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RELATÓRIO DE PRÁTICA Carla da Silva Oliveira Santos - 03166037 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE FARMACOGNOSIA PURA NOME: Carla da Silva Oliveira Santos MATRÍCULA:03166037 CURSO: Farmácia POLO: Uninorte - Djalma Batista PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Elicyane Jonillie Carvalho Guimarães TEMA DE AULA01:CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ALCALOÍDES – PRINCÍPIO DA REAÇÃO DE DRAGENDORFF NA IDENTIFICAÇÃO DE ALCALOÍDES E COMO OS RESULTADOS SÃO INTERPRETADOS VISUALMENTE. O princípio de reação de Dragendorff é um teste que permite identificar a presença de alcaloides em uma amostra. O teste consiste em adicionar o reagente de Dragendorff a uma amostra e observar se ocorre a formação de um precipitado e/ou mudança de cor. A reação de Dragendorff é uma reação de precipitação entre alcaloides e metais pesados, como bismuto, mercúrio, tungstênio e iodo. O reagente de Dragendorff é uma solução de iodo bismutato de potássio em ácido diluído e quando o reagente de Dragendorff entra em contato com alcaloides e compostos nitrogenados, forma um precipitado laranja- avermelhado. O procedimento para realizar o teste é adicionar a amostra a um tubo de ensaio, acrescentando de 3 a 4 gotas do reagente de Dragendorff, agitar o tubo e observar se ocorre a formação de um precipitado ou mudança de cor da solução. Para identificação quantitativa de alcaloides, é realizada a partir de testes de coloração e de precipitação dos extratos obtidos e o teste é confirmado com a formação de um precipitado flosculoso. Alcaloides são aminas cíclicas que possuem anéis heterocíclicos contendo nitrogênio e são responsáveis pelo sabor amargo de muitas plantas e causam dependência, são encontrados em representantes de todos os grupos vegetais, sendo sua maior ocorrência em Angiospermas. Com seu potencial fitoterápico, entre algumas características principais desse grupo de compostos está a utilização como analgésicos, tendo objetivo de identificar a presença de alcaloides no extrato das cascas do caule de Licania rígida benth, suja a identificação é feita a partir da reação do extrato diluído coma adição de NaOH a 1%, Clorofórmico, HCl 1% e o reagente de Grangeddoff. O extrato apresentou resultado positivo para a presença de alcaloides, sendo caracterizado pela formação de um precipitado flosculoso após a reação, podendo contribuir inicialmente com sua caracterização química como fitoterápico, para posteriormente isola-los e quantifica-los. Em virtude da presença de alcaloides nos extratos das cascas de Licania rígida benth, visto que essas classes de compostos são responsáveis por diversas ações fitoterápicas, como atividades antimicrobianas e são utilizados como analgésicos, pode-se contribuir de uma forma preliminar para a sua constituição química, como fitoterápico, a quantificação, isolamento e identificação. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA02:CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE FLAVONOÍDES – PROCEDIMENTO DA REAÇÃO DE SHINODA PARA A IDENTIFICAÇÃO DE FLAVONOÍDES E A IMPORTÂNCIA DA REMOÇÃO DA CLOROFILA DURANTE O PROCESSO. A identificação de flavonoides é feita através de algumas técnicas, como a comparação de fluorescência, espectrometria de massas. Na comparação de fluorescência, é preciso umedecer uma tira de papel de filtro com um extrato alcoólico, colocar uma gota de solução de AlCl3 a 5% em uma das regiões e comparar a fluorescência sob luz ultravioleta. Na espectrometria de massas, utilizamos uma ferramenta essencial para identificação inequívoca dos flavonoides. Flavonoides são pigmentos amarelos que estão presentes em muitas plantas, tanto medicinais como alimentícias, que possuem ação antioxidante, protegendo as células dos efeitos danosos dos radicais livres e sua estrutura básica é formada por um núcleo fundamental com 15 átomos de carbono (C15) arranjados em três anéis (C6-C3-C6). Quanto a coloração dos flavonoides varia de acordo com a classe como a antocianina que pode variar entre o vermelho e o violeta; as flavanas que são incolores; os flavonóis, flavanonas e flavonas que apresentam coloração amarelada; os isoflavonoides que não apresentam coloração e alguns exemplos de alimentos que contêm flavonoides como o chá-verde, chá-preto e chá-branco; flores de camomila; flores da macela do campo; cascas dos frutos cítricos, como a laranja e o limão. A reação de Shinoda é um procedimento para identificar flavonóides que se baseia na oxidação do núcleo fundamental dos flavonóides, na presença de magnésio em pó e ácido clorídrico. Para realizar a reação de Shinoda, é necessário colocar cerca de 2 ml de extrato alcoólico em um tubo de ensaio, adicionar cerca de seis fragmentos de magnásio metálico, adicionar 1 ml de ácido clorídrico concentrado e observar se há desenvolvimento de coloração. A espectrometria e os métodos espectrométricos referem-se às medidas das intensidades das radiações usando transdutores fotoelétricos ou outros tipos de dispositivos e a espectrometria de massas é uma ferramenta fundamental para identificar inequivocamente os flavonóides e as aplicações típicas incluem a análise de sequências de aminoácidos de proteínas e peptídeos. Avaliação de impurezas durante o desenvolvimento de medicamentos e avaliação de pureza de insumos farmacêuticos ativos. A remoção da clorofila é importante no processo de extração de flavonóides, pois a primeira extração é geralmente feita com um solvente apolar que retira óleos, gorduras, esteróis e pigmentos. Isso facilita a extração posterior dos flavonóides. Também é importante para evitar a oxidação de outras moléculas, como proteínas e lipídios, que pode produzir sabores indesejáveis em alimentos. A clorofila é um pigmento que capta a luz solar e é essencial para a produção de oxigênio e glicose através da fotossíntese. É fundamental para a manutenção do oxigênio na terra, reagem facilmente com luz, oxigênio, base e ácido e quando expostas à luz e oxigênio, as moléculas de clorofila formam espécies de oxigênio ativas, que oxidam outras moléculas. A extração de clorofila das folhas pode ser feita com álcool até a metade e tampadas e o recipiente deve ser armazenado por dois dias em um armário protegido da luz. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA03:CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE TANINOS – MÉTODO UTILIZADO PARA A DETECÇÃO DE TARINOS EM UMA AMOSTRA VEGETAL E COMO A PRESENÇA DE TANINOS PODE SER CONFIRMADA VISUALMENTE. Os taninos foram inicialmente identificados pelo seu sabor adstringente e pela sua capacidade de precipitar proteínas solúveis e são encontrados em muitas plantas usadas pelo ser humano na forma de ervas medicinais, na alimentação e na fabricação de bebidas e por exemplo ao primeiro gole, espalhe a bebida em toda a boca e observe a sensação além do paladar, se o vinho provocar salivação nas laterais, significa que tem alto grau de acidez, mas se gerar secura, é sinal de que há grande quantidade de taninos. Os métodos mais comuns para detectar taninos em uma amostra vegetal são os colorimétricos e a precipitação de proteínas e para detectar taninos em uma amostra vegetal, pode-se realizar as seguintes etapas como obter o extrato da droga vegetal, transferir 5 ml do extrato para um tubo de ensaio, adicionar 5 gotas de ácido clorídrico diluído 1N, incorporar gota a gota uma solução de gelatina a 2,5%, centrifugar o tubo de ensaio por 10 minutos e analisar a reação e se ocorrer a formação de um precipitado, a reação é positiva para taninos. Alguns ensaios colorimétricos são usados para quantificar grupos de taninos específicos, muito emboraestes métodos sejam amplamente usados para analisar taninos de uma forma geral, como no caso de taninos hidrolisáveis, eles detectam somente grupos galoil e hexaidroxidifenóis (HHDP) , mas os mais usados não métodos colorimétricos. Não há como confirmar a presença de taninos visualmente, mas é possível perceber a sua presença por meio de uma sensação de secura na boca como em degustação de vinhos e degustação de alimentos. Na degustação de vinhos, ao beber um vinho, se a boca ficar seca ou amarrada, é sinal de que há uma grande quantidade de taninos. Os vinhos tintos têm mais taninos porque ficam mais tempo em contato com a casca da uva, de onde também extraem a cor. Na degustação de alimentos, a presença de taninos em alimentos ajuda a preservar o sabor e a estrutura, e também contribui para a sensação de secura na boca. Os taninos são substâncias que se combinam com proteínas, formando um principado que causa uma sensação de estípitico e são comuns em frutos verdes, além de encontrados em muitas plantas, são utilizados na indústria de curtume, de tintas, e em laboratórios para detectar proteínas e alcalóides. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA04:CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CUMARINAS – PAPEL DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NA IDENTIFICAÇÃO DE CUMARINAS E QUAIS AS MUDANÇAS VISUAIS OBSERVADAS EM UMA AMOSTRA POSITIVA. As cumarinas são compostos que possuem diversas aplicações farmacológicas, como atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e anticoagulante, também conhecida por α-benzopirona, foi descoberta em 1820 na espécie botânica Coumarouna odorata. Os compostos cumarínicos podem ser classificados, em quatro grupos de acordo com a sua estrutura química: as cumarinas simples, as furanocumarinas, as piranocumarinas e as cumarinas substituídas no anel de lactona; encontram -se amplamente distribuídos no reino vegetal, sendo encontradas em várias famílias botânicas. De acordo com suas propriedades organoléticas e farmacológicas, a cumarina tem sido amplamente utilizada por parte da indústria alimentar, farmacêutica e cosmética, o que tem contribuído para uma exposição humana crescente à mesma. Os compostos cumarínicos possuem várias aplicações farmacoterapêuticas, como atividade anti- inflamatória, antimicrobiana, anticoagulante e como adjuvantes na terapêutica do cancro, entre outras. Os efeitos tóxicos mais característico a respetiva hepatotoxicidade, observado e descrito em diferentes espécies animais. A radiação ultravioleta (UV) é utilizada para identificar cumarinas, pois provoca fluorescência verde na mancha exposta. Para identificar uma cumarina, deve-se aquecer em chapa-quente, durante cerca de 10 min, o pó da droga vegetal em uma câmara de microssublimação (o sublimado apresenta-se sob a forma de gotas incolores ou cristais aciculares). Dissolver o sublimado obtido com 0,5 ml de metanol.Lançar cinco gotas, concentrando-se num único ponto, de modo a obter duas manchas de 1 cm de diâmetro em uma folha de papel filtro e seque-a; junte depois de seco, uma gota de solução alcoólica de hidróxido de potássio ou sódio 10% e seca-la.Cobrir uma das manchas com papel preto e exponha-las às radiações ultravioletas (lâmpada UV com λ de 254 a 366 nm); a mancha exposta adquire, pouco a pouco, fluorescência verde, já aparente ao final do primeiro minuto. O papel da radiação ultravioleta na identificação de cumarinas serve como elemento fototerápico, germicida, produtora de vitamina D, bronzeadora artificial, aceleradora das polimerizações, eliminadora de dados em chips de memória e visualizadora de substâncias invisíveis a olho nu, tornando-as fluorescentes. A mudança visual observada em uma amostra positiva de cumarinas é a fluorescência azul-esverdeada. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA05:CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS – PROCEDIMENTO DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS E COMO A REAÇÃO DE KEDDE É UTILIZADA PARA CONFIRMAR SUA PRESENÇA. Os heterosídeos cardiotônicos tem sua utilização conhecida farmacologicamente pela presença da ação sobre o músculo cardíaco sendo, por isso, utilizados como medicamentos no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, e encontrado segundo a literatura na Digitalis purpúrea L., também conhecida como digitalis purpúrea L. Os glicosídeos cardioativos (GCs) são substâncias que atuam na bomba de sódio e potássio (NKA) do coração. O GC mais conhecido é a digoxina, que é empregado no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) e a digoxina, a ouabaína e a oleandrina são alguns exemplos de glicosídeos cardioativos. A extração e identificação de heterosídeos cardioativos envolvem técnicas de extração e purificação seguidas por testes químicos específicos, como a reação de Kedde, para confirmação se sua presença e potencial de atividade biológica. Para extração, coleta e preparação de amostra como as plantas coletadas e secas para reduzir o teor de água,o material seco é triturado em pó fino para aumentar a área de superfície para extração. Então a extração pode ser feita usando solventes orgânicos, como etanol ou metanol, que são eficazes na solubilização dos heterosídeos, o pó vegetal é macerado ou extraído por soxhlet com o solvente escolhido. Referente a concentração, o extrato é obtido concentrado por evaporação do solvente sob pressão reduzida, geralmente utilizando um evaporador rotativo. Na purificação, as técnicas como cromatografia em coluna, cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC),ou cromatografia em camada delgada(CCD) são usadas para isolar os heterosídeos específicos. Na identificação a análise cromatográfica(CCD) é frequentemente usada para identificar heterosídeos através de compração com padrões conhecidos, HPLC, pode fornecer uma análise mais detalhada e quantitativa. A reação de Kedde,é um teste colorimétrico para a detecção de heterosídeos cardioativos, que envolve a reação do composto com uma solução de dinitrobenzoato de sódio em meio alcalino, a presença de heterosídeos cardioativos resulta em uma coloração aul-violeta, indicando a presença de um anel lactônico insaturado, característico desses compostos. Atuam no músculo cardiíaco e são utilizadas como medicamentos no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva. A reação de Kedde é de grande importância, porque fornece uma forma rápida e relativamente básica de confirmar a presença de glicosídeos cardíacos em extratos vegetais. A mudança de cor observada é indicativa da estrutura química específica dos heterosídeos, ajudando assim na sua identificação preliminar antes de análises mais detalhadas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA06: CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE SAPONINAS – TESTE DE ESPUMA PARA A IDENTIFICAÇÃO DE SAPONINAS E COMO A FORMAÇÃO DE ESPUMA PODE SER INTERPRETADA EM TERMOS DE PRESENÇA E QUANTIDADE DE SAPONINAS NA AMOSTRA. As saponinas ou saponosídeos são glicosídeos do metabolismo secundário vegetal, caracterizados pela formação de espuma, tendo propriedades de detergentes e surfactantes. De gosto amargo e acre e os medicamentos que os contêm geralmente são esternutatórios que provocam espirros e são irritantes para as mucosas, são tensoativos não iônicos derivados de plantas e amplamente aplicados em diversos produtos, como cosméticos, desinfetantes, medicamentos, vacinas, como aditivos por propriedades terapêuticas e características químicas próprias. São substâncias tensoativas, derivadas de plantas, que formam espuma emsolução aquosa, são compostos não nitrogenados que se dissolvem em água, possuem gosto amargo e acre, são antioxidantes que protegem as células contra os radicais livres, são utilizadas em diversos produtos, como cosméticos, desinfetantes, medicamentos e vacinas. São classificadas em glicosídeos do tipo esteroidal, esqueleto com 27 carbonos, e do tipo triterpênicas, esqueleto com 30 carbonos, pentacíclico. No teste de espuma é um método qualitativo para identificar a presença de saponinas em uma amostra, e a formação de espuma persistente indica a presença de saponinas, ferver 2g de droga em pó em 10 mL de água destilada por 3 minutos, agitar a solução energicamente por 15 segundos, deixar a solução em repouso por 15 minutos, marcar com caneta a altura da espuma, observar a presença de espuma persistente por 15 minutos, reação positiva = espuma persistente, reação negativa = espuma desaparece. A formação de espuma persistente é devido à estrutura das saponinas, que apresentam uma parte lipofílica e uma parte hidrofílica, e então a espuma formada é estável à ação de ácidos minerais diluídos, que a diferencia da espuma dos sabões comuns. https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 RELATÓRIO DE PRÁTICA 02 Carla da Silva Oliveira Santos - 03166037 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Farmacognosia Pura NOME: Carla da Silva Oliveira Santos MATRÍCULA: 03166037 CURSO: Farmácia POLO: Uninorte – Djalma Batista PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Elicyane Jonille Carvalho Guimarães TEMA DE AULA 01: MÉTODOS EXTRATIVOS – PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS DE MACERAÇÃO, INFUSÃO E DECOCÇÃO E QUAIS SITUAÇÕES CADA MÉTODO É MAIS INDICADO E TÉCNICA INDICADA PARA EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS. O método de extração é um processo que compreende se em retirar substâncias de uma droga vegetal através de um líquido extrator com objetivo de obter a fração ativa da planta de forma seletiva e completa. Para realizar esse processo é necessário: manter a planta fresca ou droga vegetal triturada, pulverizada ou rasurada; utilizar um líquido do extrator apropriado e seguro; manter a planta em contato com o líquido por um tempo determinado e utilizar um recipiente âmbar ou outro que evite o contato com a luz. As infusões são feitas usando as partes mais frágeis da planta, como as folhas ou as flores, já as decocções são preparadas com as partes mais duras, como as cascas ou as raízes. Dependendo se é uma infusão ou decocção, o tempo e o modo de preparo podem variar. As principais diferenças entre os métodos de maceração, infusão e decocção são o tipo de planta utilizado, o tempo de preparo e o modo de preparo, na maceração a planta é colocada em um solvente, como água ou álcool, e deixada em repouso por um período de tempo. Não é utilizado calor, e é uma forma prática de extrair os princípios ativos. Já na infusão, a água fervente é despejada sobre a planta e a mistura é deixada em repouso por alguns minutos. É ideal para extrair os princípios ativos de plantas com partes mais delicadas, como folhas, flores e botões. E na decocção, a planta é fervida em água por um tempo determinado. É indicada para preparar chás com partes mais resistentes da planta, como raízes, cascas, rizomas, caules e folhas coriáceas. A infusão é realizada com vegetais mais moles como folhas e flores e adicionada em água quente fora de fogo. A decocção é realizada com amostra mais duras como cascas e colocadas em fervura para extração das substancias. A maceração já não utiliza é mergulhada a frio em solventes que tenham melhor poder extrativo durante um período maior para que ocorra a extração das substancias desejadas, em aula usamos água, etanol e pro etileno. Para extração de óleos essenciais a técnica mais utilizada é extração a vapor, onde o processo a vapor atravessa o material vegetal, e libera os compostos aromáticos em seguida se condensam novamente em forma liquida. Também são extraídos os compostos voláteis da planta sem degrada-la. Figura de óleos essenciais são a essência pura das plantas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA 02: DETECÇÃO DE UMIDADE – PRINCÍPIO DA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE EM DROGAS VEGETAIS PELO MÉTODO GRAVIMÉTRICO E EXEMPLIFICAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DESTE MÉTODO. O método gravimétrico, conhecido como método de dessecação, é um dos métodos mais simples e rápidos para determinar o teor de umidade em drogas vegetais. O princípio deste método é pesar a amostra antes e depois da dessecação. Onde a secagem pode ser feita em estufa, em balança com lâmpada infravermelha ou halogenada, ou por dessecação sob pressão reduzida sobre agente dessecante. Esse é o método analítico oficial mais comum para determinar a umidade em matérias-primas vegetais, seu percentual de umidade é uma das principais determinações analíticas realizadas para verificar a qualidade e identidade de alimentos. Também ajuda na tomada de decisões em várias etapas do processamento, como a escolha da embalagem e o modo de estocagem. Na técnica de secagem no desenvolvimento de vegetais são usados em diferentes áreas para produção de alimentos (principalmente os industrializáveis), na produção de matérias primas para elaboração de medicamentos fitoterápicos, fitocosméticos, complemento alimentar e defensivos agrícolas através de métodos aplicados nas áreas do engenheiro químico, engenheiro de alimento, farmacêuticos e químico que direta ou indiretamente contribuem com a agroindústria no país. A utilização de práticas e interpretação das terminologias envolvendo técnicas e processos de secagem usadas no âmbito farmacêutico e das engenharias, variam nestas áreas. A secagem envolve fenômenos de transferência de calor e de massa durante o procedimento de secagem até uma determinada porcentagem estipulada, incluindo a conservação do material, ou seja, durante a vida onde o período de tempo em que um alimento é seguro para consumo, mantendo as suas características nutricionais e sensoriais, como cor, aroma e textura, o produto deve manter a umidade definida no processo. A capacidade de um material em absorver umidade do ambiente, está ligada com sua característica de absorver ou liberar água do ambiente, como ocorre nos vegetais. No contexto farmacêutico a determinação de secagem de vegetais está ligada à quantificação de água no vegetal, e segue de uma forma geral, as metodologias normativas descritas na Farmacopeia Brasileira. O método de secagem de vegetais é utilizado tanto na área farmacêutica como das engenharias, porém com enfoques diferentes. O engenheiro, além de quantificar e propor o método de secagem, ele explica o fenômeno através de modelos matemáticos, permitindo avaliar a eficiência do processo. O farmacêutico industrial com sua formação tecnológica, utiliza a aplicação das metodologias de secagem e de análise do teor de umidade a partir de dados experimentais. Este profissional apesar de disponibilizar diferentes metodologias para quantificação da umidade nos vegetais, usa praticamente o método gravimétrico e isto pode estar ligado ao baixo custo desta metodologia e à presença e diversas substancias no vegetal que podem interferir na análise dos resultados nos métodos de propostos. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 TEMA DE AULA03: PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA – PROCEDIMENTO DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE HETEROSÍDEOSCIANOGÊNICOS EM UMA AMOSTRA VEGETAL E COMO A PRESENÇA DE CIANETO É CONFIRMADA. A IMPORTÂNCIA DA HIDRÓLISE ENZIMATICA NA DETECÇÃO DE HETEROSÍDEOS CIANOGÊNICOS E QUAIS SINAIS VISUAIS OU QUÍMICOS QUE INDICAM UMA REAÇÃO POSITIVA. A prospecção fitoquímica é uma técnica que usa testes químicos para identificar e quantificar metabólitos secundários em plantas. A hidrólise enzimática é importante para a detecção de heterosídeos cianogênicos, e os sinais visuais ou químicos de uma reação positiva podem indicar a presença de cianeto. Para identificar heterosídeos cianogênicos em uma amostra vegetal, pode-se fazer um teste que envolva a utilização de papel de picrato de sódio: preparar uma fita de papel de picrato de sódio; prender a fita na tampa de um erlenmeyer, evitando que entre em contato com o líquido; colocar o erlenmeyer em banho-maria a 60°C por duas horas e observar se a cor do papel muda. A presença de cianeto pode ser confirmada com um teste que envolva a utilização de clorofórmio e papel de filtro picro-sódico: triturar cerca de 3 g de material vegetal fresco; umidificar o material com água destilada; adicionar cerca de 2 mL de clorofórmio a um tubo de ensaio com a extremidade estrangulada; transferir o material vegetal úmido para a parte estrangulada do tubo, sem que entre em contato com o clorofórmio; fechar o tubo com uma rolha, fixando uma tira de papel de filtro picro-sódico seco; deixar o frasco fechado e em repouso; se houver cianeto, o papel de filtro passará do amarelo para o alaranjado e, depois, para o vermelho. As plantas cianogênicas são aquelas que contêm glicosídeos cianogênicos, que liberam cianeto (ácido cianídrico) quando hidrolisados. O cianeto é considerado uma das substâncias mais tóxicas conhecidas. A hidrólise enzimática é importante a detecção de heterosídeos cianogênicos porque permite a liberação do ácido cianídrico (HCN) a partir da estrutura do heterosídeo. Esse processo facilita a identificação da presença de compostos cianogênicos em amostras. Os sinais de uma reação positiva são: Liberação de um odor característico de amêndoas amargas, associado ao HCN e Mudanças de cor em testes específicos.A liberação de um odor característico de amêndoas amargas, associado ao HCN, e mudanças de cor em testes específicos são sinais visuais ou químicos de uma reação positiva na detecção de compostos cianogênicos. A hidrólise enzimática é um processo que permite a liberação do ácido cianídrico (HCN) a partir da estrutura do heterosídeo, facilitando a identificação da presença de compostos cianogênicos em amostras. A reação é muitas vezes acoplada a um indicador que muda de cor na presença de cianeto. Por exemplo, papéis impregnados com reagentes específicos podem mudar de cor quando expostos ao HCN liberado. Uma reação negativa pode ser indicada pela ausência desse odor e pela manutenção da cor original da amostra, sem alterações significativas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 02 DATA: 26/10/2024 e 23/11/2024 Referências Diferença entre infusão, maceração e decocção. Disponível em: Diferença entre infusão x maceração x decocção - Chá e Sabedoria | Plantas e ervas medicinais. Acesso em 04 de Dez de 2024. Blog Revista Herbarium. Disponível em: Infusão ou decocção: saiba a diferença para o preparo do chá - Herbarium. Acesso em 05 de Dez de 2024. MAIA, G.N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. 2. ed. Fortaleza: Printcolor Gráfica e Editora, 2012. p 279.Acesso em 09 de Dez de 2024. Periódicos Unimontes Implicações farmacológicas. 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