Prévia do material em texto
REVISÃO SEQUÊNCIA OPERATÓRIA E RESTAURADORA MO DO 35 · Sequência Operatória 1. Verificação de contatos oclusais – com a tira de carbono 2. Profilaxia – pedra pomes + água 3. Escolha da cor · Luz natural · Observar por 20 segundos · Escala de dente vita e hidratado 4. Abertura e contorno – em alta rotação, com ponta esférica diamantada e com refrigeração, realizar movimento pendulares e com inclinação de 45° para a abertura · Romper a crista marginal · Colocar uma matriz de aço para proteção do dente vizinho 5. Isolamento absoluto 6. Remoção do tecido cariado – em baixa rotação, ponta esférica de aço do tamanho compatível à lesão, e sem refrigeração · Broca: paredes circundantes · Cureta: paredes de fundo 7. Limpeza da cavidade – esfregar Clorexidina 2% lavar secar = tratamento da camada de esfregaço · Sequência Restauradora 1. Sistema Adesivo – colocar matriz de poliéster · Condicionamento ácido fosfórico 37% por 15 segundos · Jato ar/água por 15 segundos · Secar com bolinha de algodão · Posicionar nova matriz de poliéster · Aplicar primer + bonde por 20 segundos · Jato de ar por 5 segundos · Fotopolimerizar por 20 segundos 2. Inserção incremental da resina – colocar a matriz de aço, com porta-matriz ou seccionada com grampo, posicionar a cunha da lingual para a vestibular e realizar incrementos de 2 mm, de maneira oblíqua e Fotopolimerizar · Reconstrução da parede proximal retira a cunha e matriz, e insere resina na oclusal reconstruindo sulcos e vertentes, sem unir paredes próximas. 3. Acabamento e polimento – uso de brocas F e FF + Enhance de silicone · No acabamento checar ponto de contato e realizar em alta rotação com brocas de acabamento para resina · Polimento após 24h PREPAROS CONSERVADORES – AULA 1 · CLASSE I CONSERVADORA · Realização de pequenos furos – para casos de pontos de cáries isolados, espaçados entre esmalte e dentina · Condiciona toda a face oclusal e depois primer em cada cavidade · Resina flow (por conta do tamanho da cavidade se adequa melhor) · Não pode ter excesso de resina para colocar o selante · Restauração conservadora e preventiva (selamento) de sulcos e fóssulas + área restaurada Evita placa bacteriana/fotoativado INDICAÇÃO CONTRAINDICAÇÃO · Cáries pequenas · Em sulcos e fóssulas · Pacientes com índice de cárie · Pacientes com incidência de cárie · Cáries extensas · Técnica Operatória · Broca IAD 1191F (ultra conservadora) pode fazer com a 1011 · CLASSE II CONSERVADORA · Somente em proximais de posteriores a) Slot vertical: preparo paralelo b) Slot horizontal: preparo perpendicular 1. SLOT HORIZONTAL · INDICAÇÕES · Cárie com profundidade em dentina · Crista marginal não rompida · Dentes com retração óssea periodontal · Dentes com giroversão e cárie com extensão lingual/vestibular · Ausência de dentes vizinhos · Realizar movimentos pendulares no sentido ocluso-gengival · Abertura e contorno com matriz de aço · Restauração com matriz de poliéster Indicações importantes · Ausência de dente vizinho · Giroversão c/ acesso a cárie · Cárie c/ acesso na vestibular PROVA: objetivo de realizar o slot horizontal é preservar a crista marginal 2. SLOT VERTICAL · INDICAÇÕES · Cárie na proximal localizada abaixo do ponto de contato · Cárie proximal com pequena extensão para parede axial · Ausência de cárie na oclusal · Se cárie na oclusal – deve haver remanescente de estrutura dental suficiente entre caixa oclusal e proximal · Abertura e contorno: matriz de aço · Restauração: matriz de aço · Há rompimento da crista marginal · Acesso à cárie de maneira com que a broca esteja levemente inclinada RESINAS COMPOSTAS – DENTES ANTERIORES – AULA 2 · CARACTERÍSTICAS GERAIS · Se a cárie NÃO atinge a vestibular, fazer o acesso pela palatina · Acessar pela crista marginal · Isolamento de pré a pré · Abertura e contorno: matriz de aço · Condicionamento e restauração: matriz de poliéster Para POSTERIORES Para ANTERIORES Resina microhíbrida, nanoparticulada ou nanohíbrida Resina nanoparticulada ou microparticulada resinas de melhor polimento – local de acúmulo de biofilme (região cervical) · INDICAÇÃO · Classes III, IV e V · Classe IV: maior resistência · Classe V: lesões cervicais – maior polimento para evitar acúmulo de biofilme – reconstrução da bossa (região côncava) · Modificação anatômica · Alterações de cor – facetas diretas · Fechamento de diastema · Colagem de fragmentos precisam estar hidratados · TÉCNICA OPERATÓRIA 1. Verificação de contatos oclusais 2. Anestesia e profilaxia 3. Seleção de cor 4. Preparo cavitário – acesso pela lingual, acima da crista, inclinação de 45° indo em direção a face proximal 5. Isolamento de pré a pré – por ser uma restauração estética, precisa comparar os lados para realizar a simetria 6. Remoção do tecido cariado – em cavidades profundas (broca + cureta) 7. Limpeza da cavidade com clorexidina · TÉCNICA RESTAURADORA 1. Sistema Adesivo – usar matriz de poliéster para proteção do dente vizinho · Posicionar nova matriz após condicionamento do sistema adesivo 2. Adaptar matriz de poliéster e cunha (da VESTIBULAR para LINGUAL (porque a ameia V é > do que a L em anteriores) 3. Inserção incremental – incrementar cor de esmalte e cor de dentina · TRACIONAR A MATRIZ depois da última inserção e fotopolimerizar – para criar o ângulo adequado do dente 4. Acabamento inicial · Sem isolamento · Alta rotação · Finalizar o formato do dente · Ajustes oclusais · Pontas multilaminadas · Discos com granulações mais grossas 5. Polimento final – principalmente para evitar o acúmulo de placa · Após 24h pois pode sofrer expansão higroscópica (reabsorve água), polimerização tardia (ainda continua) e tempo de descanso do operador · Tira de lixa TRATAMENTO DE UM DENTE CARIADO – Abordagem Minimamente Invasiva EM CAVIDADES PROFUNDAS · Para ter cárie precisa coexistir todos os fatores essenciais e ausência dos fatores modificantes · FATORES IMPORTANTES 1. CUIDADOS DURANTES O PREPARO CAVITÁRIO · Calor: refrigeração · Pressão: movimentos intermitentes – brocas sem corte possuem maiores chances de pressão · Vibração: ex. broca torta · Desidratação: necrose pulpar (morte celular) OBS: superaquecimento – > 5,5°C = morte celular (o que pode evitar é a quantidade de dentina remanescente) · DENTINA CARIADA a) Amolecida: bactérias b) Aspecto e couro: menos bactérias do que a amolecida (escama) c) Firme: + desmineralizada (pode de remineralizar) d) Dura: sadia (sem bactérias e sem desmineralização) REMOÇÃO TOTAL REMOÇÃO PARCIAL Amolecida Couro Firme Amolecida Couro Brocas (só mantém a camada dura) Técnica de intervenção mínima (remove a e b) e cureta na de fundo evitando calor para não prejudicar a polpa + selamento · Em cavidades rasas e médias, remover as camadas a, b e c porque tem espaço para dentina remanescente OBS: em cavidades profundas NÃO se usa mais hidróxido de cálcio nem CIV. Quem faz a proteção dentinho-pulpar é o sistema adesivo. · Remoção total: brocas (só mantém a dura) AMOLECIDA/COURO/FIRME · Remoção parcial: técnica de intervenção mínima (a e b) e cureta na de fundo evitando calor para não prejudicar a polpa + selamento AMOLECIDA/COURO OBS: na mesma cavidade pode ter profundidades diferentes · DENTINA· Túbulos dentinários · Dentina peritubular · Dentina inter-tubular · Colágeno tipo I · Fluido dentinário · Dentina fisiológica: intensidade e longa duração · Dentina primária: antes da erupção (antes do fechamento do ápice) · Dentina secundária: após a erupção (após o fechamento do ápice) · Dentina esclerosada: mineralizada, atubular – deposição de dentina ao longo da vida · Dentina patológica: se forma em resposta a estímulos externos nocivos · Reparadora/reacional: células mesenquimais indiferenciadas - formar uma barreira contra estímulos nocivos 2. DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE BACTÉRIAS · Tratar smear-layer – esfregar Clorexidina 2% · Smear-plugs: esfregaço que tampona os túbulos ( permeabilidade) · Cavidade RASA: 0,5 a 1mm da junção amelodentinária · Cavidade MÉDIA: 1mmou + de dentina remanescente · Cavidade FUNDA: 0,5 a 1mm de dentina remanescente 3. SELAMENTO DENTINÁRIO · Sistemas adesivos · Adesão – força de atração entre moléculas, em íntimo contato · Adesão a dentina isolamento evita que as moléculas saiam desse íntimo contato a. Precisa estar úmida b. Vitalidade (diretamente ligada à polpa) c. Permeável · TÚBULOS DENTINÁRIOS · Dentro: líquido dentinário e prolongamento dos odontoblastos · Entre: dentina inter-tubular OBS: dentina PROFUNDA possui MAIOR ADESÃO pois ter MAIOR quantidade de túbulos (60.000 túbulos/mm2) - 70% de hidroxiapatita, 18% de matéria orgânica, 2% água · FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ADESIVO · COMPOSIÇÃO: · ÁCIDO FOSFÓRICO 37% · PRIMER · BONDE 1. CONDICIONAMENTO DE ESMALTE E DENTINA · Remove a smear-layer · Desmineraliza esmalte e dentina · Esmalte: durante 30s esmalte por ser mais mineralizado, demora mais · Dentina: durante 15s PROVA: a dentina deve permanecer ÚMIDA, nem seca e nem molhada para não ocorrer o colabamento das fibras colágenas primer e bonde não vão conseguir atravessar os túbulos 2. PRIMER (20s na cavidade) · Possui: · Radicais HIDROFÍLICOS – reage com a umidade da dentina · Radicais HIDROFÓBICOS – se une com o bonde · SOLVENTE – evapora com a umidade da dentina. Álcool ou acetonaPROVA: a parte hidrofílica reage com a dentina e após 5s de jato de ar, o solvente evapora e leva a umidade. A parte hidrofóbica irá se unir com o bonde e adentra as fibras colágenas. Após isso, usar o fotopolimerizador por 20s, para formar a CAMADA HÍBRIDA ou interface adesiva 3. BONDE · Agente adesivo · EMBRICAMENTO no colágeno · Hidrofóbico · MICROEMBRICAMENTO MECÂNICO: quando se une com a parte hidrofóbica do primer, penetra nos túbulos dentinários, já desidratados · Quando fotopolimeriza, forma a CAMADA HÍBRIDAAjuda na adesão entre dentina e esmalte · ESTRATÉGIA DE ADESÃO 1. CONDICIONA E LAVA cavidades rasas a. Multipassos: ácido + primer + bonde b. Passo único: ácido + (primer/bonde) 2. AUTOCONDICIONANTE cavidades profundas mais próximas da polpa · Parte ácida é mais fraca – condiciona bem só a dentina a. Dois passos: 1° primer acidificado + 2° adesivo b. Um passo: (primer acidificado + bonde) · TÉCNICA SELETIVA: fazer em esmalte · Usa 1° um ácido fosfórico 37%, por 15s, somente em esmalte e na dentina usar o autocondicionante minimiza a sensibilidade 3. ADESIVOS UNIVERSAIS fazer em esmalte e dentina · Condiciona e lava/autocondionantess · Quando monômeros mdp se unem à hidroxiapatita, formando uma camada de fosfato de cálcio microembricamento mecânico EXAME CLÍNICO E PLANO DE TRATAMENTO – AULA 4 · EXAME CLÍNICO 1. ANAMNESE: coleta de sintomas 2. EXAME FÍSICO: coleta de sinais 1. ANAMNESE · Identificação do paciente · Sexo · Raça · Profissão · Procedência · Nome · Idade · Endereço · Estado civil · História médica · História médica = estado geral do paciente validade de 6 meses · Se utiliza algum medicamento · Diagnósticos de doença ignorada · Documentação legal judicial · Antecedentes familiares – doenças hereditárias · História odontoestomatológica · Tratamentos já realizados · Experiência com anestesias, cirurgias · Frequência ao dentista · Higiene bucal · Hábitos nocivos 2. EXAME FÍSICO A) GERAL· Frequência respiratória · Deformidades · Cor da pele · Aspecto/textura da pele · Estado geral do paciente · Postura · Atitude · Modo de andar B) REGIONAL · Exame da face · Das cadeias ganglionares · Das glândulas salivares · Da ATM · Manobras semiotécnicas: · Inspeção · Palpação· Digitopalmar · Bidigital · Digital · EXAME INTRABUCAL · Analisar: língua, lábios, palato, mucosa jugal, mucosa alveolar (fundo de sulco), assoalho da boca, gengiva e dentes · PROFILAXIA 1. Misturar no pote dappen pasta profilática + pedra pomes não pode ficar líquido, nem muito pastoso 2. Usar o contra ângulo – sem refrigeração 3. Escova (faces rugosas – sulcos e fóssulas) e taça de borracha (faces lisas – V/L) 4. Uso de fio dental 5. Após profilaxia, realizar exame clínico: boca seca, limpa e iluminada - verificar dentes – avaliar com um espelho e explorador · FATORES PARA SUBSTITUIÇÃO DE UMA RESTAURAÇÃO · Integridade marginal · Alteração de cor · Desgaste · Descoloração marginal ver se houve infiltração ou não · Cáries recorrentes · Fratura dentária · Fratura de restauração · PLANO DE TRATAMENTO · Realizar um bom diagnóstico · Organizar os passos do atendimento · Executar o trabalho · Estabelecer uma forma de controle · Fatores que interferem no plano de tratamento: · Paciente · Anamnese · Queixa principal prioridade sempre para DOR · Expectativa · Envolvimento estético · Motivação · Dente · Exame intra e extraoral · Índice CEO (decíduos) · Índice CPO (permanentes) · Alterações de forma · Estruturas de suporte · Profissional · Conhecimento científico · Disponibilidade de recursos · ETAPAS DO PLANO DE TRATAMENTO 1. Urgência · Depende da queixa principal 2. Tratamento preparatório · Tratamento médico sistêmico · Remoção dos focos de infecção adequação de meio (remove, limpa e fecha com cimento curativo) e raspagem · Exodontias · Educação do paciente 3. Tratamento reabilitador · Dentística restauradora · Prótese dentária · Outras situações que visam restabelecer forma, função e estética dos dentes 4. Manutenção · Continuidade das ações educativas · Acompanhamento periódico ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO – AULA 5 · TIPOS DE ISOLAMENTO a) Isolamento absoluto b) Isolamento relativo · ISOLAMENTO RELATIVO · OBJETIVOS · Isolamento dos dentes da saliva · Promover uma boa visualização · Proteção dos tecidos moles · Facilitar a inserção do material restaurador · INDICAÇÕES · Exame clínico · Restaurações provisórias · Prova, ajuste e cimentação de restaurações indiretas, coroas e próteses fixas · Moldagens alguns materiais são hidrofóbicos · Aplicação tópica de flúor · Adequação do meio realizar no exame clínico · Bloqueio da secreção das glândulas salivares · Quando o isolamento absoluto não é possível OBS: evitar o relativo para restaurações, porque a estrutura dental precisa estar devidamente seca · GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES · Parótida · Submandibular · Sublingual · GLÂNDULAS SALIVARES MENORES · Labiais · Bucais · Palatinas · Linguais · Incisivas · SECREÇÃO SALIVAR · Presença constante na cavidade bucal · Volume e consistência variam de uma pessoa para outra · O volume pode estar relacionado a causas fisiológicas e patológicas · PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NO ISOLAMENTO RELATIVO a. Químico: pelo uso de fármacos b. Mecânico: uso de elementos absorventes (algodão e gaze – exclusivo para sangue) · Absorção (rolos de algodão) · Sucção (sugadores) sempre colocados do lado oposto de trabalho · Absorção + sucção = algodão + sugador 1. Isolamento relativo da arcada SUPERIOR POSTERIOR – a musculatura pode ajudar a prender o rolete de algodão 2. Isolamento relativo da arcada SUPERIOR ANTERIOR – mais difícil por conta dos freios labiais que podem expulsar o algodão 3. Isolamento relativo da arcada INFERIOR – colocar os roletes de algodão na vestibular e palatina da área de trabalho + sugador do lado oposto OBS: o sucesso do isolamento relativo está relacionado ao uso do sugador de saliva e às trocas constantes do rolete de algodão OBS: para conseguir um campo operatório seco, é indispensável bloquear corretamente os ductos salivares Diagnóstico Tomada de decisão terapêutica NÃO INTERVIR MÍNIMA INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO RESTAURADORA image6.png image7.png image8.jpeg image9.jpeg image10.png image11.png image12.png image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png