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Disciplina: HTF PROF. ULISSES CAMARGO TERMOFOTOTERAPIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATES, A. e HANSON, N. Exercícios Aquáticos Terapêuticos. KITCHEN, S. e BAZIN, S. Eletroterapia de Clayton. KNGHT, K. Crioterapia no Tratamento das Lesões Esportivas. LUCENA, C. Termoterapia Hiper e Hipo RUOTI, R.G. Reabilitação Aquática. STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. BECKER, B. E. e COLE, A. J. Terapia Aquática Moderna. CAMPION, M. R. Hidroterapia – Princípios e Prática. LOW, J. e REED, A. Eletroterapia Explicada - Princípios e Prática. PRENTICE, W. E. Modalidades Terapêuticas em Medicina Esportiva. Avaliação Prova bimestral – teórica e prática Prova semestral – teórica e prática HTF FUNDAMNETOS DO AQUECIMENTO FISIOLÓGICO Procedimento mais antigo na prática de reabilitação física Importância O aquecimento prévio de estruturas como mm e tendões torna-se imprescindível para a prática cinesioterápica, manipulações e eletroestimulação Podemos elevar a tº tecidual com recursos termoterapêuticos SUPERFICIAL PROFUNDO ? Dependem da enfermidade e localização Transferência Térmica Hipotálamo termostato termogênese termólise Calor transferido corpo ambiente Meios termoterapêuticos A condutividade térmica dos tecidos corporais é relativamente baixa, comportam-se como isolantes térmicos. Propriedade relacionada com conteúdo de água, proteína e lipídeos; maior riqueza de água, maior condutividade térmica. O ar têm baixa condutividade térmica Termoterapia com sistema de condução deve recorrer-se ao contato direto ou por meios de interpostos de alta condutividade = ricos em água CLASSIFICAÇÃO DA VARIEDADE DE MEIOS TERMOTERÁPICOS PROFUNDIDADE DA AÇÃO - superficial ou profundo MODALIDADE TÉRMICA - condução - convecção - radiação / conversão Termoterapia por conversão RADIAÇÃO O aquecimento se produz por transformação de outras formas de energia em energia térmica. Os agentes são eletromagnéticos (OC, MO e IV) e mecânicos (US) O corpo humano apresenta uma resistência específica elevada na passagem da corrente elétrica, o que produz calor nesta passagem; A CORRENTE ELETRICA OU ELETROMAGNÉTICA DE ALTA FREQUENCIA SE CONVERTE EM CALOR AO ATRAVESSAR OS TECIDOS tº - efeitos fisiológicos Aumenta a vel. dos processos metabólicos. 1º = 13% no processo metabólico (aumenta atividade enzimática que é importante na decomposição dos substratos) Maior circulação com dilatação dos capilares em região muscular, proporcionando melhor abastecimento de O2 e substratos, pré requisito para aumento do metabolismo Cronaxia (tempo que a corrente elétrica necessita p/ desencadear excitação) aumentada Reduz a resistência viscoelástica de músculos, tendões e ligamentos, profilaxia em lesões esportivas Melhora a produção e absorção de líquido sinovial, hidratando e lubrificando cartilagem, aumenta sua espessura = melhor suporte de cargas FATORES QUE DETERMINAM AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS RELACIONADOS AO CALOR Nível de tº tecidual. A faixa terapêutica aproximada estende-se de 40 a 45º Duração da elevação de tº tecidual. Faixa entre 3 a 30 minutos Velocidade da elevação da tº nos tecidos Tamanho da área tratada EFEITOS FISIOLÓGICOS relacionados ao CALOR Aumento da extensibilidade do tecido colágeno Diminui a rigidez das articulações Produz diminuição da dor Alivia o espasmo muscular Aumenta o fluxo sanguineo Ajuda na resolução dos infiltrados, edema e exsudatos inflamatórios ALTERAÇÕES DO TECIDO COLAGENOSO Tem se mostrado que o colágeno derrete a temp. acima de 50º C (Mason e Rigby, 1963). Com temperaturas terapêuticas (40 a 45ºC) a extensibilidade do tecido colagenoso aumenta (Lehmann et al., 1970). Isso ocorre apenas se o tecido for simultaneamente alongado e requer temperaturas próximas do limite terapêutico. Analgesia – sedação dos nervos Os nervos aferentes estimulados pelo calor podem ter um efeito analgésico agindo no mecanismo de controle da comporta. Ocorre hiperalgesia na área aquecida durante uns poucos minutos após a aplicação do calor. Tem-se sugerido que o aquecimento das terminações nervosas dos fusos musculares aferentes e das terminações tendíneas de Golgi pode ser o modo pelo qual o espasmo muscular se reduz com aquecimento (Lehmann e de Lauter, 1982). PRECAUÇÕES Regiões com alteração da sensibilidade Pacientes inconscientes Suprimento vascular inadequado Região hemorrágica Suspeitas de tumores Próximo ao útero gravídico Região de gônadas Partes metálicas Espectro eletromagnético 770nm – 10000nm TERAPÊUTICA – IR-A = 1.000nm INFRA VERMELHO Transmissão de Calor radiante (E eletromagnética) Radiante, não necessita contato: fonte e corpo IV Geradores: luminosos (lâmpadas gás de baixa pressão); não luminosos (resistência enrolados em porcelana) IV-A Aquecimento por conversão Penetração 5 a 10 mm IV Efeitos local: Eritema de rápido aparecimento, vasodilatação cutânea. Duração~=1h ↑ sudorese Relaxamento mm, > irrigação Pré cinésico Maior aporte de nutrientes e células defensivas IV Efeitos sistêmico: ↓P.A. – vasodilatação superficial generalizada Sedação e relaxamento geral 1 m S = 1 m2 Int. = 1m2 (100W) 2 m S = 4m2 Int. = ¼ m2 (25W) A PARTIR DA FONTE, A DOSE DIMINUI AO QUADRADO DA DISTÂNCIA DESTA α 1/d2 IV Dosagem/quantidade recebida depende: Potência de emissão da lâmpada (100 – 200W) Distância lâmpada x pele (40 – 100cm) Tempo de duração (15 a 25m) IV A PENETRAÇÃO DE ENERGIA DEPENDE: Potência da fonte Comprimento de onda Ângulo de irradiação Coeficiente de absorção IV CONTROLE DA DOSE SENSAÇÃO SUBJETIVA DE CALOR DO PACIENTE.(agradável) INDICAÇÃO: NECESSIDADE DE INCREMENTO TÉRMICO – (relaxamento mm, melhora da função, precedendo outras técnicas) PRECAUÇÕES Regiões com alteração da sensibilidade Pacientes inconscientes Suprimento vascular inadequado Região hemorrágica Suspeitas de tumores Próximo ao útero gravídico Região de gônadas Partes metálicas FORNO DE BIER FORNO DE BIER RADIAÇÃO – RESIST. AMIANTO Tº - 25 a 80º TERMOSTATO VAZÃO Tº DESCONFORTO/PLACAS LATERAIS CUIDADOS EFEITOS BANHOS DE PARAFINA Cera, deriv. petróleo (hidrocarburante), necessita termostato, banho maria Características físicas; maleabilidade, condutividade térmica, ponto de fusão Gerador de calor por condução Fusão = 50-53ºC Para dez partes de PA, uma de Glic./Vas. BANHOS DE PARAFINA Na superfície da PA, uma película de “nata”, pronto p/ aplicar Elevado conteúdo calórico, calor duradouro Condutividade e calor específico = baixos, pode ser aplicado diretamente sobre a pele a tº q intolerável com outra forma, ex. água MÉTODOS DE APLICAÇÃO DIRETO OU IMERSÃO – PINCELAMENTO – ENFAIXAMENTO OU COMPRESSAS - BATIDA EFEITOS DA PARAFINA Banhos de Parafina Banhos de Parafina Interação Laser-tecido biológico Absorção e profundidade de penetração laser Ação laser Influências fisiológicas Densidade E usual ? IDADE 6(11 A 20 ANOS) 4(21 a 30 anos) 2(31 a 40 anos) Queratina 2espessamento normal 4espessamento médio 6espessamento maior Condicionamento 2sedentário 4atividade física regular 6atleta Fase patológica 2aguda 4subaguda 6crônica Melanina 2tez escura 4moreno 6tez clara Nutrição 2desnutrido 6nutrido DOSIOMETRIA (clássica) ____/6 =____resultado das somas das E dividido pelo nº ítens RESULTADO DO CÁLCULO DA ENERGIA LASER____J/Cm2 ESPECTRO = Ulcera x 1 – reparo tecidual x 1,5 – dor x 10 Tipos de pele – classificação Fitzpatrick Tipo I – cabelo ruivo, pele branca Tipo II – cabelo loiro, pele branca, olhos claros Tipo III – cabelo preto ou castanho, pele branca, olhos castanhos ou pretos Tipo IV – cabelo castanho escuro ou preto, pele jambo ou amarela, olhos castanhos escuros ou pretos Tipo V – Mulato, pele escura, cabelo preto , olhos pretos Tipo VI – Negro, pele negra, cabelo preto, olhos pretos Casos clínicos laser CO2 Caso clínico Hiperpigmentação transitória CO2 Preparar pele Incidência 90º Protocolo clássico 2 a 6 joules/cm2 Pontual clássico clássico Contra indicações Tumores Olhos Gravidez Glândulas Infecções Fotosensibilidade ? RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA 6% UV; 48% LUZ VISIVEL; 46% IR Hora do dia; condições da camada atmosférica; proximidade do equador além do sol = câmaras bronzeadoras e lâmpadas fluorescentes (artificiais) Curiosidades em relação ao UV Entre 10 e 15 horas Camada de ozônio Altura sobre nível do mar (< densa) Nublado = 80% passa UV Reflexões = água, areia, lâminas, plásticos, alumínio, cimento Medicamentos fotossensíveis Frutas cítricas e bebidas alcoólicas ↑ sens. fFOTOSSENSIBILIDADE Dosimetria / tipo de pele Tipo I (demasiado sensível) sempre se queima, nunca se bronzeia Tipo II (muito sensível) queima-se facilmente, raramente se bronzeia Tipo III (sensível) queima-se algumas vezes, se bronzeia gradualmente Tipo IV (pouco sensível) raro se queimar, sempre se bronzeia Tipo V (não sensível) nunca se queima Tipos de pele – classificação Fitzpatrick Tipo I – cabelo ruivo, pele branca Tipo II – cabelo loiro, pele branca, olhos claros Tipo III – cabelo preto ou castanho, pele branca, olhos castanhos ou pretos Tipo IV – cabelo castanho escuro ou preto, pele jambo ou amarela, olhos castanhos escuros ou pretos Tipo V – Mulato, pele escura, cabelo preto , olhos pretos Tipo VI – Negro, pele negra, cabelo preto, olhos pretos ALERGIA AO SOL Espectro eletromagnético Entre luz visível e Rx λ 400 – 100nm Biológicamente interessa 400 e 200 nm UVA = 400 – 320nm (< ENERGIA) bronzeamento e psoríase UVB = 320 – 290nm (+-1000X>E) psoríase – intenso eritema até queimaduras UVC = 290 – 200nm (BACTERICIDA) trata micoses fúngicas e úlceras de decúbito; artificial = não atravessa camada Aspectos físicos / dosimetria Lei do inverso do quadrado da distância 1/D2 Ao reduzir a distância da fonte pela metade, a dose aumentará 4 vezes Lei do co-seno de Lambert Máxima intensidade =90º Produção artificial de UV Lâmpadas de arco de Mercúrio de média pressão; vários λ, inclusive IV e visível Tubos de vidro ou lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio de baixa pressão revestida de fósforo Vida útil das lâmpadas +- 800 horas DOSIMETRIA TESTE DE SAIDMAN DEM (DOSE DE ERITEMA MÍNIMO) MATERIAL: 2 cartolinas pretas (10 orifícios +/- 1 cm e a outra inteira) Distância lâmpada = 25cm Região sensível p/ teste; abdomen, anterior antebraço Definir tempo de exposição = 15 a 60” Numerar na pele cada orifício irradiado Proteger olhos Tabelar número do orifício com o tempo correspondente Observar após +/- 8 horas o DEM Iniciar tratamento de acordo com o DEM; manter distância do teste, quando em tratamento GRAUS DE ERITEMA ERITEMA BRONZEAMENTO A pigmentação melanínica da pele pode ser de dois tipos: Constitutiva – cor da pele influenciada pela raça Facultativa – aumento reversível no bronzeamento influenciado pela exposição ao UV RESPOSTA DA PELE a um dano produzido pelo sol; melanócito produz mais melanina e se move para a superfície. Tanto o UV-A, UV-B pode ser mutagênica, carcinogênica e imunosupressora, tanto que os laboratórios vêm desenvolvendo filtros solares com dupla proteção HIPERPLASIA Espessamento ou hiperplasia dérmica é considerado um tipo de proteção à pele daqueles indivíduos que se bronzeiam quando expostos a luz solar ou ao UV ENVELHECIMENTO Dano cumulativo através do tempo, se expor ao sol sem adequada proteção induz ao envelhecimento precoce; UV produz dano às fibras elásticas da pele produzindo perda da elasticidade, aumento na profundidade das linhas de expressão, engrossamento da pele e manchas CÂNCER Excesso de exposição (flictemas = bolhas) e outros fatores como herança, exposição repetidas a radiações (Rx) e a agentes químicos (arsênicos), podem ser a combinação perfeita à neoplasia PRODUÇÃO DE VITAMINA D Induz a transformação do esterol (7-desidrocolesterol) em vitamina D3, que atuando na mucosa intestinal facilita a absorção do cálcio na estrutura óssea
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