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Introdução a Segurança do Trabalho
Aluno (a): Wesley Ribeiro dos Santos
Data: 11/01/ 2025.
Atividade Prática Final
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 1 (uma) questão, totalizando 10 (dez) pontos.
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação
· Nome / Data de entrega
· As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta.
· Ao terminar, grave o arquivo com o nome Avaliação Pesquisa/Prática.
· Envio o arquivo pelo sistema.
​​​​​​​
Em uma empresa de construção civil ocorreu um acidente envolvendo um trabalhador da obra.
A obra não tinha redes de proteção ou qualquer mecanismo que contivesse a queda de materiais dos pavimentos superiores.
O funcionário teve traumatismo craniano, ficou internado por uma semana no hospital e faleceu por morte cerebral. Deixou esposa e cinco filhos, que entraram na justiça para que a empresa fosse punida.
Escreva de que forma a empresa será responsabilizada por ter causado a morte desse trabalhador.
R:
A empresa será responsabilizada pela morte do trabalhador devido à sua negligência em não fornecer condições seguras de trabalho no canteiro de obras, o que configurou a violação das normas de segurança e saúde no trabalho.
1. Falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI):
O trabalhador estava sem o uso do capacete, um Equipamento de Proteção Individual essencial para a sua segurança, conforme exigido pelas normas regulamentadoras da NR-6 (Norma Regulamentadora nº 6) do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa falhou em garantir que o trabalhador estivesse adequadamente protegido, o que contribuiu diretamente para a gravidade do acidente.
2. Ausência de Medidas de Proteção Coletiva:
A obra não possuía redes de proteção ou qualquer outro dispositivo para impedir a queda de objetos dos pavimentos superiores, o que constitui uma falha grave nas medidas de segurança coletiva. De acordo com a NR-18 (Norma Regulamentadora nº 18), que trata das condições de segurança no setor da construção civil, é obrigatória a instalação de redes de proteção ou outros sistemas que impeçam a queda de materiais e ferramentas nos andares inferiores. A empresa, ao não implementar essas medidas, violou as normas de segurança e negligenciou a proteção dos trabalhadores que circulam nas áreas inferiores da obra.
3. Responsabilidade Civil e Penal:
A empresa pode ser responsabilizada civilmente pelos danos causados aos familiares do trabalhador, incluindo a esposa e os cinco filhos, pelos prejuízos econômicos, morais e materiais decorrentes da morte do funcionário. Os dependentes podem pleitear indenização por danos materiais (perda do sustento) e danos morais (sofrimento emocional decorrente da tragédia).
Além disso, a empresa pode ser responsabilizada criminalmente, conforme o artigo 132 do Código Penal Brasileiro, por expor a vida ou saúde de alguém a perigo, caso fique comprovado que a omissão das medidas de segurança contribuiu diretamente para o acidente fatal.
4. Negligência e Imprudência:
A empresa demonstrou negligência e imprudência ao não observar e cumprir as normas de segurança estabelecidas, o que resultou em um acidente fatal. Esse comportamento configura uma falha em adotar medidas que poderiam ter prevenido o acidente, como o uso obrigatório de EPI, instalação de redes de proteção e fiscalização adequada das condições de trabalho.
Conclusão:
Portanto, a empresa será responsabilizada pela morte do trabalhador com base na negligência na implementação das normas de segurança, tanto no aspecto do não fornecimento de EPI adequado quanto na falta de dispositivos de proteção coletiva. A responsabilidade civil e penal poderá ser apurada, com a empresa sendo obrigada a indenizar os familiares do trabalhador e podendo ser punida conforme a legislação vigente.
Atividade Prática
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