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FÓRMULAS QUÍMICAS • FÓRMULA MÍNIMA OU EMPÍRICA Informa somente o número relativo de átomos de diferentes elementos em uma fórmula unitária, sendo que os números são expressos como uma razão mais simples. Ex. a fórmula empírica da glicose é CH2O • FÓRMULA MOLECULAR Esta emprega símbolos e índices para indicar o número de cada tipo de átomo na molécula. Ex. uma molécula de glicose apresenta fórmula molecular: C6H12O6 Fórmula Molecular fornece o número efetivo de cada espécie de átomo em um fórmula química; é sempre um múltiplo inteiro da fórmula mínima. No caso da glicose, a fórmula molecular é C6H12O6, que é 6 vezes sua fórmula empírica (CH2O); Enquanto a fórmula empírica informa apenas uma proporção de átomos, a fórmula molecular indica o número real de átomos de cada elemento em uma molécula individual. Há casos em que a proporção de átomos indicada na fórmula molecular não pode ser reduzida para números inteiros menores. Nesses casos, a fórmula molecular é idêntica à mínima Ex. Sacarose: C12H22O11) Em geral as substâncias moleculares são representadas por fórmulas moleculares, enquanto que para substâncias que não são constituídas de moléculas (as iônicas), é possível escrever somente a fórmula empírica. (Ex. cloreto de sódio: sua fórmula empírica é NaCl) Uma vez que a fórmula empírica (mínima) informa os números relativos de átomos presentes em um composto, ela deve fornecer também o número relativo de moles de cada elemento. Assim, para se obter a fórmula empírica para 1 composto, devemos determinar o n. de moles de cada um dos elementos que estão presentes na amostra em questão. Calcula-se então a razão mais simples entre n. inteiros de moles, para se encontrar os índices. Para encontrar o número de vezes que a fórmula empírica está contida na fórmula molecular, dividimos o peso molecular pelo peso da fórmula empírica. Assim exemplificando a glicose: Para a determinação da fórmula molecular é necessário primeiro obter a fórmula empírica, que é a fórmula que mostra os números relativos de átomos de cada elemento em um composto. Ela expressa a proporção dos átomos. Por exemplo, na glicose a proporção é de um átomo de carbono, para dois de hidrogênio, para um de oxigênio, ou seja, CH2O (1:2:1). O passo seguinte é calcular a massa dessa fórmula empírica. Sabendo que as massas atômicas desses elementos são iguais a: C = 12, H = 1 e O=16. A partir da fórmula empírica (CH2O), calculamos a massa dessa fórmula multiplicando as massas atômicas pelas suas respectivas massas: C = 12. 1= 12 ; H = 1.2 = 2; O =16. 1 = 16 Massa de CH2O = 30 Mas a fórmula empírica não indica por si só qual será a fórmula molecular, afinal de contas essa proporção de 1:2:1 se dá em todos os casos a seguir: CH2O (conservante em solução de formalina), C2H4O2 (ácido acético do vinagre), C 3H6O3 (ácido láctico), entre outros. Assim, outro dado importante que precisamos saber é a massa molar desse composto, que normalmente é determinada por um Espectrômetro de massa, aparelho utilizado para medir a massa molar das substâncias. No caso da glicose, sua massa molar é de 180 g/mol. Depois, podemos calcular quantas vezes a massa da fórmula empírica “cabe” na massa molecular da substância: 180/30 = 6 Multiplicando as proporções em que cada elemento aparece na molécula por 6, temos a proporção de cada um na fórmula molecular: C = 1. 6= 6; H = 2.6=12; O=1. 6= 6 Com a proporção definida (6:12:6), temos a fórmula molecular da glicose: C6H12O6 Obs.: É muito comum que o resultado de uma análise química seja dado em forma de uma composição percentual em massa. Por meio desta composição percentual podemos obter a fórmula empírica do composto Resumindo: A fórmula mínima mostra a menor proporção, em números inteiros, existente entre os átomos de cada elemento participante de um composto. A fórmula molecular mostra o número de átomos de cada elemento em uma molécula ou íon-fórmula de um composto. A massa molecular é o produto da massa da fórmula mínima por um número inteiro conveniente (n). Massa molecular = massa fórmula mínima . n Assim, sabendo a massa molecular da substância, é possível calcular de quantas vezes precisamos da massa da fórmula mínima para atingir aquele valor. E uma fórmula percentual mostra de quantas partes existe de um determinado elemento em 100 partes, em massa, de uma substância EXEMPLOS Ex1: Uma amostra de um gás de cor castanho, um dos principais poluentes do ar, contém 2,34 g de N e 5,34 g de O. Qual a fórmula mínima do composto? RESOLUÇÃO: Precisa-se das massas atômicas: O= 16 g/mol N= 14 g/mol Primeiramente calculamos o número de moles de cada elemento presente: N: 1 mol de N----( 14 g x ----( 2,34 x=0,167 mol de N O: 1 mol de O ----( 16 g x --( 5,34 g x=0,334 mol de O Uma vez que a fórmula molecular deve ter um significado a nível molecular, onde há números inteiros, os subscritos (índices) devem ser n0. inteiros. Assim, dividindo-se cada índice pelo menor deles: N : 0,167/ 0,167 =1 índice do N= 1 O : 0,334 / 0,167 =2 índice do O= 2 ----(R.: Fórmula Mínima: NO2 Ex 2.: Um líquido incolor usado em motores de foguete, cuja fórmula empírica é NO2, tem um massa molecular de 92,0. Qual a sua fórmula molecular? Resolução: Massa atômica de N= 14; Massa atômica do O= 2x16= 32 (Massa atômica NO2 = 46 Dividindo a massa molecular pela massa atômica: 92/46= 2 A fórmula molecular será (NO2).2 = N2 O4 (tetróxido de nitrogênio) Ex 3.- Qual a fórmula molecular de um composto formado por 43,7% de P e 56,3% de O,em peso? R.: O procedimento mais simples é imaginar uma amostra com 100 g do composto. Assim teremos 43,7 g de P e 56,3 g de O. Agora converte- se as massas para moles. 1 mol de P----(31,0g X ----(43,7 g x=1,41 mol de P 1 mol de O ----( 16 g de O x ----( 56,3 g deO x=3,52 g de O dividindo-se os índices de P e O pelo menor dos índices: 1,41 P: 1,41/1,41 = 1 O: 3,52/1,41= 2,50 Os dois ainda não são um número inteiro. Multiplica-se ambos os índices por 2: A fórmula empírica é então: P2O5
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