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Medicina Veterinária do Coletivo 
& Saúde Única 
01/03/21 - aula 01 - introdução 
ementa 
- medicina de abrigos 
- saúde coletiva 
- medicina veterinária legal 
- junção das três áreas em prol da melhoria da 
qualidade de vida das comunidades e seus animais 
de forma ética, empática e responsável, levando 
em consideração as políticas públicas pertinentes 
objetivos específicos 
- reconhecer o histórico do panorama atual da 
medicina do coletivo e saúde única, compreender 
o papel do médico veterinário neste contexto 
- analisar, discutir, elaborar e executar estratégias 
do manejo populacional de cães e gatos de acordo 
com a demanda 
- compreender desafios, identificar problemas 
sociais com visão crítica da interface entre saúde 
humana, animal e ambiental 
- ter atitude responsiva, ética e simpática perante 
os problemas sociais identificados 
- reconhecer, interpretar e empregar a legislação 
vigente referente a maus tratos 
- analisar, discutir, elaborar e executar ações 
referentes à medicina de abrigos de animais 
projeto de extensão 
- o conceito de saúde única aplicado ao controle 
populacional de cães e gatos: conscientização dos 
cidadãos de curitiba em uma abordagem 
multidisciplinar 
histórico da medicina do coletivo 
- londres: 1752 a 1762 - surto de raiva canina, 
ordenado o sacrifício de todos os cães errantes, 
com oferecimento de recompensa para quem 
levasse o animal morto 
- 1880: pasteur inicia trabalhos sobre raiva e isola o 
vírus da saliva do cão, evidenciando-o como 
principal transmissor 
- final do século xix: início da captura sistemática 
de cães errantes para controle da raiva - 
afogamento, envenenamento, câmaras de gás, 
tiro, etc - maus tratos 
 
histórico legal - brasil 
- década de 70: inicialmente controle da epidemia 
de raiva 
- carrocinha: captura e eliminação - durante 
muito tempo, foi opção para controlar doenças e 
superpopulação pelos centros de controle de 
zoonoses 
- crueldade com requintes - câmara de 
descompressão (filas estressantes, animais eram 
colocado em tubo onde o ar era sugado, 
explodindo vísceras e causando asfixia) e injeção 
letal (aplicação feita por funcionários sem 
preparo, dosagem inadequada) 
- impactos negativos: captura inadequada, 
manejo/tratadores, eutanásia/extermínio 
- agregou-se outras atribuições aos ccz’s: controle 
de roedores, vetores (entomologia), animais 
peçonhentos e venenosos 
- manual da funasa 
- década de 80: consolidação do sus na 
constituição de 1988 (zoonoses não contempladas 
no conjunto das legislações e normativas 
técnicas da saúde) 
- década de 90: apesar de citações de competências 
das zoonoses, como a eutanásia e a castração de 
animais como políticas públicas de saúde, faltava 
uma citação direta na lei orgânica da saúde (lei 
nº 8080/1990), bem como nas complementares 
- a partir de 1990: lei orgânica da saúde, 
instituição do sus, trouxe visão mais ampliada pra 
saúde - promoção, proteção e recuperação da 
saúde 
- instituição de campanhas de vacinação 
- o que controlou a raiva: vacinação! 
- não há evidências que a remoção de cães tenha 
impacto significativo sobre a densidade 
populacional canina ou na dispersão da raiva. a 
taxa de reposição pode ser mais alta do que a taxa 
de remoção e eliminação. também, a remoção 
pode ser inaceitável para a comunidade - oms, 
2005 
- a partir de 2006, vários estados brasileiros 
proibiram a eliminação de animais sadios como 
método de controle populacional 
- paraná: lei nº 17.422 de 18-12-2012 - fica 
vedado, no âmbito do estado do pr, o extermínio 
de cães e gatos para fins de controle de 
população. esta lei institui o controle ético da 
população de cães e gatos no âmbito do estado do 
paraná, contemplando: identificação e registro, 
esterilização, adoção, controle de criadouros e 
campanhas educativas em guarda responsável 
- mudança de paradigma: respeito à vida, porém, 
pode ter trazido pontos negativos 
impactos negativos 
- superlotação 
- aumento do tempo de permanência: locais não 
estavam preparados para cuidar dos animais após 
o tempo previsto, falta de recursos, estruturas - 
maus tratos 
- abandono e experiências anteriores 
- estado sanitário e nutricional 
- locais mal equipados e mal gerenciados 
- estruturas precárias 
- falta de recursos 
histórico 
- necessidade de novos conhecimentos para cuidar 
dos animais do coletivo e aumentar a qualidade 
de vida dos animais abrigados 
- clínica médica individual -> clínica coletiva 
- cuidados básicos 
- prevenção de doenças 
- diminuir o tempo de permanência 
- destinar adequadamente 
- aspectos comportamentais e psicológicos 
shelter medicine 
- além de responder a questões médicas, cirúrgicas 
e comportamentais, os veterinários de abrigos 
podem também ajudar a desenvolver protocolos 
humanitários de eutanásia ou tomar decisões 
sobre questões não-médicas, como limpeza ou 
design de abrigos. eles protegem a saúde pública 
por reconhecer e tratar doenças zoonóticas, e 
muitas vezes trabalham com agentes da lei em 
casos de abuso e crueldade contra os animais
 
 
 
no brasil 
- as políticas públicas externas para o manejo 
populacional de cães e gatos nas cidades também 
impactam os abrigos 
- o mpcg é considerado uma área de aplicação da 
saúde única, interligando setores e diferentes 
profissionais 
- programas mpcg efetivos se traduzem em menos 
animais errantes e menos abandono 
histórico legal - brasil 
- portaria nº 1.138/gm/ms, de 23/05/2014 
(fortalecimento e aperfeiçoamento das 
vigilâncias e zoonoses 
- estruturas denominadas de unidades de 
vigilância e controle de zoonoses (uvz), 
conforme a portaria nº 758/ms/sas, de 26/08/14 
- publicação pelo ms em 2016: manual de 
vigilância, prevenção e controle de zoonoses: 
normas técnicas e operacionais 
- capítulo 4: controle de populações de animais de 
relevância para a saúde pública 
- lei nº 13.426, de 30/03/2017 - lei nacional do 
controle de natalidade de cães e gatos 
qual a melhor solução? 
- oms - 1990: as atividades isoladas de 
recolhimento e eliminação de cães e gatos não 
são efetivas para o controle da dinâmica destas 
populações, sendo necessário, portanto, atuar na 
causa do problema: a procriação animal sem 
controle e a falta de responsabilidade do ser 
humano quando à sua posse, propriedade ou 
guarda 
- multifatorial 
 
etapas do mpcg 
 
 
medicina veterinária do coletivo 
- saúde pública 
- medicina de abrigos 
- medicina veterinária forense 
- manejo e monitoramento animal 
- medicina populacional 
- saúde ecológica e desastres 
- bea 
- saúde pública veterinária 
- epidemiologia e bioestatística 
- programas de vigilância sanitária 
- controle de zoonoses 
- educação em saúde 
- vulnerabilidade social 
necessário trabalhar em conjunto 
- saúde 
- educação 
- meio ambiente 
- assistência social 
- polícia civil 
- ministério público 
- ongs 
ensino da mvc no brasil 
- conferências internacionais de medicina 
veterinária do coletivo 
- primeira disciplina de mvc para graduação foi em 
2011, na ufpr 
- primeiro curso de especialização em mvc - 2011, 
sjp 
- primeira residência em mvc - mec, 2012, ufpr 
onde chegamos? 
- vínculo humano-animal 
- abordagem de saúde única 
- medicina veterinária comunitária 
saúde única 
- conceito que reconhece que a saúde humana está 
conectada com a saúde dos animais e com o meio 
ambiente 
- esforços colaborativos multidisciplinares locais, 
nacionais e globais para atingir um nível ótimo 
de saúde para as pessoas, animais e meio ambiente 
- importância recente devido: mudanças nas 
interações entre humanos, animais e 
meio-ambiente e mudanças facilitam doenças 
emergentes e reemergentes 
 
 
 
08/03/21 - aula 02 - manejo populacional de cães e gatos 
introdução 
- esta situação foi observada na pesquisa para a 
saúde, realizada pelo ibge, no ano de 2013, na 
qual a presença de cães e gatos foi maior do que a 
de crianças nos lares brasileiros, com ênfase ao 
maior crescimento da população felinaproblemática 
- superpopulação de cães soltos nas ruas 
 
causas 
- guarda irresponsável 
- manutenção de ambiente favorável 
- insensibilização 
- falta de educação 
- desrespeito 
- potencial reprodutivo grande 
- rápido amadurecimento sexual 
- proles numerosas 
- gestação curta 
- proles sequenciais 
consequências 
- danos físicos - agravos 
- doenças - potencial zoonótico 
- acidentes de trânsito 
- poluição ambiental 
- incômodos (barulho, sujeira) 
- abandono 
- sofrimento animal: desnutrição, ferimentos, 
doenças, maus tratos 
qual a melhor solução? 
- as atividades isoladas de recolhimento e 
eliminação de cães e gatos não são efetivas para o 
controle da dinâmica destas populações, sendo 
necessário, portanto, atuar na causa do 
problema: procriação sem controle e falta de 
responsabilidade do ser humano 
- 3 métodos reconhecidos pela oms para o manejo 
da população canina em 2005: restrição de 
movimento, controle de habitat e controle 
reprodutivo 
castração é a solução? 
- ferramenta importante 
- isoladamente é eficaz 
- deve ser realizada em conjunto com outras 
estratégias que possibilitem, a médio e longo 
prazo, a redução de populações de animais de rua, 
por meio da responsabilização da sociedade, a 
qual é apontada como a principal fonte de 
reposição destes animais no espaço urbano, e do 
setor público, no que se refere ao manejo ético de 
cães e gatos 
- a redução do abandono e a melhoria no tipo de 
cuidado dos animais, em termos de restrição e 
supervisão, são fundamentais para diminuir a 
quantidade de animais de ruas, fatores que 
pressupõem a importância da intervenção nas 
populações domiciliadas 
manejo populacional ético de cães e gatos 
- conjunto de estratégias desenvolvidas para 
prevenir a falta de controle e o abandono 
animal e promover a guarda responsável, 
estruturadas sob a ótica da promoção da saúde da 
comunidade, do bem estar humano e animal e do 
equilíbrio ambiental 
objetivos 
 
 
 
 
 
22/03/2021 - aula 03 - continuação manejo populacional 
de cães e gatos 
mpcg resumido 
- aumentar a idade média de vida dos animais, 
envelhece-los 
- aumentar a responsabilidade do indivíduo e 
comunidade 
- aumentar a supervisão, controle, envolvimento 
e interesse da comunidade 
- diminuir as taxas de natalidade 
- diminuir as taxas de mortalidade 
- diminuir taxa de morbidade 
- diminuir fluxo de animais que vão pra rua 
- diminuir capacidade ambiental 
responsabilidade 
 
legislação 
- políticas públicas 
- criação de leis específicas que regulamentem os 
programas de manejo populacional de cães e 
gatos 
- fiscalização e penalização 
resolução 962, de 27 de agosto de 2010 
- normatiza os procedimentos de contracepção de 
cães e gatos em programas de educação e saúde, 
guarda responsável e esterilização cirúrgica com 
a finalidade de controle populacional 
- estende-se por programas de educação em saúde, 
guarda responsável e esterilização com a 
finalidade de controle populacional método de 
trabalho caracterizado pela mobilização coletiva, 
programada, que envolve a realização de 
procedimentos de esterilização de cães e gatos (m 
e f), em local e espaço de tempo 
pré-determinados, sempre precedidos ou 
associados a ações concomitantes de educação em 
saúde e guarda responsável 
- obrigatoriedade da anotação de r.t 
- aprovação do projeto junto aos crmvs com 
antecedência mínima de 60 dias: 
- 
- os programas com a finalidade de controle 
populacional deverão ter por base a educação em 
saúde e guarda responsável, e não apenas o fluxo 
de esterilizações 
- a perfeita realização dos procedimentos pré, trans 
e pós operatórios devem ser prioridade do 
programa, nunca colocando em risco a vida e o 
bea, e tendo importância secundária o número de 
intervenções por fase do procedimento 
- os procedimentos de contracepção em cães e gatos 
devem ocorrer em ambiente fechado, restrito, de 
tamanho compatível com o número e fluxo de 
animais a serem atendidos por fase do 
procedimento 
- toda umes deve estar vinculada a uma base 
técnica local de apoio previamente definida, se 
possível a um hospital veterinário escola de 
instituição de ensino superior em mv 
- deve ser determinado um estabelecimento 
médico-veterinário para encaminhamento de 
ocorrências de urgência ou emergência que não 
possam ser resolvidas no local definido para 
realização dos procedimentos, se possível, um 
hospital veterinário escola da instituição de 
ensino superior em mv 
- as ações pontuais (mutirões) e/ou programa de 
esterilização cirúrgica com a finalidade de 
controle da população somente podem ser 
realizados por entidades ou instituições de 
utilidade pública, faculdades de medicina 
veterinária e órgãos públicos, ou em parceria com 
um desses 
- fica vedado aos estabelecimentos veterinários 
realizar ações pontuais (mutirões) e/ou 
programa de castração sem vinculação a 
entidades ou instituições de utilidade pública, a 
faculdades de medicina veterinária e/ou a órgãos 
públicos, ou, ainda, sem aprovação do crmv-pr 
- o programa desencadeará campanhas educativas 
pelos meios de comunicação adequados, que 
propiciem a assimilação pêlo público de noções de 
ética sobre a guarda responsável de animais 
domésticos 
- os programas devem possuir atividades de 
educação sanitária, bea e guarda responsável 
- devem incluir: 
- importância da guarda responsável, alimentação 
conforme espécie e idade, higiene, esterilização, 
vacinações, controle de endo e ectoparasitas e 
demais itens para assegurar o bea 
- zoonoses e impactos da população de cães errantes 
(sem acompanhamento) na comunidade 
- importância de acompanhamento periódico por 
profissional médico-veterinário para garantir a 
saúde, o bea e a evolução de seus animais de 
estimação 
- a responsabilidade do tutor do animal em 
propiciar assistência veterinária sempre que 
preciso 
- explicação básica sobre a senciência animal e a 
importância do respeito aos animais 
- preferencialmente a campanha também será 
inserida no ensino básico municipal e, se 
possível, nos demais níveis 
- as ações pontuais (mutirões) e/ou programa de 
esterilização cirúrgico devem ser realizados em 
área física que contemple salas para 
pré-operatório, antissepsia e paramentação 
 
- os mutirões e programas de esterilização 
cirúrgica devem realizar o registro e a 
identificação dos animais atendidos com 
métodos permanentes, preferencialmente 
identificação eletrônica (microchip) 
- recomenda-se associação com método de 
identificação externa 
- é obrigatório o exame clínico prévio, a elaboração 
de prontuário individual e a formalização das 
autorizações (anestesia/cirurgia) 
- esses documentos devem estar disponíveis no 
local para a consulta dos médicos veterinários da 
equipe e da fiscalização crmv-pr 
- é vedado submeter à cirurgia animais com 
evidência de prenhez ou alteração incompatível 
com a cirurgia 
- recomenda-se prévia vacinação espécie-específica 
e antirrábica, com no mínimo 15 dias de 
antecedência 
- devem ser entregues orientações pré-op por 
escrito aos responsáveis 
- os procedimentos devem seguir os princípios da 
assepsia cirúrgica e de segurança do paciente 
22/03/2021 - aula 04 - medicina de abrigos 
- conhecimento aplicado da mv ao estudo dos 
fatores que influenciam a manutenção de 
animais do coletivo para promover a melhor 
qualidade de vida de animais abrigados 
- foi reconhecida formalmente associação 
americana de medicina veterinária como uma 
especialidade em 2014 
 
- integra conhecimentos médicos, sanitários, 
ambientais e de gestão das populações animais 
mantidas em abrigos, com o objetivo de zelar 
pela saúde e bea dos animais e pessoas 
- envolve o entendimento do abrigo como um 
sistema com inúmeras variáveis que devem ser 
consideradas para se atingir bons níveis de bea e 
um ambiente saudável de trabalho 
- arquitetura do local, áreas existentes 
(quarentena, isolamento, animais sadios), 
protocolos de entrada e saída, programas 
preventivos,capacitação dos funcionários, 
administração do local, entre outros 
- a medicina de abrigos engloba toda a política 
interna dos locais que fazem a manutenção de 
cães e gatos no coletivo, mas que têm relação 
direta e sofrem com as consequência das políticas 
externas de mpcg 
- deve incluir conhecimentos técnicos para que os 
animais possam ser reintroduzidos na sociedade 
sem apresentarem riscos 
 
 
abrigos 
- objetivos 
- ser um refúgio seguro para os animais que deles 
precisam, no âmbito de uma política de captura 
altamente seletiva 
- funcionar como local de passagem, buscando 
reabilitá-los, ressocializá-los e reintroduzi-los 
na sociedade por meio da adoção 
- ser um núcleo de referência em programas de 
cuidados veterinários, controle, bea, e projetos 
educativos quanto a guarda responsável, 
trabalhando para a prevenção do abandono 
- implementar a saúde e bea de animais abrigados 
por meio da prevenção de doenças 
abrigos como local de passagem 
 
- políticas internas rígidas 
- recursos humanos capacitados 
- investimento nas ações preventivas 
- promoção da adoção 
abrigos no brasil 
- públicos: centros de triagem, canis municipais, 
unidades de vigilância de zoonoses 
- provados: protetores independentes e lares 
transitórios 
- terceiro setor - ongs 
o médico veterinário nos abrigos 
- o bom funcionamento do abrigo e as condições 
de bea dependem diretamente da atuação do mv 
- resolução cfmv 1069/14: dispõe sobre as diretrizes 
gerais de rt em estabelecimentos comerciais de 
exposição, higiene, estética e venda ou doação de 
animais, e dá outras províncias 
- lei federal 5517/1968 e res. 683/2001: 
obrigatoriedade de um rt com formação em mv 
para ocupação da direção técnica do 
estabelecimento, que deve ser formalizada 
através da anotação de rt 
planejamento 
- metas e objetivos bem definidos 
- políticas rigorosas 
- protocolos para cada etapa do processo 
- levar em consideração o bea 
- estrutura adequada 
- otimizar o gerenciamento de recursos 
- capacitação da equipe envolvida 
capacidade de prover cuidados (cpc) 
- atendimento às necessidades de todos os animais 
admitidos em um abrigo, independentemente de 
como chegaram, quando chegaram, idade, estado 
de saúde e personalidade 
estrutura adequada 
- espécie 
- número 
- tempo 
- bea 
 
 
localização 
- o local escolhido não deve estar próximo de 
escolar, hospitais ou indústrias de alimentos, e 
deve conter uma vizinhança receptiva a sua 
atividade 
- ainda, a localização deve estar de acordo com o 
zoneamento municipal: em alguns municípios 
que não possuem área rural a criação de animais 
não é permitida 
número de animais 
- segundo a wpa, o número máximo de animais 
num canil deve ser de 100 cães, com área 
aproximada de 5m² por animal 
- a legislação municipal pode estabelecer o número 
de animais permitidos de acordo com a área física 
disponível 
estrutura mínima sugerida para um abrigo 
- recepção e escritório 
- quarentena 
- baias com solário 
- áreas de lazer 
- depósito de alimentos 
- ambulatório 
- sala de banho e tosa 
- setor de sustentação 
fluxo de animais 
- protocolos de admissão e saída de animais 
- documentos, registros e prontuários 
 
medidas preventivas 
- higienização; protocolos; pop - mv rt 
- fluxo 
 
 
 
protocolos de vacinação e vermifugação 
- protocolos devem ser personalizados para cada 
instalação, reconhecendo que nenhum protocolo 
universal se aplicará às circunstâncias de todos 
os abrigos 
- imunidade populacional 
- proteção individual 
- na admissão ou entrada 
- independente da saúde ou condição corporal 
29/03/2021 - aula 05 
 - continuação manejo populacional de cães e gatos 
a falta de programas preventivos 
- surtos de doenças 
- mortes desnecessárias 
- altas taxas de eutanásia 
- aumento dos custos de manutenção 
manutenção 
- funcionários capacitados e em número adequado 
- nutrição adequada - quantidade, qualidade e 
frequência; considerar espécie, estado de saúde 
ou fisiológico, idade 
- fornecimento de água 
- limpeza 
- deve-se no mínimo dedicar 15 minutos diários à 
alimentação de cada animal alojado no abrigo e 
à limpeza de cada recinto: 9 minutos para a 
limpeza, 6 minutos para a alimentação 
- avaliação de saúde periodicamente 
- necessidades comportamentais 
bem estar animal 
- o bea deve ser constantemente avaliado 
- realizada por meio de análise da promoção das 
cinco liberdades 
ferramentas utilizadas 
- shelter quality 
- ferramenta utilizada na avaliação do bea de cães 
em abrigos 
- 4 princípios e 3 níveis de avaliação 
- princípios: alimentação; conforto; saúde; 
comportamento 
- níveis: abrigo; canil; indivíduo 
avaliação comportamental 
- deve ser considerado na estrutura do abrigo 
- eua: abrigos aceitam animais deixados pelos 
proprietários 
- brasil: acolhe somente animais em situação de 
risco 
destinação 
- protocolos de saída 
- adoção 
- animais saudáveis e castrados 
- socialização; modulação comportamental 
- seleção das famílias; avaliação do perfil 
- monitoramento 
- eutanásia? 
 
avaliação da dinâmica populacional (dp) em abrigos de cães 
e gatos 
- maneira de avaliar como o trabalho está sendo 
realizado e se está ou não atingindo seus 
objetivos 
- forma eficiente de evitar a alta densidade 
populacional e as consequências negativas que 
ela traz para os animais 
- grande quantidade de lesões; doenças e mortes; 
em virtude do alto nível de estresse e de 
contaminação; do espaço; do conforto; da 
qualidade e da quantidade de alimento 
reduzidos; e da alta frequência de brigas e de 
diferentes alterações comportamentais 
- ajuda a garantir que a quantidade de 
funcionários seja adequada para tratar de todos 
os animais 
- cada entrada e saída dos animais (adoção, 
eutanásia ou morte) deve ser bem documentada, 
assim como qualquer ocorrência que venha a 
acontecer ao longo da estadia do animal 
- o rastreamento da incidência de doenças na 
entrada (enfermidades preexistentes) e durante a 
permanência no abrigo (por exposição prévia ou 
adquirida no alojamento) também é uma prática 
recomendada 
importância dos abrigos 
- animais agressivos e problemáticos 
- crueldade animal ou negligência 
- quarentena > zoonoses 
- recuperação dos animais abandonados 
- adoção 
- podem auxiliar nas ações de educação da 
comunidade 
abrigo é a solução? 
- trata a consequência do abandono e não a causa 
-> solução temporária 
- pode até piorar o problema -> fomentar o 
abandono 
- pode ser oneroso e demandar tempo para 
administrar 
- isoladamente -> não irá solucionar a questão 
dos cães de rua a longo prazo 
- os abrigos são caros e requerem planejamento e 
organização 
lares temporários 
- espaço doméstico onde se cuida de um animal 
resgatado, que será em breve encaminhado para 
adoção 
- alternativa para construção de novos abrigos 
- parceria entre poder público e ongs / protetores 
independentes 
- pode ser mais efetivo, mais eficiente e 
proporcionar melhores condições de bem-estar 
aos animais 
considerações finais 
- os abrigos e lts não são a solução para um efetivo 
controle populacional e nem para o fim do 
abandono de cães e gatos, mas são fundamentais 
como casas de passagem 
- para diminuir o número de animais não 
domiciliados, mantê-los em um bom nível de 
bea e minimizar os riscos que possam representar 
para a saúde humana e de outros seres, é 
necessário implantar um programa de manejo 
05/04/2021 - aula 06 - transtorno de acumulação e o 
impacto na saúde única 
transtorno de acumulação 
- dificuldade persistente em se desfazer de objetos 
ou animais, movida por uma necessidade de 
salvá-los e angústia em separar-se deles. 
acumulação 
- desorganização e obstrução 
 
consequências prejudiciais 
- emocionais, físicas, sociais, financeiras e legais 
- a pessoa não precisa morar no local que ela 
acumula, pode ser em outro local, etc. 
- causa danos ao indivíduo, familiares, 
comunidade, meio ambiente, animais, etc. 
fator desencadeanteou de exacerbação 
- em geral, os acumuladores, sofreram algum 
trauma no percurso da vida, como por exemplo, 
perda, abandono, violência 
 a compulsão de acumular funciona como uma 
ferramenta de autocompensação 
 início jovem (11-15 anos) com piora funcional a 
partir dos 30 anos 
acumulação de animais 
- ausência de padrões mínimos de saneamento, 
espaço, alimentação e cuidados veterinários 
- incapacidade de reconhecer os efeitos dessas 
falhas no bem-estar dos animais, na família e 
no meio ambiente 
- obsessão por acumular cada vez um número 
maior de animais, independentemente da 
progressiva deterioração das condições 
- negação ou minimização dos problemas 
- para se considerar acumulador tem que associar 
essas 4 características e o conceito de acumulador 
- uma pessoa pode ter 10 animais e não ser 
acumulador, uma pessoa pode ter 5 e ser 
acumulador, tudo depende de uma avaliação. 
acumulação x proteção 
- proteção: Tem um fluxo, cuidados com os 
animais, doação, etc. 
- já na acumulação não temos isso. 
- protetor pode virar acumulador 
acumulação de animais x objetos: 
- as diferenças mais proeminentes entre a 
acumulação de animais e objetos são a extensão 
das condições insalubres e o insight mais pobre 
na acumulação de animais → fezes, urina, 
animais mortos 
- frequentemente acumulam uma espécie animal, 
enquanto acumuladores de objetos acumulam 
diferentes tipos de objetos. 
perfil em curitiba: 
- mulheres – 62,3% 
- idosas – 57,9% 
- renda de até 1 salário mínimo (50,72%) 
- escolaridade ate o ensino fundamental (63,76%) 
- vivendo sozinha ( 39,13%) ou com outra pessoa 
(30,43%) 
- com problemas de saúde (76,81%) e com 
acompanhamento da família (84,05%) 
- 1114 animais em 40 casos 
- 27,85 animais por caso: 
- 724 cães 
- 390 gatos 
- proliferação de vetores 61/69 (88,40%) 
- odor desagradável 45/69 (65,21%) 
- risco de incêndio 24/69 (34,78%) 
- risco de desabamento 9/69 (13,04%) 
- risco de incêndio e desabamento vistos em 
acumuladores de objetos (+ frequente) 
risco à saúde única: 
- superlotação, falta de espaço e confinamento 
- disputa por território, brigas 
- estresse, barulho 
- disputa por alimento, fome, desnutrição 
- disputa por atenção 
- susceptibilidade a doenças 
- situações de maus tratos 
- condições insalubres (fezes, urina, etc) 
 estratégias de intervenção sob a ótica da saúde única: 
- problemática complexa que envolve diversos 
fatores 
- demanda crescente da população 
- apenas a aplicação de lei não resolve 
- ações isolada 100% de recidiva dos casos 
- impactos negativos na saúde e bem-estar de todos 
- ações colaborativas de diversos setores 
- faltam políticas públicas específicas 
qual nosso objetivo? 
- estratégias de abordagem: estudos internacionais 
demonstram que a solução reside na abordagem 
multidisciplinar 
atendimento psiquiátrico → psicólogos → nasf → 
assistentes sociais → médicos veterinários → agentes do 
meio ambiente → saúde pública e zoonoses → protetores 
de animais → profissionais da área do direito → 
bombeiros → defesa civil família, comunidade → 
voluntários 
- tentar entender cada pessoa, negociar, fazer 
acordos 
- valorizar pequenos avanços 
- acompanhamento a longo prazo 
aspectos importantes na abordagem 
- identificação 
- grupo de trabalho intersetorial 
- vinculação > encaminhamentos em consenso 
- ações de intervenção > projeto terapêutico 
singular (psicologia; psiquiatria; saúde; família; 
auxílios; manejo dos animais) 
- monitoramento 
limpeza do terreno e remoção dos animais 
- ideal: em consentimento com o acumulador e 
gradativamente 
- remoção de todos os animais e objetos 
isoladamente > solução temporária 
- o foco não deve ser o acúmulo 
- qualidade de vida da pessoa 
- consequências 
- preparo? 
planejamento das ações - remoção dos animais 
- recursos disponíveis 
- triagem 
- para onde vão os animais? abrigo? uvz? 
eutanásia? adoção? 
- os animais podem ter consequências duradouras 
e irreversíveis mesmo depois de resgatados, 
apresentando problemas de saúde ou 
comportamentais que podem torná-los 
inadequados para adoção 
manejo populacional 
- contagem dos animais 
- identificação 
- separação de machos e fêmeas 
- castração 
- adoção gradativa 
12/04/2021 - aula 07 - medicina veterinária legal 
- ciência que trata da aplicação dos conhecimentos 
técnicos e científicos próprios da medicina 
veterinária ao esclarecimento de questões 
judiciais, à formulação de normas e em auxílio 
do direito e à justiça 
- especialidade reconhecida pelo cfmv 
- envolve a atuação do mv como perito, assistente 
técnico, consultor ou auditor 
- médico veterinário especialista em medicina 
veterinária legal - prova de título da abmvl 
- resolução nº 1179, de 17/10/17 
- atualmente, este tema tem assumido grande 
importância, principalmente em função do 
crescente número de processos judiciais 
 
amparo Legal 
- lei 5.517/1968 
- art. 5 É da competência privativa do médico 
veterinário o exercício das seguintes atividades e 
funções: 
a peritagem sobre animais, identificação, 
defeitos, vícios, doenças, acidentes e exames 
técnicos em questões judiciais 
as perícias, exames e as pesquisas reveladores de 
fraudes ou operação dolosa nos animais, 
inscritos nas competições desportivas ou nas 
exposições pecuárias 
- art. 6 Constitui, ainda, competência do médico 
veterinário o exercício de atividades ou funções 
públicas e particulares, relacionadas com: 
a avaliação e peritagem relativas aos animais para 
fins administrativos de crédito e de seguro. 
os exames periciais tecnológicos e sanitários dos 
subprodutos da indústria animal 
código de ética do mv 722 
lei 9.605/1998 e lei 14.064/2020 
lei sansão 
 
constituição federal 1988 
 
leis estaduais e municipais 
 
resoluções do cfmv/crmv 
 
perito 
- é o auxiliar da Justiça, pessoa hábil que tenha 
conhecimento em determinada área técnica ou 
científica e que, sendo nomeado por autoridade 
competente, deverá esclarecer um fato de 
natureza temporária ou permanente, por meio do 
laudo pericial e respostas aos quesitos. 
- qualquer pessoa de moral incorrupta, de amplo 
conhecimento técnico e de confiança dos juízes. 
assistente técnico 
perícia veterinária forense 
- fundamental nas situações onde a justiça se 
julga incapaz de analisar aspectos técnicos 
determinantes ao processo, a perícia veterinária 
forense se divide em criminal e cível 
perícia criminal 
- busca a elucidação de crimes 
- é realizada por servidores públicos – concurso – 
os conhecidos peritos oficiais; 
- quando não há disponibilidade de peritos 
oficiais, o juiz pode nomear 2 profissionais 
idôneos – que inspirem confiança ao magistrado 
– e de preferência, com especialização na área. 
- as perícias oficiais são disciplinadas pela lei n° 
12.030/2009 e pelo código de processo penal (cpp) 
perícia cível 
- pode ser realizada por um perito sem vínculo 
empregatício com a justiça 
- a prestação do serviço ocorre por determinação 
judicial, sendo considerado um auxiliar de 
justiça – Art. 139 do cpc 
perícia extrajudicial 
- realizada para dar subsídios ao esclarecimento 
dos fatos sem necessidade de processo judicial, 
portanto por fora da tutela do poder judiciário. 
- pode ser contratada por uma das partes 
interessadas ou por consenso entre os 
requisitantes. 
- é comum entre as partes o compromisso de 
aceitação do resultado apresentado no laudo de 
perícia extrajudicial. 
- como, neste caso, o profissional conta com a 
confiança dos requisitantes não há necessidade 
de contratação de assistente técnico 
áreas de atuação do mv em peritagem 
 
vistoria 
- é o ato pelo qual os peritos procedem à inspeção, 
mediante exame circunstanciado e descrição 
minuciosa dos elementos, com critérios de 
detalhamento de bens imóveis ou locais que 
interessem para a solução da lide 
(problema/conflito) 
exame 
- é o ato pelo qual os peritos procedem à inspeção 
atenta e minuciosa de animais, documentos,livros e coisas móveis que interessem para a 
solução da lide, efetuando análise e verificação 
dos detalhes que indiquem com segurança a 
verdade 
avaliação 
- é o ato para determinar tecnicamente o valor 
monetário de bens, coisas e animais, bem como 
seus frutos e gravames 
diligência 
- é o ato de ofício praticado pelo perito ou 
assistente técnico ou deslocamento da sede para 
obtenção de dados ou informações de interesse da 
perícia. 
indagação 
- é a busca de informações mediante entrevista 
com pessoas que têm informação sobre o objeto 
da perícia 
 
 
laudo pericial 
- é uma peça técnica elaborada por perito, resultado 
do que foi observado na perícia e nas diligências 
- compreende a introdução, exposição com 
narrativa metódica e organizada, 
fundamentação e conclusão. 
parecer técnico 
- é uma peça técnica elaborada pelo assistente 
técnico das partes no processo judicial, contendo 
manifestação sobre o fato controvertido 
quesitos 
- são as perguntas ou questões de caráter técnico 
elaboradas pelas partes ou pelo juiz a respeito dos 
fatos, sub judice as quais serão respondidas pelo 
perito para esclarecimento do juízo.

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