidade pelo processo de produção das refeições para os funcionários da empresa, se responsabiliza pela contratação de pessoal, compra de produtos e mercadorias e distribuição de refeições para os funcionários da Carbon Blindados. 10 A modalidade do contrato é Gestão, onde tem um pré-custo fechado, ou seja, um valor fixo por refeição pago pelo cliente. Neste tipo de contrato, toda a responsabilidade pela elaboração e execução dos cardápios, contratação de funcionários, serviço prestado aos clientes e administração da UAN, fica por conta da GRSA. 2.1.1. Organograma Fonte própria 11 Imagem 1 - Fluxograma UAN Fonte própria 12 Imagem 2 - Organograma Fonte própria Organograma Dentro de uma UAN o organograma é a representação da organização e deve permitir a visualização clara da estrutura da organização. O organograma serve para descrever como a empresa se organiza internamente a nível de cargos e departamentos. Instalações A UAN esta localizada no térreo da empresa, próximo a entrada dos funcionários. No setor de cozinha tem um acesso, aonde chegam as mercadorias e onde tem acesso direto ao estoque seco e refrigeração. Adentrando a Unidade, temos a cozinha, que é pequena e todos os setores são separados apenas por bancadas setorizadas para cada preparação. 13 Continuando, no acesso ao salão do refeitório fica a sala da nutricionista, que separa o restaurante da cozinha, no final do salão, fica a área de devolução. Onde o cliente pode devolver a bandeja e utensílios sem adentrar as instalações, evitando contato e contaminação. 2.1.2. Aplicação do Checklist RESOLUÇÃO RDC Nº 216 DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 DA ANVISA/MS LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO B - AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.1 AREA EXTERNA: 1.1.1 Área externa do estabelecimento, livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente. X 1.2 ACESSO: 1.2.1 Controlado, independente, não comum a outros usos (habitação, etc.). X 1.3 AREA INTERNA: 1.3.1 Área interna do estabelecimento, livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, sem a presença de animais. X 1.4 PISO: 1.4.1 Revestimento liso, impermeável e lavável. X 1.4.2 Em adequado estado de conservação (livre de trincas, rachaduras, infiltrações e outros). X 1.5 TETOS: 1.5.1 Revestimento liso, impermeável e lavável. X 1.5.2 Em adequado estado de conservação (livre de trincas, rachaduras, infiltração, goteiras, vazamentos, bolores, descascamentos e outros). X 1.6 PAREDES E DIVISÓRIAS: 1.6.1 Revestimento liso, impermeável e lavável. X 1.6.2 Em adequado estado de conservação (livre de trincas, rachaduras, infiltrações, bolores, descascamentos e outros). X 1.7 PORTAS: 14 1.7.1 Ajustadas aos batentes. X 1.7.2 Portas da área de preparação e armazenamento de alimentos, dotadas de fechamento automático. X 1.7.3 Portas externas das áreas de armazenamento e preparação de alimentos, providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. X 1.7.4 Telas removíveis e limpas. X 1.8 JANELAS E OUTRAS ABERTURAS: 1.8.1 Ajustadas aos batentes. X 1.8.2 Janelas e outras aberturas das áreas de armazenamento e preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. X 1.8.3 Telas são removíveis e estão limpas. X 1.9 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS: 1.9.1 Instalações sanitárias e vestiários sem comunicação direta com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitórios. X 1.9.2 Mantidos organizados e em adequado estado de conservação. X 1.9.3 Portas externas dotadas de fechamento automático. X 1.9.4 Instalações sanitárias com lavatórios e supridas de produtos destinados à higiene pessoal tais como papel higiênico, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. X 1.9.5 Coletores dos resíduos dotados de tampa e acionados sem contato manual. X B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 1.10 LAVATÓRIOS NA ÁREA DE MANIPULAÇÃO: 1.10.1 Existência de lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições estratégicas em X 15 relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda a área de preparação. 1.10.2 Lavatórios em condições de higiene, dotados de sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e coletor de papel, acionados sem contato manual. X 1.11 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA: 1.11.1 Iluminação da área de preparação proporcionando a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos. X 1.11.2 Luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos apropriadas e protegidas contra explosão e quedas acidentais. X 1.11.3 Instalações elétricas embutidas ou protegidas em tubulações externas e íntegras de tal forma a permitir a higienização dos ambientes. X 1.12 VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO: 1.12.1 Ventilação garantindo a renovação do ar e a manutençãodo ambiente, livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão, condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento. X 1.12.2 Não incidência do fluxo de ar diretamente sobre os alimentos. X 1.12.3 Equipamentos e filtros para climatização conservados. X 1.12.4 Limpeza dos componentes do sistema de climatização, troca de filtros, manutenção programada e periódica destes, registradas e realizadas conforme legislação específica. X 1.13 HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES: 1.13.1 Operação de higienização realizadas por funcionários comprovadamente capacitados. X 16 1.13.2 Higienização das instalações adequada e com frequência. X 1.13.3 Instalações mantidas em condições higiênico-sanitárias apropriadas. X 1.13.4 Operações de limpeza e, se for o caso, desinfecção das instalações realizadas rotineiramente. X 1.13.5 Registro das operações de limpeza realizadas não rotineiramente. X 1.13.6 Produtos saneantes utilizados, regularizados no Ministério da Saúde. X 1.13.7 Diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação dos produtos saneantes obedecem às instruções recomendadas pelo fabricante. X 1.13.8 Produtos de higienização identificados e guardados em local reservado para essa finalidade. X 1.13.9 Utensílios e equipamentos utilizados na higienização, próprios para a atividade, conservados, limpos, disponíveis em número suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade. X 1.13.10 Utensílios utilizados na higienização de instalações, distintos daqueles usados para higienização das partes dos equipamentos e utensílios que entrem em contato com o alimento. X 1.13.11 Funcionários responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias utilizam uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos. X B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 1.14 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS: 1.14.1 Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros. X 17 1.14.2 Existe um conjunto de ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos. X 1.14.3 Em caso de adoção de controle químico, existência de comprovante de execução do serviço expedido por empresa especializada, conforme legislação específica, com produtos desinfetantes regularizados pelo Ministério da Saúde. X 1.14.4 Quando aplicado o controle químico, os equipamentos e os utensílios, antes de serem reutilizados, são higienizados para a remoção dos resíduos de produtos desinfetantes. X 1.15 ABASTECIMENTO DE ÁGUA: 1.15.1 Instalações abastecidas com água corrente. X 1.15.2 Utiliza solução alternativa de abastecimento de água com potabilidade atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais. X 1.15.3 Gelo é mantido em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação. X 1.15.4 Reservatório de água edificado e ou revestido de materiais que não comprometam a qualidade da água, livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos entre outros defeitos e em adequado estado de conservação e higiene e devidamente tampados. X 1.16 MANEJO DOS RESÍDUOS: 1.16.1 Dispõem de recipientes para coleta de resíduos de fácil higienização e transporte devidamente identificados e íntegros, em número e capacidade suficiente para conter os resíduos. X 1.16.2 Resíduos frequentemente coletados e estocados em local fechado e isolado das áreas de preparação e armazenamento de alimentos. X 1.17 ESGOTAMENTO SANITÁRIO: 1.17.1 Dispõe de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica. X 1.17.2 Ralos sifonados e grelhas com dispositivo que permitam seu fechamento. X 18 1.17.3 Caixas de gordura e de esgoto com dimensões compatíveis ao volume de resíduos. X 1.17.4 Caixas de gordura e esgoto localizadas fora da área de preparação, armazenamento de alimentos em adequado estado de conservação e funcionamento. X 1.17.5 Caixas de gordura periodicamente limpas. Descarte dos resíduos atendendo ao disposto em legislação específica. X 1.18 LEIAUTE: 1.18.1 Edificação e instalações projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos facilitando as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. X 1.18.2 Dimensionamento da edificação e das instalações compatível com todas as operações. X 1.18.3 Separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada. X OBSERVAÇÕES: Não tem um funcionário responsável exclusivamente para limpeza da unidade. Essa função fica na responsabilidade dos colabores que trabalham na cozinha. Existe ralos dentro da unidade. Inclusive no estoque seco. B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 2. EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS. 2.1 EQUIPAMENTOS: 2.1.1 Os que entram em contato com alimentos são de materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores, conforme estabelecido em legislação específica. X 2.1.2 Em adequado estado de conservação, resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção. X 2.1.3 Realiza manutenção programada e periódica dos equipamentos e calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição. Mantem registro da realização dessas operações. X 19 2.1.4 Possui superfícies lisas, impermeáveis, laváveis e isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam comprometer a higienização , nem serem fontes de contaminação dos alimentos. X 2.2 MOVEIS E UTENSÍLIOS: 2.2.1 Os que entram em contato com alimentos são de materiais que não transmitem substâncias tóxicas, odores, nem sabores, conforme estabelecido em legislação específica. X 2.2.2 Adequado estado de conservação e resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção. X 2.2.3 Possuem superfícies lisas, impermeáveis, laváveis e isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam comprometer a higienização e serem fontes de contaminação dos alimentos. X 2.2.4 Realiza manutenção programada e periódica dos utensílios. Mantem registro dessa operação. X 2.3 HIGIENIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS: 2.3.1 Operação de higienização realizadas por funcionários comprovadamente capacitados. X 2.3.2 Frequência de higienização adequada. X 2.3.3 Produtos saneantes utilizados, regularizados no Ministério da Saúde. X 2.3.4 Diluição, tempo de contato e modo de uso/aplicação dos produtos saneantes obedecem às instruções recomendadas pelo fabricante. X 2.3.5 Produtos de higienização identificados e guardados em local reservado para essa finalidade. X 2.3.6 Utensílios e equipamentos utilizados na higienização próprios para a atividade, conservados, limpos, disponíveis, em número suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade. X 2.3.7 Utiliza utensílios de uso exclusivo para higienização. X 20 OBSERVAÇÕES: A maioria dos utensílios foram substituídos recentemente. B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 3 MANIPULADORES 3.1 VESTUÁRIO: 3.1.1 Utilização de uniforme compatível com a atividade, conservados e limpos. Trocados no mínimo diariamente. X 3.1.2 Usados exclusivamente nas dependências internas. As roupas e objetos pessoais guardados, em local específico, e reservado para este fim. X 3.1.3 Asseio pessoal: mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte ou base, sem adornos (anéis, pulseiras, brincos, etc.). Maquiagem; cabelos presos e protegidos por redes, tocasou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. X 3.2 HÁBITOS HIGIÊNICOS: 3.2.1 Lavagem cuidadosa das mãos ao chegar ao trabalho, antes e após a manipulação de alimentos, principalmente após qualquer interrupção, tocar materiais contaminados, depois do uso de sanitários e sempre que se fizer necessário. X 3.2.2 Manipuladores fumam, falam desnecessariamente, cantam, assobiam, espirram, cospem, tossem, comem, manipulam dinheiro ou praticam outros atos que possam contaminar o alimento, durante o desempenho das atividades. x 3.2.3 Cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem e anti-sepsia das mãos e demais hábitos de higiene, afixados em locais de fácil visualização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios. X 3.3 CONTROLE DE SAÚDE: 3.3.1 Existência de registro do controle da saúde dos manipuladores, realizado de acordo com a legislação especifica. X 3.3.2 Manipuladores que apresentam lesões e ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico- X 21 sanitária dos alimentos afastados da atividade de preparação de alimentos. 3.4 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS MANIPULADORES E SUPERVISÃO: 3.4.1 Existência de supervisão e capacitação periódica em higiene pessoal, manipulação higiênica de alimentos e em doenças transmitidas por alimentos. X 3.4.2 Possuem registros dessas capacitações. X 3.5 VISITANTES: 3.5.1 Visitantes cumprem os mesmos requisitos de higiene e de saúde estabelecidos para os manipuladores. X OBSERVAÇÕES: 4 MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS 4.1 SELEÇÃO E TRANSPORTE: 4.1.1 Especificação dos critérios para avaliação e seleção dos fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens. X 4.1.2 Transporte desses insumos realizado em condições adequadas de higiene e conservação. X B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 4.2 RECEPÇÃO: 4.2.1 Realizada em área protegida e limpa. X 4.2.2 Inspecionados e aprovados na recepção. X 4.2.3 Embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes íntegros. X 5.2.4 Adoção de medidas para evitar que esses insumos contaminem o alimento preparado. X 4.2.5 Temperatura das matérias-primas e dos ingredientes dos produtos que necessitem de condições especiais de conservação verificada nas etapas de recepção e armazenamento. X 22 4.2.6 Lotes reprovados ou com prazo de validade vencida imediatamente devolvidos ao fornecedor ou devidamente identificados e armazenados separadamente, sendo determinada a destinação final. X 4.3 ARMAZENAMENTO: 4.3.1 Armazenados em local limpo e organizado, de forma a garantir proteção contra contaminantes. X 4.3.2 Adequadamente acondicionados e identificados e sua utilização respeita o prazo de validade. X 4.3.3 Armazenados sobre paletes, estrados e ou prateleiras de material liso, resistente, impermeável e lavável, respeitando-se o espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e, quando for o caso, desinfecção do local. X OBSERVAÇÕES: A nutricionista responsável pela unidade sempre recebe e confere as mercadorias. 5 PREPARAÇÃO DO ALIMENTO SIM NÃO NA(*) 5.1 QUANTITATIVO DE FUNCIONÁRIOS: 5.1.1 Quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios disponíveis compatíveis com volume, diversidade e complexidade das preparações alimentícias. X 5.2 RECIPIENTES PARA COLETA DE RESÍDUOS: 5.2.1 Dotados de tampas e acionados sem contato manual. X 5.3 CUIDADOS NA PREPARAÇÃO DO ALIMENTO: 5.3.1 Utilizadas matérias-primas, ingredientes e embalagens em condições higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com a legislação específica. X 5.3.2 Durante a preparação dos alimentos são adotadas medidas a fim de minimizar o risco de contaminação cruzada. X 5.3.3 Evita-se o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semipreparados e prontos para o consumo. X 23 5.3.4 Funcionários que manipulam alimentos crus realizam a lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados. X 5.3.5 Produtos perecíveis expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para a preparação do alimento. X B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 5.4 FRACIONAMENTO DO ALIMENTO: 5.4.1 Após a abertura ou retirada da embalagem original as matérias-primas e os ingredientes que não forem utilizados em sua totalidade, são adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de fracionamento e prazo de validade. X 5.4.2 Antes de iniciar a preparação dos alimentos, é realizada adequada limpeza das embalagens primárias das matérias- primas e dos ingredientes, quando aplicável, minimizando o risco de contaminação. X 5.5 TRATAMENTO TÉRMICO: 5.5.1 Tratamento térmico garante que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no mínimo, 70ºC (setenta graus Celsius). Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. X 5.5.2 Eficácia do tratamento térmico, avaliada pela verificação da temperatura e do tempo utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na textura e cor na parte central do alimento. X 5.6 ÓLEOS E GORDURAS: 5.6.1 Existem medidas que garantam que o óleo e a gordura utilizados na fritura não constituem uma fonte de contaminação química do alimento preparado. X 24 5.6.2 Aquecidos a temperaturas não superiores a 180ºC (cento e oitenta graus Celsius). X 5.6.3 Substituídos imediatamente sempre que há alteração evidente das características físico-químicas ou sensoriais, tais como aroma, sabor e formação intensa de espuma e fumaça. 5.7 DESCONGELAMENTO DOS ALIMENTOS: 5.7.1 Realizado o descongelamento dos alimentos congelados, antes do tratamento térmico, (excetuando os casos em que o fabricante do alimento recomenda que o mesmo seja submetido ao tratamento térmico ainda congelado). X 5.7.2 Descongelamento realizado de forma a evitar à multiplicação microbiana. O descongelamento efetuado em condições de refrigeração à temperatura inferior a 5ºC (cinco graus Celsius) ou em forno de micro-ondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção. X 5.7.3 Alimentos submetidos ao descongelamento, mantidos sob refrigeração se não forem imediatamente utilizados, e não são re-congelados. X 5.8 ARMAZENAMENTO A QUENTE: 5.8.1 Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados são mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no máximo, 6 (seis) horas. X 25 B – AVALIAÇÃO: SIM NÃO NA(*) 5.9 RESFRIAMENTO DO ALIMENTO: 5.9.1 No processo de resfriamento a temperatura do alimento preparado é reduzida de 60ºC (sessenta graus Celsius) a 10ºC (dez graus Celsius) em até duas horas. X 5.9.2 Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos preparados são previamente submetidos ao processo de resfriamento. X 5.10 CONSERVAÇÃO A FRIO: 5.10.1 Os alimentos são conservados sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), ou congelado à temperatura igual ou inferior a -18ºC (dezoito graus Celsius negativos). X 5.10.2 Obedece a prazo máximo de 5 (cinco) dias, para consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de 4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior... X 5.10.3 Caso utilizem temperaturas superiores a 4ºC (quatro graus Celsius) e inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius),o prazo máximo de consumo é reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. X 5.10.4 Alimentos preparados armazenados sob refrigeração ou congelamento, possuem invólucro contendo no mínimo as seguintes informações: designação, data de preparo e prazo de validade. X 5.10.5 Temperatura de armazenamento regularmente monitorada e registrada. X 5.11 HIGIENIZAÇÃO DOS ALIMENTOS: 5.11.1 Alimentos consumidos crus submetidos a processo de higienização a fim de reduzir a contaminação superficial, quando aplicável. X 26 5.11.2 Produtos utilizados na higienização dos alimentos, regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e aplicados de forma a evitar a presença de resíduos no alimento preparado. X 5.12 CONTROLE E GARANTIA DA QUALIDADE: 5.12.1 Estabelecimento implementou e mantem documentado o controle e garantia da qualidade dos alimentos preparados. X 5.13 RESPONSABILIDADE: 5.13.1 Existe um responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos, devendo ser o proprietário ou funcionário designado, devidamente capacitado, sem prejuízo dos casos onde há previsão legal para responsabilidade técnica. X 5.13.2 O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos possui comprovadamente curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: a) Contaminantes alimentares; b) Doenças transmitidas por alimentos; c) Manipulação higiênica dos alimentos; d) Boas Práticas. X OBSERVAÇÕES: B – AVALIAÇÃO: SIM NÃO NA(*) 6 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DO ALIMENTO PREPARADO 6.1 CUIDADOS NECESSÁRIOS: 6.1.1 Alimentos preparados mantidos na área de armazenamento ou aguardando o transporte, identificados e protegidos contra contaminantes. Na identificação deve constar no mínimo: designação do produto, data de preparo e prazo de validade. X 6.1.2 Armazenamento e o transporte do alimento preparado, da distribuição até a entrega ao consumo, ocorrem em condições X 27 de tempo e temperatura que não comprometam sua qualidade higiênico-sanitária. 6.1.3 A temperatura do alimento preparado é monitorada durante essas etapas. X 6.2 RECIPIENTES PARA COLETA DE RESÍDUOS: 6.2.1 Dotados de tampas e acionadas sem contato manual. X 6.3 TRANSPORTE: 6.3.1 Meios de transporte do alimento preparado higienizados, sendo adotadas medidas, a fim de garantir a ausência de vetores e pragas urbanas. X 6.3.2 Veículos dotados de cobertura para proteção da carga, não transportando outras cargas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado. X OBSERVAÇÕES:__O espaço entre o preparo e o consumo é mínimo, tudo é consumido imediatamente. E não há identificação. 7 EXPOSIÇÃO AO CONSUMO DO ALIMENTO PREPARADO 7.1 ÁREA DE EXPOSIÇÃO: 7.1.1 Áreas de exposição do alimento preparado e de consumação ou refeitório mantidas organizadas e em adequadas condições higiênico-sanitárias. X 7.1.2 Equipamentos, móveis e utensílios disponíveis nessas áreas compatíveis com as atividades, em número suficiente e em adequado estado de conservação. X 7.1.3 Manipuladores adotam procedimentos que minimizem o risco de contaminação dos alimentos preparados por meio da anti-sepsia das mãos e pelo uso de utensílios ou luvas descartáveis. X 7.2 EQUIPAMENTOS DE EXPOSIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO: 7.2.1 Equipamentos necessários à exposição ou distribuição de alimentos preparados sob temperaturas controladas, X 28 devidamente dimensionados, e em adequado estado de higiene, conservação e funcionamento. 7.2.2 Temperatura desses equipamentos regularmente monitorada. X 7.2.3 Equipamento de exposição do alimento preparado, na área para consumo, dispõe de barreiras de proteção que previnam a contaminação, em decorrência da proximidade ou da ação do consumidor e de outras fontes. X 7.3 UTENSÍLIOS: 7.3.1 Utensílios utilizados na área de consumo do alimento, tais como pratos, copos, talheres, descartáveis, quando feitos de material não-descartável, devidamente higienizados e armazenados em local protegido. X 7.4 ORNAMENTOS E PLANTAS: 7.4.1 Se localizados na área de consumo, ou refeitório não constituem fonte de contaminação para os alimentos preparados. X B-AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 7.5 RECEBIMENTO DE DINHEIRO: 7.5.1 Área do serviço de alimentação onde se realiza a atividade de recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento de despesas, é reservada. X 7.5.2 Os funcionários responsáveis por essa atividade não manipulam alimentos preparados, embalados ou não. X OBSERVAÇÕES: Como disse anteriormente, são poucos funcionários, então sim, manipulam cartão e repõe alimentos no buffet. 8 DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO SIM NÂO NA(*) 8.1 MANUAL DE BPF E POP: 8.1.1 Serviço de alimentação dispõe de Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados. X 29 8.1.2 Esses documentos estão acessíveis aos funcionários envolvidos e disponíveis à Autoridade Sanitária, quando requerido. X 8.1.3 Os POPs contêm as instruções sequenciais das operações e a frequência de execução, especificando o nome, o cargo e ou a função dos responsáveis pelas atividades. Estão aprovados, datados e assinados pelo responsável do estabelecimento. X 8.2 REGISTROS: 8.2.1 Registros mantidos por período mínimo de 30 (trinta) dias contados a partir da data de preparação dos alimentos. X 8.3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS - POP 8.3.1 Higienização das instalações, equipamentos e móveis: 8.3.1.1 Existência de POP estabelecido X 8.3.1.2 POP descrito, sendo cumprido. X 8.3.2 Controle integrado de vetores e pragas urbanas: 8.3.2.1 Existência de POP estabelecido para este item. X 8.3.2.2 POP descrito, sendo cumprido. X 8.3.3 Higienização do reservatório: 8.3.3.1 Existência de POP estabelecido para este item. X 8.3.3.2 POP descrito, sendo cumprido. X 8.3.4 Higiene e saúde dos manipuladores: 8.3.4.1 Existência de POP estabelecido para este item. X 8.3.4.2 POP descrito, sendo cumprido. X OBSERVAÇÕES: Todos os documentos estão na gaveta do escritório. Sobre o reservatório, toda a manutenção e controle é feita pela Carbon Blindados. Os POPs referentes às operações de higienização de instalações, equipamentos e móveis devem conter as seguintes informações: natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado e sua concentração, tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem 30 necessárias. Quando aplicável, os POPs devem contemplar a operação de desmonte dos equipamentos. Os POPs relacionados ao controle integrado de vetores e pragas urbanas devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No caso da adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária específica. Os POPs referentes à higienização do reservatório devem especificar as informações constantes no POP referentes às operações de higienização de instalações, equipamentos e móveis, mesmo quando realizada por empresa terceirizada e, neste caso, deve ser apresentado o certificado de execução do serviço. Os POPs relacionados à higiene e saúde dos manipuladores devem contemplar as etapas, a frequência e os princípios ativos usados na lavagem e anti-sepsia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos,sintomas de enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. Deve-se especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos são submetidos, bem como a periodicidade de sua execução. O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinada à carga horária, o conteúdo programático e a freqüência de sua realização, mantendo- se em arquivo os registros da participação nominal dos funcionários. C – CONSIDERAÇÕES FINAIS A UAN apresenta algumas necessidades simples de manutenção como: intens de higiene e sanitização no lavatório; lixeiras novas; um funcionário exclusivo para limpeza e faxina; melhoria e manutenção dos ralos. D – NÍVEL DE CONFORMIDADE (%SIM) 93% Nível de Conformidade E – CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 31 Compete aos órgãos de Vigilância Sanitária estaduais e municipais, em articulação com o órgão competente no âmbito estadual, a construção do panorama sanitário dos estabelecimentos de serviço de alimentação, mediante sistematização dos dados obtidos nesse item. O panorama sanitário será utilizado como critério para definição e priorização das estratégias institucionais de intervenção. (X) GRUPO 1 - 76 A 100% de atendimento dos itens. ( ) GRUPO 2 - 51 A 75% de atendimento dos itens. ( ) GRUPO 3 - 0 A 50% de atendimento dos itens. F – RESPONSÁVEIS PELA INSPEÇÃO Nome assinatura do responsável Matrícula: Nome assinatura do responsável Matrícula: F- RESPONSÁVEIS PELA EMPRESA Nome e assinatura do responsável estabelecimento: Local: Av. Tambaqui, 700 DATA: 07/06/2024 Fonte própria LOCALIZAÇÃO Art. 77. Área externa livre de focos de insalubridade, tais como lixo, objetos em desuso, animais, poeira, água estagnada, e de vetores e pragas urbanas. Acesso direto e independente, não comum à habitação e outros usos. A construção deve atender às normas de edificações vigentes estaduais ou municipais. Deve ser concebida de modo a restringir o trânsito de pessoas não essenciais à produção e garantir acessibilidade à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (CVS 5/2013). 32 O restaurante está localizado no térreo da empresa. Na área externa encontra- se o banheiro e vestiário feminino, o pátio onde ficam os carros e serviços de blindagem. O estoque seco e o estoque de material de limpeza e descartáveis, ficam ao lado da entrada e saída interna do restaurante, onde os entregadores entram e saem. O deposito de lixo fica na entrada interna da unidade. O que deveria ser transferido para outro local. DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS E SETORES O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível com todas as operações. Deve existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada (RDC 216/04). A UAN é uma unidade pequena, e mesmo que tudo seja setorizado, fica tudo muito exposto ao irregular, e como não tem área de recebimento, os alimentos que chegam acabam obstruindo a passagem e livre circulação do interior da cozinha. Os funcionários organizam e guardam tudo imediatamente, para que essa obstrução não agrave a produção dia. VENTILAÇÃO De acordo com a Legislação Estadual CVS 5/2013: Art. 91. O sistema de ventilação deve garantir o conforto térmico, a renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, gordura e condensação de vapores, dentre outros. Art. 92. A circulação de ar poderá ser feita, através de ar insuflado filtrado ou através de exaustão. O fluxo de ar deve ser direcionado da área limpa para a suja. Os exaustores devem possuir telas milimétricas removíveis para impedir a entrada de vetores e pragas urbanas. Periodicamente, os equipamentos e filtros devem sofrer manutenção e higienização. Art. 93. Não devem ser utilizados ventiladores e climatizadores com aspersão de neblina sobre os alimentos, ou nas áreas de manipulação e armazenamento. A UAN não está de acordo com a legislação, as portas não facilitam a circulação do ar e o exaustor do local é forte e funciona como deveria. O refeitório conta com 33 janelas e 2 aparelhos de ar-condicionado para ajudar no conforto térmico dos funcionários. ILUMINAÇÃO Art. 90. A iluminação deve ser uniforme, sem ofuscamento e não deve alterar as características sensoriais dos alimentos. As lâmpadas e luminárias devem estar protegidas contra quedas acidentais ou explosão. As instalações elétricas devem ser embutidas e, quando externas, devem estar protegidas por tubulações presas e distantes das paredes e teto, para permitir a higienização e manutenção do ambiente. O salão do refeitório da UAN é bem iluminado, possui uma grande quantidade de lâmpadas e luminárias, são protegidas contra quedas ou explosão, na área da cozinha e espaços internos, a iluminação é boa, tem proteção e necessitam de manutenção periódica, que são feitas regularmente. REVESTIMENTOS DE PAREDE E PISO Art. 85. Os pisos devem ser constituídos de material liso, antiderrapante, resistente, impermeável, lavável, íntegro, sem trincas, vazamento e infiltrações. Deve ter inclinação em direção aos ralos, não permitindo que a água fique estagnada. Em áreas que permitam a existência de ralos, esses devem ser sifonados, dotados de dispositivos que permitam seu fechamento, evitando a entrada de insetos e roedores. Art. 86. As paredes e divisórias devem ser sólidas, com acabamento liso e impermeável, não sendo permitidas divisórias ocas, com vazios internos, ou construídas de material poroso, tal como o compensado. Os pisos são de material liso, lavável e antiderrapante, em todo espaço da cozinha e estoque. Os ralos não são sifonados e não possuem telas, exalam um odor forte e estão todos soltos, existe um ralo dentro do estoque de alimentos, onde constantemente escorre água e circulam baratas. As paredes são constituídas de azulejos, obtendo acabamento liso e impermeável. TETOS Art. 87. Tetos e forros não devem transmitir contaminantes aos alimentos. Os acabamentos de tetos e forros devem ser lisos, de material não inflamável e impermeável. Devem ser livres de goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rachaduras, bolores, infiltrações, descascamento, dentre outros. 34 Os tetos apresentam revestimento, porém na cozinha há necessidade de manutenção. EXAUSTÃO Art. 92. A circulação de ar poderá ser feita, através de ar insuflado filtrado ou através de exaustão. O fluxo de ar deve ser direcionado da área limpa para a suja. Os exaustores devem possuir telas milimétricas removíveis para impedir a entrada de vetores e pragas urbanas. Periodicamente, os equipamentos e filtros devem sofrer manutenção e higienização. A UAN conta com um exaustor grande localizado na área de cocção, que dá conta de todo trabalho de exaustão. REDE DE ÁGUA Art. 66. A água utilizada para o consumo direto ou no preparo dos alimentos deve ser proveniente de abastecimento público, sendo permitida a utilização de soluções alternativas, tais como água de poço, mina e outras fontes, após a licença de outorga de uso concedida pelo órgão competente. Deve ser tratada e a qualidade controlada por análise laboratorial na periodicidade determinada pela legislação específica vigente. As empresas operadoras do sistema alternativo (a concessionária da água e a transportadora) devem possuir cadastro junto ao órgão de vigilância sanitária competente. Os documentos de concessão da exploração do poço e os laudos laboratoriais devem estar à disposição da autoridade sanitária, sempre que solicitado. Art. 68. É obrigatória a existência de reservatório de água potável tampado e de fácil higienização, cuja superfície interna deve ser lisa,resistente, impermeável, livre de descascamentos, rachaduras, infiltrações e vazamentos. A higienização do reservatório deve ser executada conforme métodos recomendados por órgãos oficiais, e realizada a cada 6 meses ou na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água, tais como queda de animais, sujeira, enchentes, entre outros. Essa manutenção é feita por conta da empresa Carbon, é feita periodicamente e está tudo em dia. ESGOTAMENTO SANITÁRIO 35 Art. 71. O sistema de esgoto deve estar ligado à rede pública de coleta e quando utilizado um sistema alternativo, o esgoto deve ser tratado adequadamente e seu destino deve ser aprovado pela autoridade ambiental competente. Art. 72. Os despejos das pias da área de produção devem passar por uma caixa de gordura instalada fora da área de manipulação e armazenamento, e ela deve ser limpa periodicamente. O sistema de esgoto funciona de acordo com as normalidades. Todas essas informações sobre limpeza, higienização e controle estão disponíveis em uma pasta na sala da nutricionista da UAN. Mas, como relatado anteriormente, os ralos estão localizados em áreas que não deveriam dentro da unidade. Existe um ralo no interior do refeitório, que constantemente libera um odor forte, semelhante a um vazamento de gás, que deixa alguns clientes incomodados. GÁS: Art. 75. A área para armazenamento de botijões de gás liquefeito de petróleo deve ser instalada em local ventilado, protegido da passagem ou entrada de pessoas estranhas e atender ao disposto em legislação específica. O gás da unidade é localizado no lado externo da UAN, protegido de pessoas estranhas e em local ventilado. O mesmo é abastecido semanalmente por uma empresa terceirizada. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS / PIA PARA ANTESSEPSIA DE MÃOS: Art. 94. Os vestiários dos funcionários e suas instalações sanitárias, não devem se comunicar diretamente com a área de armazenamento, manipulação e de distribuição e consumo de alimentos. Devem ser separados por gênero e as portas externas devem ser dotadas de fechamento automático. Os vestiários devem possuir armários individuais e chuveiros. Os banheiros devem dispor de vaso sanitário sifonado com tampa e descarga, mictório com descarga, papel higiênico, lixeira com tampa acionada por pedal, pias com sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação antisséptica, com papel toalha descartável não reciclado ou outro procedimento não contaminante, e coletor de papel acionado sem contato manual. A unidade possui banheiro e vestiário na parte externa da UAN, a mesma segue com as normas necessárias de higienização. Sobre a pia para antissepsia de mãos, ela está localizada ao lado da área de lavagem de panelas e devolução de bandejas. 36 O local possui pia, torneira manual, sabonete líquido, papel toalha descartável e lixo com pedal. Canais de comunicação: Os canais de comunicação são: interfone, telefone e internet disponibilizada pela empresa. 2.1.3. Controle de temperatura Literatura: A Secretaria de Estado da Saúde orienta pela CVS 5 e a RDC 216, os seguintes regimentos que devem ser seguidos nas temperaturas dos equipamentos. De acordo com Portaria CVS 5 (BRASIL, 2013) e RDC 216 (BRASIL, 2004), os equipamentos para armazenamento da matéria-prima, as câmaras frias, devem atingir temperatura máxima de 0 ºC e mínima de -18ºC, para carnes e leites; para frutas e verduras, no mínimo 2ºC e máximo 10 ºC. Já os equipamentos de acondicionamento e distribuição, devem ser mantidos a temperaturas de 60ºC por até seis horas, no máximo, para alimentos quentes, e as saladas devem apresentar temperatura entre 10ºC e 22ºC. Fonte própria 37 2.2. Administração de Materiais 2.2.1. Política de compra O orçamento é de acordo com o faturamento da empresa, tem uma meta a ser atingida. Todas as compras dos itens são feitas via sistema da GRSA, onde é colocado o cardápio mensal e o próprio sistema calcula a quantidade de compra de cada item para o mês, a nutricionista verifica as quantidades de acordo com o orçamento permitido. Após a confirmação, o próprio sistema gera a compra dos itens e programa os dias de entrega. A UAN recebe as compras duas vezes por semana. Como mencionado acima, quem gera as compras é o próprio sistema, então todo final de mês a nutricionista coloca o cardápio do mês no sistema e o mesmo gera todos os pedidos dos alimentos, a confirmação dos pedidos e/ou alterações do mesmo devem ser feitos antecipadamente. 2.2.2. Fornecedores Não obtive esta informação. 2.2.3. Controle de Estoque Controle de estoque é feito de no máximo uma semana. O espaço é pequeno, e segundo a nutricionista as compras são mensais e de acordo a necessidade da unidade e do cardápio. 2.3. Garantia de qualidade 2.3.1. Recebimento e Armazenamento As compras, solicitações, notas fiscais e recebimento ficam armazenados no sistema. Ao receber os itens a nutricionista verifica se a nota fiscal física e os produtos físicos estão de acordo, após a conferência, é necessário dar baixa nessa mesma nota fiscal no sistema e conferir se todos os valores e quantidades estão de acordo. 2.3.1. Técnicas de armazenamento Após a conferência dos itens, a nutricionista do local separa os alimentos que serão guardados no estoque seco e os alimentos que serão refrigerados. No estoque seco, sempre que a UAN recebe mercadoria é averiguado a data de validade de todos os itens e os itens recebidos com a validade maior são armazenados no fundo da prateleira, enquanto os itens com a validade mais próxima são deixados na frente da prateleira, garantindo que sejam usados primeiro. Os itens refrigerados são conferidos 38 e a nutricionista coloca uma etiqueta com os dados importantes, como validade, data de fabricação, SID, lote, data de validade, marca, nacionalidade, transportador, temperatura de recebimento e temperatura de armazenamento. Além disso, a nutricionista possui uma planilha onde anota todos os itens refrigerados recebidos junto com as suas informações principais, e escolhe 3 alimentos aleatórios recebidos do estoque seco para colocar na mesma planilha. 2.3.2. Equipamentos Temperatura dos equipamentos e monitoramento: Controle de temperatura na unidade de alimentação há 12 equipamentos dos quais deve-se retirar a temperatura. Segue planilha utilizada na UAN para conferência da temperatura dos equipamentos, do dia 01/04 a 30/04, a conferência é feita duas vezes ao dia, entre 07:00 e 13:00. Fonte própria 39 Fonte própria Fonte própria 40 Fonte própria Fonte própria 41 Fonte própria Fonte própria 42 Fonte própria Fonte própria 43 Fonte própria Fonte própria 44 Fonte própria EQUIPAMENTO TEMPERATURA HORÁRIO DE AFERIÇÃO GELADEIRA 1 7.2° 07:00 GELADEIRA 2 6.4° 07:00 GELADEIRA 3 9.7° 07:00 FREEZER 1 -15.7° 07:00 FREEZER 2 -17.4° 07:00 FREEZER 3 -13.8° 07:00 FREEZER 4 -14.3° 07:00 45 BALCÃO FRIO -7.4° 07:00 BALCÃO QUENTE 104.5° 07:00 PASSTHROUGH QUENTE 92.4° 07:00 PASSTHROUGH FRIO 5,7° 07:00 PASSTHROUGH FRIO 4.3° 07:00 Fonte própria 2.3.3. Etiquetagem Os itens abertos que não foram consumidos por total são deixados em uma caixa organizadora na prateleira da cozinha, todos devem ser identificados com a etiqueta de embalagem aberta assim que o alimento for guardado na caixa, nessa etiqueta contém a data de abertura, data de validade (alimentos secos podem ser consumidos em até 60 dias após aberto), nome do produto e funcionário responsável. 2.3.4. Controle de Tempo x Temperatura As preparações quentes ficam armazenadas no passthrough quente a uma temperatura mínima de 65°C e protegidos com tampas. A partir daí são direcionadas as rampas de serviço de distribuição, e permanecem por no máximo 2 horasapenas. Deixando visto que as reposições acontecem periodicamente em pequenos intervalos, devido a grande demanda de clientes. 2.3.5. Coleta de amostra A legislação sanitária com orientações sobre Boas Práticas e manipulação de amostras correspondente para o Estado de São Paulo é a CVS 5/13, já para o Município de São Paulo a legislação é a Portaria 2619/11. Atente-se para a legislação da sua cidade ou estado pois as mesmas podem diferenciar quanto à recomendação para tempo e condições de armazenamento de amostras. Na UAN, são coletadas amostras de todos os alimentos servidos na unidade. Essas amostras permanecem preservadas por 4 dias, seguindo todas as normas de conduta. Depois são devidamente descartadas. 46 2.4. Planejamento de cardápios 2.4.1. PAT: Carbon - 8400 2.4.2. Tipo de cardápio: único 2.4.3. Tipo de serviços: Desjejum, almoço e lanche da tarde Horário Refeição (Almoço, Jantar, Ceia) Composição Volume/Dia 6:00 – 8:00 Desjejum Café Leite Chá Fruta Bolo Frios Pão frances Pão de leite 100 -150 11:00 – 14:00 Almoço Arroz branco Arroz integral Feijão 2 opções proteinas 1 guarnição 3 tipos de saladas 1 sobremesa Gelatina 2 opções de suco 200 refeições/dia 15:00 – 16-30 Lanche da tarde Variado de acordo a demanda Conforme demanda Fonte própria 2.4.4. Planejamento dos cardápios: Mensal 2.4.5. Gramagem dos gêneros alimentícios O sistema de alimentação da unidade é self-service, e mesmo assim é feito um controle para que haja o menor desperdício de alimentos. É preparado uma quantidade de alimento já esperado de acordo com a demanda da unidade. Caso haja 47 um aumento nesta demanda, logo pela manhã é informado pela diretoria da empresa e recalculado a quantidade de preparações, se preciso for, vai reforçando as preparações de acordo a saída. Assim o desperdício é o menor possível. 2.4.6. Frequência de gêneros alimentícios: Frequência de gênero alimentícios (2 semanas) ALIMENTO FREQUENCIA FRANGO 8 vezes CARNE BOVINA 6 vezes CARNE SUINA 6 vezes PEIXE 1 vez MASSA FRESCA 3 vezes FRUTAS 10 vezes DOCES 6 vezes Fonte própria 2.4.7. Fichas técnicas Ficha Tecnica de Preparo (FTP) é uma receita de apoio onde é feito o levantamento dos custos, preparação e valor nutricional do alimento em questão. Na UAN existe fichas técnicas das principais preparações, como arroz, feijão... etc. Essas fichas são seguidas pelos cozinheiros e pelos assistentes da cozinha. 2.4.8. Adaptação de cardápio Existe a preocupação com os funcionários que possuem alergias ou são vegetarianos, e em todas as preparações são pensadas opções para esse público. Em todas as preparações que possam ter possíveis alergênicos, essa informação fica descrita próximo a preparação ou no cardápio fixado na entrada da unidade, ao alcance de todos. 2.5. Produção 2.5.1. Hortaliças Selecionar, retirando as partes deterioradas - Lavar em água corrente - Escorrer - Colocar 15 minutos em água clorada - Enxaguar em água corrente um a um - SE certificar que as mãos e os utensílios estão higienizados e fazer o corte dos 48 alimentos - Colocar no recipiente que será servido - Manter sob refrigeração. Estes devem ser preparados no mesmo dia a serem consumidos, mantendo sempre sob refrigeração, temperaturas inferiores a 5°C. 2.5.2. Proteína Retirar do freezer por até 72hrs antes do pré preparo - Descongelar sob refrigeração (4°C) - Colocar em uma bancada limpa e com os utensílios necessários - Tirar as partes que não serão utilizadas - Fracionar e temperar - Preparar a refeição 2.5.3. Cereais São preparados em cocção com temperos e água. 2.5.4. Leguminosas Higienizar a embalagem - Verificar a data de validade - Verificar a integridade dos produtos - Em uma bancada limpa, escolher os grãos, verificando se existe a presença de pedras, grãos deteriorados, contaminantes etc. - Lavar em água corrente. 2.5.5. Frutas Selecionar, retirando as partes deterioradas - Lavar em água corrente - Escorrer - Colocar 15 minutos em água clorada - Enxaguar em água corrente um a um - SE certificar que as mãos e os utensílios estão higienizados e fazer o corte dos alimentos - Colocar no recipiente que será servido - Manter sob refrigeração. Estes devem ser preparados no mesmo dia a serem consumidos, mantendo sempre sob refrigeração, temperaturas inferiores a 5°C, mesmo processo das hortaliças. 2.5.6. Sobremesas As sobremesas são preparadas no dia anterior e mantidas sob refrigeração até o consumo. 2.5.7. Molhos Molhos para saladas são preparados todos os dias. Na Unidade tem um cardápio diversificado de combinação de molhos para as saladas. 2.5.8. Sucos Os sucos vêm em galões prontos para a Unidade. 2.5.9. Fator de correção e índice de cocção FC= PB / PL IC = PC (peso do alimento cozido/pronto) / PL (peso do alimento limpo/cru). 49 Hortaliças - Repolho FC= 1,1 IC = 0,93 Proteína - Filé FC= 1,08 IC = 0,95 Cereais – Arroz FC= 1,0 IC= 2,33 Leguminosa - Feijão FC= 1,2 IC = 0,84 Frutas – Banana prata FC = 1,61 – 1,84 IC = - Sobremesas FC = 1 IC = 1 Molhos FC= 1 IC = 1 Sucos FC= 1 IC = 1 O índice de cocção dos alimentos é uma medida que mostra o rendimento de um alimento após o seu preparo, ou seja, após ser grelhado, assado, cozido, frito etc. Esse índice é a relação entre o alimento cru e o seu peso após a cocção 2.6. Distribuição 2.6.1. Sistema de distribuição Sistema self-service, o alimento é disponibilizado ao cliente em balcões organizados e cada pessoa monta seu próprio prato de acordo com suas preferências. 2.6.2. Capacidade do restaurante 50 A capacidade do restaurante é de 74 pessoas sentadas. A unidade possui: 1 balcão frio para saladas e sobremesas frias 3 balcões quentes, sendo 1 para pratos fixos e guarnição: 1 para proteínas: 1 para sopas ou sobremesas quentes, 2.6.3. Controle do número de refeições Registro na catraca eletrônica. Horário Nº usuários A F PP Guarnição Salada 1 Salada 2 11:00 – 12:00 70 4 4 5 7 9 9 12:00 -13:00 72 5 3 5 7 9 10 13:00 - 14:00 60 3 2 3 6 8 8 Fonte própria 2.6.4. Porcionamento Não há porcionamento no sistema de self-service. Somente na rampa de proteína que fica um funcionário limitando que cada cliente se sirva apenas 1 vez. 2.6.5. Embalagens descartáveis Faz uso de copos descartáveis no horário do desjejum, almoço e lanche da tarde. Cada copo tem capacidade de 180ml, e o copo biodegradável de 80ml para tomar café. Levando em conta que cada copo plástico leva em torno de 200 a 400 anos para se decompor e possui uma utilidade de poucos minutos, o impacto ambiental negativo é grande, pois não são descartados corretamente e apenas 20% é reciclado e o restante descartado em aterros sanitários ou lixões, degradando o meio ambiente. Uma opção seria o uso de copos e garrafas biodegradáveis como são os copos de café. 2.6.6. Aceitabilidade dos clientes É feito através de pesquisa de satisfação diretamente com o cliente, também existe um questionário deixado na saída do restaurante para que o cliente deixe registrado sua preferência. 2.6.7. Sobra e Reaproveitamento 51 As sobras dos clientes são separadas, pesadas e analisadas para controle de aceitabilidade e medidas a serem tomadas para que evite esse desperdício. Quanto as sobras das rampas, não temos muito desperdício. Tudo é muito bem calculado. E geralmente se descarta muito pouco. Nada é reaproveitado para o lanche da tarde. 2.7. Higienização Ambiental e Pessoal 2.7.1. Higienização na área de devolução das bandejas A devolução ocorre no espaço do fundo da área do restaurante por uma janela própria para devolução de bandejas e descarte de materiais recicláveis separados (papel e plástico) as bandejas são lavadas em águacorrente com detergente neutro, secadas e esterilizadas com álcool 70%. Os pratos e talheres são lavados em máquina de lavar de onde já saem esterilizados. 2.7.2. Higienização na área de recebimento A Higienização da área de recebimento, armazenamento e sala da nutricionista são feitas periodicamente no decorrer da semana já que a unidade é pequena e a demanda de espaço é disputada. A área de pré-preparo, preparo, distribuição das refeições a limpeza acontece diariamente e as vezes por mais de uma vez ao dia. 2.7.3. Higienização dos utensílios e equipamentos no processo produtivo A higiene dos equipamentos do recebimento acontece uma vez por semana. No armazenamento uma vez ao mês. No pré-preparo, preparo e distribuição de refeições todos os dias e por mais de uma vez. 2.7.4. Utilização de panos A CVS 5 proíbe no art. 63 II - fazer uso de panos não descartáveis para secar utensílios e equipamentos. Na unidade fazem uso de perflex e papel toalha descartáveis. Para limpeza do chão, usa-se panos que são destinados a este fim e são lavados a cada uso. 2.7.5. Antissepsia Existem muitas formas de explicar a maneira mais adequada para a higienização das mãos, mas a seguir será demonstrado uma técnica com detalhes dos cuidados que devem ser tomados: 1. Abra a torneira e molhe as mãos evitando encostar na pia; 52 2. Aplique na palma da mão uma quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); 3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si; 4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda e vice-versa entrelaçando os dedos; 5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais; 6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta e vice- versa, segurando os dedos com movimento de vai-e-vem; 7. Esfregue o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda e vice- versa, utilizando movimento circular; 8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha e vice-versa, fazendo movimentos circulares; 9. Esfregue o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita e vice-versa utilizando movimento circular; 10. Enxague as mãos retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira; 11. Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Para a técnica de higienização as mãos, utilize um pouco de produto antisséptico ou um sabonete associado a um antisséptico. Finalmente as mãos estarão limpas e prontas para manipular os alimentos. 2.8. Saneamento/Manutenção e Segurança 2.8.1. Saneamento O responsável pelo saneamento e limpeza do reservatório é o cliente. Os registros estão disponibilizados no POPs. Demais informações não foi possível. 53 Fonte própria 54 2.8.2. Controle de pragas O controle de pragas é feito por uma empresa especializada e terceirizada. Todos os cuidados no pós-controle são devidamente tomados para higienização e limpeza, evitando qualquer contaminação. Fonte própria 55 2.8.3. Cuidados com o lixo A unidade realiza a separação de lixo orgânico, reciclável, sendo todas as lixeiras das áreas de produção são identificadas. 2.8.4. Segurança na UAN EPI Avental antitérmico - para os cozinheiros Avental de PVC transparente – para as auxiliares da cozinha Calçado de segurança – todos colaboradores Luva de malha de aço – para os cozinheiros Luvas térmicas – para uso de todos os colaboradores Mangote térmico – para os cozinheiros CIPA O cliente possui. Brigada de incêndio Possui e há treinamentos. Mapa de Risco Possui, está fixada na entrada interior da unidade. 2.9. Sustentabilidade A GRSA é uma empresa preocupada com o meio ambiente e com o desperdício de alimentos. Foi a primeira empresa a conquistar o Selo do Programa Green Kitchen. A conquista, além de incentivar a alimentação saudável e preocupação com o planeta, tem alto valor à nossa empresa e ao nosso cliente, que busca melhoria contínua e inovação nas suas atividades, e destaca o comprometimento da GRSA com o uso consciente dos recursos naturais e o combate ao desperdício de alimentos nas suas operações, respeitando o nosso dever com a sociedade e o meio ambiente. 2.10. Custos da UAN Custos fixos, são aqueles que não variam em função da produção, Já as variáveis, são os que mudam, conforme a empresa produz maior ou menor quantidade. 56 Custo direto é aquele relacionado especificamente com a produção do bem ou serviço. Custo indireto é aquele calculado por rateio ou divisão para ser incorporado aos custos do produto. Em relação ao aspecto contábil da UAN, cos custos podem ser classificados em diretos, indiretos, fixos e variáveis. O controle da unidade é acumulado quinzenalmente. 2.11. Administração Pessoal 2.11.1. Dimensionamento humano IPF = 200 x 15 / 8 x 60 = IPF = 3000 / 480 = 6,25 O número de funcionário está adequado para a demanda da unidade. Relação número de clientes/colaboradores Turno Número de cliente s Número de colaborador es Relação Colaboradores/Refeição Almoço 200 6 6 Fonte própria 2.11.2. Critérios de recrutamento e seleção Na GRSA existe um centro de recrutamento e seleção para o treinamento e aprimoramento dos novos funcionários. Treinamento: O treinamento é periódico conforme a legislação vigente dentro das norma de Boas Práticas. 2.11.3. PCMSO São realizados exames admissionais (ASO) Os exames são: admissionais, periódicos, retorno de trabalho, de mudança ocupacional e demissional. 57 2.11.4. Quadro de funcionários Área Cargo Efetivo Atividade Cozinha Chefe de cozinha 1 Comandar a cozinha, preparo dos alimentos Cozinha Cozinheira 1 Preparo dos alimento Cozinha Auxiliar de cozinha 1 Auxilia na cozinha e limpeza Cozinha Auxiliar de cozinha 1 Auxilia na cozinha e limpeza Cozinha Ajudante de cozinha 1 Ajuda em atividades diversas Cozinha Nutricionista 1 Gerencia a unidade. TOTAL 6 funcionários Fonte própria 2.11.5. Jornada de trabalho A carga horária dos funcionários é de 8h por dia, de segunda a sábado. Somando um total 56 horas semanais. Os funcionários tem descanso de 1 hora de almoço e 15 minutos de café. 2.11.6. Controle de frequência Todos marcam a presença no relógio de ponto 2.11.7. Controle de saúde Todos são contratados apenas após realização de todos exames em clinicas terceirizadas com atestado de saúde e liberação aprovada. 2.11.8. Roteiros e rotinas Cozinheiro chefe: elabora os Pratos Principais e administra a evolução das preparações na cozinha. Cozinheira: prepara os pratos fixos (arroz e Feijão) as guarnições e omeletes. Auxiliar de cozinha: prepara todas as saladas cruas e cozidas. Ajudante de cozinha: Prepara os sucos, arruma as rampas, cuida da limpeza e organização do restaurante. 2.11.9. Uniformes Todos os colaboradores usam uniforme com camisa branca juntamente com calcas e aventais pretos com o logotipo da empresa. Usam EPIs como sapatos 58 antiderrapante e toucas de proteção nos cabelos. Cada funcionário é responsável pela conservação e higiene de seus uniformes. 2.11.10. Avaliação de desempenho A avaliação de desempenho é feita trimestralmente com bonificação no salario. 2.11.11. CLT Determinações da CLT C NC Justificativa Licença maternidade X Licença paternidade X Adolescentes X Adicional noturno (%) X A empresa não tem turno noturno Horas extras X Banco de horas X Advertências e suspensões X Cartão de ponto X Acidente de trabalho (CAT) X Uso de uniformes X Vale transporte X Cesta básica X Descanso X 59 Escala de férias