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Conteudista Prof.ª Dra. Ana Barbara Pederiva Revisão Textual Nilmara Tomazi Revisão Técnica Prof.ª Dra. Vilma Lima Pesquisa Científica – Classificação Sumário 2 Objetivos da Unidade ............................................................................................................3 Contextualização .................................................................................................................. 4 Introdução .............................................................................................................................. 4 Tipos de Pesquisas ................................................................................................................ 8 A Pesquisa Sob o Ponto de Vista da sua Natureza ........................................................................8 A Pesquisa, Sob o Ponto de Vista de seus Objetivos ....................................................................9 A Pesquisa Sob o Ponto de Vista de seus Procedimentos Técnicos .......................................10 A Pesquisa Sob o Ponto de Vista da Abordagem do Problema ............................................... 12 Técnicas De Pesquisa .......................................................................................................................... 13 Diferenças Entre os Métodos Qualitativo e Quantitativo ...........................................15 Material Complementar .....................................................................................................16 Referências ............................................................................................................................17 3 Objetivos da Unidade Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo on-line para que você assista à videoaula. Será muito importante para o entendimento do conteúdo. Este arquivo PDF contém o mesmo conteúdo visto on-line. Sua disponibili- zação é para consulta off-line e possibilidade de impressão. No entanto, re- comendamos que acesse o conteúdo on-line para melhor aproveitamento. • Conhecer os diferentes tipos de pesquisa e suas respectivas classificações; • Compreender a escolha do método que melhor se aplica à questão da pesqui- sa e aos seus objetivos; • Dominar conceitos e conhecimentos necessários à inserção no mundo da pes- quisa e do trabalho científico; • Estar capacitado para obter sucesso na realização de trabalhos científicos. 4 Contextualização Independente do nível de escolarização, em cursos de todos os níveis será exigido, em algum momento, que o estudante realize uma atividade de pesquisa. Você sabia que o Brasil ocupa posição de destaque no ranking de qualidade cien- tífica, medido a partir de periódicos de impacto? Sim, o Brasil ocupa o primeiro lugar na América Latina e é 23º no ranking global. As informações estão na edição do Nature Index 2015. Introdução Entende-se como pesquisa científica o conjunto de atividades que objetivam bus- car conhecimento para sanar alguma dúvida. Trata-se, portanto, de uma atividade voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de mé- todos e técnicas científicas. Para Demo (2000, p. 20): “Pesquisa é entendida tanto como procedimento de fabricação do conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio científico e educativo), sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo de conhecimento”. Importante Inúmeros autores – como Andrade (1999), Cervo e Bervian (1996), Gil (1982), Lakatos e Marconi (1991), Salomon (1977) e Severino (2007) –, ao conceituarem pesquisa científica, con- cordam que se trata de um procedimento eminentemente ra- cional. Empregando métodos científicos, busca-se respostas e explicações para a questão em estudo. Eles enfatizam, também, o caráter processual da pesquisa enquanto uma atividade que envolve fases, desde a formulação adequada do problema até a elaboração e apresentação do relatório final ou monografia. VOCÊ SABE RESPONDER? Você sabe o que é pesquisa? Qual a sua finalidade? 5 Se continuarmos a buscar definições para o que seja pesquisa, encontraremos diver- sas respostas. De maneira bastante simples, o pesquisar pode ser entendido como a procura por respostas para as mais diferenciadas indagações. A partir disso, podemos concluir que pesquisamos a todo momento, ainda que não o façamos cientificamen- te, ou seja, de modo sistemático e a partir do emprego de processos científicos. Consultar livros e revistas, verificar documentos, conversar com pessoas e fazer perguntas a fim de obter respostas podem ser consideradas formas de se fazer pes- quisa, pois está se fazendo uma investigação. Evidentemente, esse sentido mais genérico se opõe ao conceito de pesquisa científica, que tem por objetivo com- provar uma hipótese por meio de processos científicos. Nesse sentido, a definição de Lakatos e Marconi (2007, p. 157) é bastante elucidativa, já que faz constar que a pesquisa pode ser considerada “[...] um procedimento formal com método de pen- samento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”. Pesquisar cientificamente significa não apenas procurar a verdade, mas, principal- mente, descobrir respostas para perguntas ou soluções para os problemas levanta- dos empregando métodos científicos. Antes de prosseguir, é preciso es- clarecer que, ainda que façamos pesquisa em vários momentos de nossa vida cotidiana, não se pode confundir uma simples indagação com uma pesquisa científica. Esta pressupõe uma atividade científica completa, que vai desde a formu- lação do problema até a apresen- tação de seus resultados. Um estudo, por sua vez, será considerado científico quando: • A partir de um marco teórico, discutir ideias e fatos relevantes; • O assunto tiver caráter relevante e identificável para o autor e leitores; • Tiver alguma utilidade para a ciência ou comunidade; • O autor tiver domínio do assunto, capacidade de sistematização, recriação e crítica do material coletado; • Apresentar algo inédito; 6 • A pesquisa indicar com clareza os procedimentos utilizados; • Fizer constar elementos que possibilitem refutar ou aceitar as conclusões; • Apresentar de modo rigoroso os documentos e fontes utilizadas; • A comunicação dos resultados for organizada de modo lógico; • A escrita estiver gramaticalmente correta. Após essa ligeira apresentação do que é a pesquisa, vamos pensá-la a partir de sua aplicação nas atividades acadêmicas. Sim, porque se na ”vida comum” pesquisamos o tempo todo, imagine isso no cotidiano da vida acadêmica. Ou seja: durante o tempo em que você passar pela universidade, tanto no nível de graduação quanto de pós-graduação. A pesquisa lhe acompanhará durante todo esse período. Para Cervo e Bervian (1996), os passos geralmente observados na realização de pes- quisas são os seguintes: • Formular questões ou propor problemas e levantar hipóteses; • Efetuar observações e medidas; • Registrar, tão cuidadosamente quanto possível, os dados observados com o intuito de responder às perguntas formuladas ou comprovar a hipótese levantada; • Elaborar explicações ou rever conclusões, ideias ou opiniões que estejam em desacordo com as observações ou com as respostas resultantes; • Generalizar, isto é, estender as conclusões obtidas a todos os casos que envolvam condições similares; a generalização é tarefa do proces- so chamado indução; • Prever ou predizer, isto é, antecipar que, dadas certas condições, é de se esperar que surjam certas relações. CERVO; BERVIAN, 1996, p. 46-47 As pesquisas costumam ser agrupadas seguindo diferentes critérios e nomenclatu- ras. Veja, a seguir, algumas formas de classificação. Em pesquisas sociológicas, antropológicas, educacionais etc. Segundo a área de conhecimento 7 Em pesquisa pura ou aplicada. Segundo suas finalidades Em pesquisa quantitativa e qualitativa. Segundo as técnicas de coleta e interpretaçãode dados Em pesquisas de campo, de laboratório. Segundo o ambiente em que se desenvolve A essa diversidade correspondem múltiplas maneiras de interpretar os dados ob- tidos. São os diferentes marcos epistemológicos possíveis para a compreensão da realidade estudada. O resultado não deve constituir uma verdade única, absoluta e inquestionável, mas uma forma de conhecimento que atribui um determinado sen- tido (não dogmático) para um determinado aspecto particular do real. Conforme esclarece Pádua (1996), a classificação das pesquisas em diferentes tipos surgiu com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das próprias pesquisas. A autora, entretanto, observa: Para além do formalismo que uma tipologia requer, devemos reconhecer que o fundamental é compreender a realidade em seus múltiplos aspec- tos e, para tanto, essa compreensão vai requerer, e talvez admitir, diferen- tes enfoques, diferentes níveis de aprofundamento, diferentes recursos, dependendo dos objetivos a serem alcançados e as possibilidades do próprio pesquisador para desenvolvê-los. PÁDUA, 1996, p. 32-33 8 Tipos de Pesquisas Conforme já mencionado em nossos estudos, o interesse e, principalmente, a curio- sidade fazem com que o ser humano investigue sua realidade sob os mais diversos aspectos e dimensões. É fato, também, que essa busca pelo conhecimento admite níveis diferenciados de enfoques e aprofundamentos em função do objeto de estu- do, dos objetivos e da qualificação do pesquisador. Nesse sentido, é evidentemente natural a existência de inúmeros tipos de pesquisa, cada uma com suas especificidades. Quanto à Natureza Quanto aos Objetivos Quanto aos Procedimentos Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada Pesquisa Exploratória Pesquisa Descritiva Pesquisa Explicativa Pesquisa Bibliográ�ca Pesquisa Documental Pesquisa Experimental Pesquisa Operacional Estudo de Caso Pesquisa-Ação Pesquisa Participante Expost-Facto Figura 1 – Esquema sobre os tipos de pesquisa Fonte: Adaptado de SILVA, 2004 #ParaTodosVerem: a imagem é um esquema visual que apresenta os diferentes tipos de pesquisa. É composta por uma série de elementos organizados em um formato claro e legível, permitindo a compreensão dos diferen- tes tipos de pesquisa de forma acessível. Fim da descrição. A Pesquisa Sob o Ponto de Vista da sua Natureza a. Pesquisa básica: gera conhecimentos novos e úteis para o progresso da ciência sem aplicação prática prevista. De acordo com a ABNT, esse tipo de pesquisa se destina à investigação de fenômenos físicos e seus fundamentos; b. Pesquisa aplicada: gera conhecimentos para a aplicação prática com foco na solução de problemas específicos. 9 A Pesquisa, Sob o Ponto de Vista de seus Objetivos Muito utilizada para se familiarizar com um assunto pouco conhecido ou explorado. Assume, em geral, as formas das pesquisas bibliográficas e es- tudos de caso. Pesquisa exploratória Utilizada quando se quer observar, analisar e correlacionar fatos ou fenô- menos sem, no entanto, interferir neles. Considerando que nesse tipo de pesquisa se trabalha com dados ou fatos colhidos da própria realidade, é indicado o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados. Assume, em geral, a forma de levantamento. Pesquisa descritiva Utilizada primordialmente quando se quer identificar fatores que deter- minam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É utilizada quando se quer saber o porquê das coisas, ou seja, suas razões. Busca-se, neste tipo de pesquisa, apresentar o modo ou o motivo pelo qual o fenô- meno é produzido. Pesquisa explicativa 10 A Pesquisa Sob o Ponto de Vista de seus Procedimentos Técnicos Organizada a partir de material já publicado, como livros, revistas, publi- cações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet. O foco desse tipo de pesquisa é familiarizar o pesquisador com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Esse procedimento deve se tornar uma rotina tan- to na vida profissional de professores e pesquisadores, quanto dos estu- dantes. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema. Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, pois auxilia na definição do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na fundamentação da justificativa da escolha do tema e na elaboração de qualquer trabalho científico. Pesquisa bibliográfica Muito confundida com a pesquisa bibliográfica. No entanto, enquanto a pes- quisa bibliográfica utiliza as contribuições de vários autores, a pesquisa docu- mental se baseia em materiais que não receberam qualquer tratamento analí- tico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos do trabalho. Pesquisa documental Neste tipo de pesquisa, o objetivo é demonstrar como e por que deter- minado fato é produzido. Ainda que esse tipo de pesquisa não se resuma a pesquisas de laboratório, é mais frequentemente utilizada nas ciências tecnológicas e biológicas. Pesquisa experimental 11 Bastante utilizada nos estudos descritivos quando se deseja conhecer a opinião das pessoas. Esse tipo de estudo é destinado à pesquisa em gran- de escala, ou seja, quando se pretende saber a opinião de um grande nú- mero de entrevistados. Levantamento (survey) É o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Consiste, portanto, na observação de fatos e fenô- menos tal como ocorrem. É preciso considerar que, nesse tipo de estudo, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu, para reunir as informações necessárias. Pesquisa de campo Consiste no estudo aprofundado e exaustivo de um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. A ideia é que esse conhecimento seja posteriormente genera- lizado, portanto, o sujeito de pesquisa deverá poder representar seu universo. Estudo de caso Como o nome sugere, esse tipo de estudo analisa situações que se desen- volveram após algum acontecimento. A ideia é estudar um fenômeno já ocorrido para tentarmos explicá-lo e entendê-lo. Pesquisa ex-post-facto 12 Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores e os sujeitos de pesquisa estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Além disso, pressupõe (além da pesquisa) a resolução de um problema coletivo ou a efetivação de alguma ação prática. Pesquisa-ação Este tipo de estudo, assim como a pesquisa-ação, caracteriza-se pela intera- ção entre pesquisadores e membros das situações investigadas. A diferença básica é que, na pesquisa participante, não há resolução de problemas e o pesquisador não é neutro, ele elabora suas conclusões em conjunto com os sujeitos pesquisados. Assim, o conhecimento é construído coletivamente. Pesquisa participante A Pesquisa Sob o Ponto de Vista da Abordagem do Problema a. Pesquisa qualitativa: configura-se como o tipo de pesquisa que busca enten- der um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, este método trabalha com descrições, comparações e interpretações. Neste tipo de pesquisa, considera-se a complexidade e a par- ticularidade dos fenômenos, buscando, na realidade, alcançar o entendimento das singularidades, e não da generalização. A abordagem qualitativa, portanto, realça os valores, as crenças, representações, opiniões e atitudes; e usualmen- te é empregada para que o pesquisador compreenda os fenômenos caracte- rizados por um alto grau de complexidade interna do fenômeno pesquisado. Os métodos que caracterizam a pesquisa qualitativa são: o dialético (por ser a relação sujeito-objeto dinâmica) e o fenomenológico, pois a experiência e o cotidiano são aspectos essenciais aos quais o pesquisador deverá se dedi- car para ultrapassar as aparências. 13 No método qualitativo, nãosão obtidos resultados numéricos, e sim respostas, pen- samentos e projeções dos indivíduos. Isso o caracteriza como um método de pes- quisa exploratório. b. Pesquisa quantitativa: provavelmente a mais utilizada e que você já ouviu fa- lar. Neste tipo de estudo, prioriza-se a tradução das informações em número, frequência e intensidade. Como o próprio nome sugere, quantifica resultados, avalia as opiniões extraídas de forma numérica com perguntas objetivas. O método quantitativo na pesquisa científica está associado à experimentação e manipulação do objeto estudado em uma população ou universo. Técnicas de Pesquisa Agora que já conhecemos os tipos de pesquisa, é necessário aprender as técnicas e os instrumentos de coleta de dados. Alguns exemplos de técnicas de coleta de dados são: • Entrevista; • Levantamentos ou enquetes; • Observações; • Censos; • Grupos focais (uma variação da entrevista); • Leitura de documentos e obras; Em toda pesquisa quantitativa existe uma população ou universo a ser pes- quisado – ouvido. Na impossibilida- de de estudar toda essa população, por limitação de tempo, recursos técnicos, financeiros, humanos, ge- ográficos, entre outros, pode-se tra- balhar com a teoria amostral. Assim, do TODO (população – universo) se estabelece uma amostra ou parte representativa dessa população que pode ser tanto probabilística quanto não probabilística. 14 • Análise de discurso; • Análise de conteúdo; • Análise argumentativa; • Análise de conversação e de fala; • Análise retórica; • História de vida etc. Já os exemplos de instrumentos de coleta de dados são: questionário; roteiro de entrevista e roteiro de observação. Importante A escolha do tipo de pesquisa sugere a técnica de coleta de da- dos, que por sua vez, indica os instrumentos. Amostragem Probabilística Na amostra probabilística, todos os elementos da população têm a possibilidade de serem incluídos na amostra, garantindo a representatividade da amostra em relação à população. Os tipos de amostra probabilísticas são: aleatória, sistemática, estrati- ficada e por conglomerado. Amostragem Não Probabilística Já no caso da amostra não probabilística, a escolha dos elementos é feita de forma não aleatória, ou seja, de forma racional conforme a necessidade e conveniência do pesquisador. Os tipos de amostra não probabilísticas são: conveniência, quota, julgamento e bola de neve. 15 Diferenças Entre os Métodos Qualitativo e Quantitativo Após definido o tema, é necessário decidir se será realizada uma pesquisa qualitativa ou quantitativa. Uma não substitui a outra: elas se complementam. As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório: estimulam os entre- vistados a pensar e falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos, atingem motivações não explíci- tas, ou mesmo não conscientes, de forma espontânea. As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes ex- plícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados (questionários). São utilizadas quando se sabe exatamente o que deve ser pergun- tado para atingir os objetivos da pesquisa. Permitem realizar projeções para a po- pulação representada. Elas testam, de forma precisa, as hipóteses levantadas para a pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com outros. Material Complementar 16 Amostragem Probabilística e Não Probabilística https://bit.ly/3s0CglU Métodos Estatísticos https://bit.ly/3KvduAT Leituras https://bit.ly/3s0CglU https://bit.ly/3KvduAT Referências 17 BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, C. R. O. Metodologia do trabalho científico. Fortaleza: Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, 2004.