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George Firmino
da alíquota do IPTU, com base no valor venal do imóvel, só é admissível para 
o fim extrafiscal de assegurar o cumprimento da função social da proprieda-
de urbana (art. 156, I, § 1º e art. 182, § 4º, II, CF). (AI 468.801-AgR, Rel. Min. 
Eros Grau, julgamento em 21-9-2004, Primeira Turma, DJ de 15-10-2004.)
Gabarito: C
30. (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil/ESAF/2012) A progressividade no tempo das alíquotas do IPTU 
– imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos Municípios e do Distrito 
Federal, prevista na Constituição Federal, como medida de política pública que busca dar efetividade à 
função social da propriedade, caracteriza-se pela
a) seletividade.
b) parafiscalidade.
c) capacidade contributiva.
d) extrafiscalidade.
e) essencialidade.
Estabelece o art. 182, § 4º, da CF/88 que é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei 
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do 
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveita-
mento, sob pena, sucessivamente, de IPTU progressivo no tempo.
Percebe-se o caráter preponderantemente extrafiscal no dispositivo, eis que o intuito é promover 
a utilização e o adequado aproveitamento do imóvel. Nesse sentido defende o STF:
A interpretação sistemática da Constituição conduz inequivocamente à con-
clusão de que o IPTU com finalidade extrafiscal a que alude o inciso II do § 4º 
do art. 182 é a explicitação especificada, inclusive com limitação temporal, do 
IPTU com finalidade extrafiscal (...). (RE 153.771, Rel. p/ o ac. Min. Moreira 
Alves, julgamento em 20-11-1996, Plenário, DJ de 5-9-1997.)
Gabarito: D
31. (Juiz Substituto/TJ-GO/FCC/2015) O IPTU,
a) não pode ter alíquotas progressivas porque se trata de imposto real, não se submetendo ao princípio 
da capacidade contributiva.
b) é um imposto exclusivamente proporcional, de acordo com o valor venal do imóvel.
c) admite progressividade extrafiscal, denominada no tempo, que varia de acordo com o valor venal do imóvel.
d) têm que ter alíquotas progressivas em razão da localização e da destinação do imóvel, submetendo-se 
ao princípio da capacidade contributiva.
e) poderá ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do imóvel ou no tempo, e seletivas de 
acordo com a localização e o uso do imóvel, conforme o caso.
A progressividade é aplicável aos impostos pessoais em observância ao princípio da capacida-
de contributiva. Nos impostos reais, o referido princípio se manifesta normalmente por meio 
da seletividade.

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