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Aprendizagem e as teorias comportamental e cognitivista

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Universidade Aberta do Brasil – UAB 
Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ 
Núcleo de Educação a Distância – NEAD 
 
 
 
1 
Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem 
Professor: Profª. Drª Larissa Medeiros Marinho dos Santos 
Polo: Diadema 
Tutor a distância: Fábio Rodrigues Lemes 
Estudante: Alexandra Garcia da Cruz 
 
Teorias de Aprendizagem e Suas Implicações na Prática Escolar 
São muitos os estudos sobre a aprendizagem e, especialmente, sobre a 
classificação de diferentes concepções de aprendizagem em diversas teorias, 
também correntes epistemológicas. 
Segundo Marta Darsie (1999,p.9): “Toda prática educativa traz em si uma 
teoria do conhecimento. Esta é uma afirmação incontestável e mais 
incontestável ainda quando referida à pratica escolar”. 
Behaviorismo – Enquanto teoria comportamental de aprendizagem, o 
behaviorismo defende o princípio de que o processo de instrução deve ser 
concebido por forma a desencadear no aprendiz ações/comportamentos 
observáveis e quantificáveis. Os estímulos e respostas geram comportamentos 
que podem ser identificados como Comportamento Operante ou 
Comportamento Respondente. O comportamento respondente é associado a 
um estímulo que gera uma resposta de situação estímulo-resposta, tal como a 
saliva do cachorro diante do alimento, ou nossa saliva ao pensar em um bolo 
de chocolate. O comportamento operante independe de um estímulo 
observável, a resposta parece ser espontânea, mas o comportamento é gerado 
a partir da necessidade da ação. O ser implicado no comportamento pode ou 
não agir no ambiente, contudo só receberá o estímulo se o fizer. 
Skinner - Elabora uma teoria de aprendizagem que ficou conhecida como 
“teoria do reforço” e cuja aplicação ao ensino conduziu ao chamado “ensino 
programado”. O reforço é aspecto nuclear na teoria de instrução de Skinner, 
porque é com ele que se encoraja a ocorrência dos comportamentos 
apropriados e, ao mesmo tempo, se desencorajam as respostas não 
desejadas. São eles: Reforço positivo, Reforço negativo e, para a diminuição 
da frequência de um comportamento podem ser utilizadas as seguintes 
punições: Punição positiva e a Punição negativa. 
 
Universidade Aberta do Brasil – UAB 
Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ 
Núcleo de Educação a Distância – NEAD 
 
 
 
2 
Essa abordagem behaviorista tem objetivos claros na prática docente; a 
utilização de reforços positivos e negativos, pode controlar o processo de 
ensino aprendizagem. O professor estabelece os passos a serem seguidos. O 
ato de ensinar e o ato de aprender são dois comportamentos distintos: o 
primeiro, emitido pelo professor, que transmite o conteúdo, e o segundo, do 
aluno. 
Jerome Seymour Bruner – O ponto de interesse nos estudos de Bruner, é sua 
grande contribuição para a área de educação infantil ao dar ênfase à criança 
como um sujeito ativo, que aprende e se desenvolve a partir das suas 
interações sociais, interações estas, que na instituição escolar, se dão de forma 
intencional, como um suporte para que a criança avance no seu processo de 
aprendizagem e desenvolvimento. Para tanto, Bruner traz considerações a 
respeito da criança e do papel do professor como instigador da curiosidade 
desta criança; considera também que existe a possibilidade de ensinar a 
criança qualquer assunto independentemente do seu estágio de 
desenvolvimento; Bruner afirma que a criança é ativa no seu processo de 
desenvolvimento. Para ele, ensinar implica um processo de descoberta por 
parte do aprendente necessário à exploração de alternativas e ao que chama 
de currículo em espiral. 
David Ausubel – A teoria de aprendizagem de Ausubel propõe que os 
conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados para que possam 
construir estruturas mentais utilizando como meio, mapas conceituais que 
permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim 
uma aprendizagem prazerosa, significativa e eficaz. Para haver aprendizagem 
significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno 
precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o 
conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em 
segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente 
significativo, ou seja, ele tem que ter lógica e psicologicamente significativo: o 
significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado 
psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma 
filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio. 
Universidade Aberta do Brasil – UAB 
Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ 
Núcleo de Educação a Distância – NEAD 
 
 
 
3 
Jean Piaget e Emília Ferrero – Para compreender as contribuições de Piaget 
para a aprendizagem devemos lembrar que o autor desenvolveu Uma teoria do 
conhecimento, onde o processo de desenvolvimento culmina na plena 
formação de personalidade, na qual estão implicadas a questão do 
desenvolvimento do raciocínio abstrato e científico, nos seus aspectos mais 
intelectuais e um conjunto dos relacionamentos afetivos e morais encontrados 
na vida escolar. (Piaget, 2009).Apesar de Piaget não ter construído uma teoria 
sobre o processo de ensino-aprendizagem, e sim conceitos tais como: 
esquemas - estruturas básicas de conhecimento ou nossas ideias mentais que 
se desenvolvem a partir do meio, com o auxílio de objetos, pessoas ou 
situações; equilibração – novas informações geram um processo de 
desequilíbrio cognitivo, e a busca do nosso organismo se faz reequilibração, a 
construção do conhecimento se dá pelos processos de assimilação e 
acomodação; estágios – o processo de desenvolvimento ocorre a partir de 
estágios, que são delimitados em algumas faixas etária. Suas formulações se 
tornaram referências claras para autores que desenvolveram a teoria 
construtivista, tais como Emília Ferrero. 
Emília Ferrero - demonstra que os erros comuns cometidos pelas crianças são 
parte desse processo de construção do conhecimento. Ferrero demonstra 
também a importância de integrar o conhecimento espontâneo da criança ao 
processo de ensino para que esse se torne mais significativo. Indica que a 
criança deve ser posta em situações em que possa utilizar os seus próprios 
padrões de linguagem. 
Ter conhecimento a respeito desses teóricos implica no cotidiano do docente 
na construção, de relações interpessoais, seja de forma espontânea, natural 
ou, que sejam intencionalmente construídas, pois essas são condições 
importantes para garantia do aprendizado do aluno. O professor pode ajudar os 
alunos a desenvolverem seu pensar na medida em que compreende que cada 
um carrega uma série de possibilidades que podem ser continuamente 
ampliadas através das relações sociais que se estabelecem no interior do 
processo de construção do trabalho educativo. 
 
Universidade Aberta do Brasil – UAB 
Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ 
Núcleo de Educação a Distância – NEAD 
 
 
 
4 
Referências Bibliográficas 
Neves, R.A, e Damiani, M.D - Vygotsky e as teorias da aprendizagem –– 
UNIrevista – vol.1,nº 2: (abril 2006). 
MEIRA, M. E. M. Desenvolvimento e aprendizagem: reflexões sobre suas 
relações e implicações para a prática docente. Ciência & educação, v.5, n.2, 
1998. 
Coutinho, C.P. A investigação em "meios de ensino" entre 1950 e 1980: 
expectativas e resultados. Rev. Port. de Educação v.19 n.1 Braga 2006 
Fink, A.T. Algumas Contribuições da Abordagem de Jerome Bruner para a 
Aprendizagem das Crianças Pequenas, Psicopedagogia em Debate Série 
Pesquisa em Ciências Humanas, URI, 2008 
Pelizzari, A., Kriegl, M.L., Baron, M.P., Finck,N.T.L., Dorocinski, S.I., Teoria 
da Aprendizagem Significativa Segundo Ausubel, Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, 
p.37-42, jul. 2001-jul. 2002. 
Santos, L. M. M., Desenvolvimento e aprendizagem — São João del-Rei, MG : 
UFSJ,2012.