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Genética Avícola 
Unidade 2: 
A evolução no desempenho das linhagens de aves comerciais são frutos de 
investimentos e esforços feitos a pelo menos cinco décadas, em cinco áreas de atuação: 
nutrição, manejo, sanidade, ambiência e genética. No entanto, tem sido consenso entre os 
pesquisadores que 80% das melhorias obtidas nas linhagens de corte e postura foram 
decorrentes do processo de seleção genética. O constante desenvolvimento de estudos de 
genética quantitativa, aliado ao uso de técnicas computacionais e métodos estatísticos mais 
completos, tem assegurado um progresso genético contínuo de todas as características de 
produção. São vários os benefícios que o melhoramento genético trouxe para a avicultura. 
Nos anos 40, o número de ovos produzidos por ave alojada era próximo de 130. 
Atualmente, esse valor atinge a incrível marca de 350 ovos produzidos por ave/ano, por 
exemplo. 
 
Origem, classificação e domesticação 
A origem das aves sempre nos remete a pergunta: “Quem veio primeiro, a galinha ou 
o ovo?”, a resposta certamente dependerá 
de conhecimentos arqueológicos ou da fé. 
Podemos acreditar que foi a galinha, pois: 
Deus disse: que as águas fiquem cheias 
de seres vivos e os pássaros voem sobre a 
terra, sob o firmamente do céu. E Deus 
criou as baleias e os seres vivos que 
deslizam e vivem na água, conforme a 
espécie de cada um, e as aves de asas 
conforme a espécie de cada um (Gn. 
1:20-21). Ou acreditar que seja o ovo, pois, répteis já os produziam milênios antes das aves 
existirem. 
Acredita-se que a galinha de hoje teve sua origem a um pouco mais de 150 milhões 
de anos, a partir do Archaeopterix, que teria 
habitado a região conhecida atualmente como a 
Índia. O registro das espécies primitivas que 
originaram as aves comerciais de hoje não é 
totalmente 
seguro. A 
maioria dos 
pesquisadores, incluindo Darwin, acreditavam 
que as aves foram originadas do Gallus bankiva. 
Além do Gallus bankiva, é possível que outras 
espécies tenham contribuído com material 
genético para a formação das linhagens atuais, 
como: o Gallus lafayetti do Ceilão; o Gallus 
varius de Java e o Gallus sonneratti do norte da índia. 
A classificação das aves pode ser feita de três formas diferentes, conforme o critério 
adotado: grau de domesticação, classificação biológica das espécies e a classificação 
oficial da “American Poultry Association Standard of Perfection”. 
Quadro 2.1- Surgimento das aves 
 
 
 
X 
 
 
 
Quadro 2.2- Classificação biológica das 
espécies 
 
Filo: aves; 
Ordem: galliformes; 
Família: phasianidae; 
Gênero: Gallus; 
Espécie: Gallus domesticus. 
 
 
 
Fóssil de Archaeopterix 
1- Grau de domesticação: entende-se por domesticado, a ave que possui utilidade 
econômica e reproduz em cativeiro. Como exemplo, temos as aves domesticadas: galinha, 
patos, marrecos, etc. e as aves semi-domesticadas: codornas, faisões, gansos, entre outras. 
2- Classificação biológica: entende-se como o esquema geral de classificação das 
espécies. 
3- Classificação da American Poultry Association Standard of Perfection. Esta 
classificação envolve centenas de variedades de aves agrupadas em pelo menos 15 classes. 
Porém, quatro são de maior importância econômica, dividida conforme a origem 
geográfica em: Americanas, Inglesas, Mediterrâneas e Asiáticas (Tabela 2.1). 
 
Tabela 2.1- Características das principais espécies classificadas economicamente pela American 
Poultry Association Standard of Perfection. 
 
Espécie Pele Brincos Ovos Tamanho Pernas 
Americana Amarela Vermelhos Vermelhos Médio Sem penas 
Inglesa Branca 
(exceção da Cornish) 
Vermelhos Vermelhos (exceção da 
Redcaps e Dorkings) 
Médio ou 
grande 
Sem penas 
Mediterrânea Amarela Branca Brancos Pequena Sem penas 
Asiática Amarela 
(exceção da Langshan) 
Vermelhos Vermelhos Grande Com penas 
 
Os principais representantes das espécies americanas são: New Hampshire, Rhode 
Island Red, Plymonth Rock Barrada e a Wiandotte. Inglesas: Cornish, Orpington, 
Australorp, Sussex, Dorking e Redcap. Mediterrânea: Leghorn, Ancona, Minorca e 
Andaluza azul. Asiática: Brahma, Cochim e Langshan. As características particulares de 
algumas das raças representantes desses grupos estão apresentadas no último capítulo desta 
obra, a unidade de “Galinha Caipira”. 
A domesticação das aves teve origem por volta de 3200 a.C., com duas finalidades 
básicas: beleza e briga, sendo as aves que não serviam a estes fins abatidas para consumo. 
As brigas de galo eram muito difundidas na Europa, entretanto, essa cruel modalidade de 
“diversão” foi proibida na Inglaterra, em 1849 e, neste mesmo ano, foi realizada a primeira 
exposição de aves, dando início a atividade econômica do futuro. Geralmente, costuma-se 
informar que da ave primitiva (Archaeopterix) ao galo de briga levaram-se cerca de 150 
milhões de anos, e do galo de briga às linhagens atuais, com eficiente potencial de 
conversão, foram necessários um pouco mais de 150 anos. 
 
Cruzamentos 
Segundo o Sistema de Produção de Frangos da Embrapa, nos cruzamentos, 
normalmente busca-se tirar proveito de dois efeitos: 
a) Genéticos: Efeito de raça: (devido ao efeito genético aditivo dos genes, passa de 
geração a geração e inclui habilidade geral de combinação das linhas utilizadas no cruzamento). 
Efeito da heterose: (devido aos desvios de dominância dos alelos e dos desvios da epistasia entre 
locus e inclui habilidade específica de combinação das linhas utilizadas no cruzamento) pode 
existir no indivíduo, na mãe e no pai do mesmo, mas não passa para a geração seguinte. 
Efeito recíproco: é o desvio entre o desempenho dos indivíduos de um cruzamento e do 
seu recíproco, como por exemplo: A x B é diferente de B x A. Na nomenclatura de 
melhoramento genético se convenciona que a primeira letra representa a raça do pai e a 
segunda a raça da mãe. 
b) Não genéticos: Efeito da complementariedade: é a vantagem que se obtém ao 
cruzar, por exemplo, galinhas de potencial genético para maior produção de ovos com 
galos de maior rusticidade. O recíproco desse cruzamento dá um custo de produção maior. 
No cruzamento entre as linhas puras (avós) para a formação das matrizes, se busca 
combinar as características para as quais as linhas foram selecionadas com diferentes 
ênfases. Além disso, os cruzamentos efetuados para gerar frangos e poedeiras 
incorporaram ganhos pela melhor eficiência produtiva. Portanto, observar as seguintes 
recomendações: adquirir pintos de linhagens reconhecidas pelo mercado; a criação poderá 
ser mista ou separada por sexo; os pintos devem apresentar características saudáveis como 
olhos brilhantes, umbigo bem cicatrizado, tamanho e cor uniformes, canelas lustrosas sem 
deformidades, com plumagem seca, macia e sem empastamento na cloaca; transportar os 
pintos do incubatório, onde são mantidos em ambiente controlado, até o local do 
alojamento, em veículos adequados, com conforto e buscando o bem-estar dos pintos. 
Critérios de seleção: no passado, o peso corporal, produção de ovos e conversão 
alimentar eram as características de maior importância nos programas de melhoramento 
genético de aves. Atualmente, varias características foram incorporadas ao processo de 
seleção. As principais, consideradas pela maioria das empresas de melhoramento são: 
quanto ao frango: peso corporal, eficiência alimentar, conformação de carcaça, 
empenamento, pigmentação de pernas e penas, robustez e aspecto físico do peito; quanto à 
carcaça: rendimento da carcaça eviscerada, rendimento de carne de peito, rendimento de 
carne de perna, teor de gordura; quanto a galinhas: produção de ovos, peso de ovos, 
conversão por massa de ovos, ausência de choco; quanto a reprodução: produção de ovos 
incubáveis, fertilidade, eclodibilidade; 
Herança ligada ao sexo: a determinação do sexo do pinto no primeiro dia, permite a 
engorda separada por sexo. Várias empresas adotam esse procedimento na busca de 
maximizar o desempenho produtivo. Comoa resposta da taxa de crescimento em relação à 
proteína/energia da ração é maior nos machos, a engorda em separado permite o uso de 
uma ração mais adequada. Frangos machos e fêmeas são alojados em granjas separadas, 
com manejo e nutrição adequados para cada sexo, podendo ser abatido em idades e 
frigoríficos diferentes. Essa 
prática é possível graças à 
facilidade de sexagem do 
pinto de um dia utilizando o 
tipo de empenamento. O tipo 
de empenamento é 
determinado pela expressão 
de um gene ligado ao sexo. 
Os alelos deste gene são: k + 
recessivo – confere o 
empenamento rápido; K 
dominante – confere o 
empenamento lento. 
Enquanto, na matriz (mãe) os machos serão de empenamento rápido (kk, homozigoto), 
e as fêmeas de empenamento lento (K_). No produto, o fenótipo inverte-se, ou seja, o pinto 
de empenamento rápido será a fêmea (k_) e o de empenamento lento será o macho (Kk). 
Portanto, a sexagem nos primeiros dias de vida dos pintos, geralmente, é feita pelo 
empenamento da asa. O tipo de empenamento que relaciona as duas camadas de penas na 
asa, uma bem maior do que a outra indica que a ave é fêmea. Por outro lado, quando a 
dupla camadas são quase de tamanho igual, dizemos que a ave é macho. 
 
Formação das linhagens comerciais 
Quadro 2.3- Sexagem pelo empenamento 
 
Macho 
 
Fêmea 
Fonte: Manual de frango de corte AgRoss 
O melhoramento genético ganhou proporções cientificas no inicio do século XX. 
Neste período, avançaram-se os estudos na área de estatística e apareceram os novos 
conceitos sobre genética quantitativa, consaguinidade, cruzamentos e formação de 
híbridos. As razões para as aves comerciais de hoje serem híbridos são, segundo Michelan 
Fo & Souza (2001): 
Heterose (vigor híbrido): efeito benéfico da combinação de linhagens distintas, que faz 
com que o desempenho do híbrido seja superior ao desempenho médio das linhagens puras 
dos pais. É importante para as características reprodutivas, a exemplo de produção de ovos, 
fertilidade e eclodibilidade. A heterose pode melhorar significativamente estas variáveis, 
onde podemos encontrar na literatura heterose de 10% para produção de ovos. 
Complementaridade: ocorre quando uma linhagem complementa a deficiência da outra, 
produzindo um híbrido funcionalmente adequado às necessidades. Exemplo: as linhagens 
de macho (linhagem 1 e 2) são fortes em ganho de peso, eficiência alimentar e rendimento 
de carcaça. Estas características complementam as deficiências das linhagens de fêmeas 
(linhagem 3 e 4), as quais foram selecionadas para características reprodutivas. 
Especificidade: o programa de melhoramento genético privilegia o progresso nas 
características economicamente importantes para cada linhagem, conforme seu principal 
objetivo, tornando a seleção genética muito mais eficiente. O ganho genético em uma 
característica é inversamente proporcional ao número de características sob seleção. Isto é, 
quanto maior o numero de características do critério de seleção, menor o ganho em cada 
um. Assim, o uso do conceito de complementaridade e especificidade atenua o efeito 
indesejável do numero excessivo de características do critério de seleção, sendo de vital 
importância nos programas de melhoramento. 
Segurança do patrimônio genético: apenas as aves híbridas são comercializadas, 
conservando o patrimônio genético das linhagens puras e, assim, garantindo o investimento 
realizado pela empresa de melhoramento genético. 
 
Principais linhagens comerciais 
Em programas de melhoramento, o banco genético tem sido o combustível para os 
cruzamentos que darão origem aos híbridos modernos. Em frangos de corte, as raças 
utilizadas são: Plymouth Rock Branca – muito utilizada atualmente nos cruzamentos para 
produção de frangos de corte; New Hampshire – raça que por muitos anos foi utilizada 
para a produção de frangos de corte. Porém, atualmente são poucos criadores que se 
dedicam à comercialização desta; Cornish Branca – com habilidades de produção de 
carne muito apreciadas, mas com pouca produção de ovos e Sussex. 
Para os produtores interessados na produção comercial 
de carne e ovos existem os híbridos de corte e de postura 
importados e nacionais. O desempenho esperado dos híbridos 
de frangos de corte é de peso médio aos 42 dias de idade com 
2,400 kg, conversão alimentar 1,7, rendimento de carcaça de 
73% e rendimento de carne no peito de 22%, com pequenas 
variações entre linhagens e entre sistemas de produção. 
Existem, atualmente, no mercado uma variedade de híbridos 
comerciais com excelentes atributos genéticos. 
O frango atual é um produto híbrido, oriundo do 
cruzamento de 3 a 4 linhagens puras. Em geral, duas 
linhagens de fêmeas que dão origem à fêmea matriz e uma a 
duas linhagens de machos darão origem ao macho matriz. 
Num programa de melhoramento genético comercial, 
normalmente levam-se 4 anos para se transferir os ganhos 
 
 
Esquema de reprodução de 
poedeiras comerciais 
MICHELAN Fº, T.; SOUZA, E.M. Formação e características das linhagens atuais de frangos. p.23-31. In.: Conferencia 
APINCO de Ciência e Tecnologia Avícola – FACTA, 2001. Campinas, 2001. 
 
genéticos das linhagens puras para os frangos de acordo com o esquema abaixo (Tabela 
2.2). 
 
Tabela 2.2- Esquema de cruzamento genético na obtenção de uma nova linhagem. 
 
Tempo Produto Cruzamentos 
Atual Pedigree M1xF1 M2xF2 M3xF3 M4xF4 
1º ano Bisavós M1xF1 M2xF2 M3xF3 M4xF4 
2º ano Avós M1 x F2 M3 x F4 
3º ano Matrizes M12 x F34 
4º ano Frangos 1234 
 
Uma ave destinada à produção de carne deve possuir, entre outras, as seguintes 
características: baixa mortalidade, baixa conversão alimentar, rápido ganho de peso, 
crescimento uniforme, empenhamento precoce e de cor branca, pele de pigmentação 
amarelada, peito longo, pernas curtas e resistente a doenças. Eficiência alimentar: 
característica que resume-se no aproveitamento da alimentação pela ave, ou seja, se refere 
a eficiência da transformação de ração em carne; conformação da carcaça: característica 
ligada ao rendimento das partes da ave abatida. Índice obtido através da avaliação da 
proporção de rendimento das partes comestíveis do frango como peito e coxa; rusticidade: 
característica referente à resistência da ave às principais enfermidades. 
As aves com finalidade na produção de ovos devem apresentar as seguintes 
características: baixa mortalidade, baixa conversão alimentar, alta produção de ovos, ovos 
de casca resistentes, ovos com boa qualidade interna, baixa ocorrência de galinhas chocas, 
resistente a doenças, capacidade para pigmentar a gema dos ovos, alta fertilidade e alta 
eclodibilidade. A eficiência alimentar em aves de postura refere-se à eficiência da 
transformação da ração em ovo; precocidade de produção: característica considerada 
fundamental, uma vez que a melhoria da precocidade antecipa o retorno do capital 
investido. A precocidade das aves é calculada a partir da data em que alcançam 50% de 
produção; qualidade da casca: fundamental, pois, garante a integridade do ovo. A 
resistência da casca resulta em reflexo direto no custo de produção. Por isso que muitos 
produtores preferem produzir um número menor de ovos por ave, mas comercializá-los 
numa quantidade maior. 
Duas linhagens formaram basicamente as aves comerciais de alta postura: a Leghorn 
(ovos brancos) e a Rhode Island Red (ovos vermelhos). Os híbridos comerciais de postura 
apresentam produção de 350 ovos/ano, com ave de até 60 semanas de idade, que pesam em 
média 60g e apresentam conversão por dúzia de ovos de 1,4. Existem no mercado marcas 
comerciais para linhagens leves (brancos) e linhagens semipesadas (marrom). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evolução das características produtivas 
A evolução dos programas de melhoramento genético na área da avicultura tem 
contribuído para o crescimento e a rentabilidade da atividade, seja na criação de frangos de 
corte ou de poedeiras comerciais. O aprimoramento do melhoramento genético de avesobtido no decorrer de mais de meio século permitiu a inclusão de parâmetros como melhor 
conversão alimentar, resistência a doenças e maior produção de ovos, pois até meados da 
década de sessenta (1960), o melhoramento de aves baseava-se tão somente no aumento do 
peso corporal da ave. 
Comparando o desempenho esperado de 
quatro grupos genéticos, presente nos manuais 
das linhagens de poedeiras leves e semipesadas 
nos últimos 25 anos, efeitos positivos do 
melhoramento podem ser observados na 
redução da mortalidade, do consumo 
acumulado de ração e no peso corporal das 
frangas durante os diferentes períodos de 
crescimento, reforçando as novas tendências do 
melhoramento genético de aves de considerar outras variáveis e não apenas o ganho de 
peso corporal das poedeiras. 
No período de postura, a expectativa de idade para as aves ao atingirem 50% de 
produção foi reduzida, com a evolução do melhoramento genético no período comparado 
de 25 anos, para poedeiras leves e semipesadas. Entretanto, as poedeiras semipesadas 
apresentaram melhores resultados de peso corporal, peso de ovos e conversão alimentar, 
enquanto as poedeiras leves apresentaram maior produção de ovos/ave que as semipesadas. 
No segmento de corte, observa-se que avanço extraordinário; veja, que na década de 
50 os frangos levavam cerca de 70 dias para o abate, consumindo 2,5 quilo ração por quilo 
de carne produzida. Há cinco anos atrás, os frangos precisavam apenas de 40 dias para 
atingir 2,4 kg de peso vivo, ingerindo apenas 1,8 quilo de ração. 
 
Ano Peso 
vivo 
(g) 
Conversão 
alimentar 
(kg/kg) 
Idade de 
abate 
(dias) 
1950 1580 2,50 70 
1970 1700 2,15 49 
1990 2000 1,99 47 
2005 2400 1,82 40 
Fonte: adaptado da UBA 
Prof. José Jordão Filho 
UFPB virtual 
Avicultura

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