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* SISTEMA RESPIRATÓRIO Professora Dra. Lúcia de Noronha Mestranda Emanuele Baurakiades * PULMÃO NORMAL Função Cardinal: Troca de gases entre o ar inspirado e o sangue. Linha média lateral desenvolve 2 projeções laterais: os brotos pulmonares. O broto do pulmão direito se divide em 3 ramos e o esquerdo em 2 3 lobos à direita e 2 à esquerda * Brônquio Bronquíolos Bronquíolos terminais A parte distal dos pulmões aos bronquíolos terminais é chamado de ácino. Um ácino é composto por bronquíolos respiratórios, que originam vários alvéolos ao seu redor * Estrutura das paredes alveolares: * * MECANISMOS DE DEFESA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO MOVIMENTO RESPIRATÓRIO E FLUXO DE AR MOVIMENTO CILIAR MUCO MOVIMENTO PERISTLATICO DOS BRONQUIOS E BRONQUÍOLOS MACRÓFAGOS ALVEOLARES E PNEUMÓCITOS TIPO II TECIDO LINFÓIDE ASSOCIADO A MUCOSA * INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA É a incapacidade do sistema respiratório em manter: OXIGENAÇÃO DIFUSÃO PERFUSÃO VENTILAÇÃO INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO * ANOMALIAS CONGÊNITAS * ATELECTASIA (COLAPSO) Expansão incompleta dos pulmões (atelectasia Neonatal) ou Colapso de um pulmão previamente insuflado áreas de ausência de ar no parênquima pulmonar Atelectasia adquirida adultos Atelectasia de reabsorção Atelectasia Compressiva Atelectasia por contração * Atelectasia de reabsorção Conseqüência da obstrução total das vias aéreas. Causada principalmente por excesso de secreção ou exsudato dentro de brônquios menores * Atelectasia Compressiva Cavidade pleural é preenchida por exsudato, tumor sangue ou ar. - Pneumotórax hipertensivo * Atelectasia por contração Fibrose local ou generalizada impede o pulmão ou pleuras de total expansão * INJÚRIA PULMONAR Edema pulmonar Edema pulmonar Hemodinâmico Aumento da pressão hidrostática Edema pulmonar causado por injúria Microvascular Injuria dos capilares dos septos alveolares. * INJÚRIA PULMONAR SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA (DANO ALVEOLAR DIFUSO) Pulmão de choque Dano difuso do capilar pulmonar Rápido início de insuficiencia respiratória cianose e hipoxemia arterial grave * SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO ADULTO (SARA) doença pulmonar restritiva aguda causada por dano alveolar difuso. O diagnóstico clínico da SARA depende de: Presença de condição sabidamente desencadante de SARA; Hipoxemia refratária; Evidência radiográfica de um sombreamento pulmonar difuso; Sinais clínicos de que os pulmões estão se tornando anormalmente rígidos c/ baixa complacência total . * Estímulo lesivo no pulmão * Fase aguda da SARA 20170006512- * Na fase de organização da SARA os pulmões estão congestionados e a ventilação é irregular * CONDIÇÕES ASSOCIADAS COM A SARA * Fig 15-4 * * * Injúria pulmonar Pneumonia intersticial aguda Lesão pulmonar aguda com um curso clínico progressivo Doença restritiva Lesão do septo alveolar Evolui para fibrose alveolar * Fibrose intersticial crônica terminal: há conversão do pulmão em massa de espaços císticos separados por áreas de cicatriz colagenosa densa, denominada de “pulmão em favo de mel”. * * DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS VERSUS RESTRITIVAS Doença obstrutiva (ou doença de Vias aéreas) Aumento da resistência ao fluxo de ar devido a uma obstrução parcial ou completa Doença Restritiva Causam uma complacência reduzida dos pulmões, ou seja, dificuldade de expansão com a respiração. Expansão reduzida do parênquima pulmonar, com diminuição da capacidade pulmonar total * DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) termo usado p/ descrever fumantes inveterados que têm tosse persistente c/ escarro, falta de ar ao exercitar-se e obstrução das vias aéreas. Bronquite crônica, enfisema e asma freqüentem. são encontrados simultaneamente como uma doença mista. * DPOC Leve inflamação crônica em todas as vias aéreas, parenquima e vasculatura pulmonar Células inflamatórias Liberam diversos mediadores (leucotrieno B4, IL-8, FNT) Danificam estruturas pulmonares Mecanismo protease-antiprotease potencializado pelo desequilíbrio oxidante-antioxidante * * Enfisema: Dilatação dos espaços aéreos e destruição das paredes alveolares sem cicatrização. Há perda do recuo elástico nos pulmões uma vez que o tecido respiratório é destruído e a área disponível para as trocas gasosas é reduzida. * Enfisema Dilatação anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal com destruição da parede sem fibrose * Enfisema Enfisema Centroacinar (Centrolobular) Partes proximais ou centrais dos ácinos são afetadas enquanto os alvéolos distais são preservados Enfisema Paracinar (Panlobular) Ácinos estão uniformemente dilatados- associado a um deficiencia de α1-antitripsina * Enfisema Acinar Distal (Parasseptal) A porção proximal do ácino está normal, mas a distal esta envolvida Dilatação dos espaços aéreos com fibrose (Enfisema Irregular) Ácino esta envolvido de forma irregular- associado a cicatrização * O ácido pulmonar normal distal ao bronquíolo terminal consiste de bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e ácinos terminais * Fig 15-5 * Tipos de Enfisema Enfisema centroacinar Enfisema panacinar * Enfisema centriacinar * Enfisema panacinar * * Outros tipos de Enfisema Hiperinsuflação Compensatória (Enfisema) Hiperinsuflação Obstrutiva Enfisema Bolhoso Enfisema intersticial * Bronquite Crônica Comum entre tabagistas e habitantes de cidades poluídas Pode progredir para: DPOC Cor pulmonale e uma insuficiência cardíaca Metaplasia e displasia atípicas do epitélio respiratório- transformação cancerosa * Bronquite Crônica Irritação crônica por substancias inaladas (Tabaco, poeiras de grãos, algodão e sílica) Infecções Bacterianas e virais exacerbações agudas Hipersecreção de muco nas grandes vias aéreas Hipertrofia das glândulas submucosas na traquéia e nos brônquios. * Bronquite Crônica Bronquite Crônica Paciente apresenta tosse persistente com produção de escarro por 3 meses, nos 2 últimos anos consecutivos Bronquite Crônica Simples Tosse produtiva sem evidencias fisiológicas de obstrução do fluxo de ar * Bronquite Asmática Crônica Vias aéreas hiperreativas com broncoespasmo e sibilação Bronquite Obstrutiva Crônica Fumantes desenvolvem obstrução crônica de vias aéreas com empiema associado * Evolução da Bronquite Crônica * Enfisema e Bronquite Crônica * Asma obstrução reversível das pequenas vias aéreas. Fatores desencadeantes: alergia ao ácaro da poeira doméstica, infecções, exposição ocupacional, drogas, gases irritantes, estresse psicológico, esforço e ar frio. 2 tipos de asma: extrínseco (em virtude de alergia) e intrínseco (fatores constitucionais). Há muita coincidência entre asma com diferentes fatores desencadeantes. * Asma Distúrbio inflamatório crônico das vias aéreas que causa sibilação, falta de ar, rigidez torácica e tosse Broncoconstrição disseminada e limitação do fluxo de ar Dispnéia grave tosse e sibilação Desencadeados por exercícios físicos, frio ou um alérgeno * * * * * Asma Asma atópica Infância, desencadeada por antígenos ambientais (poeira, pólem...) Asma não atópica Infecções do trato respiratório- vírus Asma induzida por drogas Aspirina Asma ocupacional Estimulada por fumos, poeiras orgânicas e químicas, gases e outros produtos químicos * DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS Causam uma complacência reduzida dos pulmões, ou seja, dificuldade de expansão com a respiração. São caracterizadas por lesão às paredes alveolares. Este dano leva a 3 importantes fases de reação no pulmão: hemorragia e alta exsudação protéica nos alvéolos (edema ativo, hemorragia alveolar e membrana hialina - SARA) edema e inflamação intersticial (pneumonites interticiais) fibrose intersticial – evolução da SARA e pneumonites interticiais * BRONQUIECTASIA Dilatação permanente de brônquios e bronquíolos causada pela destruição do músculo e tecido elástico Infecções necrosantes crônicas Tosse grave persistente; escarro de odor fétido; dispnéia e ortopnéia e ocasionalmente hemoptise letal. * Bronquiectasia A Bronquiectasia desenvolve-se a uma variedade de condições: Condições hereditárias e congênitas Fibrose cística; Síndrome de Kartagener Condições pós-infecciosas Pneumonia necrosante (Staphylococus aureus) Obstrução brônquica Tumor corpos; estranhos Artrite reumatóide; Lúpus eritematoso Sistêmico; Pós transplante * Bronquiectasia em um paciente com Fibrose cística * * * * DOENÇAS INTERSTICIAIS DIFUSAS Doenças Fibrosantes Fibrose Pulmonar Idiopática Pneumonia Intersticial Inespecífica Pneumonia Organizante Criptogênica Envolvimento Pulmonar nas Doenças do Colágeno Vascular -Lúpus Eritematoso Sistêmico, Atrite Reumatóide * Doenças Fibrosantes Pneumonia Intersticial Pneumonia Organizante Criptogênica * Pneumoconioses Pneumoconiose dos trabalhadores com carvão (Antracose) Silicose Doenças Relacionadas com o Asbesto Placas Fibrosas; Derrames Pleurais; Fibrose intersticial; parenquimatosa (asbestose); Carcinoma de pulmão; Mesoteliomas; Neoplasias de laringe Complicações das Terapias Doenças Pulmonares Induzidas por drogas Doenças Pulmonares Induzidas pela Radiação * Doenças Fibrosantes Pneumoconiose dos trabalhadores com carvão (Antracose) Silicose * DOENÇAS GRANULOMATOSAS Sarcoidose Fatores Imunológicos Fatores Genéticos Fatores Ambientais Pneumonia por Hipersensibilidade * Tuberculose Pulmonar: padrão mais comum de tuberculose humana. O organismo M. tuberculosis é inalado nos espaços alveolares dos pulmões. Outros tecidos também podem ser acometidos. O granuloma da tuberculose é denominado tubérculo. O tubérculo é composto de macrófagos ativados com fibroblastos e células linfóides circundantes. O resultado da formação do tubérculo depende da adequação da resposta imune do hospedeiro. * * A tuberculose pulmonar exibe diferentes padrões teciduais conforme o nível de imunidade do hospedeiro. Tuberculose primária: a lesão pulmonar inicial permanece pequena, mas a infecção dissemina-se para os linfonodos peribronquiais. Quando a infecção ocorre pela 1ª vez, os organismos são inalados e proliferam nos alvéolos na periferia do pulmão (foco de Ghon). O complexo primário cicatriza na maioria das vezes, com desenvolvimento de imunidade contra tuberculose. Raramente o complexo primário evolui para a doença em pacientes com imunidade natural deficitária. * * Disseminação bronquial produz a broncopneumonia tuberculosa. * A disseminação hematogênica produz tuberculose miliar. * * Tuberculose secundária: em adultos a tuberculose 2ária cicatriza por fibrose ao redor da massa granulomatosa de caseificação. Em adultos com respostas imunes inadequadas, a tuberculose 2ária progride localmente, com risco de disseminação para outros locais. As lesões da tuberculose podem se tornar reativadas muito tempo depois da consolidação aparente. * * * DOENÇAS INTERSTICIAIS RELACIONADAS AO TABAGISMO Pneumonia Intersticial Descamativa (PID) Doença Intersticial Pulmonar Associada a Bronquiolite Respiratória * DOENÇAS DE ORIGEM VASCULAR Hipertensão Embolia Infarto Hemorragias * Hipertensão Pulmonar Secundária: Doenças Pulmonares intersticiais ou obstrutivas Crônicas Doença Cardíaca Congênita ou adquirida Tromboembolismos Recorrentes Distúrbios Auto-Imunes Causa primária * Alterações Vasculares na Hipertensão Pulmonar * EMBOLIA PULMONAR * INFARTOS PULMONARES são tipicamente hemorrágicos como resultado da entrada de sangue a partir da circulação brônquica. Os infartos têm a forma de cunha e geralmente há uma reação pleural associada, responsável pela dor no peito experimentada em tais casos. Com o tempo, os infartos tornam-se organizados de maneira a formar uma cicatriz fibrosa. * * * Síndromes Hemorrágicas Pulmonares Difusas Síndrome de Goodpasture Hemossiderose Pulmonar Idiopática Granulomatose de Wegener * INFECÇÕES PULMONARES Virais Bacterianas Fungicas outros * Pneumonias Adquiridas na comunidade Broncopneumonia Lobar/Pneumonia Lobar Streptococcus Pneumoniae Haemophilus Influenzae Moraxella Catarrlalis Staphylococcus Aureis Klebsiella Pneumoniae Pseudomonas Aeruginosa Legionella Pneumophila * Doenças Virais As infecções dos brônquios e bronquíolos são comumente de etiologia viral. * * Broncopneumonia ocorre quando os organismos invasores colonizam os brônquios e invadem os alvéolos. Histologicamente, há uma inflamação aguda dos brônquios, e os alvéolos contêm um exsudato inflamatório agudo. * * * * * Na broncopneumonia, as áreas afetadas do pulmão são firmes, sem ar e têm uma aparência cinza ou vermelho-escura. O pus pode estar presente nos brônquios periféricos. As complicações comuns incluem abscesso pulmonar, infecção pleural e sepse. Os organismos causadores dependem das circunstâncias que predispõem à infecção. * * Pneumonia lobar resulta da invasão em larga escala dos espaços alveolares pelos microorganismos * * * * * Pneumonia adquirida na comunidade: causada por bactérias Gram-positivas. Pneumonia nosocomial: causada por bactérias Gram-negativas. Pneumonia aspirativa: associada c/ regurgitação durante períodos de inconsciência, mas pode ser encontrada em pacientes c/ deglutição irregular em razão de doença neuromuscular. Pneumonia atípica: inflamação do septo alveolar por células inflamatórias crônicas. * Pneumonias Atípicas Adquiridas na Comunidade (por vírus e Micoplasma) Infecções por Influenza Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) * Infecções pulmonares virais (pneumonites): vírus influenza, CMV, vírus do sarampo, vírus da varicela; causam inflamação do interstício pulmonar. Pneumonias oportunistas: em pacientes imunossuprimidos. Infecções pulmonares fúngicas: Aspergillus, histoplasmose, coccidioidomicose, esporotricose, pneumonia criptocócia; causam inflamação destrutiva. * Pneumonia no Hospedeiro Imunocomprometido Doença Pulmonar na Infecção pelo vírus da Imunodeficiencia Humana * Complicações: Pleurites Empiemas Bronquiectasias Abscesso Pulmonar Aspiração de Material Infeccioso Infecção Bacteriana Primária antecedente Embolia Séptica Neoplasia Diversos: penetrações traumáticas; infecções de órgãos vizinhos * * Abscesso pulmonar bacteriano: apresenta-se como uma cavidade, tipicamente com 1 a 3 cm de diâmetro, contendo pus e circundado por fibrose e tecido pulmonar em organização * Pneumonia Crônica Histoplasmose Blastomicose Coccidioidomicose * Proteinose Alveolar Pulmonar (PAP) PAP Adquirida PAP Congênita PAP Secundária * Eosinofilia Pulmonar Pneumonia Eosinofílica aguda Eosinofilia Pulmonar Simples Pneumonia Eosinofílica Crônica * * Tumores Carcinomas O fumo do Tabaco Poluentes Industriais Poluição do ar Genética Molecular Lesões Precursoras Classificação Carcinoma de células escamosas (25% a 40%) Adenocarcinoma (25% a 40%) Carcinoma de Pequenas células (20% a 25%) Carcinoma de grandes células (10% a 15%) * Carcinoma de Pulmão * Carcinoma de Pulmão * Síndromes Paraneoplásicas Hormônio Antidiurético (ADH)- Hiponatremia Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH)- Síndrome de Cushing Paratormônio- Hipercalcemia Calcitonina- Hipocalcemia Gonatrofina- Ginecomastia Serotonina e Bradicinina- Síndrome carcinóide * Tumores neuroendócrinos -Tumores Carcinóides Outros Tumores Tumores Metastáticos * * * * * * Pleura * Derrame Pleural Aumento da pressão Hidrostática Aumento da permeabilidade Capilar Diminuição da pressão osmótica Aumento da pressão negativa intrapleural Diminuição da Drenagem Linfática Derrame Pleural Inflamatório Derrames Pleurais Não-Inflamatórios * * Pneumotórax Presença de ar ou de gás nas cavidades pleurais Espontâneo Traumático Terapeutico * Causas de pneumotórax * Pleurisia: resulta de infecções, apresenta um exsudato fibrinoso sobre as superfícies pleurais com uma exsudação variável de fluidos. Pode gerar empiema, espessamento da pleura e calcificação. Infecções virais da pleura: ocorrem por Coxsackie, ecovírus e adenovírus. Carcinoma metastático Mesotelioma maligno: causado pela exposição ao asbesto, é a neoplasia primária de pleura mais comum. * Tumores pleurais Tumores Fibrosos Solitários (localizados) Mesoteliomas benignos ou Mesoteliomas fibrosos benignos Mesotelioma Maligno * Mesotelioma * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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