Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

LIVRO DO 
PROFESSOR
VOLUME 5
1.a edição
Curitiba - 2019
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
SONIA DE ITOZ
Diretor-Geral Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial Júlio Röcker Neto
Gerente de Produção Editorial Cláudio Espósito Godoy
Coordenação Editorial Jeferson Freitas
Coordenação de Arte Elvira Fogaça Cilka
Coordenação de Iconografia Janine Perucci
Autoria Gisele Mazzarollo
Reformulação dos originais de 
Claudia Regina Kluck e Sonia de Itoz
Edição de conteúdo Lysvania Villela Cordeiro (Coord.) e 
Michele Czaikoski Silva
Edição de texto Priscila Conte
Revisão João Rodrigues
Consultoria Sérgio Rogerio Azevedo Junqueira
Capa Doma.ag 
Imagens: ©Shutterstock
Projeto Gráfico Evandro Pissaia
Imagens: ©Shutterstock/
KanokpolTokumhnerd/Zaie 
Ícones: Patrícia Tiyemi
Edição de Arte e Editoração Debora Scarante, Evandro Pissaia e Rafael de 
Azevedo Chueire
Pesquisa iconográfica Juliana de Cassia Camara
Ilustrações Dayane Raven, DKO Estúdio, Evandro Pissaia, 
Marcelo Bittencourt e Priscila Sanson
Engenharia de Produto Solange Szabelski Druszcz
Todos os direitos reservados à 
Editora Piá Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 431
81310-000 – Curitiba – PR
Site: www.editorapia.com.br
Fale com a gente: 0800 41 3435
Impressão e acabamento
Gráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 500
81310-000 – Curitiba – PR
E-mail: posigraf@positivo.com.br
Impresso no Brasil
2020
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
© 2019 Editora Piá Ltda.
K66 Kluck, Claudia Regina.
 Ensino Religioso : passado, presente e fé / Claudia Regina 
Kluck, Gisele Mazzarollo, Sonia de Itoz ilustrações Dayane 
Raven... [et al.]. – Curitiba : Piá, 2019.
 v. 5 : il.
 ISBN 978-85-64474-90-1 (Livro do aluno)
 ISBN 978-85-64474-91-8 (Livro do professor)
 1. Educação. 2. Estudo religioso – Estudo e ensino. 3. Ensino 
fundamental. I. Mazzarollo, Gisele. II. Itoz, Sonia de. III. Raven, 
Dayane. IV. Título.
CDD 370
SUMÁRIO
1 Proposta pedagógica ______________ 4
 Concepção de ensino _______________________ 4
 Objetivos __________________________________ 8
 Avaliação __________________________________ 8
 Organização didática _______________________ 9
 Referências ________________________________ 12
2 Orientações metodológicas ________ 13
 Mitos de criação ___________________________ 13
 Histórias que ensinam ______________________ 20
 Narrativas sagradas ________________________ 31
 Líderes religiosos __________________________ 37
D
ay
an
e 
Ra
ve
n.
 2
01
6.
 D
ig
ita
l.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
ENSINO RELIGIOSO
CONCEPÇÃO DE ENSINO
A coleção Passado, presente e fé para o Ensino Religioso tem por princípios a valorização e o 
respeito à diversidade cultural, com vistas à promoção dos direitos humanos e da cultura da paz. 
De acordo com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (UNESCO, 2002), a cultura 
adquire formas diversificadas no tempo e no espaço, o que se manifesta na originalidade e na 
pluralidade dos grupos humanos, atuando como fonte de intercâmbios, de inovação e de criativi-
dade. Assim, a diversidade cultural constitui patrimônio comum da humanidade e deve, portanto, 
ser reconhecida e respeitada em benefício das gerações presentes e futuras. 
A pluralidade religiosa é um aspecto da diversidade cultural presente no mundo e também no 
Brasil. Sua abordagem nos nove anos do Ensino Fundamental pode favorecer o aprimoramento da 
pessoa humana e da convivência social. Nesse intuito, a escola mostra-se um espaço privilegiado 
para a construção do conhecimento religioso e da tolerância por meio do diálogo, da reflexão e 
do respeito mútuo. 
Historicamente, o conhecimento religioso tem sido objeto de estudo de teologias e ciências, 
como História, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Geografia e, mais recentemente, Ciência da 
Religião. O Ensino Religioso, por sua vez, permeia o espaço escolar desde o momento em que o 
Estado passou a ocupar-se da educação dos cidadãos. 
Assim, na Europa do século XVIII, organizou-se um sistema educacional em que o ensino da 
religião era visto como meio de educar os cidadãos para valores como humildade, generosidade, 
paciência, equilíbrio e piedade. O instrumento básico para tanto era o catecismo católico, por 
meio do qual se realizavam a instrução religiosa e também a alfabetização. 
No Brasil, a introdução oficial do Ensino Religioso no currículo escolar ocorreu em 1827, sendo, 
então, conferida à escola a função de ensinar leitura, escrita, as quatro operações, os números 
decimais, proporção, introdução à geometria, gramática da língua portuguesa, princípios da moral, 
doutrina católica e História do Brasil, além de favorecer a leitura da Constituição do Império. Com 
a Proclamação da República, em 1889, o Ensino Religioso foi retirado do currículo das escolas 
públicas brasileiras e retornou apenas em 1931. 
Nas Constituições posteriores, permaneceu como componente obrigatório para as escolas 
e optativo para os estudantes, condição confirmada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB, Lei n.º 9.394/96) e, mais recentemente, pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 
que lhe concede o status de área do conhecimento, juntamente com Linguagens, Matemática, 
Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, a BNCC afirma que o fenômeno religioso 
constitui “um dos bens simbólicos resultantes da busca humana por respostas aos enigmas do 
mundo, da vida e da morte” (BRASIL, 2017, p. 434). 
4 PASSADO, PRESENT E FÉ | VOLUME 5
Esses documentos demonstram a relevância do Ensino Religioso para os currículos escolares 
do Ensino Fundamental, uma vez que se favorecem a compreensão e o respeito às diversidades 
cultural e religiosa do povo brasileiro.
O artigo 32 da LDB estabelece como objetivo para o Ensino Fundamental a formação básica 
do cidadão com base nos seguintes aspectos: 
 I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno do-
mínio da leitura, da escrita e do cálculo;
 II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes 
e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
 III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de co-
nhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
 IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância 
recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 1996)
A BNCC, por sua vez, defende para o Ensino Fundamental o desenvolvimento de competências 
e habilidades que possibilitem concretizar os direitos de aprendizagem das crianças e dos jovens. 
Esse documento propõe a organização dos componentes curriculares por meio das categorias: 
competências, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades. 
Assim, orienta um processo de ensino e aprendizagem do conhecimento histórico-cultural para 
o desenvolvimento de valores humanos, ou seja, propõe o desenvolvimento da sensibilidade, do 
diálogo, da tolerância e da convivência pacífica, respeitando as pluralidades cultural e religiosa 
brasileira. 
Também reconhece a relação do conhecimento religioso com a busca humana de respostas 
para questões existenciais básicas: Quem sou? De onde vim? Para onde vou? Qual é o sentido da 
existência? 
Como principal referência para a abordagem do conhecimento religioso no Ensino Fundamental, 
a BNCC elege a Ciência da Religião, uma vez que esta, como disciplina autônoma, “possibilita a 
análise diacrônica e sincrônica do fenômeno religioso, a saber, o aprofundamento das questões de 
fundo da experiência e das expressões religiosas, a exposição panorâmica das tradições religiosas 
e as suas correlações socioculturais” (SOARES, 2009, p. 3). 
Ao compreender o ser humano como um ser complexo, integrado, a BNCC define o indiví-
duo como enteda escola ou de um ambiente reli-
gioso e o registrem no caderno. Ressalte que o registro deve ser feito em forma de uma notícia 
(texto jornalístico). Se necessário, oriente-os quanto às características desse gênero textual.
b) Leve para a sala de aula vários jornais. Convide a turma a observar as manchetes e as notícias 
conversando sobre as diferenças entre elas. 
c) Explique a eles que a manchete é uma frase curta, direta, sem adjetivos e com verbos conjugados 
no tempo presente, a qual indica o conteúdo de uma notícia. 
d) Dica: a manchete deve fornecer informação suficiente para dar ao leitor uma impressão de como 
será a matéria toda. 
e) Solicite aos alunos que releiam o fato registrado no caderno e criem uma manchete para apre-
sentá-lo. Oriente-os a escrevê-la em voz ativa e não em voz passiva. Exemplo: 
 Líder religioso propõe o diálogo entre as religiões. (Voz ativa)
 Diálogo entre as religiões é proposto por líder religioso. (Voz passiva)
32 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
f) Organize os alunos em duplas, a fim de que apresentem um ao outro suas manchetes. Assim, 
poderão verificar se elas trazem de forma clara os fatos registrados no caderno. Se isso não ocorrer, 
será necessário modificá-las. 
g) Ainda em duplas, cada aluno deverá ler seu texto jornalístico para o colega e realizar as correções 
devidas. Depois das correções, convide os alunos a utilizar palavras recortadas de jornais para 
registrar a manchete no livro por meio de colagem. 
h) Abaixo da manchete, cada aluno deverá transcrever o próprio texto jornalístico registrado no 
caderno (com as correções realizadas na etapa anterior).
Página 51
7 Para essa aula, solicite previamente aos alunos que tragam, se possível, o livro sagrado de sua 
religião à escola para apresentar aos colegas. Se tiver acesso, mostre a eles outros exemplos de textos 
e/ou livros sagrados, a fim de enriquecer a aula. Organize com a turma a apresentação dos livros sa-
grados e a leitura de pequenos trechos deles para exemplificar aos colegas a sabedoria que contêm. 
Antes de iniciar a leitura do item Livros sagrados, converse com a turma a respeito da identidade 
religiosa de cada um e do livro sagrado ou da tradição oral correspondente. Indague como o livro é 
utilizado em suas famílias ou como são transmitidos os ensinamentos da tradição oral.
Em seguida, ao realizar a leitura do livro didático, relacione as informações do texto ao conteúdo 
das apresentações feitas em aula. 
Conversar e fazer juntos 
8 Para preparar essa atividade, peça a cada aluno que converse com os familiares com o intuito de 
verificar se estes se recordam de algum texto, religioso ou não, cujos ensinamentos influenciaram 
o aluno a fazer algo considerado correto. 
Em sala, organize uma roda de conversa para compartilhar essas informações. Utilize os princípios 
da Prática Restaurativa (Círculos de Construção de Paz). Depois, solicite aos alunos que registrem no 
caderno a história que contaram e a atitude influenciada por ela. 
Página 55
Atividades
9 Atividade 1
Para a realização das atividades, os alunos podem pesquisar na internet ou até mesmo observar o 
livro sagrado de algum colega que seja diferente do seu. Eles podem representá-lo por meio de 
desenhos ou recortar e colar a imagem dele.
Atividade 2
O intuito da atividade é que os alunos percebam que, em algumas religiões, as crianças também 
realizam ritos com os textos sagrados. Organize a turma em grupos para pesquisar as religiões 
dos personagens do livro (Cristianismos Católico e Evangélico, Islamismo, Judaísmo, Budismo e 
Espiritismo). É possível pesquisar vídeos, além de fazer a busca em sites, objetivando responder às 
perguntas. Acompanhe o acesso dos alunos à internet, verificando se os conteúdos encontrados 
tratam a religião representada com respeito e valorização. Para que os alunos dividam com a turma 
suas pesquisas, eles podem valer-se de exposição, exibição dos vídeos pesquisados, dramatização, etc. 
33LIVRO DO PROFESSOR
Página 57
Atividades
10 Sugestão de atividades
Essa proposta pode ser realizada antes ou depois do preenchimento do quadro da página 57. Faça 
moldes de coração de tamanho médio para a quantidade correspondente à metade da turma e, 
no centro de cada coração, registre uma das frases a seguir: 
• Fala a verdade, mesmo que ela esteja contra ti. – Islamismo
• Ó meu filho, evite oprimir qualquer um que não tenha socorro senão o de Allah. – Islamismo
• Deus Todo-Poderoso observa, Ele mesmo, todos nossos atos e pensamentos. – Judaísmo 
• Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias sejam longos. – Judaísmo
• Assevera a palavra do Senhor – “concilia-te”, o que equivale a dizer “faze a tua parte”. – Espiritismo
• Corrige quanto for possível, relativamente aos erros do passado, movimenta-te no sentido de 
revelar a boa vontade perseverante. Insiste na bondade e na compreensão. – Espiritismo
• Tenha cuidado com o exterior, bem como seu interior, porque tudo é um. – Budismo
• O ódio não diminui o ódio. O ódio diminui com o amor. – Budismo
• Guardar raiva é como segurar um carvão quente com a intenção de jogá-lo em alguém. Quem 
se queima é você. – Budismo
• Amarás a teu próximo como a ti mesmo. – Cristianismo
• O amor de Deus dura para sempre. – Cristianismo
Recorte os corações ao meio. Em cada um deles faça um recorte diferente. 
Entregue a cada aluno uma metade do coração de maneira aleatória. 
Eles deverão procurar a metade que se encaixe na sua. 
Oriente os alunos que encontraram sua metade a formar duplas. Peça 
a cada uma que analise a frase recebida e procure interpretar o sentido 
dela. Ajude aqueles que tiverem dificuldade na compreensão do sig-
nificado das frases. Em seguida, a dupla deverá registrar no caderno a 
frase, seguida pela interpretação correspondente. Convide cada dupla 
a escrever a frase na lousa, ler para a turma e dizer como a interpretou. 
A turma pode copiar as frases no caderno. 
Prepare um cartaz para colar todos os corações e decida com os alunos onde deixá-lo em exposição. 
Página 58
Fazer o bem
11 Como alternativa à confecção dos livrinhos, a atividade pode ser desenvolvida com potes de pen-
samentos. Solicite antecipadamente aos alunos que cada um traga para sala um pote transparente, 
que pode ser reaproveitado, e post-its ou papéis coloridos (tiras ou pedaços pequenos). Em cada 
pedaço de papel, os alunos deverão escrever uma frase extraída do livro sagrado de uma religião 
escolhida, pode ser a que o aluno professa ou não. Também poderão usar frases/pensamentos não 
vinculados a religiões que levem à reflexão (citações de pensadores, por exemplo). 
©Shutterstock/Picsfi ve
34 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/N
at
al
ya
 L
ys
É possível inserir um rótulo em cada pote com o título 
“pote de pensamentos” e enfeitar a tampa com tecidos 
e papéis coloridos. Assim, em vez de o aluno presentear 
alguém com o livrinho de mensagens, poderá fazê-lo 
com o pote de pensamentos.
Página 60
12 A fábula dos porcos-espinhos faz parte da obra Parerga e Paralipomena, publicada por Schopenhauer 
em 1851. É conhecida como dilema ou paradoxo do ouriço ou, ainda, como dilema ou paradoxo 
dos porcos-espinhos. 
Sugestão de atividades
Para aprofundar a compreensão da temática da fábula, proponha a seguinte vivência. 
• Conduza os alunos a um espaço amplo da escola. Abra jornais no chão formando quatro fileiras. 
Cada uma delas representará uma ponte. 
• Divida a turma em oito grupos. Cada “ponte” deverá ter dois grupos, um em cada extremidade. 
• Ao seu sinal, os alunos deverão atravessar a ponte sem sair de cima dela. Porém, os grupos estarão 
em sentidos contrários e deverão criar estratégias para alcançar o outro lado sem cair. O objetivo 
é que os alunos aguardem sua vez e façam a travessia com calma. Caso os alunos tentem atra-
vessar juntos e de maneira desorganizada, não haverá espaço para todos na largura da ponte.Pág
Página 61
13 Para a finalização do capítulo,organize os alunos em duplas. Oriente-os a repassar as páginas 
de todo o capítulo e conversar sobre o que mais chamou a atenção deles. Em seguida, eles deverão 
organizar, no caderno, dois esquemas: o primeiro para o elemento-chave “narrativas sagradas” e o 
segundo para “tradição oral”. Apresente alguns modelos de esquemas, como os das ilustrações a 
seguir. 
35LIVRO DO PROFESSOR
Sugestão de atividades
Para essa atividade, providencie vendas para os olhos dos alunos em quantidade suficiente para me-
tade da turma. Convide os alunos a formar duplas. Cada uma definirá quem será a ovelha e quem será 
o pastor. A ovelha será vendada e conduzida pelo pastor. De olhos abertos, o pastor toma a ovelha 
pela mão ou pelo ombro e a conduz por caminhos, ajudando-a a desviar de obstáculos. Depois de 
passarem por diversos caminhos, eles devem trocar de papéis. Assim, cada um terá a experiência 
de conduzir e de ser conduzido.
No final da atividade, questione-os:
• Como foi a experiência? O que sentiram sendo ovelhas? E como pastores?
• Na vida diária, quem nos conduz?
• O que essa dinâmica tem a ver com a vida?
• Será que as pessoas podem ser conduzidas pelas narrativas sagradas? De que forma? 
• Quando se torna perigoso ser conduzido? 
É possível complementar a dinâmica com a leitura da parábola do Bom Pastor, em João 10:1-18. 
Leia essa passagem bíblica e a relacione à vivência dos alunos. Convide-os a representar a parábola 
de Jesus em uma folha. Para essa representação, podem ser usados diferentes técnicas (desenho, 
pintura, colagem) e materiais (têmpera, cola com brilho, cola colorida, materiais recicláveis). Depois, 
escolha um lugar para que eles possam expor suas produções. 
Sugestões para o professor 
 Leitura
• FONAPER. O fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz indígena. Disponível em: 
. Acesso em 5 jul. 2019.
Caderno de estudos integrante de um curso de extensão de Ensino Religioso; traz dados sobre 
as crenças religiosas dos povos indígenas brasileiros por meio de diferentes exemplos. 
• FONAPER. O fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz africana. Disponível em: . Acesso em 5 jul. 2019.
Caderno de estudos integrante de um curso de extensão de Ensino Religioso; traz dados sobre 
as religiões afro-brasileiras, explicando suas origens e características. 
36 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Neste capítulo, são abordadas as relações entre os ensinamentos religiosos, as regras morais e os 
princípios éticos que norteiam as ações das pessoas na vida social.
Também é proposta uma reflexão a respeito da atuação de líderes religiosos ou não religiosos. 
O estudo apresenta alguns líderes, como Papa Francisco, Mahatma Gandhi e Martin Luther King 
Jr., personalidades conhecidas mundialmente cujos discursos éticos são coerentes com as ações 
realizadas por eles. Com esses exemplos, os alunos podem perceber a importância da sintonia entre 
a fala e a ação cotidiana. 
Sugestão de número de aulas: 7
Orientações didáticas
Página 62 
1 Explore com os alunos as imagens de abertura do capítulo perguntando:
• Que relações é possível estabelecer entre o mapa e as fotos de diferentes pessoas? 
• Quem são as outras pessoas retratadas além dos personagens?
• O que todas as pessoas representadas na imagem têm em comum? 
Página 64
Ponto de partida
2 A maioria dos valores listados na atividade são de natureza moral e podem ser desenvolvidos 
por meio da prática religiosa. Incentive os alunos a argumentar sobre como a prática religiosa pode 
auxiliar a desenvolver os valores assinalados por eles. De maneira geral, as virtudes podem ser tra-
balhadas a partir da empatia e do desejo de ser uma pessoa melhor para si e para os outros. Esse 
desejo pode ser motivado por crenças religiosas ou não, da mesma maneira que os valores também 
podem ser desenvolvidos fora da prática religiosa.
Página 65
3 Realize algumas reflexões com os alunos sobre a religião e a moral, pois há uma profunda co-
nexão entre essas expressões da diversidade humana. Assim, o valor dos ensinamentos presentes 
nos textos sagrados pode se revelar por meio de práticas de solidariedade, justiça e paz das institui-
ções religiosas e de seus adeptos. Ressalte a importância de fazer valer, na coexistência, os valores 
humanos, a paz entre as pessoas e o respeito às diferentes manifestações religiosas e culturais. Isso 
diz respeito ao universo da moral e da ética.
Sugestão de atividades 
Para entender a concepção e a percepção da coexistência, promova momentos de partilha a respeito 
dos grupos dos quais os alunos participam, inclusive na escola e nos ambientes religiosos. 
CAPÍTULO LÍDERES RELIGIOSOS4
37LIVRO DO PROFESSOR
Organize uma roda de conversa para a realização da atividade. Utilize os princípios da Prática 
Restaurativa (Círculos de Construção de Paz) e indague:
• Por que participam de um grupo? 
• Como é a vida no grupo? Como seria se não existisse esse grupo?
• Que regras existem no grupo de que eles participam? Para que servem essas regras? 
• Quem faz parte de um grupo religioso: Como é esse grupo? O que ele faz? Que regras existem 
nesse grupo? Como tais regras influenciam a vivência diária?
Esse é um momento de pontuar situações-problema e dificuldades, além de ressaltar os aspectos 
positivos da vivência em grupo na sala de aula e na escola. Comente com os alunos a contribuição 
das religiões para a construção e a vivência da moral nos grupos sociais. Ademais, oriente-os a 
compreender os valores morais com base em exemplos de pessoas da atualidade, se possível da 
comunidade. Procure fixar com a turma alguns valores essenciais para uma coexistência harmoniosa 
com outras pessoas.
Página 66
Atividades
4 Na atividade 3, oriente os alunos a respeito de como se escreve uma receita, apresentando os 
ingredientes e suas quantidades e detalhando o modo de preparo. Em seguida, pergunte a eles que 
elementos são necessários para construir a paz e como deve ser realizada essa construção, com base 
nos elementos citados. Depois do registro escrito, que pode ser realizado em duplas ou trios, os 
alunos podem compartilhar suas “receitas”, lembrando-se de explicar o motivo da escolha de cada 
ingrediente e o efeito que ele produz. 
Página 68
5 O texto faz uma retomada dos conteúdos desenvolvidos em outros capítulos. Se for necessário, 
revisite-os para que os alunos relembrem e façam conexões com os assuntos que estão por vir. As 
frases apresentadas pelos personagens exemplificam as afirmações do texto. Elas são consideradas 
regras de ouro de diversas religiões e ressaltam um valor moral importante, a empatia. 
Páginas 69 e 70
Atividades
6 Atividades 1 e 2
Organize a turma em dois grupos e proponha a eles que recitem os pensamentos apresentados 
nas páginas 68 e 69. Em seguida, peça que explicitem o que entenderam de cada uma das frases. 
Faça também algumas perguntas para instigá-los a refletir sobre os valores presentes nas frases que 
recitaram. 
Atividade 4
Providencie cartolinas para a confecção dos cartazes solicitados e organize os alunos em duplas. Cada 
uma deve escolher um dos ensinamentos das páginas 68 e 69 e produzir um cartaz a respeito dele.
38 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Antes da transcrição do ensinamento no cartaz, é necessário planejar:
• Que mensagem será colocada no cartaz?
• Que tipo de ilustração estará relacionado à mensagem?
• Quais devem ser o tamanho das letras e as cores empregadas?
Oriente as duplas a identificar o nome dos alunos e a turma no cartaz, evitando interferência na 
mensagem. 
Página 71
Fazer o bem
7 Incentive os alunos que fazem parte de uma religião a entrevistar uma liderança dessa religião. 
Os que não seguem nenhuma crença religiosa podem realizar a atividade com alguém que admiram. 
Saliente a eles que é necessário:
• Marcar um horário com a pessoa para conversar, com a supervisãode um adulto. 
• Chegar na hora marcada ao local combinado e acompanhado de alguém responsável.
• Levar o livro e um caderno de anotações para escrever em poucas palavras o que será dito. 
• Lembrar-se de perguntar qual é o ensinamento ético que a pessoa segue na religião/na vida e 
que exemplos práticos ela tem disso no cotidiano. 
• Entregar à pessoa entrevistada um cartão de agradecimento pela gentileza da acolhida. 
Solicite aos alunos que pensem em um exemplo que mais chamou a atenção deles na conversa a 
fim de estruturar uma frase com esse ensinamento para escrevê-la no papel colorido. 
Para montar a caixinha de presente, podem ser se-
guidos estes passos:
• Peça aos alunos que tragam uma folha colorida. 
• Disponibilize a eles moldes conforme o modelo 
a seguir.
• Quando todos estiverem com os moldes traçados, 
eles devem recortar a caixinha. 
• Para a realização das dobras, é necessário que 
tracem linhas a lápis. Se necessário, ajude-os nessa 
etapa. 
• Oriente os alunos a dobrar a caixa e a colar. 
• Peça a eles que coloquem o papel com a frase na 
caixa e a fechem com cuidado. 
• Oriente-os a respeito da forma adequada para 
abordar as pessoas e destaque a necessidade de 
explicar a elas que se trata de um presente e que 
os presenteados precisam realizar a ação que está 
na caixa, antes de passá-la a alguém.
39LIVRO DO PROFESSOR
co
la
r
co
la
r
co
la
r
do
br
ar
co
rt
ar
co
la
r
40 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Página 72
8 Sugestão de atividades
Sugerimos uma dinâmica para desenvolver e perceber lideranças. Para a realização dela, é necessário 
um lugar amplo.
• Divida a turma em grupos de 6 alunos em cada um.
• O grupo, em comum acordo, escolherá uma máquina (que exista e funcione) e cada participante 
deverá representar uma peça ou parte dessa máquina.
• Para montar a máquina, as peças devem se reunir.
• Depois de pronta, eles terão que fazê-la funcionar. 
• Cada grupo deverá apresentar aos colegas essa máquina em movimento e eles terão que adivi-
nhar de qual se trata. Se necessário, anote uma lista na lousa com as máquinas que serão imitadas 
para que os alunos tenham opções de resposta.
• Outra possibilidade é construir uma máquina que envolva toda a turma. 
Após a dinâmica, questione os alunos:
• O que sentiram ao realizar a dinâmica? 
• Todos exerceram tarefas e funções iguais? 
• Alguém liderou o grupo ou a turma? Nesse caso, como foi a postura da liderança?
• Todos conseguiram seguir o objetivo proposto pelo líder?
9 Antes de ler o texto do Livro do aluno, conte aos alunos a biografia resumida de Gandhi. 
Mahatma Gandhi (1869-1948) entrou para a história por sua posição de liderança pacífica na luta pela 
independência da Índia, que na época era colônia da Inglaterra. Formou-se em Direito na Inglaterra e 
morou muitos anos na África do Sul. Para pressionar o governo britânico, organizava passeatas, incentivava o 
boicote a produtos ingleses e o não pagamento de impostos, entre outras iniciativas pacíficas. Uma das mais 
conhecidas foi a greve de fome, que chamou a atenção do mundo em 1937.
A independência da Índia foi concedida em 1947. No ano seguinte, Gandhi foi assassinado por 
um hindu contrário à postura amistosa do líder com relação aos muçulmanos, que reivindicaram - e 
conseguiram - um país separado para eles, o Paquistão. 
Página 73
Atividades
10 Antes de os alunos realizarem a atividade, peça a eles que estabeleçam a relação entre a biografia 
de Gandhi e o discurso presente no Livro do aluno para que possam compreender a sintonia entre 
o discurso e o modo de agir do líder indiano.
Página 74
11 Comente com os alunos que Martin Luther King Jr. teve Gandhi como inspiração. Segue uma 
biografia resumida do pastor estadunidense.
41LIVRO DO PROFESSOR
Martin Luther King (1929-1968), Prêmio Nobel da Paz em 1964, empenhou-se em acabar com a 
discriminação racial e foi um dos mais importantes líderes de movimentos em defesa dos direitos dos 
negros nos EUA. 
Martin foi um pastor batista, seguindo os passos do pai e do avô. Desde muito jovem, percebia 
a segregação racial do país e em 1955 iniciou sua luta inspirado em Gandhi, que protestava sem a 
utilização da violência. 
Nesse ano, uma costureira negra, Rosa Parks, foi detida e multada por, no ônibus, sentar-se em 
um assento reservado a brancos, uma vez que os negros só podiam ocupar os últimos lugares. A 
costureira realizou um boicote à empresa de transporte, passando a ir a pé ao trabalho. Com o apoio 
do Conselho Político Feminino e de Martin Luther King Jr., tal protesto foi seguido por homens e 
mulheres negros durante 382 dias, causando grande prejuízo às empresas de ônibus. O protesto só 
finalizou quando a Suprema Corte dos EUA acabou com a segregação racial nos ônibus. Mais adiante, 
Martin conseguiu liberar o acesso dos negros a lanchonetes, bibliotecas e parques públicos. Em 1963, 
ele proferiu um dos mais importantes discursos ao liderar a “Marcha para Washington”, que reuniu 
250 mil pessoas. Seu discurso se intitulava Eu tenho um sonho. Em 1968, Luther King Jr. foi assassinado 
enquanto descansava na sacada de um hotel.
Página 75
Atividades
12 Na biblioteca, organize antecipadamente o material sobre a biografia de Martin Luther King Jr. 
ou utilize a internet para pesquisar com os alunos. É importante que se tenha o roteiro da pesquisa 
(conforme indicado a seguir); assim, os alunos ficarão mais focados nas informações que precisam 
encontrar diante do vasto conteúdo da internet. 
• Data de nascimento e morte.
• Nacionalidade.
• História da vida.
• O que defendia.
• Qual foi seu maior feito.
• Como ficou conhecido.
• Sites ou livros pesquisados.
Em sala de aula, os alunos devem expor ordenadamente o que foi coletado. Assim, cada um deve falar 
para a turma apenas uma informação da pesquisa, de modo que todos tenham a oportunidade de 
participar. Incentive-os a anotar informações mencionadas pelos colegas que não tenham aparecido 
em suas pesquisa. Depois da apresentação, retome todas elas, ordenando-as cronologicamente (se 
necessário, utilize a lousa). Com isso, eles poderão escrever um texto sobre Martin Luther King Jr. 
com as próprias palavras, transformando as informações em conhecimento. 
Na atividade 3, faça uma leitura em conjunto com os alunos dos trechos do discurso de Martin Luther 
King Jr., mas aguarde que façam a reflexão do discurso e assinalem a alternativa individualmente. 
Quando perceber que todos realizaram a atividade em cada trecho, corrija-a e siga com a leitura 
do texto. 
Cada uma das questões deve ser debatida sem juízo de valor. Depois de algumas opiniões livres, 
retome o sentido do texto e direcione-o para a formação do conceito que o discurso propõe.
42 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Jorge Mario Bergoglio, nomeado papa Francisco (1936-), é o 226.º papa da Igreja Católica, e o 
primeiro papa latino-americano. Ele nasceu na Argentina em uma família simples. O agora papa foi 
ordenado padre um ano depois da morte de Martin Luther King Jr., em 1969. Como padre, mantinha 
hábitos simples, fazia sua própria comida, andava de ônibus e metrô e visitava frequentemente as 
comunidades carentes de Buenos Aires. 
O seu nome papal se refere a São Francisco de Assis, santo que era simples e se dedicava aos pobres. 
Atualmente, o papa Francisco é um dos líderes mais ativos na busca pela paz e pela justiça nas nações.
Página 78
Atividades
14 O discurso do papa tem como destinatários os jovens e as crianças. Durante a correção da ati-
vidade, explore os valores positivos que o papa traz para a reflexão e os aproxime de exemplos do 
cotidiano dos alunos.
Diante de tantos discursos e ações em busca de um mundo melhor, onde haja mais igualdade e 
justiça, esta atividade tem como intuito fazer os alunos “despertarem” para o que está acontecendo 
no mundo e também em sua cidade e seu bairro. Antes de realizar essa atividade, traga para a sala 
de aula notícias que mostrem situações atuais,que estejam acontecendo na comunidade ou em 
contexto mais amplo (cidade, país, mundo). É possível pedir aos alunos que também tragam notícias 
e as contem aos colegas. Assim, terão subsídios para defender seu discurso em defesa de algum 
direito legítimo e real.
15 Sugestão de atividades
O objetivo das atividades aqui sugeridas é desenvolver a liderança positiva.
1. Velas 
Prepare o ambiente de modo que os alunos se coloquem como observadores. Em cima de uma 
mesa, ponha, em ordem (numerando-as): 1) uma vela acesa; 2) uma vela apagada (mas que já esteve 
em uso); 3) uma vela acesa com um copo de vidro maior que ela ao lado. 
Em primeiro lugar (primeira observação), os alunos devem prestar atenção à vela 1 (acesa). Sobre 
ela, questione-os: Se as velas fossem a atitude dos seres humanos, que características teria uma pessoa 
que representa a vela acesa? O intuito é que eles respondam que são pessoas que têm atitudes 
positivas, que incentivam os outros, que gostam de si mesmas, que são “iluminadas”. 
Converse com os alunos sobre a importância de ser exemplo positivo e como isso influencia nas 
boas ações locais e nacionais, inclusive impactando outros países e culturas. O que será que Martin 
Luther King Jr. veria no mundo de hoje, no bairro, na escola? Que reflexões ele faria para que as pes-
soas percebessem que precisam ser mais justas e igualitárias? Discuta essas questões com os alunos. 
Página 77
13 Antes de ler o texto do Livro do aluno com a turma, conte a biografia resumida do papa Francisco. 
43LIVRO DO PROFESSOR
Depois (segunda observação), devem dirigir sua atenção à vela 2, que um dia já foi acesa, mas que 
agora está apagada. Sobre ela, indague-os: O que aconteceu para essa vela estar apagada? Um dia 
ela foi luz e agora não é mais? O que acontece com as pessoas que apagam suas “luzes”? Qual é o 
comportamento delas? O objetivo é que os alunos percebam que todas as pessoas são “iluminadas”, 
mas com o tempo acabam apagando suas “luzes”, por reclamarem, por considerarem que a vida é 
difícil, por julgarem os outros o tempo todo, etc.
Por fim (terceira observação), devem se concentrar na vela 3, também acesa. Nesse instante, 
coloque o copo sobre ela e aguarde a chama se apagar. Então, pergunte aos alunos: O que aconteceu 
com essa vela? Quem na vida faz o papel de copo? E quem se deixa ser coberto pelo copo? A ideia 
é que percebam que existem pessoas que apagam a chama das outras por muitos motivos, tais como: 
desejo de ter amizade só com determinada pessoa, por ciúmes, por querer que só o seu desejo seja 
levado em conta, etc. A vela representa aquele que se deixa apagar, que não percebe que o outro 
influencia sua vida a ponto de se deixar “apagar”, de esquecer seu próprio talento.
Reflita com os alunos qual dessas velas representa a liderança positiva e quais são os aspectos desse 
tipo de liderança. Se puder, leve-os a um local totalmente escuro e utilize a vela como guia. Compare 
essa cena com as características de um bom líder. 
2. Chá 
Uma variação da atividade das velas pode ser realizada com quatro envelopes plásticos com 
fecho contendo um saquinho de chá em cada. Coloque, sobre uma mesa, quatro copos com água 
potável. Convide quatro alunos para participar da dinâmica e distribua um envelope a cada um. Os 
participantes devem optar por um dos seguintes comandos:
1. Apenas colocar o envelope fechado ao lado do copo.
2. Dobrar o envelope e o pendurar na borda do copo.
3. Colocar o envelope fechado dentro do copo.
4. Abrir o envelope e colocar o saquinho de chá dentro do copo em contato com a água. 
Indague-os: O que o copo com água representa? Quem simboliza o chá? O intuito é que os alunos 
concluam que a água seria a realidade, o universo em que vivem. Já o chá são as pessoas. 
Interpretações:
1. Apenas colocar o envelope fechado ao lado do copo: pessoas que não querem se envolver com 
as situações do cotidiano. 
2. Dobrar o envelope e o pendurar na borda do copo: pessoas que apenas observam os 
acontecimentos de perto, mas não se envolvem.
3. Colocar o envelope fechado dentro do copo: pessoas que se colocam à disposição para 
participar de situações do cotidiano, mas que não estão abertas e não acolhem novas ideias. 
4. Abrir o envelope e colocar o saquinho de chá dentro do copo em contato com a água: pessoas 
que interagem e se integram totalmente ao ambiente. 
Por fim, questione-os: Qual copo representa a postura de um bom líder? Discuta com eles os 
elementos de uma boa liderança. 
44 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Página 79
Brincar e aprender
16 O jogo de dominó tem como objetivo revisar o que foi aprendido durante o ano e, especialmente, 
relacionar vários temas de uma mesma religião. Além disso, ele pretende relacionar temas que são 
contemplados em diferentes religiões. O jogo pode ser realizado também como avaliação do ano, 
pois sintetiza todo o conhecimento construído. 
Página 80
17 Converse com os alunos para que possam elencar os principais temas estudados no ano. Faça 
registros na lousa. Instigue a turma a encontrar uma lógica na estrutura desses temas. Registre essa 
lógica na lousa. Depois, leia com eles o texto final e compare-o com o registro efetuado. 
Sugestões para o professor
 Filme 
Importante:
Professor, recomendamos que você assista ao filme e avalie a adequação antes de 
exibi-lo aos alunos.
• MALALA. Direção de Davis Guggenheim. EUA/Arábia Saudita: Fox Searchlight Pictures, 2015. 1 
DVD (88 min), son., color. 
O documentário conta a história de Malala Yousafzai, jovem paquistanesa que foi perseguida pelo 
Talibã por defender o direito das meninas paquistanesas à educação e ferida com um tiro quando 
voltava para casa em um ônibus escolar. Atualmente, ela é líder de uma campanha global para a 
educação de meninas. 
45LIVRO DO PROFESSOR
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Luiz A. Assim tudo começou: enigmas da criação. São Paulo: Quinteto Editorial, 
2005. 
BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2002.
BOYES-WATSON, Carolyn; PRANIS, Kay. Círculos em movimento. Tradução de Fátima de 
Bastiani. Porto Alegre/Fortaleza: AJURIS/Terre des hommes Lausanne no Brasil, 2015.
______. No coração da esperança: guia de práticas circulares. Tradução de Fátima de Bastiani. 
Porto Alegre: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul/Departamento de Artes 
Gráficas, 2011. 
BRANCHER, Leoberto (Coord.). Programa de formação voluntários da paz: material 
instrucional. Caxias do Sul: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum 
Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017.
CHAMORRO, Graciela. A espiritualidade guarani: uma teologia ameríndia da palavra. São 
Leopoldo: Sinodal, 1998. 
ENSINO Religioso e o Fenômeno Religioso nas Religiões de Matriz Indígena. Disponível em: 
. Acesso em: 24 mar. 2019. 
ENSINO Religioso e o Fenômeno Religioso nas Religiões de Matriz Africana. Disponível em: 
. Acesso em: 24 mar. 2019. 
FRANCISCO, Papa. Façamos as pazes: Francisco dialogou com sete mil crianças e jovens das 
escolas italianas. Disponível em: . 
Acesso em: 15 maio 2019.
FRAZÃO, Dilva. Mahatma Gandhi: líder pacifista indiano. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2019.
______. Martin Luther King: ativista norte-americano. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2019.
______. Papa Francisco: religioso católico. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2019.
GONÇALVES, Ana M. Dinâmica de grupos na formação de lideranças. 6. ed. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2001. 
MAYER, Pe. Canísio S. J. Viver e conviver: dinâmicas e textos para diferentes momentos. São 
Paulo: Paulus, 1997. 
46 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
MORIN, Edgar.O método 6: Ética. Porto Alegre: Sulina, 2005.
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de índio: versão infantil. Ilustrações de Camila Mesquita. São 
Paulo: Callis, 2003.
O GRAMPO de cabelo e a serpente (fábula judaica). In: O JUDAÍSMO. O Transcendente, 
Florianópolis, ago./set. 2009, ano III, n. 10.
PORANTIM. Ano XXII – n. 227. Brasília, ago. 2000.
SEGUIR Jesus é uma aventura apaixonante. Disponível em: . Acesso em: 
30 mar. 2019.
SILVA, Solimar. Histórias para encantar e desenvolver valores. Petrópolis: Vozes, 2015.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1996.
WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala. Petrópolis: Vozes, 1987. 
YOZO, Ronaldo Y. K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas, 
escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996. 
47LIVRO DO PROFESSOR
M
AP
A 
CU
RR
IC
UL
AR
 IN
TE
GR
AD
O 
– 
EN
SI
NO
 R
EL
IG
IO
SO
 –
 5°
. A
NO
 
Ca
pí
tu
lo
Co
nt
eú
do
s p
riv
ile
gi
ad
os
Un
id
ad
es
 
te
m
át
ica
s
Ob
je
to
s d
e 
co
nh
ec
im
en
to
Ha
bi
lid
ad
es
Liv
ro
 d
id
át
ico
1. MITOS DE CRIAÇÃO
• R
ela
to
s s
ob
re
 a 
cri
aç
ão
 do
 m
un
do
 
e d
o s
er
 hu
m
an
o 
• O
 qu
e é
 m
ito
? 
• M
ito
s d
e c
ria
çã
o: 
dif
er
en
te
s, 
m
as
 
ta
m
bé
m
 se
m
elh
an
te
s 
Cr
en
ça
s r
eli
gio
-
sa
s e
 fil
os
of
ias
 
de
 vi
da
M
ito
s n
as
 tr
ad
i-
çõ
es
 re
lig
ios
as
EF
05
ER
02
 –
 Id
en
tif
ica
r m
ito
s d
e c
ria
çã
o e
m
 di
fe
-
re
nt
es
 cu
ltu
ra
s e
 tr
ad
içõ
es
 re
lig
ios
as
.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
9 (
at
iv.
 1 
a 3
); 
At
ivi
da
de
s, 
 
p. 
10
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
20
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
23
EF
05
ER
03
 –
 Re
co
nh
ec
er
 fu
nç
õe
s e
 m
en
sa
ge
ns
 
re
lig
ios
as
 co
nt
ida
s n
os
 m
ito
s d
e c
ria
çã
o (
co
nc
ep
-
çõ
es
 de
 m
un
do
, n
at
ur
ez
a, 
se
r h
um
an
o, 
div
ind
ad
es
, 
vid
a e
 m
or
te
).
Co
nv
er
sa
r e
 fa
ze
r j
un
to
s, 
p. 
11
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
18
 (a
tiv
. 3
 e 
4)
; C
on
ve
rsa
r e
 fa
ze
r j
un
to
s, 
p. 
24
 e 
25
EF
05
ER
05
 –
 Id
en
tif
ica
r e
lem
en
to
s d
a t
ra
diç
ão
 or
al 
na
s c
ult
ur
as
 e 
re
lig
ios
ida
de
s i
nd
íge
na
s, 
afr
o-
br
as
i-
lei
ra
s, 
cig
an
as
, e
nt
re
 ou
tra
s.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
14
 e 
15
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
18
2. HISTÓRIAS QUE 
ENSINAM
• H
ist
ór
ias
 de
 di
fer
en
te
s c
ult
ur
as
 
• T
ra
ns
m
iti
r v
alo
re
s
• E
ns
ina
m
en
to
s p
ar
a a
 vi
da
 
Cr
en
ça
s r
eli
gio
-
sa
s e
 fil
os
of
ias
 
de
 vi
da
Na
rra
tiv
as
 
re
lig
ios
as
EF
05
ER
01
 –
 Id
en
tif
ica
r e
 re
sp
eit
ar
 ac
on
te
cim
en
to
s 
sa
gr
ad
os
 de
 di
fer
en
te
s c
ult
ur
as
 e 
tra
diç
õe
s r
eli
gio
-
sa
s c
om
o r
ec
ur
so
 pa
ra
 pr
es
er
va
r a
 m
em
ór
ia.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
33
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
39
; 
At
ivi
da
de
s, 
p. 
41
An
ce
str
ali
da
de
 e 
tra
diç
ão
 or
al
EF
05
ER
07
 –
 Re
co
nh
ec
er,
 em
 te
xt
os
 or
ais
, e
ns
ina
-
m
en
to
s r
ela
cio
na
do
s a
 m
od
os
 de
 se
r e
 vi
ve
r.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
36
; C
on
ve
rsa
r e
 fa
ze
r j
un
to
s, 
p. 
38
 (a
tiv
. 2
); 
At
ivi
da
de
s, 
p. 
43
 3. NARRATIVAS 
SAGRADAS
• T
ra
diç
ão
 or
al 
na
s r
eli
giõ
es
• 
Te
xt
os
 sa
gr
ad
os
• 
Or
ien
ta
çõ
es
 pa
ra
 o 
be
m
 co
m
um
Cr
en
ça
s 
re
lig
ios
as
 e 
fil
os
of
ias
 de
 
vid
a
Na
rra
tiv
as
 
re
lig
ios
as
EF
05
ER
01
 –
 Id
en
tif
ica
r e
 re
sp
eit
ar
 ac
on
te
cim
en
to
s 
sa
gr
ad
os
 de
 di
fer
en
te
s c
ult
ur
as
 e 
tra
diç
õe
s r
eli
gio
-
sa
s c
om
o r
ec
ur
so
 pa
ra
 pr
es
er
va
r a
 m
em
ór
ia.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
55
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
57
An
ce
str
ali
da
de
 e 
tra
diç
ão
 or
al
EF
05
ER
04
 –
 Re
co
nh
ec
er
 a 
im
po
rtâ
nc
ia 
da
 tr
ad
içã
o 
or
al 
pa
ra
 pr
es
er
va
r m
em
ór
ias
 e 
ac
on
te
cim
en
to
s 
re
lig
ios
os
.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
50
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
48
4. LÍDERES 
RELIGIOSOS
• A
s r
eli
giõ
es
 e 
a m
or
al
• O
s e
ns
ina
m
en
to
s r
eli
gio
so
s e
 a 
ét
ica
• G
ra
nd
es
 ex
em
plo
s, 
gr
an
de
s 
lid
er
an
ça
s 
Cr
en
ça
s 
re
lig
ios
as
 e 
fil
os
of
ias
 de
 
vid
a
An
ce
str
ali
da
de
 e 
tra
diç
ão
 or
al
EF
05
ER
06
 –
 Id
en
tif
ica
r o
 pa
pe
l d
os
 sá
bio
s e
 an
ciã
os
 
na
 co
m
un
ica
çã
o e
 pr
es
er
va
çã
o d
a t
ra
diç
ão
 or
al.
Fa
ze
r o
 be
m
, p
. 7
1 (
at
iv.
 1 
e 2
)
EF
05
ER
07
 –
 Re
co
nh
ec
er,
 em
 te
xt
os
 or
ais
, e
ns
ina
-
m
en
to
s r
ela
cio
na
do
s a
 m
od
os
 de
 se
r e
 vi
ve
r.
At
ivi
da
de
s, 
p. 
66
 e 
67
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
69
 e 
70
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
73
; A
tiv
ida
de
s, 
p. 
75
 e 
76
48 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5constituído de “imanência (dimensão concreta, biológica) e de transcendência 
(dimensão subjetiva, simbólica)” (BRASIL, 2017, p. 436). Ambas as dimensões, de forma associada, 
propiciam a cada um relacionar-se com os demais, com a natureza e com o transcendente. Essas 
relações, múltiplas e dialógicas, possibilitam ao indivíduo compreender-se como igual aos outros, 
em sua humanidade, e como diferente deles, em sua singularidade. 
5LIVRO DO PROFESSOR
Portanto, as unidades temáticas previstas na BNCC e descritas a seguir contemplam uma 
cosmovisão que favorece a compreensão da estrutura das religiões e de conceitos fundamentais 
nelas presentes, bem como das formas de expressão que influenciam as relações sociais por meio 
dos costumes, das tradições e da linguagem.
• A unidade temática Identidades e alteridades, especialmente contemplada nos Anos Iniciais, 
promove o reconhecimento da singularidade e da importância de cada indivíduo (subjetivi-
dade). Ao mesmo tempo, é reforçada a compreensão de suas conexões com os outros seres 
humanos (alteridade), identificando as semelhanças e as diferenças em uma perspectiva de 
coexistência. Logo, essa unidade temática proporciona os primeiros reconhecimentos das 
dimensões imanente e transcendente que integram o patrimônio cultural humano, o que se 
realiza por meio da identificação de diversos costumes, crenças, formas de viver e símbolos.
• A unidade temática Manifestações religiosas possibilita a abordagem de informações 
acerca de componentes do fenômeno religioso, como: espaços sagrados, símbolos, ritos, 
representações religiosas, formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos, 
cantos, danças, meditações), práticas celebrativas, indumentárias, alimentos e objetos con-
siderados sagrados, bem como líderes religiosos e suas formas de atuação. 
• A unidade temática Crenças religiosas e filosofias de vida, cuja abordagem se intensifica 
nos Anos Finais, fomenta a compreensão, a valorização e o respeito em relação às diversas 
experiências religiosas, possibilitando identificar, reconhecer, analisar e discutir o fenômeno 
religioso com base em seus elementos estruturantes: os mitos (que estabelecem relações 
entre a imanência e a transcendência), as crenças, as narrativas religiosas (orais e escritas), 
as doutrinas religiosas (princípios e valores das diversas tradições), os códigos ético e moral 
(balizadores de comportamento dos adeptos) e as ideias de imortalidade (como ancestrali-
dade, reencarnação, ressurreição e transmigração). Também integram essa unidade temática 
as relações possíveis das tradições religiosas com a esfera pública (política, saúde, economia, 
educação), as mídias e a tecnologia.
Os quadros a seguir destacam as unidades temáticas e os objetos de conhecimento previstos 
pela BNCC para os nove anos do Ensino Fundamental. Além disso, ao final de cada volume anual, 
as orientações didáticas trazem um mapa curricular integrado, que explicita os conteúdos e as 
atividades propostos para a abordagem desses elementos, bem como as habilidades da BNCC 
contempladas em relação a eles.
6 PASSADO, PRESENT E FÉ | VOLUME 5
Anos Unidades temáticas Objetos de conhecimento
1.º ano
Identidades e alteridades
O eu, o outro e o nós
Imanência e transcendência
Manifestações religiosas Sentimentos, lembranças, memórias e saberes
2.º ano
Identidades e alteridades
O eu, a família e o ambiente de convivência
Memórias e símbolos
Símbolos religiosos
Manifestações religiosas Alimentos sagrados
3.º ano
Identidades e alteridades Espaços e territórios religiosos
Manifestações religiosas
Práticas celebrativas
Indumentária religiosa
4.º ano
Manifestações religiosas
Ritos religiosos
Representações religiosas na Arte
Crenças religiosas e filosofias de vida Ideia(s) de divindade(s)
5.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida
Narrativas religiosas
Mitos nas tradições religiosas
Ancestralidade e tradição oral
6.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida
Tradição escrita: registro dos ensinamentos sagrados
Ensinamentos da tradição escrita
Símbolos, ritos e mitos religiosos
7.º ano
Manifestações religiosas
Místicas e espiritualidades
Lideranças religiosas
Crenças religiosas e filosofias de vida
Princípios éticos e valores religiosos
Liderança e direitos humanos
8.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida
Crenças, convicções e atitudes
Doutrinas religiosas
Crenças, filosofias de vida e esfera pública
Tradições religiosas, mídias e tecnologias
9.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida
Imanência e transcendência
Vida e morte
Princípios e valores éticos
7LIVRO DO PROFESSOR
OBJETIVOS
No artigo 33, a LDB determina o “respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil”. Nessa pers-
pectiva, a coleção Passado, presente e fé tem como objetivo central promover o conhecimento e a 
reflexão acerca do fenômeno religioso em âmbito mundial e, especialmente, em suas manifestações 
no Brasil. Para isso, contempla os objetivos de ensino e aprendizagem indicados pela BNCC: 
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das 
manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos;
b) Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de crença, no constante 
propósito de promoção dos direitos humanos;
c) Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas 
religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralismo 
de ideias, de acordo com a Constituição Federal;
d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de 
valores, princípios éticos e da cidadania. (BRASIL, 2017, p. 436)
Cabe ressaltar, ainda, a importância de respeitar e fortalecer a identidade religiosa de cada educando, 
uma vez que o direcionamento religioso de crianças e jovens é prerrogativa das famílias e das instituições 
religiosas. A escola, por sua vez, pode contribuir para a formação cidadã das novas gerações por meio do 
estímulo às compreensões reflexiva e analítica das manifestações religiosas, promovendo a cultura da 
paz e a valorização dos direitos humanos, conforme o princípio constitucional da liberdade de crenças, 
ideias e consciência. Nesse sentido, Aragão e Souza (2017, p. 19) apontam que o Ensino Religioso: “[...] 
está assumindo essa responsabilidade de oportunizar o acesso aos saberes e conhecimentos produzidos 
pelas diferentes tradições espirituais e cosmovisões religiosas enquanto patrimônios da história humana.” “
AVALIAÇÃO
O conhecimento religioso é bastante complexo, pois, além das especificidades do seu objeto (o 
transcendente), envolve elementos histórico-culturais e ainda a dimensão psíquico-afetiva de in-
divíduos e grupos identitários. Esse conhecimento demonstra que a experiência religiosa humana, 
em sua diversidade, constitui um dos caminhos percorridos por diferentes grupos e sociedades em 
busca de respostas para os problemas fundamentais da existência. 
Ao defrontar-se com a finitude e com a possibilidade de conduzir a vida por variadas direções, 
apresenta-se aos seres humanos a necessidade de encontrar uma explicação para a morte e um 
sentido para a vida. Nesse contexto, as religiões despertam a esperança de superação da morte e 
indicam valores para orientar a vida, conferindo-lhe uma finalidade e um significado. Além disso, a 
experiência religiosa pode ser considerada “humanizante”, ou seja, capaz de tornar cada um mais 
sensível aos outros e mais consciente da condição humana compartilhada com eles. Uma experiência 
dessa natureza é, portanto, indissociável de uma consciência ética. 
8 PASSADO, PRESENT E FÉ | VOLUME 5
Dayane Raven. 2016. Digital.
Logo, os processos de ensino e aprendizagem do conhecimento religioso requerem metodologias 
e estratégias capazes de ampliar a consciência e a valorização da identidade dos educandos, assim 
como o respeito aos diversos grupos identitários que compõemo seu contexto sociocultural. Em 
todas as etapas desse processo, inclusive na avaliação, deve-se ter presente o desenvolvimento das 
seguintes competências, estabelecidas pela BNCC para o Ensino Religioso:
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias 
de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos. 
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas expe-
riências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios. 
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de 
valor da vida. 
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver. 
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da eco-
nomia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente. 
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discri-
minação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante 
exercício da cidadania e da cultura de paz.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
A observação do(s) fenômeno(s) religioso(s) faz parte da realidade do educando antes mesmo 
de seu ingresso no sistema escolar, seja por uma opção familiar, seja pelo contexto social que o 
circunda. A coleção Passado, presente e fé parte desse pressuposto para oportunizar a compreensão 
reflexiva e analítica de diferentes manifestações. 
Com esse propósito, os con-
teúdos são explorados por meio 
de textos e atividades, que, por 
sua vez, organizam-se didati-
camente em seções e ícones, 
considerando as especificidades 
de cada nível de ensino. 
9LIVRO DO PROFESSOR
Para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Ícones
 Pesquisa
 Caderno 
 Você sabia? 
 Atividade coletiva
 Atividade oral
P
Apresenta diferentes recursos e atividades com o propósito de fazer um levantamento dos co-
nhecimentos prévios dos alunos acerca dos conteúdos que serão trabalhados no capítulo.
Por meio de propostas lúdicas, busca a interação entre os alunos, além de oportunizar reflexões 
significativas e contextualizadas a respeito dos conteúdos desenvolvidos.
Incentiva os alunos a construir suas concepções, elaborar e sistematizar, de maneira individual 
e coletiva, o conteúdo. É o momento da sistematização do conhecimento e de novas indagações.
Oportuniza a interação entre os alunos e com outras pessoas da convivência deles. Traz atividades 
como rodas de conversa, entrevistas e diferentes propostas de trabalho em equipe.
Envolve os alunos em atividades voltadas ao desenvolvimento de valores, como empatia, soli-
dariedade, respeito e tolerância.
10 PASSADO, PRESENT E FÉ | VOLUME 5
Para o Ensino Fundamental – Anos Finais
Ícones
 Caderno 
 Glossário 
 Texto informativo
 Atividade coletiva
Propõe atividades com o ob-
jetivo de exercitar a tolerância, a 
compreensão e a harmonia nas 
relações em família, na comuni-
dade escolar e nas demais esfe-
ras de convivência dos alunos.
Traz atividades, objetivas e 
discursivas, com a finalidade de 
sistematizar os conhecimentos 
adquiridos ao longo do estudo 
do capítulo. 
Propõe o debate em sala 
de aula, sempre mediado pelo 
professor. Os temas sugeridos 
são relacionados aos conteúdos 
estudados e ao cotidiano dos 
alunos, que serão estimulados 
a compartilhar suas ideias e 
seus posicionamentos, sempre 
respeitando as opiniões dos 
colegas.
Sugere atividades, indivi-
duais ou coletivas, de investiga-
ção e estudo acompanhadas de 
orientação e roteiro para alunos 
e professores com o objetivo 
desenvolver a capacidade de 
selecionar fontes, coletar dados 
e produzir sínteses. 
Apresenta atividades diversi-
ficadas que sistematizam e am-
pliam os conteúdos trabalhados 
no capítulo.
Apresenta diversos gêneros 
textuais e verbo-visuais para que 
os alunos realizem atividades 
de análise de documentos, re-
lacionando-os aos conteúdos 
estudados.
Possibilita diferentes olhares 
sobre os temas tratados no ca-
pítulo com o objetivo de am-
pliar os assuntos abordados e 
o contato com outras opiniões 
e modos de viver e de pensar.
Aborda temas de grande 
relevância para a convivência 
harmônica em sociedade. São 
incentivadas reflexões a respeito 
de documentos importantes, 
além de pronunciamentos ofi-
ciais de líderes religiosos e secu-
lares, que tratam de temas como 
igualdade, direitos humanos e 
liberdade. 
11LIVRO DO PROFESSOR
 REFERÊNCIAS 
ARAGÃO, Gilbraz S. Apresentação. In: JUNQUEIRA, Sérgio R. A.; BRANDENBURG, Laure E.; 
KLEIN, Remí (Org.). Compêndio do Ensino Religioso. São Leopoldo: Sinodal; Vozes, 2017.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição 
da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891). Disponível em: 
. Acesso em: 
16 ago. 2018.
______. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 16 de julho de 1934). 
Disponível em: . 
Acesso em: 16 ago. 2018.
______. Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Brasília, 20 dez. 1996. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum 
Curricular. Versão final. Brasília: MEC/SEB, 2017.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. 
HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. São Paulo: Loyola, 2017.
IMPÉRIO DO BRASIL. Documentos complementares do Império do Brasil (15 outubro 1827). 
artig. 6. In: BONAVIDES, Paulo.; AMARAL, Roberto A. Textos políticos da História do Brasil. 
Brasília, Senado Federal, 1996. v. I.
JUNQUEIRA, Sérgio B. A. O processo de escolarização do Ensino Religioso no Brasil. 
Petrópolis: Vozes, 2002.
PASSOS, João D.; USARSKI, Frank. (Org.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: 
Paulus, 2013.
REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. Coleção de Leis. Rio de Janeiro: Senado 
Federal, 1931. v. I.
SILVA, Eliane M. Religião, diversidade e valores culturais: conceitos teóricos e a educação 
para a Cidadania. Disponível em: . 
Acesso em: 17 ago. 2018.
SOARES, Afonso M. L. Ciência da Religião, Ensino Religioso e formação docente. Disponível 
em: . Acesso em: 16 ago. 2018.
UNESCO. Cultura de paz: da reflexão à ação; balanço da década internacional da promoção 
da cultura de paz e não violência em benefício das crianças do mundo. Brasília: UNESCO; 
São Paulo: Associação Palas Athena, 2010. 
______. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris: Unesco, 1948. 
______. Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural. Paris: Unesco, 2002. 
USARSKI, Frank. Interações entre Ciência e Religião. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, 
v. 02, n. 17, 2002.
______. Os enganos sobre o sagrado: uma síntese da crítica ao ramo “clássico” da 
Fenomenologia da Religião e seus conceitos-chave. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2018.
12 PASSADO, PRESENT E FÉ | VOLUME 5
Este é o quinto volume da Coleção Ensino Religioso para o Ensino 
Fundamental – Anos Iniciais. Em consonância com as orientações da 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para esta etapa de estudos, 
compomos um percurso didático delimitado pela abordagem de 
conhecimentos acerca de fenômenos religiosos, mas também sobre filosofias de vida (BRASIL, 2017). 
O conceito de “fenômeno religioso” pode ser compreendido como a expressão cultural e social 
da religiosidade, por meio de gestos, palavras, atitudes, símbolos e ritos. Trata-se de elementos reve-
ladores da busca do ser humano por um de relacionamento com algo ou alguém que o transcenda. 
Já as “filosofias de vida” são conjuntos de ideias e valores que orientam a conduta individual com 
base em princípioséticos, os quais podem apresentar semelhanças com alguns princípios religiosos. 
Todavia, diferem deles por não dependerem da crença em uma esfera transcendente.
Objetivamos proporcionar a compreensão dos fenômenos religiosos, cujas “múltiplas manifestações 
são parte integrante do substrato da cultura humana” (BRASIL, 2017, p. 434), bem como dos valores 
que norteiam as diferentes filosofias de vida. Com isso, pretendemos favorecer a aprendizagem do 
diálogo e da tolerância, fundamentais para a boa convivência social.
Assim, na construção do presente volume, foram privilegiados os objetos de conhecimento e as 
habilidades indicados pela BNCC para o 5.º ano escolar desta etapa de estudos. 
No primeiro capítulo, os alunos têm contato com os mitos de criação de diferentes religiões. 
Inicialmente, será feita uma exposição do tema, resgatando a identidade religiosa do aluno e de 
sua família. Depois, será explorado o relato de criação da tradição judaico-cristã, que estrutura o 
pensamento ocidental. Na sequência, o capítulo apresenta histórias de outras religiões a respeito da 
criação. Ao compreender cada narrativa, os alunos poderão identificar semelhanças entre os relatos 
de criação de diferentes culturas. E, ao final do capítulo, cada aluno retomará a narrativa de criação 
correspondente à sua identidade religiosa, com o objetivo de valorizá-la. 
Sugestão de número de aulas: 9
Orientações didáticas
Página 4 
1 Os personagens são apresentados aos alunos, introduzindo algumas ideias que serão abordadas 
no livro. Explore essas ideias iniciais com os alunos retomando o nome de cada um dos personagens 
e a religião a qual pertencem. 
As crianças Felipe, Estela, Manjari e Sikulume introduzem exemplos de líderes religiosos de acordo 
com suas crenças; já Yurem, Potira, Dulce e Abner comentam sobre livros sagrados e sobre tradição 
oral nas religiões. À medida que o estudo dos capítulos forem sendo desenvolvidos, as falas dos 
personagens poderão ser retomadas. 
E é i
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
CAPÍTULO MITOS DE CRIAÇÃO1 Veja o Mapa curri-
cular integrado no 
final das Orientações 
metodológicas.
13LIVRO DO PROFESSOR
Página 8
Ponto de partida
2 Inicialmente, aborde as questões do Livro do aluno levantando, assim, os conhecimentos pré-
vios dos alunos acerca dos relatos religiosos sobre a criação. O intuito é identificar os ensinamentos 
religiosos que eles detêm. Lembre-se de que alguns alunos podem não pertencer a nenhuma re-
ligião e, por isso, não apresentar informações a respeito da criação segundo as crenças religiosas. É 
possível ainda que sejam citados elementos da teoria evolucionista de Darwin. Essa concepção deve 
ser respeitada e compreendida como mais um ponto de vista; porém o foco serão as explicações 
dadas pelas crenças religiosas. 
Página 9
Atividades
3 Para realização da atividade, leia para os alunos trechos da Bíblia que narram a criação do mun-
do e de Adão e Eva (Gênesis 1-2). Essa narrativa bíblica pode ser encontrada em edições da Bíblia 
para crianças, com imagens ilustrativas, ou em vídeos, disponibilizados em alguns sites na internet. 
A ideia é que os alunos percebam a semelhança da história em quadrinhos apresentada na página 
9 com a história bíblica contada ou apresentada. Depois, converse com eles para que identifiquem 
semelhanças e diferenças entre esse relato e os de outras crenças religiosas que eles conheçam. 
Página 10
4 Peça aos alunos que realizem uma leitura silenciosa do texto. Depois, oriente-os a ler em voz alta. 
Se julgar conveniente, explique à turma que Olorum representa Deus, e Oxalá corresponde a Jesus no 
sincretismo religioso. O sincretismo característico das religiões afro-brasileiras teve início no período 
de escravidão quando africanos e afro-descendentes, escravizados no Brasil, eram proibidos por seus 
senhores de manifestar as tradições religiosas que praticavam na África. Portanto, uma estratégia 
para manter sua cultura viva e continuar a devoção às divindades africanas foi chamar divindades 
africanas pelos nomes de divindades e santos católicos, de acordo com a semelhança de caracte-
rísticas entre eles. Assim, ao demonstrar devoção a um santo católico, voltavam seus pensamentos 
à entidade africana com a qual o relacionavam.
Faça perguntas para verificar a compreensão dos alunos a respeito do mito de criação do povo 
Yorubá. Por exemplo: 
• Quem ficou encarregado de modelar o ser humano? 
• De que elementos Oxalá tentou, sem sucesso, fazer o ser humano?
• Com que elemento o ser humano foi modelado? 
• A partir de quando o ser humano teve vida? 
Sugestão de atividades
Proponha à turma que crie (em duplas ou trios) pequenas esculturas de argila, representando o 
ser humano, os demais animais e as plantas. Escolha um espaço com fácil acesso à água e forre a 
superfície com jornal para modelagem e secagem das peças.
14 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Página 11
Conversar e fazer juntos
5 Atividade 1 
Faça um levantamento com os alunos verificando se todos têm um mito para contar. Disponibilize 
alguns exemplos, escolhidos a seu critério, em forma de textos breves, a fim de que todos tenham 
algum conteúdo para produzir o resumo solicitado.
Atividades 2 e 3 
Organize a turma em círculo e oriente os alunos a ter em mãos o resumo que produziram na ativi-
dade 1. Escreva na lousa as categorias citadas na atividade 3 para a classificação dos mitos: criação; 
destruição; fundação de crença/filosofia; salvação; outros. Após a leitura de cada resumo, incentive 
os alunos a dizer em qual dessas classificações o mito citado melhor se encaixa. Peça ainda que 
justifiquem a classificação proposta em cada caso. 
Página 12
6 Para essa aula, selecione previamente fotos de povos indígenas e organize as imagens no centro 
de uma roda de alunos sentados. Explique a eles que os povos indígenas, em geral, têm o hábito de 
se sentarem de cócoras quando se reúnem em círculo nas aldeias. Peça a eles, então, que assumam 
essa posição (ressaltamos que ficar de cócoras difere da posição oriental usada para meditação a 
que o senso comum denomina, de forma incorreta, “sentar como índio”). 
Se possível, para acompanhar a observação das imagens, reproduza para os alunos gravações com 
sons de floresta. Peça à turma que permaneça em silêncio para que possa se ambientar e explorar 
as sensações promovidas pela audição e pela visão. Auxilie os alunos na percepção do que está em 
volta (sons e imagens). Depois, amplie a reflexão explicando a eles que os indígenas observam a 
natureza e aprendem com ela.
Pergunte aos alunos o que sentiram, que animais perceberam, que detalhes das imagens notaram, 
enfim, o que mais chamou a atenção deles ao observá-las. Essa ambientação objetiva contribuir para 
que a turma entenda as relações que os povos indígenas estabelecem com a natureza.
Uma alternativa a essa proposta de ambientação é organizar a turma sentada em círculo e pedir 
aos alunos que coloquem o dedo sobre o pulso, a fim de perceber o ritmo das batidas do próprio 
coração. Em seguida, comente que tudo tem um ritmo próprio, até mesmo o corpo humano. Mostre 
que, historicamente, os indígenas vivem em maior proximidade com a natureza, pois dependem 
dela de forma direta. Porém, lembre-os de que, na atualidade, muitos indígenas vivem nas cidades e 
nos grandes centros urbanos, onde realizam diferentes atividades, inclusive desenvolver pesquisas e 
escrever livros, como exemplifica Daniel Munduruku, autor do texto apresentado com o título Mito 
Kamaiurá sobre a criação do dia. 
Oriente os alunos a sublinhar a parte da história que mais chamou a atenção e, em seguida, organize 
a dramatização do texto. Cada aluno pode ficar encarregado de interpretar um personagem. Caso 
sobrem alunos, os demais poderão trabalhar na caracterização dos colegas e do cenário.
Outra possibilidade é dividir a turma em grupos para que cada um fique responsável pela represen-
tação de um dos personagens do texto (um grupo de alunos representao Sol; outro, a Lua, e assim 
sucessivamente). Organize um espaço na sala para que eles caminhem livremente enquanto a história
15LIVRO DO PROFESSOR
é contada. Quando determinados personagens forem citados na leitura, a turma deve se sentar e os 
grupos correspondentes devem encenar a ação de seus personagens de acordo com a narração. Em 
seguida, esses grupos se sentam para que os próximos atuem, conforme a sequência da narrativa.
Página 16
7 Inicie a abordagem do Mito Karajá sobre a criação do mundo reforçando para os alunos a ideia 
de que, em cada povo e aldeia, existe uma maneira de representar a religiosidade e suas concepções 
sobre o mundo. Lembre-os de que, para os povos indígenas, todo o conhecimento era passado 
oralmente, de geração em geração, sem nenhuma documentação escrita. Assim, desde a primeira 
vez que foi contado até os dias atuais, o mito pode ter sofrido alterações.
Convide alguns alunos para ler cada trecho do mito. Depois, convide outros para uma segunda 
leitura. Dessa vez, realize paradas a fim de fazer perguntas que possibilitem a compreensão de cada 
trecho do texto:
1. Onde e como os Karajá viviam? 
2. O que deixou alguns deles curiosos? 
O que fizeram em relação a isso? 
3. Como era a vida do lado de cima da terra?
4. Por que quiseram voltar para debaixo da terra? 
O que os impediu?
Página 18
Atividades 
8 Atividade 1
Depois da leitura e da análise para compreensão do Mito Karajá sobre a criação do mundo, incentive 
os alunos a desenhar os trechos da história nos espaços entre cada parágrafo. 
Atividades 2 a 4
O intuito de apresentar o mapa é mostrar a diversidade de etnias indígenas do Brasil e, ao mesmo 
tempo, explorar o fato de que as aldeias de alguns povos ficam próximas umas das outras. Essa pro-
ximidade pode influenciar nos mitos e em sua tradição oral, tendo em vista que alguns elementos 
das duas histórias são parecidos. 
Página 19
9 Sugestão de atividades
Leve os alunos a um espaço amplo, como o pátio da escola, e peça que levem seus cadernos ou 
folhas de papel avulsas. Oriente-os a fechar os olhos e leia os mitos africanos acerca da criação do 
Universo. Depois, releia um parágrafo de cada vez, fazendo pausas na leitura, para que eles dese-
nhem o trecho lido. Ao final, peça que observem os desenhos dos colegas e conversem sobre eles. 
Página 20
Atividades
10 A atividade do caça-palavras pode ser realizada em duplas. No quadro, há respostas na vertical, na 
diagonal, na horizontal, no sentido correto e de trás para frente. Reforce com os alunos a necessidade 
de pesquisar o conteúdo da página 19 do Livro do aluno para responder corretamente aos questio-
namentos. Depois, corrija a atividade retomando as partes do texto em que aparecem as palavras.
16 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Brincar e aprender 
11 Atividade 1 
As figuras disponíveis no material de apoio representam os seguintes personagens: Água, Sol, Lua, 
Estrela, Relâmpago, Águia, Garça, Crocodilo, Abelha, Tartaruga, Peixe e Cabra. Para a montagem dos 
fantoches, oriente os alunos a recortar uma das figuras e a colar um palito de sorvete, no verso desta, a 
fim de segurá-la. Em seguida, proponha a leitura dramatizada do texto acompanhada pelos fantoches. 
Atividade 2
O cartaz pode ser uma espécie de “carta enigmática”, ou seja, um texto formado por frases em que 
algumas palavras são substituídas pelas figuras correspondentes. O texto pode reproduzir os mitos 
de criação do povo boshongo ou representar uma nova história, inventada pelos alunos, com os 
mesmos personagens do mito.
Página 21
12 As concepções de dualidade e de polaridade não são as mesmas nas visões oriental e ocidental. 
No Ocidente, entende-se a dualidade como “ou/ou” – ou você é do bem ou você é do mal. Isso se 
dá pela influência da estrutura religiosa judaico-cristã. No Oriente, a dualidade é entendida como 
“e/e” – todos os seres têm o lado positivo e o lado negativo. Assim, é preciso equilibrar tais polos. Para 
isso, em vez de ser descartada, a força negativa deve ser canalizada para o bem. Dessa forma, o ser 
humano pode chegar ao equilíbrio. Essa visão tem influência da estrutura religiosa do Hinduísmo e 
de outras religiões de territórios próximos. 
Reflita com os alunos sobre ações que consideramos exemplos de maldade e de bondade. Peça a 
eles exemplos de atitudes maldosas e bondosas que cada um faz, para si mesmo e para os outros. 
Em seguida, questione-os: As pessoas são totalmente boas ou totalmente más? Como equilibrar 
os dois lados?
Página 22
Atividades
13 Atividade 1
Após a leitura do texto sobre a criação segundo o Hinduísmo, solicite aos alunos que recortem as 
peças do material de apoio, com as respectivas legendas. Assim, a identificação das divindades 
será mais fácil. Leia o texto novamente, com calma, para que associem cada personagem da história 
à imagem correspondente. Em seguida, eles devem colar cada figura recortada no espaço adequa-
do. Durante a leitura, circule pela sala e verifique se eles estão colando as figuras de modo correto. 
Depois da colagem, leia mais uma vez o texto para que haja uma melhor compreensão dele. 
Atividades 2 e 3
Para o desenho, os alunos podem utilizar os opostos registrados na atividade 2 (Céus-Terra, Criação-
Destruição, Morte-Vida) ou outros. A representação pode ser feita com desenhos concretos ou 
abstratos, utilizando cores de acordo com a preferência individual. 
17LIVRO DO PROFESSOR
Para que haja a devida concentração na aula, coloque som ambiente com música calma e relaxante. 
Se julgar oportuno, converse com os alunos sobre os significados das cores, que podem representar 
sentimentos. Nesse momento, os alunos podem anotar no caderno o significado das cores utilizadas 
por eles em seus desenhos.
Converse com os alunos sobre as cores que empregaram e se elas se relacionam com o jeito de ser 
de cada um. É importante também que os alunos tenham espaço para expressar o que cada cor 
significa para si mesmo, pois essas interpretações podem ser diversas. 
Página 23
Atividades
14 Oriente os alunos a recortar os parágrafos do texto, disponíveis material de apoio, e, em duplas, 
organizá-los a fim de sequenciar a história. 
Antes da colagem dos trechos no livro, revise com a turma a ordem correta do texto. Releia a narrativa 
e solicite a eles que recontem a história observando a sequência correta dos parágrafos.
Gabarito:
1. [...] se encontrava certa vez o Altíssimo em seu trono no reino eterno, cercado, como sempre, de 
uma multidão de anjos que cantavam e oravam em sua homenagem, mas que mesmo assim 
sobre seus olhos havia uma sombra de melancolia [...].
2. Ainda não existiam nem o dia, nem a noite. Nem o firmamento, o Sol, a Lua, e as estrelas, nem a 
Terra [...].
 [...] Um de seus arcanjos, afinal, tomou a iniciativa e dirigiu-se a Alá. Ajoelhando-se diante de seu trono, 
ele falou: Ó Senhor Magnífico, diga-nos, por favor, o que devemos fazer para lhe devolver a alegria.
3. Então, esticou o braço e, da mesma matéria – o caos [...], com sua mão, formou uma pedra. Uma 
pedra que nesse início dos tempos era pura, branca e brilhante, mas que haveria de se tornar 
escura e mais misteriosa ainda com o correr dos milênios e das eras.
4. A seguir, Alá lançou a pedra no espaço, fazendo-a cair e cair, atravessando a escuridão profunda, 
até chegar a um ponto que já escolhera. E lá, a pedra começou a girar. E girou, girou... e dela foi 
que se criou a abóbada celeste com seus astros e a Terra – e desde aí começaram a existir os dias 
e as noites.
5. Na Terra, Alá fez surgir Adão, o primeiro de todos os homens. Alá, então, entregou-lhe a pedra [...]. 
Ela já estava escurecida, e por isso chamava-se agora al-Hajar al-Aswad, a Pedra Negra.
6. Alá instruiu Adão para que percorresse o mundo com a pedra até chegar ao lugar mais sagrado 
de todo o planeta. Naquele local Adão deveria construir um templo, a Caaba, onde al-Hajar 
al-Aswad deveria ser para sempre guardada, ao alcance de todos os filhos deAdão, que iriam 
se multiplicar infinitamente
AGUIAR, Luiz A. Assim tudo começou: enigmas da criação. São Paulo: Quinteto Editorial, 2005. p. 12-17.
18 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Página 24
Conversar e fazer juntos
15 Antes de realizar as atividades propostas, é essencial reapresentar o relato judaico-cristão sobre 
a criação (Gênesis 1-2), abordado na página 9, e relembrar com os alunos as narrativas de criação 
trabalhadas nas páginas seguintes.
Atividade 1
Questione os alunos sobre as semelhanças e as diferenças dos relatos, lembrando-os de que, mesmo 
geograficamente distantes, as narrativas têm semelhanças. Por exemplo, todas atribuem a criação a 
uma intervenção transcendente (de Deus, deuses, orixás, espíritos); em várias delas, a noite e o dia 
são criados primeiro, depois a natureza e, finalmente, o ser humano. 
Por outro lado, ao estudar tantas narrativas, é importante retomar o relato da criação em que o aluno 
e sua família acreditam, a fim de resgatar a identidade religiosa deles. 
Atividade 3
Organize uma exposição para a turma ou para a comunidade escolar com cartazes contendo as 
narrativas e os desenhos/objetos que representem os elementos listados na atividade 2.
16 Sugestão de atividades
Solicite aos alunos imagens da flora e da fauna mundiais e de pessoas de diferentes origens étnicas 
e culturais. Providencie 2 m de comprimento de papel pardo e peça aos alunos que colem nele as 
imagens de maneira aleatória. Depois, convide-os a observar essas imagens. Converse e reflita com 
eles acerca da diversidade de narrativas sobre a criação do mundo e destaque a beleza dessa criação, 
exposta por meio de imagens. 
Sugestões para o professor
 Leitura
• BANON, Patrick. Para conhecer as religiões. São Paulo: Claro Enigma, 2010. 
Por meio de narrativas míticas e religiosas, esse livro aborda religiões primitivas e contemporâ-
neas, apresenta ritos e conceitos básicos do Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo, Xintoísmo 
e Sikhismo e finaliza com uma discussão sobre laicidade.
• MUNDURUKU, Daniel. Contos indígenas brasileiros. Ilustrações de Rogério Borges. 2. ed. São Paulo: 
Global, 2005. 
Esse livro ensina como a palavra é capaz de ir além do sentido posto. Promove o contato com a 
memória ancestral do povo indígena brasileiro e torna possível ressignificar o olhar com relação aos 
sentidos de existir, em especial no que se refere aos povos indígenas.
• SCHLESINGER, Hugo; PORTO, Humberto. Dicionário enciclopédico das religiões. Petrópolis: Vozes, 
1995.
A obra possibilita o aprofundamento do conceito de mito, estudado nesse capítulo, bem como 
apresenta outros conceitos relacionados ao universo de estudo das religiões. 
19LIVRO DO PROFESSOR
No capítulo anterior, os alunos estudaram mitos de criação de diferentes crenças religiosas. 
Neste, são apresentadas outras narrativas por meio de histórias que levam à reflexão. O objetivo é 
demonstrar que diferentes culturas e religiões contam histórias que transmitem valores, por vezes 
semelhantes, capazes de contribuir para que as pessoas melhorem atitudes, comportamentos e, 
consequentemente, a convivência com os outros. 
As histórias abordadas proporcionam a problematização de questões como ganância, medos e 
inseguranças, julgamento, perdão, bondade e acolhimento às diferenças. Já as atividades propostas 
têm por objetivo incentivar os alunos a repensar seus comportamentos e a optar por ações positivas 
para si e para os outros. 
Sugestão de número de aulas: 8
Orientações didáticas
Página 26
1 Explore a imagem de abertura do capítulo perguntando:
• Qual o motivo de os personagens estarem ao redor da fogueira?
• Em que lugares você já viu pessoas ouvindo e contando histórias? 
• Você acredita que ouvir histórias com ensinamentos pode mudar a vida de uma pessoa? 
Página 28
Ponto de partida 
2 Liste na lousa o título das histórias que os alunos mencionarem ter ouvido. Pergunte a eles que 
mensagem cada uma dessas histórias deixou. Eles podem expressar a mensagem em uma palavra. 
Sendo assim, ajude-os a identificar palavras-chave que representem os valores. Depois de finalizada a 
lista, verifique os valores que foram apresentados e se estes estão presentes no cotidiano dos alunos.
3 Peça aos alunos que realizem a leitura silenciosa do texto O coração do baobá. Depois, divida a sala 
em quatro grupos. Cada grupo deverá ler a história de acordo com o papel de um dos personagens: 
lebre, hiena, baobá, narrador. Em duplas, as crianças podem conversar sobre o que compreenderam 
da história e que mensagem ela revela.
CAPÍTULO HISTÓRIAS QUE ENSINAM2
20 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Páginas 30 e 31
Atividades 
4 Atividade 1
Em torno da árvore apresentada, os alunos devem desenhar folhas caídas e, nelas, escrever senti-
mentos ou atitudes que lhes causaram mágoa ou algo que tenham feito a uma pessoa e que feriu 
os sentimentos dela.
Em seguida, solicite a eles que transcrevam, em folhas de papel, os registros incluídos nas folhas que 
desenharam em seus livros. Prepare um vaso de barro e peça aos alunos que coloquem os papéis 
escritos dentro dele. Diga a eles que os papéis serão queimados para simbolizar a extinção dos 
sentimentos ruins. Assim, é possível iniciar uma nova fase, sem tristezas e ressentimentos.
Atividade 2
Nas folhas da nova árvore, os alunos devem registrar sentimentos bons. Além disso, podem desenhar 
frutos que representem ações transformadoras baseadas em bons sentimentos. Após a realização da 
atividade, os registros podem ser transcritos em papéis coloridos e fixados em um varal, de modo 
que fiquem visíveis e sejam sempre lembrados. 
Sugestão de atividades
1. Entregue aos alunos um pedaço de papel em forma de coração. Combine com eles que, cada 
vez que agirem sem respeitar um sentimento próprio ou o sentimento de outra pessoa, façam 
uma marca com o lápis nesse coração. Após um período preestabelecido (uma ou duas semanas, 
por exemplo), retome a atividade com os alunos questionando-os:
• Você lembra que atitudes o fizeram marcar o coração?
• Como as pessoas envolvidas se sentiram nas situações em que você teve tais atitudes? E como 
você se sentiu nessas situações? 
• A quantidade de marcas importa? 
• É possível curar um coração ferido? De que maneira?
• Sempre podemos reparar os danos causados a um coração? 
 Proponha aos alunos que conversem com a pessoa, cujos sentimentos eles não respeitaram, 
acerca das atitudes que tiveram, a fim de que ambas as partes possam se desculpar e retomar a 
convivência em harmonia. 
2. Desenhe um grande baobá em papel pardo traçando apenas o tronco e os galhos da árvore. 
Os alunos farão folhas verdes (que podem ser de diversos tamanhos) e, cada vez que realizarem 
uma boa ação, devem registrá-la por escrito em uma das folhas para acrescentá-la ao baobá 
desenhado. 
21LIVRO DO PROFESSOR
 Permita que a atividade seja realizada em um período de uma ou duas semanas para que os 
alunos consigam enfeitar o baobá. Após esse prazo, questione-os: 
• Estão satisfeitos com o verde do baobá?
• Acreditam que praticaram um número suficiente de atitudes boas?
• Como se sentem em relação a isso?
• É possível realizar atitudes boas e se sentir feliz? Por quê? 
 Leia com os alunos as atitudes boas que eles anotaram nas folhas da árvore e conversem sobre 
elas. 
 Como alternativa, a atividade pode ser realizada em algum mural da escola, para que as pessoas 
que passarem por ele também possam acrescentar folhas com boas atitudes. 
Página 32
5 Explore o texto A Terra Sem Males com os alunos por meio de dramatização sem falas. Para isso, 
escolha um espaço amplo na escola e sorteie 12 alunos para representar os personagens da história 
na seguinte distribuição:
• Grande Pai: 1 aluno.
• Guiraypoty: 1 aluno.
• Esposa: 1 aluno.
• Família: 5 alunos.
• Pássaros: 4 alunos.
Narre a história e, enquanto isso, cada personagem deve entrar em cena quando for mencionado, a 
fim de representar com gestos os fatosnarrados. Quando a narração chegar ao trecho “[...] começou 
a bater taquaras seguindo um ritmo [...]”, os alunos que estiverem assistindo à dramatização podem 
reproduzir a ritmização batendo o lápis na carteira. Isso pode ser ensaiado com eles antes da dra-
matização para que “batuquem” em sintonia. 
Página 34
6 Explore o texto O grampo de cabelo e a serpente com algumas perguntas de interpretação: 
• O que fez com que a maldição para a filha de Akiba não se cumprisse? 
• Quase todos os dias vemos ou lemos reportagens de violência e outras mazelas. O que você 
acredita que seja a causa dessas situações? Por quê?
• O que seria necessário para que vivêssemos em um mundo em que a bondade prevalecesse?
22 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Página 36
Atividades
7 Sugestão de atividades
Oriente os alunos a realizar, em duplas, uma pesquisa na internet. Sugira sites adequados à faixa etária 
dos alunos, em que deverão procurar notícias ou reportagens que divulguem atos de bondade. A 
dupla deverá resumir a notícia ou reportagem, levando em consideração este roteiro de perguntas:
• Qual é o título?
• Qual o site pesquisado? 
• Quem é o autor?
• Qual é o local do acontecimento?
• Em que data ocorreu?
• Quem eram as pessoas envolvidas?
• O que aconteceu?
Na sala de aula ou em outro espaço, organize os alunos em dois círculos concêntricos. Os alunos do 
círculo externo estarão voltados para dentro, e os alunos do círculo interno, voltados para fora, de 
modo que os membros de cada dupla que realizou a pesquisa fiquem um de frente para o outro. 
Nessa atividade, a movimentação acontecerá no círculo interno. Ao seu sinal, cada aluno desse círculo 
deverá se deslocar para a direita uma vez, encontrando outro colega à sua frente. Um contará para 
o outro a história resumida e vice-versa. Perceba quando os alunos terminarem a fala e dê mais um 
comando para a movimentação, e assim sucessivamente até chegar à dupla inicial.
Após a dinâmica, converse com os alunos sobre os atos de bondade que pesquisaram. Liste na lousa 
as ações para que eles as registrem no caderno. Na sequência, deverão apresentar à família o que 
foi pesquisado e registrar no caderno um ato de bondade relatado por um dos familiares. Na aula 
seguinte, esse ato de bondade pode ser compartilhado com os colegas.
Fazer o bem
8 Motive a comunidade escolar a realizar uma campanha beneficente. Para isso, deve ser escolhida 
uma instituição reconhecida pela idoneidade e pela qualidade dos serviços prestados. 
Apresente à turma os dados dessa instituição, tais como: objetivo, atividades realizadas, pessoas 
direta e indiretamente envolvidas. Escolha uma forma de os alunos interagirem com essas pessoas. 
Por exemplo: escrevendo cartões ou cartas, criando um vídeo com uma mensagem, gravando um 
áudio com uma história contada ou lida por eles, etc.
Combine com a instituição qual seria a maneira ideal para os alunos a auxiliarem. Organize com a 
turma o que será doado, em que lugar serão armazenadas as doações, em que período poderão rea-
lizar a atividade e que pessoas e/ou turmas na escola podem ser envolvidas na campanha. Verifique 
a possibilidade de a turma visitar o local para a entrega das doações. Caso isso não seja possível, 
a entidade poderia buscar a doação na escola para que os alunos possam visualizar e vivenciar a 
finalização da campanha. Outra opção é pedir à instituição que registre e disponibilize fotos do 
recebimento das doações para os alunos.
23LIVRO DO PROFESSOR
Construa com os alunos algumas perguntas, a fim de avaliar a campanha, para serem feitas às pessoas 
envolvidas na ação. Leve em consideração os seguintes aspectos:
• se a escolha da entidade foi adequada;
• se o período da campanha foi suficiente;
• se a organização da turma, da escola e da entidade foram boas.
Indague ainda se, na opinião dos alunos e de seus familiares, a campanha resultou em alguma mu-
dança de atitude da parte dos alunos.
Quando eles trouxerem os dados de avaliação para a sala, tabule as respostas obtidas, a fim de ve-
rificar os pontos positivos e os que precisam melhorar.
Página 37
9 A leitura do texto apresentado pode ser em formato de jogral. Antes da leitura, porém, retome 
com os alunos os assuntos já estudados. Se necessário, revise todas as discussões e as atividades 
realizadas, passando página por página desde o início do capítulo. Relacione os textos sagrados à 
forma de as pessoas agirem no mundo atual, bem como o que mudaria se os valores indicados por 
eles fossem levados em consideração e respeitados no cotidiano das pessoas. 
Sugestão de atividades
Para aprofundar a reflexão a respeito da temática do texto apresentado, proponha uma atividade 
sobre dilemas comunicativos. 
a) Anote na lousa a seguinte situação: 
• Você precisa dizer a um amigo que gostaria de brincar com outros amigos na hora do recreio. 
 Questione os alunos: Como comunicar isso sem magoar o amigo? 
 Escreva na lousa as diversas possibilidades citadas para que escolham a mais adequada. 
b) Reproduza na lousa os dilemas de comunicação a seguir e converse com a turma sobre a melhor 
forma de transmitir as informações desejadas. Crie outros dilemas, se necessário. 
 Alguns exemplos:
• Você precisa dizer para a pessoa que faz sua comida que você não gosta de um alimento ou 
tempero. 
• Você precisa dizer para uma pessoa que ela está fazendo algo errado. 
 Converse com os alunos a respeito do poder da comunicação e da importância de nos comuni-
carmos de forma clara, para que não haja interpretações errôneas. 
24 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
c) Dialogue com os alunos sobre a comunicação por meio de gestos, olhares e expressões faciais. 
Peça que se lembrem de diferentes emojis que substituem a escrita para expressar um sentimento, 
uma emoção ou até mesmo uma percepção. Repita algumas expressões faciais e corporais que 
você costuma realizar nas aulas e pergunte aos alunos se compreendem exatamente o que você 
está querendo expressar. Em seguida, organize-os em duplas e oriente um membro de cada dupla 
a representar diferentes expressões corporais, para que o outro interprete qual o sentimento ou 
a emoção que está sendo comunicada. Depois, oriente-os a inverter os papéis.
 Observe os alunos enquanto realizam a brincadeira. Em análise posterior, mostre a eles que uma 
mesma emoção ou um sentimento pode ser expresso de formas distintas, pois cada pessoa é 
única. Por isso, é importante observarmos as pessoas para que a comunicação seja mais assertiva. 
Essa brincadeira também pode ser fotografada e depois apresentada aos alunos, por meio de 
slides, para que discutam o que foi possível comunicar. 
Página 39
Atividades
10 Converse com os alunos sobre as percepções que tiveram em cada quadro da lenda indiana. 
Em seguida, conte a eles a história.
SILVA, Michele C. Os homens cegos e o elefante. In: ______. Filosofia: 3.º ano. Curitiba: Positivo, 2016.
Algumas interpretações possíveis para a lenda: cada um entende a própria opinião como verdadeira; 
no entanto as pessoas têm opiniões diferentes porque vivem experiências diversas. 
Para problematizar se os alunos compreenderam a lenda, discuta com eles sobre o que acontece 
quando recebemos informações parciais e realizamos prejulgamentos. Quantas pessoas podem 
ser atingidas quando julgamos ou emitimos uma opinião com base em impressões superficiais? 
Questione ainda: É possível respeitar uma opinião diferente da nossa? Respeitar uma opinião é o 
mesmo que concordar com ela?
Os homens cegos e o elefante
Uma antiga lenda indiana conta que um rei chamou três homens que não enxergavam para 
responderem à pergunta:
— Como é um elefante?
Em seguida, o rei trouxe o animal até eles, deixando que o primeiro tocasse na tromba; o segundo, 
na pata; e o terceiro, na barriga do elefante. Depois disso, cada homem respondeu à pergunta do rei 
com uma opinião diferente.
O primeiro disse que o elefante era fino, longo e flexível como um cipó ou uma serpente. O 
segundodiscordou e respondeu que ele era duro e roliço como um tronco de árvore. O terceiro 
discordou de ambos, afirmando que o animal era largo, rígido e áspero como uma rocha. Então, eles 
passaram a discutir, sem chegarem a nenhum acordo sobre quem estava certo ou errado...
25LIVRO DO PROFESSOR
Página 41
Atividades
11 Depois da realização da atividade 1, divida a turma em duplas e indique a cada uma delas uma 
das parábolas citadas no Livro do aluno. Depois, os alunos deverão consultar a Bíblia ou a internet a 
fim de realizar a leitura do texto que lhe coube. Em seguida, cada dupla deverá escolher uma forma 
de apresentar a história para a turma. Por exemplo: paródia, poesia, brincadeira, encenação, adivinha, 
mímica, cartaz, slides, etc. 
Para a organização da atividade, oriente as duplas a seguir estes passos:
• Ler o texto bíblico e resumi-lo em um parágrafo.
• Relacionar a mensagem do texto com os dias atuais.
• Escolher uma forma de apresentação.
• Fazer um rascunho da apresentação e prepará-la.
• Ensaiar a apresentação e realizá-la.
Depois das apresentações, liste na lousa palavras ou expressões-chave de cada texto bíblico para 
que os alunos as registrem no caderno.
Página 42
12 Sugestão de atividades
Convide os alunos a prestar atenção nesta história e prepare-se para contá-la em vez de apenas lê-la. 
Os dons de Deus
Um dia, um homem entrou numa loja e, estupefato, viu um anjo atrás do balcão. Maravilhado com 
aquela visão, perguntou: 
- Anjo, o que vendes?
O anjo respondeu: 
- Todos os dons de Deus.
O homem voltou a perguntar: 
- E custam caro?
E a resposta do anjo foi: 
- Não. É de graça... é só escolher.
O homem, todo feliz, olhou para toda a loja e viu jarras de vidro de fé, pacotes de sabedoria, caixas 
de felicidade... Não estava acreditando que poderia adquirir tudo aquilo.
- Por favor, embrulhe para mim muito amor de Deus, bastante felicidade, abundante perdão d’Ele, 
amor ao próximo, paciência, tolerância...
26 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Pergunte aos alunos: O que é necessário para uma semente germinar e poder dar frutos? E para as 
sementes dessa história germinarem, o que seria necessário? 
Depois do diálogo, convide os alunos a plantar algumas sementes de flores e observar o crescimento 
delas. As sementes podem ser plantadas em vasos ou no jardim da escola. Monte um calendário e 
estabeleça os responsáveis pelas seguintes tarefas, que devem ser realizadas diariamente: regar a 
planta, colocá-la em espaço iluminado ou cuidar para que ninguém estrague o jardim. Quando as 
flores crescerem, saliente a beleza e a alegria da sala ou da escola com um jardim.
Outra possibilidade é que os alunos levem sementes para casa e as utilizem para “semear” valores 
com suas famílias. Em aula, cada aluno deverá pensar no valor de que a sua família mais necessita, 
como diálogo, afeto, alegria. Esses valores serão representados pelas sementes.
Em casa, cada aluno deverá reunir a família, apresentar a palavra que escolheu e convidar os familiares 
a plantar as sementes de flor que representarão o valor escolhido. Ao cultivar a planta, todos devem 
lembrar-se também de colocar esse valor em prática, para que ele “frutifique”, como na parábola 
dos talentos.
Conversar e fazer juntos
13 Na atividade 1, utilize a metodologia dos Círculos de Construção de Paz, aplicável à facilitação de 
diálogo e/ou como metodologia restaurativa, capaz de proporcionar autoestima, além de confiança 
e segurança no trabalho em grupo. 
Os Círculos – como essa metodologia é conhecida – inspiram-se na tradição oral e na simbologia 
ancestral de pessoas das mais diversas culturas reunidas para conversar ao redor de uma fogueira. 
Também levam em conta uma ideia importante nas culturas africanas, conhecida como Ubuntu, 
segundo a qual o bem de um indivíduo está diretamente relacionado ao bem dos demais.
Os Círculos são utilizados como prática de justiça restaurativa, conceito amplo de justiça que considera 
os interesses de todas as partes envolvidas em uma situação de conflito. No âmbito da educação, 
aplicam-se a diversas situações, possibilitando que os envolvidos aprendam juntos, encontrem 
soluções para dificuldades, e assim por diante. 
CAMINHAR Marista 3: reflexões para um novo começo. 1. ed. São Paulo: FTD, 2017. p. 12. E-book.
O anjo anotou o pedido e foi separar os produtos. 
Ao retornar, entregou-lhe vários pacotinhos, que cabiam na palma da mão do homem. 
Espantado, ele indagou: 
- Como pode você me dar apenas esses pacotinhos? Eu quero levar uma grande quantidade dos 
dons de Deus.
O anjo respondeu:
- Querido amigo, na loja de Deus, nós não vendemos frutos. Apenas sementes.
27LIVRO DO PROFESSOR
Desde 2014, com o aval do Ministério da Educação estadunidense, os Círculos de Construção de Paz 
avançaram na aplicação escolar e, atualmente, são utilizados em escolas de vários países. 
Os textos a seguir apresentam informações a respeito de práticas restaurativas e alguns aspectos 
relevantes da metodologia dos Círculos de Construção de Paz. 
CONSTRUINDO relações de cuidado: um guia para implementar práticas restaurativas nas escolas. Fortaleza: Terre des 
hommes Lausanne no Brasil, 2013. p. 24.
RIESENBERG, Nancy. Prefácio à edição americana: segurança e receitas de bolo. In: BOYES-WATSON, Carolyn; PRANIS, 
Kay. Círculos em movimento: construindo uma comunidade escolar restaurativa. Porto Alegre/Fortaleza: AJURIS/Terre des 
hommes Lausanne no Brasil, 2015. 
Sendo assim, fica evidente que o Círculo e a Prática do Círculo podem ser utilizados para construir uma 
equipe de trabalho, vínculos positivos, normas comunitárias, relacionamentos, aprendizagem social e 
emocional, envolvimento com os pais, etc. Além disso, podem ser aplicados para abordar temas delicados. 
Para realizar a Prática do Círculo, tenha sempre um objetivo definido, organize um roteiro e prepare 
o ambiente antes de os alunos chegarem. Crie um círculo de cadeiras, com o número exato de 
participantes, e, no centro, coloque um objeto significativo para o grupo. Sugerimos algo que faça 
referência a um dos quatro elementos da natureza, como água, uma planta (representando a terra 
e o ar) ou uma vela (representando o fogo). 
As práticas restaurativas ajudam as pessoas: a lidar de modo melhor com seus conflitos, levando-as 
a pensar no que fizeram, em quem foi afetado por isso e como podem fazer para reparar e restaurar 
a situação e os vínculos; a intervir diante de situações de violência que ocorrem no espaço escolar, 
orientando quanto à conduta adotada e encaminhamentos necessários; a construir procedimentos 
de proteção, com orientações escritas que ajudam a prevenir e a intervir em situações de violência 
institucional; a articular com a rede de apoio; a celebrar conquistas, acolher novas pessoas, debater 
temas especialmente difíceis e fortalecer a comunidade escolar.
“[...] Eu já ouvi alunos dizerem que é muito fácil desaparecer dentro de uma escola. 
Para pertencer, é preciso ser visto. Para ser significante, é preciso contribuir. [...] O Círculo, por um 
espaço de tempo, achata a hierarquia entre dois grupos oponentes, entre adultos e alunos, entre o 
educador que aprendeu em livros e os pais que aprenderam pela experiência. Há lugar para cada um e 
há lugar para todos. 
[...] A prática é ensinada em sua maior parte vivenciando-a: sentando-se em volta de uma fogueira, 
de uma mesa, ou em uma roda de cadeiras. A prática é ensinada pela vivência, por isso é possível 
realizar uma Prática do Círculo na escola, ao invés do Círculo no seu processo como um todo. A 
diferença entre eles é que a Prática é apenas uma parte do Círculo. O Círculo de Construção de Paz 
[...] possui mais etapas”. 
28 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Para indicar quem está com a palavra, pode ser usado um objeto de tamanho razoável, por exemplo: 
um boneco de pelúcia, uma bolinha de borracha, um pequeno bastão com fitas, etc. No início do 
diálogo, o facilitador (professor) deve ter em mãoso objeto indicativo de quem está com a palavra. 
Quando faz a pergunta norteadora, o facilitador a responde e, depois, passa o objeto para o seu 
lado direito ou esquerdo; e o objeto deve circular e passar por todas as mãos, em ordem. Não passe 
o objeto de forma aleatória ou por alguém que queira interromper a fala. É preciso esperar a vez 
de falar, até chegar novamente ao facilitador. O objeto da palavra na atividade pode circular mais 
de uma vez com perguntas diferentes. Se observar que é necessário passá-lo mais uma vez pelos 
alunos, sem pergunta nenhuma, por perceber que eles querem acrescentar algo, isso pode ser feito. 
Lembre-se ainda: se algum aluno não quiser falar na discussão de um assunto, ele deve ser respeitado. 
Etapas de planejamento da Prática do Círculo:
BOYES-WATSON, Carolyn; PRANIS, Kay. No coração da esperança: guia de práticas circulares. Porto Alegre: Tribunal de 
Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 2011. 
Página 43
Fazer o bem
14 Para orientar a escolha das histórias, sugira aos alunos que releiam as anotações feitas por eles 
na atividade anterior e revejam as parábolas indicadas na seção Atividades da página 41. Ajude-os 
a perceber quais dessas narrativas podem atender ao objetivo de levar uma “palavra amiga” a quem 
precise, ou seja, uma mensagem de esperança ou consolo.
1. Cerimônia de abertura: pode ser uma leitura significativa, uma música, palmas, um 
agradecimento e até mesmo um relaxamento. 
2. Check-in: é a expressão do sentimento dos participantes; deve ser realizado com perguntas 
norteadoras, tais como: Como você se sente no momento? Quem é você?, etc.
3. Atividade principal: dependerá de seu objetivo: A quem você recorre quando se machuca 
emocionalmente? Que tipo de dor machuca os corações? O que o ajudou a se sentir melhor 
quando sentiu que alguém o julgou? O que você poderia fazer para ajudar alguém que foi 
julgado? 
4. Check-out: pode ser uma leitura significativa, uma música, palmas, um agradecimento e até 
mesmo um relaxamento.
29LIVRO DO PROFESSOR
Sugestões para o professor
 Filmes 
• MEU NOME é Rádio. Direção de Michael Tollin. EUA: Revolution Studios, 2003. 1 DVD (109 min), 
son., color. 
No filme, baseado em fatos reais, Jones, um treinador de futebol americano de uma escola, per-
cebe que há um rapaz com deficiência mental perambulando em volta do campo onde treina com 
seus alunos. Quando seus alunos pregam uma peça no rapaz, conhecido como Rádio, Jones passa 
a inclui-lo na rotina de suas aulas, estabelecendo relações de aprendizado para Rádio e para toda 
a comunidade escolar. A partir da inclusão, da empatia, a comunidade escolar aprende que Rádio 
tem uma forma singular de se comunicar e de compreender o mundo, e passam a respeitá-la e a 
estabelecer relações de gentileza com ele.
• A CORRENTE do bem. Direção de Mimi Leder. EUA: Warner Bros., 2000. 1 DVD (123 min), son., color. 
Um professor de Estudos Sociais faz um desafio aos alunos em uma de suas aulas: eles devem 
criar algo que possa mudar o mundo. Trevor, um desses alunos, cria um jogo em que, a cada favor 
recebido, a pessoa favorecida deve retribuí-lo a três outros indivíduos. O jogo vira uma corrente que 
cria proporções muito além das imaginadas pelo garoto. Esse filme demonstra o potencial que cada 
um tem de plantar sementes de bondade nas pessoas com quem convive e como esse movimento 
pode ser abrangente e transformador.
• KARATÊ kid. Direção de Harald Zwart. China/EUA: Sony Pictures, 2010. 1 DVD (140 min), son., color.
Um menino perseguido por valentões na escola pede auxílio a um mestre de kung fu para 
aprender a se defender. Inicialmente buscando aprender a lutar para vingar-se de seus agressores, 
o garoto acaba aprendendo que a arte marcial requer disciplina e prega valores pacíficos. Assim, o 
menino percebe que é necessário mais do que a força bruta para resolver seus conflitos: humildade, 
empatia, senso de justiça e autoaceitação.
Importante:
Professor, recomendamos que você assista aos filmes e avalie a adequação antes de 
exibi-los aos alunos.
30 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 5
Neste capítulo, serão abordadas as narrativas sagradas de diferentes religiões transmitidas por meio 
da tradição oral ou de textos sagrados. Com base nas religiões dos personagens, serão apresentadas 
narrativas orais de povos indígenas e africanos, bem como os livros sagrados do Cristianismo, do 
Judaísmo, do Islamismo, do Budismo, do Espiritismo e do Hinduísmo. O objetivo é que os alunos 
percebam a sabedoria contida nas narrativas sagradas de diferentes religiões.
No final do capítulo, a intenção é que os alunos compreendam que, apesar da diversidade, há 
também aspectos em comum entre essas narrativas e seus ensinamentos.
Sugestão de número de aulas: 8
Orientações didáticas
Página 44
1 Explore as imagens com os alunos, por meio de perguntas:
• Você conhece algum livro sagrado?
• Por que existem os livros sagrados? 
• Como ter acesso aos livros sagrados de outros povos?
Página 46
Ponto de partida
2 Converse com os alunos sobre a importância dos textos sagrados para as pessoas, salientando 
que a leitura desses textos pode ser feita por adeptos de uma religião ou por indivíduos que não a 
praticam, mas se interessam pelos temas dessas obras. Mencione que tais obras contêm a sabedoria 
de um povo e que podem ajudar as pessoas a lidar com dilemas atuais. 
3 Lembramos que, embora as crenças afro-brasileiras e as indígenas sejam representadas pela 
tradição oral, a maneira como cada uma mantém viva sua religiosidade é diferente. Ao abordar o 
tema da tradição oral nas religiões, pergunte aos alunos: 
• Na opinião de vocês, por que algumas religiões mantiveram a cultura da oralidade, mesmo após 
a invenção e a popularização da escrita? 
• Como vocês imaginam que as informações são transmitidas de geração em geração? 
• Como manter as informações essenciais em histórias transmitidas oralmente por tantos anos? 
Sugestão de atividades
Para explorar a tradição oral das religiões afro-brasileiras, organize com os alunos uma entrevista a 
uma pessoa que siga uma dessas crenças. Convide a pessoa para vir à sala conversar com os alunos 
e oriente-os a utilizar um roteiro de perguntas, como o do exemplo a seguir. 
1. Você tem um objeto que foi passado de geração em geração até chegar a você? Ou você se 
lembra de algum objeto que passou por várias gerações de sua família?
CAPÍTULO NARRATIVAS SAGRADAS3
31LIVRO DO PROFESSOR
2. Existe algum costume que sua família mantém e que foi passado de geração em geração? 
3. Você recorda alguma história sobre seus antepassados que transmitia um ensinamento? 
4. Entre os objetos, os costumes e as histórias mencionados, há algum que se relacione com a sua 
crença religiosa?
Ao final da entrevista, a turma deve agradecer a presença do convidado e poderá confeccionar um 
cartão demonstrando gratidão.
Página 48
Atividades
4 É importante que os alunos criem frases relacionadas aos dois textos citados na página 47. Se 
houver interesse, peça que criem mais frases. Observe, no momento de registro, se estão desenhan-
do o símbolo corretamente para não inviabilizar a descoberta das frases pelos colegas. No final das 
atividades, convide alguns alunos para ler as frases descobertas. 
Página 49
5 Contextualize com os alunos as transformações da escrita desde o desenho dos primeiros símbolos 
rupestres até a formalização de sistemas alfabéticos. Lembre-os de que as culturas e as sociedades 
interferem na construção do código escrito. Assim, há uma diversidade de registros escritos. 
Pergunte aos alunos a que questões fundamentais os seres humanos de diferentes épocas procuram 
responder e que podem ter relação com os textos religiosos. Alguns exemplos: Qual é o sentido da 
vida? Qual é o sentido da morte? Por que existem o bem e o mal? 
Página 50
Atividades
6 Para a realização da atividade, é interessante seguir alguns passos: 
a) Peça aos alunos que relembrem um fato histórico da família,

Mais conteúdos dessa disciplina