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473Ananda Teixeira
conhecimento das relações de sentido construídas 
pelas conjunções.
Alternativa A: CORRETA.. As aspas, nesse contexto, 
estão sendo usadas para destacar o termo “alegres”.
Alternativa B: CORRETA.. As orações “昀椀cam mais ‘ale-
gres’” e “sentem-se poderosos” são separadas por 
vírgulas porque são coordenadas assindéticas, ou 
seja, são orações independentes sintaticamente que 
não estão ligadas por meio de conjunção. 
Alternativa C: INCORRETA. O emprego da vírgula an-
tes da conjunção “porém” serve para separar a ora-
ção iniciada pela conjunção das orações anteriores. 
A conjunção “porém” estabelece uma relação de ad-
versidade entre as orações, e não uma relação de 
explicação.
Alternativa D: CORRETA.. A vírgula entre “poderosos” 
e “sem limites” separa dois adjuntos adverbiais. Am-
bos os termos são modi昀椀cadores do verbo “sentem-
-se”.
60. Questão
Os fragmentos a serem analisados nesta ques-
tão foram retirados do texto “Você sabe com quem 
está falando?”, de Roberto Da Matta, que está na se-
ção “Interpretação de Texto” deste capítulo.
(CRF/RO - 2015 - FUNCAB) No primeiro e no segundo 
parágrafos, o autor empregou dois pontos:
1. “que diz: nós somos diferentes e temos biogra-
昀椀a”;
2. “muitas vezes ignorado entre nós: a minha liber-
dade teoricamente ilimitada tem de se ajustar 
à sua”.
Sobre as duas ocorrências desse sinal de pontuação, 
é correto a昀椀rmar que:
 Ⓐ Precedem enumerações.
 Ⓑ Só a primeira introduz exempli昀椀cação.
 Ⓒ As duas ocorrências introduzem discursos diretos.
 Ⓓ Introduzem explicitações.
 Ⓔ Só a segunda ocorrência prepara uma enume-
ração.
Grau de di昀椀culdade: MEDIOGrau de Di昀椀culdade
Alternativa A: INCORRETA. Não há enumeração em 
nenhum dos dois trechos destacados.
Alternativa B: INCORRETA. O trecho “nós somos dife-
rentes e temos biogra昀椀a” não é um exemplo do que 
estava sendo dito antes dos dois pontos. Trata-se de 
orações que explicitam o que seria a ética da con-
descendência.
Alternativa C: INCORRETA. O discurso direto é a cita-
ção do que alguém disse exatamente como foi dito. 
Não há uso do discurso direto em nenhum momento 
do texto. 
Alternativa D: CORRETA. Nas duas ocorrências, os 
dois pontos introduzem explicitações. Na primeira, 
“somos diferentes e temos biogra昀椀a” explicita o que 
seria a “ética da condescendência” de que falava o 
autor. Na segunda, “a minha liberdade tem de se 
ajustar à sua” é a explicitação daquilo que o autor 
a昀椀rmava ser ignorado por muitos.
Alternativa E: INCORRETA. A segunda ocorrência dos 
dois pontos não precede uma enumeração. 
61. Questão
A questão faz referência à linha do texto de 
onde o período foi retirado. Como, para responder 
à questão, a leitura do texto não é necessária, não 
o copiamos aqui.
(JUCEC - 2015 - CETREDE) “Na visão de Lovelock, até 
2020, secas e outros extremos climáticos serão lu-
gar-comum.” (linha 10). Na frase acima transcrita, o 
uso da primeira vírgula, após o nome “Lovelock”, se 
justi昀椀ca para: 
 
 Ⓐ Isolar uma oração explicativa. 
 Ⓑ Indicar a elipse do verbo. 
 Ⓒ Separar o vocativo. 
 Ⓓ Separar o adjunto adverbial deslocado. 
 Ⓔ Separar a oração coordenada.
Grau de di昀椀culdade: FÁCIL
Alternativa A: INCORRETA. O termo “na visão de Lo-
velock” não é uma oração. Para ser oração, teria que 
ter verbo.
Alternativa B: INCORRETA. Dizemos que há elipse do 
verbo, quando o verbo existe, pode ser identi昀椀cado, 
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mas não está explícito na oração. O termo “na visão 
de Lovelock” não tem um verbo elíptico.
Alternativa C: INCORRETA. Vocativo é o termo usado 
para que nos dirijamos a alguém, como, por exem-
plo, em “Maria, seu quarto está uma bagunça!”. 
Alternativa D: CORRETA.. O termo “na visão de Lo-
velock” é um adjunto adverbial. Dizemos que está 
deslocado, porque o lugar original do adjunto ad-
verbial seria o 昀椀nal da oração. Quando estão deslo-
cados, os adjuntos adverbiais devem ser separados 
por vírgula.
Alternativa E: INCORRETA. Não se trata de uma ora-
ção, já que não há verbo. 
62. Questão
(UFMT - 2014 - UFMT) Leia o trecho abaixo de Clarice 
Lispector.
Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilha-
ções a que me submetia: continuava a implorar-lhe 
emprestados os livros que ela não lia. 
Sobre os sinais de pontuação empregados no texto, 
assinale a a昀椀rmativa correta. 
 Ⓐ Se a vírgula fosse colocada após notava, 昀椀caria 
também correta: Na minha ânsia de ler eu nem no-
tava, as humilhações a que me submetia: continuava 
a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. 
 Ⓑ A vírgula separa uma expressão adverbial no 
início da frase, fora da ordem canônica da língua 
portuguesa. 
 Ⓒ Os dois pontos foram empregados para antece-
der a fala da personagem do texto. 
 Ⓓ Os dois pontos poderiam ser substituídos por uma 
conjunção com valor semântico de consequência.
Grau de di昀椀culdade: MEDIO
Alternativa A: INCORRETA. A vírgula após “notava” 
昀椀caria incorreta, pois separaria o verbo de seu com-
plemento. O termo “as humilhações” é objeto direto 
do verbo “notava”.
Alternativa B: CORRETA.. O adjunto adverbial des-
locado (no caso, “na minha ânsia de ler”) deve ser 
separado do resto da oração por vírgula. 
Alternativa C: INCORRETA. Depois dos dois pontos, 
não há fala de personagem.
Alternativa D: INCORRETA. Se uma conjunção com 
valor semântico de consequência (como “de modo 
Grau de Di昀椀culdade
que”) fosse usada em vez dos dois pontos, o sentido 
da frase se perderia.
63. Questão
O parágrafo que está copiado a seguir pertence 
ao texto “As verdades da razão” que está inteiro na 
seção “Regência verbal, regência nominal e crase” 
deste capítulo. Para responder à questão, é neces-
sária apenas a consulta ao parágrafo.
[...] A razão não está situada como um árbitro 
semidivino acima de nós para resolver nossas dis-
putas; ela funciona dentro de nós e entre nós. Não 
só temos que ser capazes de exercer a razão em nos-
sas argumentações como também – e isso é muito 
importante e, talvez, mais difícil ainda – devemos 
desenvolver a capacidade de ser convencidos pe-
las melhores razões, venham de quem vierem. [...] A 
partir da perspectiva racionalista, a verdade busca-
da é sempre resultado, não ponto de partida: e essa 
busca incluía conversação entre iguais, a polêmica, 
o debate, a controvérsia. Não como a昀椀rmação da 
própria subjetividade, mas como caminho para al-
cançar uma verdade objetiva através das múltiplas 
subjetividades.
Fernando Savater. “As verdades da razão”. In: As perguntas 
da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
(MAPA 2014 - CONSULPLAN) Considerando as várias 
funções da vírgula e sua importância, identi昀椀que o 
motivo pelo qual as vírgulas foram empregadas em 
“[...] e essa busca incluía conversação entre iguais, a 
polêmica, o debate, a controvérsia.” (3º§).
 Ⓐ Separar uma enumeração.
 Ⓑ Separar uma aposição explicativa.
 Ⓒ Separar expressões reti昀椀cativas.
 Ⓓ Separar termos que serão retomados por pro-
nome.
Grau de di昀椀culdade: FÁCIL
Alternativa A: CORRETA.. “A conversação entre iguais, 
a polêmica, o debate, a controvérsia” é uma enume-
ração de meios por intermédio dos quais a verdade 
seria buscada.
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Alternativa B: INCORRETA. Reti昀椀car signi昀椀ca corrigir. 
Os termos “a conversação entre iguais”, “a polêmi-
ca”, “o debate”, “a controvérsia”, no contexto em que 
estão, não têm função de fazer correção.
Alternativa C: INCORRETA. O aposto explicativo é 
um termo que explica ou esclarece outro termo da 
oração. Os termos separados por vírgulas não estão 
funcionando como explicações.
Alternativa D: INCORRETA. Os termos não são re-
tomados por pronome no texto. Para veri昀椀car isso, 
basta ler o período posterior.
64. Questão
O fragmento a ser analisado nesta questãoper-
tence ao texto “As leis do internauta médio” que está 
na seção “Referenciação” deste capítulo. Copiamos 
abaixo apenas um trecho do 5º parágrafo, no qual o 
fragmento a ser analisado está. Apenas este trecho é 
su昀椀ciente para que a questão seja resolvida.
A terceira e última lei do internauta brasileiro 
médio é a lei da virtude e compensação: ‘a cada vir-
tude corresponde um defeito contrário de igual in-
tensidade e no sentido de derrubar a pessoa’. Basta 
perceber um ponto positivo de um ser humano para 
que a terceira lei entre em ação dizendo que ‘em 
compensação ela tem um defeito péssimo’. Exem-
plos vividos e observados são coisas como ‘o Jô é in-
teligente mas é gordo’, ‘a Miriam Leitão é competen-
te mas é esquisita’, ‘a Gisele é perfeita mas é chata’, 
‘a Sabrina é gostosa mas é burra’, ‘o Silvio Santos é 
rico mas é doido’. Nem os ídolos do futebol esca-
pam. Agora o alvo preferido é o Ronaldinho Gaúcho, 
‘que joga bonito mas é feio que dói’. Como se ser o 
melhor jogador do mundo não fosse su昀椀ciente para 
um craque de futebol. Ronaldinho, Xuxa e até Ayrton 
Senna já foram desabonados por diferentes razões, 
inclusive as de foro íntimo, como a orientação sexu-
al de alguns. Talvez a única pessoa que tenha esca-
pado ilesa o昀椀cialmente seja o Rei Roberto Carlos, já 
que ninguém diz ou escreve que ele é famoso mas é 
perneta. Mas isso, apenas porque o internauta mé-
dio tem medo de atacar as instituições consagradas. 
(A última vez que ouvi falar sobre a perna mecânica 
de Roberto foi numa letra de música do ousadíssimo 
porém extinto Joelho de Porco, que a chamava de 
Margarida.) Em suma, ninguém é bom o su昀椀ciente 
para ter suas virtudes em primeiro plano. Sempre 
há um problema que desmerece ou desabona até o 
melhor dos melhores.
HERMANN, Rosana. Blônicas, 24 maio 2006. Disponível em: 
 Acesso em: 07 fevereiro 2014. 
Adaptado
(SOPH - 2014 - FUNCAB) Em “A terceira e última lei 
do internauta brasileiro médio é a lei da virtude e 
compensação: ‘a cada virtude corresponde um de-
feito contrário de igual intensidade e no sentido de 
derrubar a pessoa’.” (§ 5), os dois-pontos foram usa-
dos para indicar:
 Ⓐ uma enumeração de fatos antecipados pelo nar-
rador.
 Ⓑ a voz do protagonista, na progressão narrativa.
 Ⓒ um desvio proposto pelo discurso.
 Ⓓ detalhamento de algo dito anteriormente.
 Ⓔ uma pausa na progressão discursiva.
Grau de di昀椀culdade: MEDIO
Alternativa A: INCORRETA. Não há uma enumeração 
depois dos dois pontos.
Alternativa B: INCORRETA. O texto não é narrativo, não 
se conta uma história. Trata-se de um texto argumen-
tativo, em que se defende um ponto de vista. Logo, no 
texto, não existe um personagem protagonista.
Alternativa C: INCORRETA. Depois dos dois pontos 
não é apresentado um desvio, é apresentado um 
esclarecimento do que é a lei da virtude e da com-
pensação. 
Alternativa D: CORRETA. Os dois pontos, nesse con-
texto, foram usados para introduzir um esclareci-
mento a respeito de algo mencionado na primeira 
oração (no caso, a explicação para a terceira lei da 
virtude e da compensação).
Alternativa E: INCORRETA. Os dois pontos não ser-
vem para indicar pausa na progressão discursiva; 
eles acrescentam uma informação acerca de algo 
que está antes dois pontos.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
65. Questão
O fragmento a ser analisado nesta questão foi 
retirado do texto “Você sabe com quem está falan-
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do?”, de Roberto Da Matta, que está na seção “Inter-
pretação de Texto” deste capítulo.
 
(CRF/RO - 2015 - FUNCAB) Assinale a alternativa em 
que, obedecendo-se, à colocação adequada, subs-
tituiu-se corretamente por um pronome oblíquo, o 
termo destacado em “Não nos parece uma tarefa fá-
cil conciliar DESEJOS”.
 Ⓐ Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los.
 Ⓑ Não nos parece uma tarefa fácil conciliar-lhes.
 Ⓒ Não nos parece uma tarefa fácil a conciliar.
 Ⓓ Não nos parece uma tarefa fácil conciliar-los.
 Ⓔ Não nos parece uma tarefa fácil lhes conciliar.
Grau de di昀椀culdade: FÁCIL
Alternativa A: CORRETA. O pronome oblíquo a ser 
usado deve ser o pronome “os” porque o termo “de-
sejos” é um objeto direto. O pronome “lhes” apenas 
seria adequado se se tratasse de um objeto indireto 
(e o termo “desejos” pudesse ser substituído por “a 
eles”). A forma “los” aconteceu por questões fônicas 
─ o pronome “os” está acompanhando um verbo 
terminado em “r”. Por 昀椀m, a colocação enclítica é 
adequada porque não há motivo para a próclise, ou 
seja, não há termo que atraia o pronome para antes 
do verbo.
Alternativa B: INCORRETA. O pronome “lhes” apenas 
poderia ser usado se o termo a ser substituído fosse 
um objeto indireto. A forma “lhes” corresponde a “a 
eles”. 
Alternativa C: INCORRETA. Esta alternativa nem tem 
o uso de um pronome oblíquo. 
Alternativa D: INCORRETA. Quando usamos a forma 
“los”, precisamos retirar o “r” do verbo. 
Alternativa E: INCORRETA. Além de o pronome “lhes” 
ser inadequado para substituir “desejos”, a prócli-
se seria também inadequada porque não há motivo 
para que ela aconteça.
66. Questão
O período a ser analisado nesta questão per-
tence ao fragmento do romance “As intermitências 
da morte”, de José Saramago, que está copiado na 
seção “Signi昀椀cação de vocábulos” deste capítulo.
Grau de Di昀椀culdade
(FACELI - 2015 - FUNCAB) Considerando o contexto 
em que se produziu a colocação do pronome oblí-
quo destacado “aproveite o melhor que puder o 
tempo que LHE resta”, pode-se a昀椀rmar, corretamen-
te, que foi assim realizada porque:
 Ⓐ a gramática normativa recomenda o uso da pró-
clise na presença de atratores, como é o caso do 
substantivo tempo, que atrai o pronome oblíquo.
 Ⓑ o pronome deve ser colocado antes do verbo, 
quando iniciam orações subordinadas adjetivas.
 Ⓒ o verbo, em orações subordinadas, impõe o uso 
da próclise.
 Ⓓ quando há no período elementos com ideia 
comparativa, deve-se usar a ênclise.
 Ⓔ a gramática normativa impõe o uso da próclise 
na presença de atratores dos pronomes pessoais 
oblíquos, como é o caso do pronome relativo.
Grau de di昀椀culdade: MEDIO
Alternativa A: INCORRETA. A próclise é recomendada 
na presença de atratores, mas o substantivo não é 
um dos atratores do pronome oblíquo. 
Alternativa B: INCORRETA. Não há essa regra para 
uso da próclise. 
Alternativa C: INCORRETA. O verbo não impõe co-
locações pronominais. É a palavra que antecede o 
verbo que pode atrair o pronome para antes dele. 
Alternativa D: INCORRETA. O “lhe” está em posição 
proclítica. Não houve ênclise. 
Alternativa E: CORRETA.. Os pronomes oblíquos são 
atraídos para a posição proclítica por algumas pa-
lavras, entre elas os pronomes relativos. O termo 
“que” é um pronome relativo porque inicia uma ora-
ção adjetiva. Para ter certeza de que se trata de um 
pronome relativo, observe como ele retoma o termo 
antecedente (tempo) e como ele pode ser substituí-
do por “o qual”.
67. Questão
O enunciado desta questão faz referência a um 
texto que não copiamos aqui, porque a leitura do 
texto não é necessária à resolução da questão.
(PETROBRAS - 2014 - CESGRANRIO) No trecho “luga-
res onde se tocava música africana.” (. 31-32), a co-
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locação do pronome em destaque se justi昀椀ca pela 
mesma regra que determina sua colocação em:
 Ⓐ O aluno se sentiu inebriado ao ver o seio da pro-
fessora.
 Ⓑ Os professores que se envolvem com o ensino 
devem ser respeitados.
 Ⓒ Recorrer-se ao amor é uma estratégia para ga-
rantir a aprendizagem.
 Ⓓ Muitos educadores lembram-se sempre de sua 
missão em sala de aula. 
 Ⓔ O pianista se deve entregar de corpo e alma a 
sua arte.
Grau de di昀椀culdade: DIFÍCIL
DICA DO AUTOR: No trecho “lugares onde se tocavamúsica africana”, o pronome “se” foi atraído para a 
posição proclítica (ou seja, para antes do verbo) pelo 
pronome relativo. “Onde” é pronome relativo, pois 
substitui o antecedente “lugares” (a oração é “toca-
va-se música africana nos lugares”).
Alternativa A: INCORRETA. O pronome “se” foi colo-
cado antes do verbo, mas, de acordo com as regras 
prescritas pelos normativistas, deveria estar em po-
sição enclítica, já que substantivos não são atratores 
de pronomes.
Alternativa B: CORRETA.. “Que”, nesse contexto, é um 
pronome relativo e isso justi昀椀ca o uso da próclise. 
Essa é a mesma regra para uso da próclise do trecho 
destacado pelo enunciado da questão.
Alternativa C: INCORRETA. O pronome está em posi-
ção enclítica, pois, de acordo com os gramáticos nor-
mativos, não se inicia frase com pronome oblíquo. 
Alternativa D: INCORRETA. O pronome está em po-
sição enclítica, pois, de acordo com os gramáticos 
normativos, substantivos não são justi昀椀cativa para 
a próclise.
Alternativa E: INCORRETA. O pronome deveria estar 
em posição enclítica, pois, de acordo com os gramá-
ticos normativos, substantivos não são justi昀椀cativa 
para a próclise.
68. Questão
(MAPA - 2014 - CONSULPLAN) Quanto à linguagem 
utilizada na mensagem expressa nos cartazes leva-
dos pelos personagens da charge, é correto a昀椀rmar 
Grau de Di昀椀culdade
que a substituição por “Me sigam até a verdade” im-
plicaria:
 Ⓐ uma aproximação maior com o público leitor 
através do uso de uma linguagem atual. 
 Ⓑ inadequação linguística, incorrendo em incom-
preensão da mensagem a ser transmitida. 
 Ⓒ desacordo do uso quanto à colocação do prono-
me oblíquo de acordo com a norma padrão. 
 Ⓓ uma manifestação de caráter popular em que há 
preocupação com o uso da norma padrão da língua.
Grau de di昀椀culdade: FÁCIL
Alternativa A: INCORRETA. O uso do pronome antes 
do verbo não é sinal de atualidade da linguagem.
Alternativa B: INCORRETA. Se o pronome oblíquo 
fosse colocado em posição proclítica a mensagem 
seria compreendida do mesmo modo.
Alternativa C: CORRETA.. De acordo com uma das re-
gras de colocação pronominal prescritas pelos gra-
máticos normativos, o pronome oblíquo não deve 
ser usado antes do verbo em início de frase. 
Alternativa D: INCORRETA. Apenas a mudança na co-
locação do pronome não faria a manifestação ter ca-
ráter popular. Além disso, se o pronome fosse usado 
em posição proclítica, a norma padrão da língua não 
estaria sendo usada. 
69. Questão
O enunciado da questão faz referência a um tex-
to que não foi copiado aqui, porque, para resolver a 
questão, não é necessário consultá-lo.
(SEDAM/RO - 2014 - FUNCAB) “E eu sacudo AS MÃOS 
molhadas de tempo [...]” (§6)
Substituindo corretamente os elementos destaca-
dos no fragmento por um pronome em posição pro-
clítica, como seria reescrita a oração?
 Ⓐ E eu sacudo-las molhadas de tempo.
 Ⓑ E eu sacudo-lhes molhadas de tempo.
 Ⓒ E eu as sacudo molhadas de tempo.
 Ⓓ E eu sacudo-nas molhadas de tempo.
 Ⓔ E eu lhes sacudo molhadas de tempo.
Grau de di昀椀culdade: MEDIO
Grau de Di昀椀culdade
Grau de Di昀椀culdade
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