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NUTRIÇÃO E 
ATENÇÃO À 
SAÚDE
 Luciana de 
Souza
Núcleo de Apoio à Saúde 
da Família (NASF)
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identi� car os aspectos normativos e políticos do NASF. 
  Relacionar ações de Alimentação e Nutrição no NASF.
  Reconhecer os tipos de NASF.
Introdução
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) é uma estratégia política 
importante para ampliar a abrangência e a diversidade das ações da 
Equipe de Saúde da Família (ESF), bem como sua capacidade de resolução 
das situações diversas, pois dá oportunidade para criação de espaços para 
produção de novos saberes e discussão ampla do cuidado aos pacientes. 
Seu foco é o trabalho em equipe, compartilhando as experiências práticas 
em saúde nos territórios da ESF no qual o NASF está inserido. Porém, o 
NASF não é porta de entrada do sistema para os usuários, mas serve de 
apoio às ESF na busca de resolutividade, na atenção primária em saúde. 
Neste capítulo, você irá identificar o NASF, relacionando com ações de 
alimentação e nutrição e reconhecer seus diferentes tipos.
Identificar os aspectos normativos e 
políticos do NASF
Diretrizes 
O Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), 
mediante a Portaria GM nº 154, de 24 de janeiro de 2008, republicada em 4 
de março de 2008. Entenda que o principal objetivo foi o de apoiar a inser-
ção da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na rede de serviços, além de 
ampliar a abrangência e o propósito das ações da Atenção Básica de Saúde, e 
aumentar a resolutividade dela, reforçando os processos de territorialização 
e regionalização em saúde.
Veja os diversos pressupostos políticos que a referida Portaria traz. São: 
de Atenção Básica; de Promoção da Saúde; de Integração da Pessoa com De-
ficiência; de Alimentação e Nutrição; de Saúde da Criança e do Adolescente; 
de Atenção Integral à Saúde da Mulher; de Práticas Integrativas e Comple-
mentares; de Assistência Farmacêutica; da Pessoa Idosa; de Saúde Mental; 
de Humanização em Saúde, além da Política Nacional de Assistência Social 
e da Saúde do Homem.
É importante saber que a integralidade pode ser considerada a principal 
diretriz a ser praticada pelos NASF. Ela pode ser compreendida em três sentidos:
  A abordagem integral do indivíduo levando em consideração seu con-
texto social, familiar e cultural e com garantia de cuidado longitudinal; 
  As práticas de saúde organizadas a partir da integração das ações de 
promoção, prevenção, reabilitação e cura; 
  A organização do sistema de saúde de forma a garantir o acesso às redes 
de atenção, conforme as necessidades de sua população. 
O NASF deve estar comprometido com a promoção de mudanças na atitude 
e na atuação dos profissionais da SF e entre sua própria equipe, incluindo 
na atuação ações intersetoriais e interdisciplinares, promoção, prevenção, 
reabilitação e cura, além de humanização de serviços, educação permanente, 
promoção da integralidade e da organização territorial dos serviços de saúde. 
Além disso, deve ser constituído por equipes compostas por profissionais 
de diferentes áreas de conhecimento, para atuarem no apoio e em parceria 
com os profissionais das equipes de Saúde da Família, com foco nas práticas 
em saúde nos territórios sob responsabilidade da equipe de SF.
Apoio matricial 
Entenda como funciona o NASF: ele atua sob o conceito de apoio matricial, 
que é o processo de trabalho em “equipes de referência”, que buscam mudar 
o padrão dominante de responsabilidade nas organizações. Então, em vez 
das pessoas se responsabilizarem por atividades e procedimentos, a respon-
sabilidade é de pessoas por pessoas. Ou seja, formar uma equipe em que os 
trabalhadores tenham uma clientela sob sua responsabilidade, como no caso 
79Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
da equipe de SF, a responsabilidade por uma clientela dentro de um território 
de abrangência. 
Perceba que o apoio matricial será formado por um conjunto de profissionais 
que não têm, necessariamente, relação direta e cotidiana com o usuário, mas 
cujas tarefas serão de prestar apoio às equipes de referência de SF. Assim, 
se a equipe de referência (SF) é composta por um conjunto de profissionais 
considerados essenciais na condução de problemas de saúde dos clientes, eles 
deverão acionar uma rede assistencial necessária a cada caso. Nesta rede estarão 
equipes ou serviços voltados para o apoio matricial, de forma a assegurar a 
retaguarda especializada nas equipes de referência (SF).
Veja os dois tipos de responsabilidade que as equipes do NASF terão: sobre 
a população e sobre a equipe de SF. Seu desempenho deverá ser avaliado não 
só por indicadores de resultado para a população, mas também por indicadores 
de resultado da sua ação na equipe. 
Um indicador importante do resultado do trabalho de apoio de um nutricionista a 
uma equipe de SF é a diminuição de pedidos de encaminhamentos de pacientes 
com sobrepeso ou obesidade. Esses indicadores de resultados na população e na 
equipe devem ser constantemente acompanhados e, se for o caso, reprogramados. 
 Nutrição e atenção à saúde 80
Atribuições comuns aos diversos membros da equipe:
  Identificar, com as equipe de SF e comunidade, as atividades, as ações e as práticas 
a serem adotadas em cada uma das áreas cobertas. 
  Identificar, com as equipe de SF e a comunidade, o público prioritário a cada uma 
das ações.
  Atuar, de forma integrada e planejada, nas atividades desenvolvidas pelas equipes de 
SF e de Internação Domiciliar, quando estas existirem, acompanhando e atendendo 
a casos, de acordo com os critérios previamente estabelecidos.
  Acolher os usuários e humanizar a atenção.
  Desenvolver coletivamente, com vistas à intersetorialidade, ações que se integrem a 
outras políticas sociais, como educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, entre outras.
  Promover a gestão integrada e a participação dos usuários nas decisões, por meio 
de organização participativa com os Conselhos Locais e/ou Municipais de Saúde.
  Elaborar estratégias de comunicação para divulgação e sensibilização das ativida-
des dos NASF por meio de cartazes, jornais, informativos, faixas, fôlderes e outros 
veículos de informação.
  Avaliar, em conjunto com as equipe de SF e os Conselhos de Saúde, o desenvolvi-
mento e a implementação das ações e a medida de seu impacto sobre a situação 
de saúde, por meio de indicadores previamente estabelecidos.
  Elaborar e divulgar material educativo e informativo nas áreas de atenção dos NASF.
  Elaborar projetos terapêuticos, por meio de discussões periódicas que permitam 
a apropriação coletiva pelas equipes de SF e os NASF do acompanhamento dos 
usuários, realizando ações multiprofissionais e transdisciplinares, desenvolvendo 
a responsabilidade compartilhada.
Relacionar ações de Alimentação e 
Nutrição no NASF
Saiba que no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), políticas públicas como 
a Política Nacional de Alimentação e Nutrição, a Política Nacional de Atenção 
Básica e a Política ao Direito Humano à Alimentação Adequada têm objetivo 
comum de levar saúde, autonomia e cidadania aos brasileiros.
As demandas emergentes e crescentes em atenção à saúde, relacionados 
especialmente à alimentação e nutrição, decorrem, principalmente, das doenças 
crônicas não transmissíveis e das deficiências nutricionais, ambas associadas 
a uma alimentação e modos de vida não saudáveis. As ações de alimentação 
81Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
e nutrição na Atenção Primária em Saúde, tanto contribuirão para a quali-
ficação como para a garantia da integralidade da atenção à saúde prestada à 
população brasileira.
Perceba que do ponto vista nutricional, a atual transição epidemiológica 
brasileira é caracterizada pela presença de desnutrição, deficiência de mi-
cronutrientes, excesso de peso e outras doenças crônicas não transmissíveis, 
coexistindo nas mesmas comunidades e, muitasvezes, no mesmo domicílio. 
Nesse contexto é que surge a Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
(PNAN), que tem como princípio o direito humano à alimentação adequada. 
Seus fundamentos são marcados pela transversalidade das ações e pelo perfil 
epidemiológico, demográfico e social da população e sua implantação deve 
responder à contradição entre a fome e o excesso de peso.
A Segurança Alimentar e Nutricional, nos termos dispostos na PNAN, 
consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a 
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso 
a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares pro-
motoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, 
cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
Você sabe que o Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta 
diretrizes acerca dos hábitos alimentares saudáveis e está inserido nas preocu-
pações que têm inspirado as ações do governo, tanto na política de segurança 
alimentar e nutricional como na promoção da prevenção de agravos à saúde 
que resultam de alimentação insuficiente ou inadequada.
As práticas alimentares saudáveis devem ter como enfoque prioritário o 
resgate de hábitos alimentares regionais inerentes ao consumo de alimentos in 
natura, produzidos em nível local, culturalmente referenciados e de elevado 
valor nutritivo, como frutas, legumes e verduras, grãos integrais, leguminosas, 
sementes e castanhas, que devem ser consumidos a partir dos seis meses de 
vida até a fase adulta e a velhice. Lembre-se de considerar os aspectos com-
portamentais e afetivos relacionados às práticas alimentares. A alimentação 
saudável deve contemplar alguns atributos básicos, são eles: acessibilidade 
física e financeira, sabor, variedade, cor, harmonia e segurança sanitária.
Você sabia que as ações de alimentação e nutrição a serem desenvolvidas 
pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), em parcerias com os NASF, devem 
pautar-se nos princípios da universalidade, da integralidade e da equidade, bem 
como no trabalho interdisciplinar, intersetorial, ético, resolutivo, longitudinal, 
acolhedor, com vínculo e responsabilização?
 Nutrição e atenção à saúde 82
Veja como as ações de alimentação e nutrição desenvolvidas pelas equi-
pes de SF, com apoio do NASF, deverão se estruturar com base nos eixos 
estratégicos:
  Promoção de práticas alimentares saudáveis, em âmbito individual e 
coletivo, em todas as fases do ciclo de vida;
  Contribuição na construção de estratégias para responder às principais 
demandas assistências quanto aos distúrbios alimentares, deficiências 
nutricionais, desnutrição e obesidade;
  Desenvolvimento de projetos terapêuticos, especialmente nas doenças 
e agravos não transmissíveis;
  Realização do diagnóstico alimentar e nutricional da população, com a 
identificação de áreas geográficas, segmentos sociais e grupos popula-
cionais de maior risco aos agravos nutricionais, bem como identificação 
de hábitos alimentares regionais e suas potencialidades para promoção 
da saúde;
  Promoção da segurança alimentar e nutricional fortalecendo o papel do 
setor saúde no sistema de segurança alimentar e nutricional instituído 
pela Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, com vistas ao direito 
humano à alimentação adequada.
83Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
As ações de apoio matricial em alimentação e nutrição na Atenção Primária 
em Saúde (APS)
Você deverá organizar uma agenda da área de nutrição em conjunto com a equipe de SF, 
tendo como base as necessidades locais, pela caracterização do perfil epidemiológico, 
ambiental e social da comunidade e dos espaços domiciliares, com a identificação de 
riscos, potencialidades e possibilidades de atuação e reconhecimento da situação de 
saúde, alimentação e nutrição das famílias. Vale lembrar que o processo de territoria-
lização, um dos atributos da Estratégia de SF, facilita o conhecimento da realidade de 
saúde da população. Assim, torna-se fundamental que a equipe do NASF se aproprie 
da situação de saúde e doença no território e acompanhe, junto às equipes de SF, 
o diagnóstico de agravos à saúde, relacionando-os com a alimentação e nutrição. 
Após esse diagnóstico local, você poderá realizar o planejamento com vistas à 
estruturação das ações de prevenção e controle das deficiências nutricionais e de 
promoção da alimentação saudável. Você deve, também, desenvolver estratégias de 
educação permanente e organização do processo de trabalho da equipe de Saúde 
da Família, assim você realiza a detecção precoce de fatores que possam afetar a 
segurança alimentar e nutricional da comunidade, o que ajuda a apoiar a realização 
de ações educativas de prevenção e controle dos distúrbios nutricionais prevalentes 
na sua área de abrangência.
Tipos de NASF – Processos de Trabalho
NASF 1
Foi criado pela Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008.
Deverá ser composto por, no mínimo, cinco diferentes profissionais de nível 
superior. São eles: assistente social, professor de educação física, farmacêutico, 
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico acupunturista, médico ginecologista, 
médico homeopata, médico pediatra, médico psiquiatra, nutricionista, psicólogo 
e terapeuta ocupacional.
Deverá realizar as suas atividades vinculado a, no mínimo, 8 equipes de 
saúde da família, e a, no máximo, 20 equipes de Saúde da Família.
 Nutrição e atenção à saúde 84
NASF 2
Foi criado pela Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008.
Deverá ser composto por, no mínimo, três diferentes profissionais de nível 
superior. São eles: assistente social, professor de educação física, farmacêutico, 
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo e terapeuta ocupacional.
Deverá realizar as atividades vinculado, no mínimo a 3 equipes de Saúde 
da Família.
NASF 3
A Portaria nº 3.124 de 28 de dezembro de 2012 redefi ne os parâmetros de vin-
culação dos NASF 1 e 2 às equipes Saúde da Família e/ou equipes de Atenção 
Básica para populações específi cas, cria a NASF 3, e dá outras providências.
O NASF 3 é criado para, em conjunto com os NASF 1 e 2, possibilitar a 
universalização destas equipes para todos os Municípios do Brasil que possuem 
equipes Saúde da Família e/ou equipes de Atenção Básica para populações 
específicas. Deverá ser formada por profissionais de nível superior, com cargas 
horárias semanais de, no mínimo, 80 horas semanais; nenhum profissional 
poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e cada ocupação deve 
ter, no mínimo, 20 horas e, no máximo, 40 horas semanais.
Cada NASF 3 deverá estar vinculado a no mínimo 1 e no máximo 2 equipes 
Saúde da Família e/ou equipes de Atenção Básica para populações específicas 
(consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais), agregando-se de modo 
específico ao processo de trabalho das mesmas, configurando-se como uma 
equipe ampliada.
85Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
Em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), os profissionais de equipe observaram que as 
mulheres casadas, do lar, estavam com sinais de depressão. Após serem encaminhadas 
para tratamento medicamentoso, a equipe da UBS não observou mudança significativa. 
Em reunião da equipe, com profissionais do NASF, surgiu a ideia de encaminhar essas 
mulheres para um grupo de atividade física, com o professor de educação física, 
bem como para terapia com o médico psiquiatra. Após algumas semanas, a equipe 
da UBS e os profissionais do NSF notaram mudança significativa no comportamento 
delas. Neste contexto, pode-se observar a contribuição do apoio matricial do NASF, 
tanto para as usuárias do SUS como para a equipe da UBS e NASF, que juntamente 
reestabeleceram a saúde mental, física e a qualidade de vida destas mulheres como 
indivíduo, em suas famílias e comunidade, além de fortalecer vínculo com a equipe 
da UBS e desta com o NASF.
 Nutrição e atenção à saúde 86
1. Sobre as normativas do NASF, qual é 
a alternativa incorreta? 
a) É umtrabalho paralelo 
à Estratégia de Saúde 
da Família (ESF).
b) Veio para apoiar, em trabalho 
conjunto, a inserção da ESF 
na rede de atenção básica.
c) Tem como princípio 
a integralidade do 
atendimento ao indivíduo.
d) Está comprometida com a 
promoção de mudanças na 
atuação dos profissionais 
de Saúde da Família (SF).
e) Suas equipes são compostas 
por profissionais de diferentes 
áreas de conhecimento.
2. Sobre os tipos de NASF, qual é a 
alternativa correta? 
a) NASF 1 deve ter, no mínimo, 
3 diferentes profissionais 
de nível superior.
b) NASF 1 deve ter, no mínimo, 
5 diferentes profissionais 
de nível superior.
c) NASF 2 deve ter, no mínimo, 
5 diferentes profissionais 
de nível superior.
d) NASF 2 foi criado para 
atender usuários de crack, 
álcool e outras drogas.
e) NASF 3 deve atender, no máximo, 
5 municípios interessados.
3. Qual ação não está relacionada 
às ações de Alimentação 
e Nutrição do NASF?
a) Atender demandas relacionadas 
ás doenças crônicas não 
transmissíveis (DCNT) e 
deficiências nutricionais.
b) Atuar conforme princípios 
da Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN).
c) Deve compreender, intervir, 
antecipar e planejar projetos 
sociais e terapêuticos, além 
da dimensão biomédica.
d) Promover a Segurança 
Alimentar e Nutricional.
e) Promover a alimentação 
adequada e saudável 
conforme o Guia Alimentar 
para a População Brasileira.
4. Sobre o apoio matricial, 
é incorreto afirmar: 
a) É um processo de trabalho 
em equipes de referência.
b) Busca mudar o padrão 
dominante de responsabilidade.
c) A responsabilidade é de 
pessoa por pessoa e não por 
atividade ou procedimento.
d) Os profissionais devem ter 
relação direta e cotidiana 
com o usuário.
e) São responsáveis pela população 
e equipe de Saúde da Família (SF).
5. São atividades comuns a todos os 
membros do NASF, exceto: 
a) Identificar atividades, 
ações e práticas adotadas 
em cada área coberta.
87Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
b) Identificar o público 
prioritário em cada uma 
das ações planejadas.
c) Acolher o usuário e 
humanizar a atenção.
d) Promover gestão integrada 
e participativa.
e) Avaliar o desenvolvimento 
e implementação das 
ações somente entre os 
profissionais do NASF.
BRASIL. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimen-
tação adequada e dá outras providências. Brasília, DF, 2006. Disponível em: . Acesso em: 
03 fev. 2017.
BRASIL. Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da 
Família – NASF. Brasília, DF, 2008. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2017.
BRASIL. Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Brasília, DF, 2012. Disponível em: 
. 
Acesso em: 20 jan. 2017.
Leituras recomendadas
AGUIAR, C. B.; COSTA, N. M. da S. C. Formação e atuação de nutricionistas dos Núcleos 
de Apoio à Saúde da Família. Revista Nutrição, Campinas, v. 28, n. 2, p. 207-216, mar./
abr. 2015. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2017.
ANJOS, K. F. dos et al. Perspectivas e desafios do núcleo de apoio à saúde da família 
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out./dez. 2013. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
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Apoio a Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. (Série A. Normas e 
Manuais Técnicos). (Caderno de Atenção Básica, n. 27). p. 89-95.
 Nutrição e atenção à saúde 88
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério da 
Saúde, 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). (Caderno de Atenção Básica, n. 27).
LIMA, K. M. S. V., SILVA, K. L., TESSER, C. D. Práticas integrativas e complementares e 
relação com promoção da saúde: experiência de um serviço municipal de saúde. 
Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 18, n. 49, p. 261-272, 2014.
OLIVEIRA, I. C.; ROCHA, R. M.; CUTOLO, L. R. A. Algumas palavras sobre o nasf: relatando 
uma experiência acadêmica. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 
36, n. 4, p. 574-580, 2012. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2017.
RODRIGUES, D. C. M.; BOSI, M. L. M. O lugar do nutricionista nos Núcleos de Apoio 
à Saúde da Família. Revista Nutrição, Campinas, v. 27, n. 6, p. 735-746, nov./dez. 2014 
Disponível em: . 
Acesso em: 20 jan. 2017.
SILVA, N. F. da. O nutricionista e o acolhimento ao usuário do SUS nos NASF. 10 dez. 
2010. Disponível em: . Acesso 
em: 20 jan. 2017.
SILVA, A. T. C. da et al. Núcleos de Apoio à Saúde da Família: desafios e potencialidades 
na visão dos profissionais da Atenção Primária do Município de São Paulo, Brasil. Ca-
dernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 11, p. 2076-2084, nov. 2012. Disponível 
em: . Acesso em: 20 jan. 2017.
89Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
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