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TÉCNICO EM ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATAL Enfermagem PEDIATRIA: estuda o crescimento e desenvolvimento da criança até a adolescência ASSISTÊNCIA – TRATAMENTO – PREVENÇÃO PUERICULTURA: até 2 anos (criança sadia) NEONATOLOGIA: de 0 a 28 dias (RN) PERINATOLOGIA: estuda o nascimento e suas ocorrências (pré-concepção - pré-natal – neonatologia ) PERÍODOS DO DESENVOLVIMENTO CLASSIFICAÇÃO PERÍODO RECÉM-NASCIDO 0 – 28 dias LACTENTE 29 dias – 01 ano INFANTE 01 – 03 anos PRÉ-ESCOLAR 03 – 06 anos IDADE ESCOLAR 06 - 12 anos PRÉ-PÚBERE ADOLESCÊNCIA 10 – 13 anos 13 – 18 anos Internação de 0 – 12 anos para: 1. Diagnosticar, tratar e tomar conduta global 2. Conhecer os fatores predisponentes das moléstias (ambientais, físicos, psicológicos, habitação, alimentação, saneamento, intra-relacionamento familiar. 3. Orientar as mães sobre educação sanitária, alimentação, vacinação, equilíbrio orçamentário, etc PREVENÇÃO DE ACIDENTES Os berços devem ter grades estreitas e estarem sempre levantadas e longe de janelas, cortinas , outros berços, etc. Retirar adornos da criança Manter ambiente com boa iluminação Permitir brinquedos Mobília deve ser lavável , resistente e segura Não permitir a entrada no posto de enfermagem Nunca deixar medicações ao alcance Não administrar medicamentos quando deitadas Não usar conta gotas de vidro Não deixar criança só quando trocando Utilizar travesseiros antisufocantes CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS ADMISSÃO E ALTA HOSPITALAR ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS RECREAÇÃO WHALEY E WONG, Enfermagem Pediátrica, 1991 – Editora Guanabara SABERES E PRÁTICAS, Guia para ensino e aprendizagem de Enfermagem, 2008 – Editora Difusão. A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO • Ao nascimento, a maioria dos RN apresenta boa vitalidade e não necessita de manobras de reanimação neonatal • O conhecimento e a habilidade profissional para o atendimento imediato ao recém-nascido são necessários a todos profissionais que atuam em salas de parto e CPN ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO • Necessidade de reanimação ao nascimento: » Ventilação com pressão positiva: 1 em cada 10 RN » Intubação e ou massagem cardíaca: 1 em cada 100 RN » Intubação, massagem cardíaca e ou medicações: 1 em cada 1.000 RN, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente • Em RN prematuros: » Nascidos com menos de 1.500 g: 2 em cada 3 RN » Idade gestacional de 34 a 36 semanas: 2 em cada 10 RN ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO • O preparo da assistência para o atendimento do recém-nascido deve incluir: » Anamnese materna » Infraestrutura: local, recursos materiais e equipamentos » Equipe treinada para a reanimação neonatal ANAMNESE MATERNA : FATORES ANTENATAIS » Idade 35 anos » Diabetes » Hipertensão específica da gestação » Hipertensão crônica » Anemia fetal ou aloimunização » Óbito fetal ou neonatal anterior » Sangramento no 2º ou 3º trimestre » Infecção materna » Doença materna cardíaca, renal, tireoidiana ou neurológica » Polidrâminia ou oligoâmnio » Ausência de cuidado pré-natal » Rotura prematura de membranas » Pós-maturidade » Gestação múltipla » discrepância entre IG e peso ao nascer » diminuição da atividade fetal » uso de drogas ilícitas » malformação ou anomalia congênita » uso de medicações » hidropisia fetal ANAMNESE MATERNA : FATORES RELACIONADOS AO PARTO » cesariana de emergência » uso de fórcipe ou vácuo extrator » apresentação não cefálica » trabalho de parto prematuro » parto taquitócito » corioamnionite » rotura prematura de membranas (> 18 h antes parto) » trabalho de parto prolongado (≥ 24 h) » placenta prévia » macrossomia fetal » bradicardia fetal » padrão anormal de BCF » anestesia geral » tetania uterina » líquido amniótico meconial » prolapso de cordão » uso materno de opióides nas 4 h que antecedem o parto » segundo estágio do parto prolongado (> 2 h) » descolamento prematuro da placenta » sangramento intraparto abundante INFRAESTRUTURA • SALA DE PARTO COM TEMPERATURA AMBIENTE • MATERIAL PARA ASPIRAÇÃO • MATERIAL PARA VENTILAÇÃO • MATERIAL PARA INTUBAÇÃO TRAQUEAL • MEDICAÇÕES • MATERIAL PARA CATETERISMO UMBILICAL INFRAESTRUTURA • PROFISSIONAIS CAPACITADOS • O atendimento ao recém-nascido consiste na assistência por profissional capacitado, médico (preferencialmente pediatra ou neonatologista) ou profissional de enfermagem (preferencialmente enfermeiro obstetra/obstetriz ou neonatal) • É recomendada a presença de médico pediatra adequadamente treinado em todos os passos da reanimação AVALIAÇÃO DA VITALIDADE • GESTAÇÃO DE TERMO? • RESPIRANDO OU CHORANDO ? SIM • TÔNUS MUSCULAR EM FLEXÃO? Cuidados de rotina junto à mãe: prover e evitar perda de calor; manter vias aéreas pérvias; avaliar FC e respiração continuamente; clampear o cordão umbilical cerca de 3 minutos do nascimento AVALIAÇÃO DA VITALIDADE Boletim de Apgar CUIDADOS APÓS A ESTABILIZAÇÃO Após a estabilização clínica do recém-nascido, realizar os procedimentos na sequência: • Laqueadura do cordão umbilical CUIDADOS APÓS A ESTABILIZAÇÃO • Prevenção da oftalmia gonocócica (CREDÉ): nitrato de prata 1% • Deve ser realizada de rotina nos cuidados com o RN • O tempo de administração da profilaxia pode ser até 4 horas após nascimento • Recomendação: pomada de eritromicina 0,5% e, como alternativa, tetraciclina 1% CUIDADOS APÓS A ESTABILIZAÇÃO • Antropometria: mensurar altura e perímetros (cefálico = 33 a 35 cm, abdominal = 2 a 3 cmsobre a Prevenção de Acidentes. Identificação precoce dos agravos, com vista à intervenção efetiva e apropriada • O que precisamos saber sobre crescimento e desenvolvimento? • Quais as implicações do crescimento e desenvolvimento para a saúde da criança e do adolescente? • Quais as ações para a promoção da saúde da criança e do adolescente? • O que compete a(ao) a equipe de enfermagem(o)? QUESTIONAMENTOS NECESSÁRIOS NOÇÕES IMPORTANTES CRESCIMENTO Tamanho Peso QUANTITATIVAMENTE DESENVOLVIMENTO Habilidades Competências Do simples para o complexo QUALITATIVAMENTE Aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (crescimento linear) Um dos melhores INDICADORES DE SAÚDE DA CRIANÇA CRESCIMENTO • O planejamento familiar • Assistência adequada no pré-natal, ao parto e puerpério, • Medidas de promoção, proteção e recuperação da saúde nos primeiros anos de vida. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO Como avaliar o crescimento? Exame antropométrico que consiste na verificação do peso, estatura e perímetros Peso e estatura São os dois índices mais importantes na avaliação do crescimento. O peso é um excelente indicador das condições de saúde e nutrição da criança • Dois primeiros anos – elevada. • Após os dois primeiros anos - declínio gradativo e pronunciado até os cinco anos de idade. • A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência - em torno dos 11 anos de idade nas meninas e dos 13 anos nos meninos. • A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos e partes do corpo não crescem com a mesma velocidade. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO BRASIL (2002, p.15) PESO Importante indicador das condições de saúde e da nutrição da criança; • Parâmetro de fácil obtenção e sensível aos agravos; • Nascimento: 3000 a 3500g; • Perda fisiológica: 10% do peso do nascimento (até 5º dia); • Recuperação: até o 10º dia de vida. PESO DO NASCIMENTO + AUMENTOS MENSAIS Ganho Ponderal Médio Mensal: 1º trimestre: 25 a 30 gramas/dia 700 gramas/mês 2º trimestre: 20 gramas/dia 500 gramas/mês 3º trimestre: 15 gramas/dia 400 gramas/mês 4º trimestre: 10 gramas/dia 350 gramas/mês (MURAHOVSCHI, 1994) PESO 4-5 meses: dobra de peso 1 ano: triplica de peso 2 anos : quadruplica Durante segundo ano: 2,5kg Pré-escolar: 2kg/ano Escolar: 3,5kg/ano PESO EM CRIANÇAS DE 0 A 23 MESES PESO EM CRIANÇAS MAIORES ESTATURA • Mais estável e regular; • Os aumentos no comprimento ocorrem em estirões repentinos. Ganho estatural médio de 0 a 4 anos 0 a 3m: 3cm/mês 3 a 6m: 2cm/mês 6m a 1a:1-1,5cm/mês 1 a 2a: 1cm/mês 2 a 4a:0,75cm/mês Estimativa de estatura Ao nascer: aprox. 50cm 1a: aprox. 75cm 2a: aprox. 82 cm 3a: aprox. 91cm 4a: aprox. 1m INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO ANTROPOMÉTRICA Comprimento/altura: comprimento (crianças de 0 a 23 meses - deitada) Instrumentos de medição: a medição do comprimento da criança de 0 a 23 meses é feita deitada sobre uma mesa antropométrica ou com o auxílio de uma régua antropométrica sobre uma superfície plana. ALTURA (CRIANÇAS DE 24 A 72 MESES - EM PÉ) PERÍMETRO CRANIANO • Indica crescimento do cérebro (até 36 meses); • Avaliado mensalmente até o final do primeiro ano de vida; • Aumento: primeiros 6 meses: aprox.1,5 cm/mês. Segundo semestre: 0,5 cm/mês. O PC aumenta 10 cm no primeiro ano de vida e mais 10 cm nos 20 anos seguintes ( 80 a 85% do crescimento do PC se faz até 4 a 5 anos e 35% até os 6 anos). Fechamento: Fontanela lambdóide: 6ª e 8ª semana de vida Fontanela bregmática: 12-18 meses Crescimento do PC de 0 a 3 anos Ao nascimento: aprox. 35 cm 1° trimestre: aprox. 5 cm 2° trimestre: aprox. 5 cm 3° trimestre : aprox. 2 cm 4° trimestre : aprox. 1 cm Estimativa do PC 12m: aprox. 47 cm 18m: aprox 48 cm 2a: aprox 49 cm 13a: aprox 50 cm Na idade adulta: aprox. 57 cm PERÍMETRO TORÁCICO • Nascimento: 30 a 33cm Relação entre PC e PT Até 6m: PC superior ao PT Cerca de 6 m: PC igual ao PT Cerca de 9 m: PC é inferior ao PT PERÍMETRO ABDOMINAL Medida da circunferência do abdômen. Serve para monitorizar a evolução de certas patologias: ascite, tumores e visceromegalias. Fita métrica passa pela cicatriz umbilical. Até os 2 anos: aproximadamente PT = PC = PA; em seguida passa a predominar o PT Até 6 meses: até 6 meses PC maior que PT; a seguir, PT ligeiramente maior que PC. FONTANELA BREGMÁTICA Ao nascimento: 4-6cm (maior diâmetro) • Fechamento: 10-18 meses • Avaliar: Tensão e abaulamento IMPORTANTE Sobrepeso ou obesidade Magreza ou peso baixo para a idade Magreza acentuada ou peso muito baixo para a idade Abordagem interdisciplinar Fórmula para cálculo do IMC IMC = peso(kg)/altura²(m) DESENVOLVIMENTO Refere-se às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, com uma habilidade cada vez maior. O crescimento termina em determinada idade , quando esta alcança a sua maturidade biológica ≠ O desenvolvimento é um processo que acompanha o homem através de toda a sua existência DESENVOLVIMENTO FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO Há fatores que interferem desenvolvimento infantil e que iniciam mesmo antes do nascimento e continuam durante toda a vida dos indivíduos. 1. Aspectos biológicos e psicológicos da própria criança • Tendências hereditárias (ex.: propensão a determinada doença); • Constituição física, sexo (menino ou menina); • Tipo de personalidade (ex.: introvertida/extrovertida). 2. Família: • Nível socioeconômico • Religião e cultura • Casamento/Divórcio • Forma de comunicação entre pais e filhos 3. Escola: • Professores • Colegas • Proposta pedagógica e metodologia de ensino • Avaliação da aprendizagem e do comportamento FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO RECÉM - NASCIDO Reflexo Resposta Significado Sucção O bebê suga quando algum objeto é colocado em sua boca. Permite a alimentação. Marcha Quando o bebê é seguro na posição ereta por um adulto e depois é movido para a frente, começa a mover-se como que dando passos ritimados. Precursor do andar voluntário. Rotação Quando a face do bebê é tocada, ele vira a cabeça na direção do toque e abre a boca. Ajuda o bebê a encontrar o mamilo para se alimentar. Preensão palmar Quando um objeto é colocado na palma da mão do bebê, ele o agarra. Precursor do andar voluntário. Piscar Em resposta à luz ou ruídos fortes, o bebê fecha os olhos. Proteção dos olhos. Babinski Quando a sola do pé é acariciada do calcanhar em direção aos dedos, os dedos dos pés do bebê se distendem. Desconhecido. Moro Em resposta a um ruído alto ou quando a cabeça pende, o bebê abre os braços e fecha num movimento semelhante a um abraço. Desaparece no 5 mês. É possível que esteja ligado à proteção, ajudando o bebê a se agarrar à mãe. Preensão plantar Ocorre quando tocamos a planta do pé abaixo dos artelhos e os mesmos assumem a posição de garras; quando para o estimulo os artelhos se estendem. Até os 9 meses os dedos se fletem, quando na posição de pé, que é quando ele desaparece. O desenvolvimento cognitivo é um processo interno, mas pode ser observado e "medido“ através das ações e da verbalização da criança. Envolve: O processo de pensamento, o qual inclui as seguintes capacidades: • compreensão dos fatos que ocorrem à sua volta; • percepção de si mesmo e do ambiente; • percepção de semelhanças e diferenças; • memória; • execução de ordens; • compreensão de conceitos de cor e de forma; • compreensão de tamanhos; • compreensão de espaço; • aquisição de conceitos e o estabelecimento de relações entre fatos e conceitos; • compreensão de tempo e a relação dos conceitos entre si. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO É a capacidade de realizar movimentos por determinação da própria vontade: • Habilidades: posição ereta/caminhar, coordenação/manipulação de objetos• Exemplos: sentar-se, apanhar e largar, empilhar, ficar de pé, caminhar, etc. É produto de: amadurecimento do SNC (céfalo-caudal e próximo-distal) • Estímulo • Aprendizagem DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR ÉPOCA DA CONSULTA 1 mês DATA DE NASCIMENTO 2meses ��- f 4 meses 6 meses 9 meses 12 meses Nome: Registro: MARCOS DO DESENVOLVIMENTO IDADE (MESES) (Resposta Esperada) t f '.'I 1 2�4 5 Abre e fecha os braços em resposta à estimulação 7 !. · l� "lJ (Reflexo de Moro) Postura: barriga para cima pernas e cabeça lateralizada Olha para pessoa que a observa braços fletidos, +--+--+--+ j t- + +-4--4--+--+ Colocada de bruços, momentaneamente. Sorri espontaneamente. levanta a Fixa e acompanha objetos em seu campo visual. cabeça --t- Colocada de bruços, leva11ta e sustenta a cabeça,j apoiando-se no antebraço. r. Alcança uega obJ_etos pequenos. Emite sons - vocaliza. �": [-� Levantada pelos braços, aJuda com o corpo. , . , -�, _ Segura e transfere objetos de uma mã�ara outra. Vira a cabeça na direção de uma voz ou objeto so�ro. Senta-se sem apoio. Arrasta-se ou engatinha Responde diferentemente a pessoas familiares e estranhas. Anda com apoio faz gestos com a mão e cabeça (de tchau, de não; bate palmas, etc). Emprega pelo menos 1 palavra com sentido. 1 .j. � t ---- + f!ocA DA r �SULTA 18 meses 2 anos 4 anos 5 anos Cô �PA HA ENTO Nome. Registro: DATA DE NASCIMENTO MARCOS DO DESENVOLVIMENTO (Resposta Esperada) Anda sozinha; raramente cor. Combina pelo menos 2 palavras Tira qualquer peça do vestuário. Corre e/ou sobe degraus baixos. Em companhia de outras crianças, brinca isoladamente. Diz seu próprio nome. Gaguice f1s1ológ1ca Fica sobre um pé momentaneamente. Usa frases. Gaguice fisiológica. IDADE (MESES) � 11 14 15 1s r 21 - 1 Veste-se com auxílio. Come sozinha alim entos cortcados. 1 Pula sobre um pé só. Brinca com outras crianças. Reconhece mais de 2 cores. Pula alternadamente com um pé e outro Veste-se sozinha - pé. alheres. Pede ajuda quando necessário. Domina t � -- - - � �� i-1 IDADE (ANOS) 2 3 4 5 +-6 • Abrange, em geral, todos os comportamentos que constituem a adaptação social; São comportamentos aprendidos e resultantes de: • crescimento e desenvolvimento neurológicos • estímulo • aprendizagem (educação, normas de convivência) Exigir comportamento para qual ainda não há maturidade necessária; Superproteção: interfere no processo de autoestima e confiança em si mesma. Aquisições especiais • alimentação: interação social; • aceitação de limitações e brincadeiras; • controle dos esfíncteres: aprendizagem de controle sobre o próprio corpo e sobre a maneira pela qual a própria conduta gera reações por parte dos adultos. AJUSTE PSICOSSOCIAL COMUNICAÇÃO Requer comportamentos relacionados a: LINGUAGEM Não é simples trabalho de imitação: é aprendizagem complexa; É produto de: • atividade intelectual • estimulação social Permite expressar ideias, sensações e emoções: Audição Compreensão Expressão Devem favorecer o crescimento físico e aperfeiçoar as atividades motoras. Exemplos: saltar, correr, escalar, ginástica, natação, etc. Brinquedos construtivos e criativos Atividades tranquilas Desenvolvimento do motor fino Auto expressão Exemplos: quebra-cabeças, argila, pintura, livros ilustrados, etc. Pré-escolar: brincadeiras imitativas e dramatização BRINCADEIRAS http://www.laininhacherry.blogger.com.br/meus meninos.JPG FOLHA DE REGISTRO DAS MEDIDAS ANTROPOM�TRICAS Pt-t lrllt't� ,1 cefoli d"' M.l5s:t Co1·pot·,,1 {IMC) Caderneta de Saúde da Criança Telessaúde Santa Catarina REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil / Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Bee, H. A criança em desenvolvimento. Tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. 9a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. 612p. Hockenberrry, M.J. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 Doença congênita é aquela que, independentemente da sua causa, já se apresenta por ocasião do nascimento, podendo ser detectada antes disso, isto é, durante o desenvolvimento embrionário, ou a qualquer tempo, após o nascimento Contextualizando CAUSAS: Doenças maternas durante a gravidez (rubéola, toxoplasmose, sífilis,...) Medicamentos: talidomida, corticoides, benzodiazepínicos, barbitúricos; Exposição a radiações ionizantes; Desnutrição e carência de vitaminas, principalmente no primeiro trimestre gestacional; Fator hereditário; Alcoolismo; Poluição ambiental (herbicidas, agrotóxicos); Fatores desconhecidos. Existem vários tipos e classificações de anomalias, mas serão comentadas as anomalias mais frequentes. Fenda labiopalatina ou Fissura labial e palatina É uma abertura na região do lábio ou palato, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a décima semana de gestação. Também conhecida como lábio leporino, porém deve ser evitado por ser um termo discriminatório. As fissuras tem graus variados, desde uma pequena abertura labial até a ausência total de palato mole e duro. TRATAMENTO: cirúrgico, geralmente ocorre diversas cirurgias até que se consiga o fechamento total. CUIDADOS: O aleitamento deve ser estimulado, bem como a amamentação em casos mais leves da doença. Nos casos mais severos os alimentos devem ser estimulados através de bicos com formato próprio para a patologia. Fenda labiopalatina ou Fissura labial e palatina Imperfuração anal É a anormalidade congênita relacionada a formação do canal anorretal e na localização do ânus no períneo. SINAIS E SINTOMAS: ausência da abertura anal; ausência de mecônio ou em local anômalo (fístula), podendo apresentar urina esverdeada; distensão abdominal; fístula. TRATAMENTO: correção cirúrgica. CUIDADOS: Evitar ingestão de dieta no pré-operatório e não ingerir nada além do prescrito no pós-operatório; cuidados com colostomia, caso haja; manter higiene perineal adequada. Imperfuração anal Hipospádia É a posição anormal da abertura da uretra. A uretra pode estar aberta para baixo no corpo do pênis, na sua base ou até no períneo. Nos casos mais graves, a procriação pode ser impossível. No sexo feminino esta anomalia é rara, mas quando ocorre, a abertura uretral se encontra na vagina. TRATAMENTO: cirúrgico, podem ser necessários várias cirurgias para a obtenção de um resultado melhor. CUIDADOS: evitar contaminação do trato urinário; atentar para possíveis complicações (cianose do membro, sinais flogísticos, febre); observar e anotar a diurese: volume nas 24horas, cor e presença de resíduos; cuidados com na manipulação da sonda vesical de demora, mantê-la sempre abaixo da bexiga. Hipospádia Epispádia A uretra pode estar aberta para cima no corpo do pênis, na sua base ou até no períneo. Criptorquidia É a ausência de um ou de ambos os testículos na bolsa escrotal. Nesse caso, eles podem ser encontrados no abdome ou no canal inguinal. Durante a gestação, os testículos são formados na cavidade abdominal do feto. No último trimestre de vida intra-uterina, eles migram para a bolsa escrotal, através do canal inguinal, na maioria das vezes. Porém em alguns RN pode-se observar a bolsa escrotal vazia de um ou ambos os lados, devido a falha ou atraso na descida dos testículos. A denominação de quando não ocorre a formação dos testículos é anarquia. • TRATAMENTO: cirúrgico. Consiste no excesso de líquor dentro da cavidade craniana, assim consequentemente ocorrendo o aumento no tamanho do crânio da criança. SINAIS E SINTOMAS: crescimento exagerado da cabeça; demora no fechamento das fontanelas; couro cabelo muito liso e brilhantecom veias bastante visíveis; falhas no desenvolvimento físico e/ou mental; sinais de hipertensão intracraniana (vômito, choro agudo e forte, alterações da pressão arterial, bradicardia, alterações nas pupilas). TRATAMENTO: Cirúrgico, consiste na colocação de um cateter ou válvula para bombear o líquor do cérebro para o coração ou para a cavidade abdominal. CUIDADOS: medir perímetro cefálico diariamente; observar sinais de aumento da pressão intracraniana; mudança de decúbito. Hidrocefalia Ple,us corolde donde •• pr�fl� Ventrículos normales Apertura de la 1ercera ventrlculostomfa Ventrículos hidrocefálicos , , """ ", , · 1 t r , - -, .,- _ ,_, rr, 1 r,t,:, Hidrocef alia " .-., '\ ...__ ----) .. . -- ---. \� ,,,r '\ _.,,. \ � '1 1 1 • 1 ' . 1 .� f.. J. a 1 • ) r • 1 � 1 1 1 1 � 1 j \ .. ) Anencefalia é uma má formação do cérebro durante a formação embrionária, que acontece entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência total do encéfalo e da caixa craniana do feto. Os casos de anencefalia são mais comuns na primavera, mas as causas desse fenômeno ainda são desconhecidas. Em metade dos casos, a anencefalia acontece porque a mãe sofre uma deficiência de ácido fólico durante a gestão. Fatores genéticos também podem predispor o aparecimento desse tipo de anormalidade. NORMAL INFANT ANENCEPHALICINFANT A luxação congênita do quadril (LCQ) é o não contato da cabeça do fêmur com o acetábulo e ocorre devido à flacidez ligamentar. DIAGNÓSTICO: Manobra de ortolani. TRATAMENTO: fisioterapia e cirurgia CUIDADOS: Cuidados com apoio excessivo no membro e orientação aos pais. Fêmur luxado . • ' • 1 . • • 1 , • • ,, • . � 1 • Posi2ão normal do femur Di:locatcd lcmur (thighbonc) __,,---;�� Acctabulum ( h i p oc k ct) �..;;..::..::.=- Página 45