ATPS ECONOMIA

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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO CAETANO
Administração e Ciências Contábeis
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVSIONADAS
Etapa 1 e 2
São Caetano do Sul
2014
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO CAETANO
Administração e Ciências Contábeis
Trabalho apresentado à disciplina de Economia a Anhanguera Educacional como exigência para avaliação na Atividade Técnica Supervisionada, requisito para composição de nota P1 sob orientação do Professor Alan Caires.
São Caetano do Sul
2014
APRESENTAÇÃO
A elaboração desse trabalho tem como objetivo o analise e o desenvolvimento financeiro de um produto fabricado pela empresa BADULACAS S.A. Mostrando através de dados os pontos fortes e fracos desse produto e as características de seus consumidores. Por meio de pesquisas foi possível também identificar os processos de produção, gastos da mão de obra para a finalização e os impactos do mesmo dentro do quadro econômico.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇAO	05
2. PESQUISAS DE MERCADO SOBRE O CIGARRO	05
 2.1 Lucros e impostos: compra e revenda dos cigarros	05
 2.2 Comportamento do consumidor	06
 2.3 Influência da economia 	06
4. HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DO MERCADO	08
5. OS MOTIVOS RESPONSÁVEIS PELA EVOLUÇÃO DESSE MERCADO	09
 5.1 Evolução da participação do mercado e volume de vendas.	09
 5.2 Empresas participantes deste mercado	09
6. CUSTO ENVOLVIDOS PARA A FABRICAÇÃO DE CIGARRO	10
7. CONCLUSÃO	11
8. BIBLIOGRÁFIA:	13
1. INTRODUÇAO
Este trabalho tem o intuito de desenvolver uma pesquisa de mercado para a empresa Badulacas S. A., o produto apresentado para o desenvolvimento dessa pesquisa é o cigarro.
	A Badulacas S.A. solicitou que fizéssemos algumas pesquisas sobre variação de preço, oferta e demanda custos de produção, custos de transporte, tributos e impostos e por fim a influência em economias internacionais, para verificar o quando é favorável o desenvolvimento financeiro desse produto no mercado. Nossa proposta é apresentar o crescimento produtivo apresentado com a comercialização desse produto, através de pesquisas sólidas e concretas de dados que possibilitarão uma tomada de decisão de forma mais otimizada. 
2. PESQUISAS DE MERCADO SOBRE O CIGARRO
Hoje podemos elaborar atrás de uma pesquisa detalhada o desenvolvimento desse produto dentro dos principais comércios. Apesar de ser altamente prejudicial à saúde é de grande consumo dentro do mercado. 
Lucros e impostos: compra e revenda dos cigarros
Em pesquisas no mercado Fabril em relação ao preço do cigarro nacional, pode-se constatar que 60% dos impostos pagos pelos contribuintes ficam com o governo federal, e 30% fica com o município. O fabricante lucra 8%, e o revendedor obtém o lucro de 2%, em cima da venda do cigarro. O valor mínimo do maço cigarro é distribuído por R$ 3,00 para o varejo, preço mínimo por lei. Esse valor tem como objetivo uma forma de reduzir a pirataria e a ilegalidade. A partir de 1º de Janeiro de 2014, o preço mínimo ao consumidor introduzido pelo Governo Federal em 1º de Maio de 2012(Lei 12.5460/11), foi alterado para R$ 4,00 a carteira do cigarro.
A alta dos impostos sobre o preço do cigarro no comércio formal tem o intuito de reduzir o consumo do mercado informal, que ainda continua em alta. Havia uma expectativa do governo que a elevação dos preços dos cigarros poderia contribuir para reduzir o consumo no país, entretanto as empresas do setor contrariam, dizendo que o aumento somente vai estimular a comercialização dos cigarros ilegais.
O aumento dos impostos e preços do cigarro tem como beneficio a diminuição das classes pobres, jovens e adolescentes a redução do consumo, o objetivo é que fumantes deixam de fumar, assim como diminuir a iniciação de crianças ao vicio.
Comportamento do consumidor
Há estimativas de que o Governo pretende dobrar o valor dos impostos sobre o cigarro até 2015, uma iniciativa para que a população corte esse vicio quanto mais caro o preço do cigarro, menos consumo. O consumidor se assusta com o preço do cigarro e diminuem o consumo.
	Em nível mundial as pesquisas mostram que os Brasileiros são os consumidores que mais se arrependem em terem começado a fumar, o número de fumantes diminuiu com o aumento de 76% no preço dos cigarros de 2011 para 2014. E sendo assim a tendência é que os consumidores quando não conseguem largar o tabaco, procurem por preços mais baratos, portanto consomem cigarros de maneira ilegal, contrabandeados, pirateados, por mais que se tenta combater esse tipo de contrabando, aqui no Brasil, cada vez mais aumenta a procura. 
	No geral com todos os riscos que o fumo traz a saúde, o comportamento do consumidor é que o ato de fumar alivia as tensões, relaxa, diminui a ansiedade, os fumantes percebem mais benefícios do que os nãos fumantes muitas vezes deixam de comprar produtos que necessitam como arroz e feijão, para comprarem o cigarro.
Influência da economia
O Brasil é hoje o quarto maior produtor de tabaco no mundo e fica atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia e desde 1993, ocupa o primeiro lugar na exportação mundial.
Atrás de um cigarro é possível encontrar números absurdamente grandes. O tabaco ainda influencia mais do que o arroz e o feijão. Há 20 anos, 35% da população brasileira eram fumantes. Hoje, esse grupo representa 15,2%, segundo o Ministério da Saúde. Nesse mesmo período, passou de 97% para 98% o total de famílias que comem arroz e feijão mais de cinco vezes por semana. Diante desses números, seria natural imaginar que os alimentos pesassem mais na inflação do que o cigarro. Mas é o contrário. Nos cálculos do IBGE, o fumo tem participação de 0,86% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), composto por 386 itens. Juntos, arroz (0,62%) e feijão (0,21%) respondem por 0,83%. Isso significa que o preço do tabaco, quando sobe ou desce, tem influência direta no seu bolso, mesmo que você não seja fumante. É fato que os cigarros (e outros produtos derivados do tabaco como charutos, papeis, fumos para cheirar, etc.) estão entre os produtos mais anunciados entre os bens de consumo. Por outro lado, os grandes lucros se equilibram sobre uma despesa de marketing quase impossível de ser quantificada, mas que supõe gire ao redor de centenas de bilhões de dólares ao ano.
O produto como o cigarro que causa dependência é bastante inelástico é como se os consumidores demandassem a mesma quantidade de cigarro independente do aumento dos preços dada sua dependência pelo produto. Não há sensibilidade da demanda a alterações nos preços de produtos que causa vicio.
Apesar das restrições encontradas hoje em relação ao fumo em determinados ambientes a venda de cigarros diminui em relação à década de 90 onde se fumava no trabalho, em escolas, em salas de espera e em qualquer ambiente. Embora estejam vendendo menos as empresas de tabacos devem demorar um tempo para sentir no balanço a ofensiva que a própria sociedade vem lançando sobre elas, pois o crescimento da população joga a favor desse grupo de empresas e retarda o impacto negativo da queda. Para garantir o aumento continuo das vendas às empresas produtoras tem se esforçado para garantir novos consumidores.
3. INFORMAÇÃO SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR 
Quem são os consumidores?
São pessoas maiores de idade de 18 a 75 anos.
Quanto ganham?
Pode variar, mas como base é o valor de um salário mínimo. Mas lembrando que em todas as classes sociais existem fumantes e este valor pode ser muito maior.
Quanto gastam de sua renda na compra do Cigarro?
Em média, um fumante gasta R$ 195,00 por mês e pode chegar até R$ 2.340,00 por ano. Com base nestes cálculos em uma década um fumante pode ter gasto R$ 70.000,00 com Cigarro.
Como compram?
Este produto é facilmente encontrado para a compra em mercados, lojas de conveniência, bares, lanchonetes, casas noturnas entre outros estabelecimentos comercias.
4. HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDORA história do tabaco foi originada nas Américas, era cultivado pelos índios americanos. Os índios fumavam tabaco através de uma espécie de tubo, para fins de rituais religiosos e rituais de cura. O consumo naquela época, por volta de 600 d.c, não era constante, eles não fumavam todos os dias. A primeira safra cultivada com fins comerciais na América do Norte foi em 1612 pelos colonos, e tornou-se uma das maiores fontes de dinheiro. A partir desse momento, muitas pessoas passaram a consumir pequenas quantidades de tabaco, alguns fumavam através de um tubo, ou enrolavam manualmente o cigarro ou o charuto, outros apenas mastigavam. Os cigarros no formato em que conhecemos, foram criados em 1865 por Washington Duke, os cigarros de palha eram vendidos aos soldados no final da Guerra Civil. Com o passar dos anos foram surgindo outras substancias como a nicotina, monóxido de carbono, fósforo, dentre outras que foram associados ao cigarro até chegar aos que são popularmente conhecidos hoje em dia.
5. OS MOTIVOS RESPONSÁVEIS PELA EVOLUÇÃO DESSE MERCADO
São vários os fatores que geraram e elevaram o consumo do cigarro e crescimento no mercado, pois muitas pessoas começaram a fumar por curiosidade, imitação de atos adultos, ao ver seus pais ou tios fumando, uns dizem que o ato de fumar desestressa, e a falta causa ansiedade. Há algum tempo atrás existia propaganda de cigarros onde atores bonitos faziam comerciais e deixavam a ideia de que uma pessoa que fumava se tornava atraente, esse fator também estimulou muito o consumo. Atualmente no Brasil existe uma lei que restringe esse tipo de propaganda, porém mesmo com as leis anti-fumo o consumo e venda são relativamente significantes nacional e internacionalmente. Observe no gráfico a participação do cigarro para o mercado econômico, onde até mesmo com o volume de 66,6 % de volume de consumo, a porcentagem de participação no mercado de vendas é de 74%.
Evolução da participação do mercado e volume de vendas
Gráfico I
Empresas participantes deste mercado
Uma das maiores empresas de cigarros no Brasil é a Souza Cruz, dentre outras temos a Sudan, Cibahia, Phillip Morris, Phoenix, GLT como fabricantes e distribuidoras, as marcas mais conhecidas são: Hollywood, Free, Derby, Lucky Strike, Dunhill, Shelton, Marlboro etc. O Mercado nacional de cigarros movimenta R$ 13 bilhões/ano, é o 7° maior do mundo. A população de fumantes é de 28 milhões de pessoas, consumindo cerca de 129 bilhões de cigarros/ano.
6. CUSTOS ENVOLVIDOS PARA PRODUÇÃO DE CIGARRO
	Através de pesquisas elaboradas pela Associação dos Fumicultores do Brasil foi possível constatar que a mão tem um grande peso no custo da fabricação do tabaco a participação da mão de obra representa 53,7% do total investido para a fabricação de tabaco. O presidente da Afubra(Associação do Fulmicultores do Brasil), Benício Werner, relata que o total investido nos 14.054 pés de fumo, que é o custo de produção por hectare, é de R$ 7.545,00. Werner também salienta os outros dois principais itens, que são os insumos agrícolas, em segundo lugar com 18% e a lenha, com 7,2%.
Fonte: Portal RVA
	A produção de fumo envolve também outros custos como:
Custo de produção de mudas.
Custo da preparação do solo e plantio.
Custo da manutenção da cultura.
Custo da colheita e da secagem.
Custo da estocagem, classificação e venda.
Abaixo tabela corporativa de pesquisa (CARVALHO) e AFUBRA que representa um crescimento de custo de produção de fumo.
	
	DISCRIMINAÇÃO
	PESQUISA
R$
	AFUBRA
R$
	1
	MÃO DE OBRA FAMILIAR
	2.983,04
	3.275,47
	
	MÃO DE OBRA ADICIONAL (PEÕES)
	2.485,00
	-
	
	TOTAL MÃO DE OBRA
	5.468,04
	3.275,47
	
	OPERAÇÕES COM ANIMAIS
	77,85
	77,85
	
	OPERAÇÕES COM MÁQUINAS
	75,78
	75,78
	
	OPERAÇÕES COM BENFEITORIAS
	84,87
	84,87
	
	SUPRIMENTOS AGRÍCOLAS
	5.396,44
	1.575,54
	
	LENHA
	1.440,00
	516,21
	
	ENERGIA ELÉTRICA
	9,93
	9,93
	
	SEGURO DA PRODUÇÃO
	126,71
	181,77
	
	FUNRURAL
	147,83
	147,83
	
	DESPESAS FINANCEIRAS
	384,50
	103,39
	
	GASTOS GERAIS (PEQUENOS GASTOS ADICIONAIS)
	1.444,00
	-
	
	SUBTOTAL
	14.655,95
	6.048,63
	
	CORREÇÃO DO SOLO
	642,00
	44,06
	
	DEPRECIAÇÃO GLOBAL MAQUINAS, UTENSILIOS E IMPLEMENTOS
	560,62
	539,63
	
	MANUTENÇÃO GLOBAL MAQUINAS, UTENSILIOS E IMPLEMENTOS
	140,15
	-
	
	RENDA DA TERRA
	1.200,00
	-
	
	SUBTOTAL
	2.542,77
	581,78
	
	TOTAL
	17.198,72
	6.630,42
	
	
	
	
	
	PRODUTIVIDADE KG
	2.092
	2.092
	
	CUSTO OPERACIONAL R$/KG
	8,82
	3,17
Fonte: Carvalho, Tese de doutorado, 2006
7. FATORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA ECONÔMICA
7.1 Macroeconomia
A Macroeconomia realiza uma abordagem global das unidades econômicas, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos nacionais. Na Macroeconomia estuda-se o nível geral de preços, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio, ela se preocupa com os aspectos em curto prazo, exemplo: como o desemprego.
Na Macroeconomia, ignorando-se as mudanças de preços relativos dos bens dos diferentes setores. Há uma divisão no qual visa estudar, medir e observar a economia num todo. Esta divisão é uma das colunas da economia, onde a Macroeconomia estuda as principais tendências obtidas através dos processos microeconômicos da economia, onde trata o mercado de bens e serviços, agregando produtos agrícolas, industriais e serviços de transportes, assim como o mercado de trabalho.
Um conceito fundamental à macroeconomia é o sistema econômico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos.
8. CIDADE DE JOINVILLE
A cidade de Joinville foi fundada na data de 9 de março de 1951 a cidade esta localizada no estado de Santa Catarina, onde significa a “Cidade Feliz”.A maior cidade de Santa Catarina, com aproximadamente 500 mil habitantes, reúne características distintas e encantadoras. É um moderno centro urbano e polo industrial que ainda conserva traços de sua colonização europeia, com jardins floridos e casas em estilo enxaimel. 
Joinville é a maior cidade catarinense, responsável por cerca de 20% das exportações catarinenses. É também o 3º polo industrial da região Sul, com volume de receitas gerado aos cofres público inferiores apenas as capitais Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). Figuras entre os quinzes maiores arrecadadores de tributos e taxas municipais, estaduais e federais. A cidade concentra grande parte da atividade econômica na indústria com destaque para os setores metal, mecânico, têxtil, plástico, metalúrgico, químico e farmacêutico. O Produto Interno Bruto de Joinville também é um dos maiores do país, em torno de R$ 16.447.342.000,00 por ano (IBGE).
8.1 Pontos Turísticos e Culturais
Parque Municipal da Caieira
Museu Arqueológico de Sambaqui
Casarões Antigos (arquitetura europeia)
Museu Nacional de Colonização de Imigração
Rua das Palmeiras
8.2 Empregos em Joinville 
A indústria é a responsável pelo maior número de empregos formais, seguido o comercio. As funções que mais empregam em Joinville são as de agentes, assistente e auxiliar administrativo, seguido de operador de comercio em lojas e mercados.
Segundo o estudo, a maior taxa de crescimento foi verificada entre os trabalhadores com idade entre 50 e 64 anos, que cresceu em média 13% ao ano entre 2004 e 2010. Predominam em Joinville os trabalhadores que possuem o ensino médio completo. O emprego cresce mais intensamente nas faixas que representam a escolaridade mais elevada. 
E o principal tipo de admissão em Joinville é o reemprego, situação recorrente no mercado de trabalho formal como um todo.
8.3 Tabela formal de emprego
	
	
	2005
	2010
	2011
	2012
	2013
	ADMISSÕES
	QNTD
%
	4.824
7,13
	8.358
61,66
	9.634
64,15
	10.817
65,91
	10.958
65,49
	DESLIGAMENTO
	QNTD
%
	3.806
7,73
	7.597
666,63
	8.837
63
	9.705
62,95
	9.497
63,77
	VARIAÇÃO ABSOLUTA
	QNTD
%
	1.018761
	797
	1.112
	1.461
	VARIAÇÃO RELATIVA
	QNTD
%
	117.916
9,72
	160.513
58,6
	173.857
61,89
	183.569
61,89
	185.370
61,67
	TOTAL DE ESTABELICIMENTO EM JANEIRO
	QNTD
%
	23.901
7,23
	24.958
58,6
	26.996
58,33
	26.996
58,33
	27.823
58,01
Fonte: Ministério do trabalho e emprego / perfil do município 2013. OBS Considerado mês de janeiro de cada ano. E para 2011 a variação relativa e estabelecimentos informam os dados referentes ao ano de 2012, não dando acesso as informações específicas referentes aos anos anteriores.
8.4 Potencial Econômico
Joinville é o município mais populoso e industrializado de santa Catarina, o estado que detém o segundo PIB industrial per capita do país.
O parque fabril do município, com mais de 1.500 indústrias, emprega 58 mil funcionários em média 5,67% ano.
PIB – Produto Interno Bruto (Representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos)
PIB per capita – Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa) divididos pela população.
8.5 Tabela PIB Percapta
	ANO
	PIB A PREÇOS CONCORRENTES
	PIB PERCAPTA
	2000
	4.687.416.150,00
	10.781,70
	2005
	9.071.455.000,00
	18.625,50
	2010
	18.473.990.000,00
	35.854,42
	2011
	16.447.342.000,00
	31.574,57
Fontes: IBGE, em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretaria estaduais de governo e superintendências da zona franca de Manaus-suframa-2012, segundo semestre. IBGE cidade 2014.
8.6 Principais Municípios Exportadores 
	MUNICÍPIO
	2011 – US$ FOB
	ITAJAÍ
	3.465.582.056
	JOINVILLE
	1.676.470.307
	JARAGUÁ DO SUL 
	826.427.433
	SÃO FRANCISCO DO SUL
	712.711.847
	BLUMENAU
	573.064.698
8.7 Principais Municípios Importadores
	MUNICÍPIO
	2011 – US$ FOB
	ITAJAÍ
	6.782.131.697
	JOINVILLE
	1.647.805.856
	FLORIANÓPOLIS
	1.117.857.551
	BLUMENAU
	676.859.823
	SÃO JOSÉ
	586.461.137
8.8 Distribuição Populacional
 
	A distribuição populacional por gênero, segundo dados do IBGE extraídos do censo populacional de 2010, apontou que na Macrorregião Norte, os homens representavam 49,94% da população e as mulheres 50,06%. A tabelaa seguir representa a evolução dos dados populacionais da macrorregião Norte.
8.9 Tabela de Distribuição por Gênero
	ANO
	GENERO
	LOCALIDADE
	
	HOMENS
	MULHERES
	URBANA
	RURAL
	1991
	426.117
	420.365
	689.998
	156.484
	2000
	516.129
	513.827
	888.273
	141.683
	2010
	610.63º
	612.100
	1.081.558
	141.172
FONTE: INGE, Diretoria de estatística, Geografia e Cartografia, 2010.
Nota: Censo Demográfico 1980, 1991, 2000 e 2010.
9. SETOR EXTERNO
O Setor Externo é basicamente a análise de relações econômicas internacionais que constitui uma condição necessária para um adequado entendimento da estrutura econômica de uma determinada nação.
O Setor Externo é mais conhecido como Macroeconomia, pois ele trata de economias grandes de governos e nações. Ele tem um mundo interligado com o objetivo de se obter dois fluxos que são: os Fluxos Comerciais e os Fluxos Financeiros e com isso se obtém comercializações com outros países, com diversidade de condições de produção e possibilidade de redução dos custos.
No Setor Externo tem muitas vantagens, como por exemplo: Cada país que esta neste ciclo é induzido a se especializar em algum tipo de produto/mercadoria em que é relativamente mais eficiente para que um certo momento haja trocas entre eles.
Em 1987 foi criada por David Ricardo a Teoria das Vantagens Comparativas, um exemplo muito famoso que ele citou para ilustrar sua teoria foi à troca comercial entre Inglaterra e Portugal que realizaram trocas comerciais de tecido e vinho.
10. Como o cigarro tem sido afetado pela inflação, custo e fator de produção, preço de venda, carga tributária, taxa juros Selic e câmbio.
Em diversas regiões brasileiras, o fumo se destaca como um produto significativo no setor econômico, na geração de recursos, por meio de exportações da matéria (tabaco), comercialização interna do produto (carteiras de cigarro), dentre outros derivados, é considerado alto valor que a economia movimenta no segmento desse tipo de consumo. O preço do cigarro foi um dos responsáveis pelo aumento da inflação em 2014, teve reajuste de 25% dentro do grupo de despesas pessoais, pois além do alto consumo, o cigarro puxa a economia, pois através dele, outros serviços também são necessários como medicamentos e serviços de saúde.
O principal peso no custo de produção do tabaco é a mão de obra, segundo informações relatadas pelo Presidente da Afulbra Benício Werner, o valor investido em 14.054 pés de fumos obtém o custo de R$ 7.545,00, onde a participação da mão de obra representa 57% no total investido para o cultivo. O fator de produção considera custos relevantes também como tratamento do fumo com agrotóxicos, sacarias, armazenagem e transporte.
A Receita da Fazenda estabeleceu para o ano de 2014 o preço mínimo de R$ 4,00 cada carteira contendo 20 unidades de cigarros, na qual valores abaixo do estipulado tem proibição de venda. A fixação de preços mínimos para o cigarro provoca arrecadação de tributos para a área do setor, necessárias para cobrir reparos aos gastos com a saúde pública dos consumidores do produto. A carga tributária está por volta de 60%, considerando IPI, PIS\PASEP, ICMS, estimativa que chegue a 75% em 2015. Para exportações o governo cobra até 150% de taxa para que não haja contrabando e falsificações do produto. Sobre os tributos e condições Federais, relativos a fatos geradores, temos fechamento no mês de setembro de 2014, taxa de juros selic de 1,00 percentual.
11. ACONTECIMENTOS RECENTES QUE INFLUENCIARAM NA PLANTAÇÃO DE TABACO ENTRE OS ANOS DE 2008 E 2013
No ano de 2008 a 2013 alguns acontecimentos importantes ocorridos na economia global influenciaram o desenvolvimento da comercialização das empresas de Tabaco. A crise no Banco Americano Lehman Brothers que foi protagonista da maior falência da história americana e pediu concordata, devido ao fato de acreditar ser um modo mais suave para a palavra falência. Provocou em alguns países como na Bulgária o aumento aos produtos contrabandeados. Dentro do mercado financeiro no decorrer de uma crise econômica longa, as pessoas têm uma renda disponível menor devido ao desemprego ao qual a população esta sujeita. Assim em alguns países as pessoas ficam mais interessadas por produtos baratos afirmou Simeon Djankov, vice primeiro ministro das finanças da Bulgária. Afirmou também que o contrabando do produto mais do que dobrou entre os anos de 2008 e 2010. 
Apesar da crise Internacional e do Brasil também passar por esse grande problema que é o contabando e a falsificação de mercadorias, foi possível constatar por meio de pesquisas que o tabaco atingiu seu recorde nos valores embarcados em 2009, totalizando US$ 3,02 bilhões, o que representou 2% das exportações totais brasileiras. O Brasil é considerado o segundo maior produtor de tabaco do mundo, e o maior exportador de fumo desde 1993, com o faturamento de cerca de um bilhão e setecentos milhões de dólares. O maior produtor voltado para o mercado externo é o Rio Grande do Sul, e a Região Sul responde por 95% da produção nacional, que exporta entre 60-70% do que produzido. O tabaco foi um dos poucos produtos que apresentaram esse resultado. 
A partir do final de 2009, o receio de uma crise de dívida pública desenvolveu-se entre os investidores, como resultado do aumento dos níveis de endividamento do governo e entidades privadas em alguns estados europeus. A crise da dívida pública europeia, muitas vezes referida como crise da Zona Euro, é uma crise financeira em curso que, para alguns países da Zona do Euro, tornou difícil ou mesmo impossível, o pagamento ou o refinanciamento da sua dívida pública sem a ajuda de terceiros. Durante o perído da crise do euro foi possível observar uma desaceleração na taxa de inflação anual provocando umadas maiores altas em alguns produtos comercializados e dentro deles se encontra o tabaco. 
12. ECONOMIA CHINESA E A FIGURAÇÃO DO BRASIL COMO PAÍS EMERGENTE
Embora o Brasil receba compradores de várias nacionalidades, os chineses alavancaram as exportações nacionais que superam recorde em 2012. Há dois anos o país se tornou o maior importador de tabaco brasileiro. Em 2012, o Brasil vendeu aos chineses US$ 478 milhões em fumo, cerca de 14,6% dos embarques totais.
Nos últimos anos, a frequência e o número de visitantes asiáticos têm aumentado. O fenômeno é consequência crescimento da participação dos chineses no comércio de tabaco brasileiro. 
O Brasil é considerado um país emergente os BRICS que se refere aos seguintes países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Os mesmos compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. O Brasil sinaliza com potencial para ir muito além à produção de tabaco dada às condições favoráveis de terra, clima, tecnologia tropical e empreendedorismo dos seus produtores. 
13. CONCLUSÃO
Conclui-se que a comercialização do cigarro é totalmente viável, pois mesmo com os malefícios que ele traz a saúde e com o governo aumentando cada vez mais os impostos neste mercado, os fumantes não deixam de gastar seu dinheiro sustentando o vicio de fumar. Existem pessoas que gastam mais que a metade do seu salário mensal na compra de cigarros, porque para elas o cigarro ajuda a diminuir o stress, o esquecimento temporário dos problemas e proporciona um ar de saciedade.
	A vantagem da cultura orgânica às preocupações ambientais, é a valorização pela conservação do solo, extração de água do subsolo que resfria e equilibra o meio ambiente.
14. BIBLIOGRAFIA
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/57/2016
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http://oregionalpr.com.br/2013/11/preco-do-cigarro-deve-ter-aumento/
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