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Tarefa TICS SOI II – Trabalho de Parto: Quais as etapas do trabalho de 
parto? O que ocorre em cada uma delas? 
O parto significa o nascimento do bebê, ocorrendo, normalmente, dentro de 38 
a 40 semanas de gestação. Perto do fim da gravidez, o útero torna-se 
progressivamente mais excitável, até que, finalmente, desenvolve contrações 
rítmicas tão fortes que o bebê é expelido. A causa principal exata do aumento da 
atividade uterina não é conhecida, porém, a dois principais fatores que provocam 
as contrações intensas: mudanças hormonais e mudanças mecânicas. Além 
disso, pode ser dividido em três principais fases: dilatação, expulsão e 
placentária. 
A fase de dilatação caracteriza-se pelo período de tempo desde o início do 
trabalho de parto até a dilatação completa do colo do útero. Essa fase dura, 
normalmente, 6 a 12 horas e apresenta contrações regulares do útero, 
geralmente uma ruptura do saco amniótico e dilatação completa (de até 10cm) 
do colo uterino. Se o saco amniótico não se romper espontaneamente, deve ser 
rompido intencionalmente. As contrações iniciam, sobretudo, no topo do fundo 
do útero e espalham por todo o corpo. Na parte inicial do trabalho de parto, as 
contrações podem ocorrer apenas uma vez a cada 30 minutos. Conforme o 
trabalho de parto progride, as contrações finalmente aparecem uma vez a cada 
1 a 3 minutos, e a intensidade da contração aumenta muito, com apenas um 
curto período de relaxamento entre as contrações. Felizmente, essas contrações 
do trabalho de parto ocorrem intermitentemente, pois contrações fortes impedem 
ou às vezes até mesmo interrompem o fluxo sanguíneo através da placenta e 
poderiam causar o óbito do feto, se fossem contínuas. Na verdade, o uso 
excessivo de diversos estimulantes uterinos, como a ocitocina, pode causar 
espasmo uterino em vez de contrações rítmicas e levar o feto ao óbito. 
 
No período de expulsão, o qual é identificado pelo tempo (10 minutos a várias 
horas) desde a dilatação cervical completa até o parto do bebê, há a expulsão 
do bebê da cavidade uterina. Em mais de 95% dos nascimentos, a cabeça é a 
primeira parte do bebê a ser expelida e, na maioria dos outros casos, as nádegas 
apresentam-se primeiro. Quando o bebê entra no canal de parto primeiro com 
as nádegas ou os pés. Isso é chamado apresentação pélvica. 
A cabeça age como uma cunha que abre as estruturas do canal de parto 
enquanto o feto é forçado para baixo. A primeira grande obstrução à expulsão 
do feto é o próprio colo uterino. Ao final da gravidez, o colo se torna friável, 
permitindo-lhe que se distenda quando as contrações do trabalho de parto 
começam no útero. Quando o colo está totalmente dilatado, as membranas fetais 
geralmente se rompem, e o líquido amniótico vaza subitamente pela vagina. Em 
seguida, a cabeça do feto se move rapidamente para o canal de parto, e, com a 
força descendente adicional, ele continua a forçar caminho através do canal até 
a expulsão final. Trata-se do segundo estágio do trabalho de parto, e pode durar 
tão pouco quanto 1 minuto, depois de várias gestações, até 30 minutos ou mais, 
na primeira gestação. Durante o segundo estágio do trabalho de parto, quando 
o feto está sendo expelido através do canal de parto, uma dor muito mais forte é 
causada pela distensão cervical, distensão perineal e distensão ou ruptura de 
estruturas no próprio canal vaginal. Essa dor é conduzida à medula espinal e ao 
cérebro da mãe por nervos somáticos, em vez de nervos sensoriais viscerais. 
 
Por fim, a fase placentária caracteriza-se pelo tempo (3 a 5 minutos ou até 01 
hora ou mais) após o parto até que a placenta uterina e "secundina" seja expelida 
por poderosas contrações. Essas contrações também contraem os vasos 
sanguíneos que foram lacerados durante o parto, reduzindo a probabilidade de 
hemorragia. Durante 10 a 45 minutos depois do nascimento do bebê, o útero 
continua a se contrair, diminuindo cada vez mais de tamanho, causando efeito 
de cisalhamento entre as paredes uterinas e placentárias, separando, assim, a 
placenta do seu local de implantação. A separação da placenta abre os 
sinusoides placentários e provoca sangramento. A quantidade de sangue limita-
se, em média, a 350 mililitros pelo seguinte mecanismo: as fibras dos músculos 
lisos da musculatura uterina estão dispostas em grupos de oito ao redor dos 
vasos sanguíneos, onde estes atravessam a parede uterina. Portanto, a 
contração do útero, depois da expulsão do bebê, contrai os vasos que antes 
proviam sangue à placenta. Além disso, acredita-se que prostaglandinas 
vasoconstritoras, formadas no local da separação placentária, causem mais 
espasmo nos vasos sanguíneos. 
 
 
Referências bibliográficas: 
HALL, J. E; HALL, M. E. Gravidez e Lactação. In: HALL, J. E; HALL, M. E. 
Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica. 14 ed. Rio de Janeiro: Grupo 
Editorial Nacional, 2021, p. 1042-1057. 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Desenvolvimento e Hereditariedade. In: 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 17 
ed. Rio de Janeiro: Grupo Editorial Nacional, 2023, p.1158-1198.

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