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Patologia Respiratória

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Patologia Respiratória Inferior
Aula 1 
SASR - Síndrome Stress Respiratório Agudo 
SARS síndrome clínica de ins. Respiratória progressiva. Causada por dano alveolar difuso em situações de sepsis, trauma severo ou infecção pulmonar difusa. Neutrófilos e seus produtos papel crucial patogénese – dano epitelial e endotelial. 
Microscopicamente Edema alveolar, necrose epitelial, acumulação de neutrófilos, membranas hialinas tanto no revestimento da parede alveolar como dos ductos 
Doença das vias respiratórias inferiores
Hiperresponsividade bronquial desencadeada por alergénios, etc
Enfisema
Doença crónica obstructiva da via aérea caracterizada por aumento dos espaços de trocas distais a bronquíolos terminais
Subtipos: 
· Centriacinar (fumo),
· Panacinar (deficiência em alfa1-anti-tripsina), 
· Acinar distal e irregular 
Fumo e poluentes inalados causam acumulação contínua de céls inflamatórias – fonte de proteases como elastases que danificam irreversivelmente paredes alveolares.
Enfisema não complicada: volume torácico aumentado à inspecção, dispneia e níveis de oxigenação relativamente normais em repouso. 
Muitos pacientes têm sinais e sintomas de bronquite crónica concomitante já que mesmos factores predisponentes. 
Brônquios / Vias Aéreas
· Bronquite crónica 
· Doença brônquica felina 
· Bronquiectasia 
· Discinesia ciliar primária 
· Estreitamento brônquico 
· CE 
· Fistula broncoesofagica
· Mineralização brônquica 
· Neoplasia brônquica
Bronquite Crónica 
Definida por tosse produtiva persistente por pelo menos 3 meses em pelo menos 2 anos consecutivos. Exposição a fumo cigarro e poluentes aéreos principais factores de risco. Obstrução crónica da via aérea resulta em grande parte da doença das vias mais pequenas (bronquiolite crónica) e enfisema coexistente. Microscopicamente aumento de glândulas secretoras de muco, metaplasia das células de Goblet e fibrose da parede bronquiolar. 
Bronquite Crónica do Cão 
Fisiopatologia 
Hiperplasia e hipertrofia glnd muco e células goblet, hipertrofia ms liso, fibrose lamina propria, erosão epitelial com metaplasia escamosa.
Sinais Clínicos e Diagnósticos Diferenciais:
Cães meia-idade a avançada. Tosse severa produtiva ou não. Intolerância ao exercício. Colapso ou sincope. Bom estado geral, CC elevada, arfar excessivamente. Auscultação com crepitações na inspiração e sibilos expiração. Expiração prolongada. Rx “donuts”, normal não descarta. Broncoscopia nódulos fibrosos. Citologia lavagens neutrófilos degenerados, alguns eosinofilos, baixo nº bactérias.
Tratamento
AIE, broncodilatadores, antitussicos e opióides, AB se necessário, Perder peso, vaporizador. Paciente controlado mas não curado.
Bronquiectasia
Fisiopatologia 
Dilatação irreversivel VA cartilaginosas. Dest tecido muscular e elástico suporte, citocinas e enzimas proteolíticas, células inflamatórias. Acumulação de secreção. Secundária ins e Dx crónica VA
Sinais Clínicos e Diagnóstico 
História de tosse cronica responsiva inicialmente a ntibioterapia mas recorrente.Possível hemoptise. Auscultação com crepitações e sibilos. Rx, broncoscopia, cultura por lavagem do fluído broncoalveolar, supuratico. 
Tratamento 
Antibiótico de largo espectro, broncodilatadores. Hidratação oral, nebulizações e coupage. Antitússicos são CONTRAINDICADOS. 
Nota: o Paciente tende a ser recorrente 
Asma 
Broncoconstrição reversível causada por hiperreactividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos
Asma atópica
Mais frequentemente causada por uma reação imunológica mediada por células TH2 e IgE a alergéneos ambientaisCaracteriza-se por reações de fase imediata e fase tardia
Asma não atópica
Os desencadeadores são menos claros mas incluem infecções viricas e poluentes ambientais, que também servem como agentes desencadeadores no tipo atópico
Eosinófilos: células inflamatórias chave encontradas em quase todos os subtipos de asma
Os seus produtos tais como a major basic protein (MBP) são responsáveis pelo dano da via aérea. 
A remodelação da via aérea
Sub espessamento da membrana basal, hipertrofia das glândulas brônquicas e hipertrofia do músculo liso. Confere um componente de irreversibilidade à doença obstrutiva
Doença Brônquica Felina
Classificação de doença brônquica felina
· Asma Brônquica
· Obstrução reversível primária das vias aéreas que resulta da broncoconstrição
· Hipertrofia do músculo liso
· Aumento da produção de muco
· Inflamação eosinofilica
· Bronquite aguda 
· Inflamação reversível das vias aéreas de duração curta (1 a 3 meses)
· Aumendo da produção de muco 
· Inflamação neutrofilica ou macrófaga
· Bronquite Crónica 
· Inflamação crónica das vias respiratórias (>2 a 3 meses) que resulta em dano irreversível (ex: fibrose) 
· Aumento da produção de muco 
· Inflamação neutrofilica, eosinofilica ou mista 
· Isolamento de bactéria ou outros m.o causadores de infeção 
· Asma brônquica concomitante 
· Enfisema 
· Destruição da parede bronquica e alveolar com aumento do espaço aéreo periférico 
· Lesões cavitárias 
· Bronquite crónica concomitante
Fatores que poderão contribuir para obstrução das vias aéreas inferiores em catos com doença brônquica
· Broncoconstrição 
· Hipertrofia do musculo liso brônquial
· Aumendo da produção de muco 
· Diminuição da transparência do muco
· Exsudado inflamatório no lúmen aéreo
· Infiltrado inflamatório das paredes das vias aéreas
· Hiperplasia epitelial 
· Hipertrofia glandular
· Fibrose
· Enfisema 
Doença crónica
Broncoconstrição, inflamação e hipersensibilidade tipo I das vias aéreas.
Sintomatologia
· tosse seca 
· taquipneia,
· dispneia expiratória,
· respiração ruídosa e de boca aberta
· episódios de tosse paroxística que pode resultar em vómito.
Despoletada por aeroalergénios, infecções respiratórias víricas, bacterianas, mycoplasma ou dirofilariose.Com maior predisposição em Siameses, jovens ou de meia idade.
Anamnese 
· Raça e idade
· Há quanto tempo ocorreu o primeiro episódio?
· Que alterações verificou? Taquipneia? Respiração de boca aberta?)Intolerância)ao) exercício? Tosse paroxistica?)
· O paciente contacta com outros animais? Se sim, estes apresentam os mesmo sintomas? 
· Outdoor ou indoor?
· Em que ambiente vive o paciente? Contacta com fumo, sprays? Tipo de areia da liteira?
Diangósticos diferenciais 
· Bronquite alérgica
· Parasitas pulmonares
· Parasitas cardiacos
· Bronquite bacteriana
· Bronquite por Mycoplasma
· Fibrose pulmonar idiopática
· Carcinoma
· Toxoplasmose
· Pneumonia por aspiração 
· Bronquite idiopática felina
Tratamento de emergência para asma felina
Estabilização do gato, manter o animal em ambiente frio, calmo e enriquecido 
· Oxigenoterapia
· Broncodilatador 
· Albuterol
· Terbutalina
· Aminofilina
· Corticosteróides
· Metilprednisolona
· Prednisolona
· Dexametasona
· Sedação
· Butorfanol
Nota: tratamento seguido e administrado oralmente ou por inalação que pode ser continuado por vários dias. Se não melhorar nas duas primeiras horas:
· Reavaliar Diagnóstico 
· Diagnósticos Diferenciais 
· Infeções respiratórias bacterianas, víricas ou mycoplasmose
· Parasitas respiratórios
· Dirofilariose
Tratamento de manutenção 
· Maneio 
· Eliminação de poeiras: Substituição da areia da liteira por jornal ou outro tipo de material
· Eliminação de fumos: incluindo tabaco 
· Eliminação de aerossóis e outras substâncias potencialmente estimulantes
· Limpeza frequente das zonas da casa que o animal mais frequenta: com detergentes de cheiros pouco intensos e menos irritantes possíveis 
· Caso o ataque esteja relacionado com agentes ambientais vai haver melhoras em 1 / 2 semanas 
· Broncodilatadores
· Albuterol: durante crises principalmente
· Teofilinas: Terapia crónica nos gatos com doença progressiva e não-sazonal 
· Terbutalina: durante os períodos mais críticos para o animal 
· Aminofilina 
· Corticosteróides - efeito sinérgico com os broncodilatadores
· Prednisolona: ideal para o controlo desta patologia
· Fluticasona: controle a longo prazo da inflamaçãoe necessita de 2 semanas para atingir o efeito máximo
· Metilprednisolona: Aconselhado para donos que não toleram comprimidos 
Causas de Não resposta ao tratamento em gatos:
· Diagnóstico pode estar errado - reavalias
· Proprietário não consegue administrar o medicamento 
· Tentar outro medicamento 
· Complicações - mycoplasmose ou infeções respiratórias secundárias
· Necessidade de terapia auxiliar
· Broncodilatadores
· Corticosteróides
· Diminuir exposição a alergénios 
Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) 
O diagnóstico da DPOC é baseado na história de tosse crónica, sendo que os exames complementares de diagnóstico são efetuados com o objetivo de descartar outras causas, já que o diagnóstico da mesma é feito por exclusão de outras doenças 
· História / Anamnese
· Exposição ambiental (fumo de tabaco, odores excessivos / perfumes) 
· Exame físico completo 
Se suspeita de doença sistémica
(ex: insuficiência cardíaca, colapso traqueal, patologia pulmonar alérgica parasitária, dirofilariose) 
· Hemograma completo 
· Painel bioquímico 
· Urianálise
· Serologia para pesquisa de antigénios contra dirofilária immitis 
· Exame fecal (flutuação fecal e técnica de Baermann) 
Se presença de anormalidades respiratórias 
· Hemograma completo 
· Leucocitose: suspeita de broncopneumonia 
· Eosinofilia: Sugestivo de broncopneumonia alérgica ou parasitária 
· Análise de gases arteriais (em paciente com patologia respiratória obstrutica grave) 
Se apenas tosse 
· Raio-x 
· Descarte de broncopneumonia, bronquiectasia e patologia cardíaca
· Em animais que não possuem alterações radiográficas, o diagnóstico de DPOC não deve ser descartado 
· Achados radiográficos
· Espessamento das paredes bronquiais 
· Aparência de “donuts” e de linhas de carris 
· Padrão peri-bronquial 
· Lavagem traqueal ou broncoalveolar para
· Citologia
· Excesso de muco
· Presença de células epiteliais dos brônquios normais ou hiperplasicas
· Aumento do número de macrófagos alveolares, neutrófilos e linfócitos 
· Aumento do número de células de goblet 
· Podem estar presentes bactérias 
· Cultura bacteriana e teste de sensibilidade a antibióticos 
· Descarte de infeções bacterianas secundárias (Bordetella bronchiseptica, Streptococcus spp., Pasteurella spp., Escherichia coli, Pseudomonas spp. E Klebsiella spp. )
· Presença de bactérias intracelulares ou de neutrófilos tóxicos 
· Broncoscopia
· Mucosa hiperémica
· Mucosa com aparência granular, rugosa e irregular 
· Espessamento e edema da mucosa
· Perda de aspecto brilhante característico de mucosa saudável 
· Aumento do muco intra-luminal 
· Em alguns animais pode existir colapso da membrana dorsal da traqueia que indica colapso traqueal concomitante 
Doença Parênquima Pulmonar 
Sinais clínicos:
· Caracterizada por dispneia (geralmente expiratória oudurante todo o ciclo respiratório
· Sons torácicos anormais
· Tosse produtiva
Causas 
· Inflamatórias
· Infecciosas
· Alérgicas
· Imunomediadas
· Trombo-embolismo
· Neoplasia
· Edema
· Enfisema 
· Víricas
· Esgana
· Coronavirus
· Adenovirus
· Bacterianas
· Bordetella
· Pasteurella 
· Leptospira
· Fúngicas
· Aspergilus
· Histoplasma
· Blastomyces
Edema pulmonar 
Edema pulmonar não Cardiogénico 
Fatores 
· Diminuição da pressão oncótica capilar – hipoalbuminémia:
· Queimaduras (anamnese/ exame físico)
· Insuficiência renal (ureia ↑; CREA ↑; Ratio proteína/creatinina↑; raio-x; ecografia; urianálise: proteína, bilirrubina)
· Hepatopatias (ALT↑; AST↑; FA↑; Proteína C reactiva ↑; Electroforese proteínas plasmáticas (Gama GT)
· Perdas gastrointestinais (ALB; Sódio; Potássio)
· Sobrecarga hidratação (anamnese/exame físico)
· Aumento da permeabilidade vascular:
· Sépsis
· Fármacos ou toxinas (anamnese/ exame físico)
· Cisplatina em gatos (anamnese/ exame físico
· Trauma pulmonar/ multissistémico (anamnese/exame-fisico)
· Inalação toxinas (anamnese/ exame físico)
· Eletrocussão (anamnese/ exame físico)
· Pancreatite (amílase; lípase; ALT↑,AST↑, Hematócrito↑, ALB↓, Proteína C reactiva ↑, TLI /PLI, Densidade urinária ↑; Raio-x; Ecografia)
· Uremia (ureia ↑)
· Coagulação intravascular disseminada (Plaquetas↑; Factores de coagulação↓)
· Inflamação (anamnese/exame físico)
· Pneumonia (lavagem broncoalveolar para coloração de Gram e cultura; Cultura líquida pleural; raio-x)
· Pneumonia por aspiração (raio-x)
· Síndrome stress respiratório agudo (Gasimetria (alcalose respiratória aguda); Leucocitose; coagulaçãointravascular disseminada. Broncoscopia.)
· Obstrução linfática:
· Neoplasia pulmonar (Marcadores neoplásicos; leucocitose, trombocitopenia, ALT↑; Raio-x; Ecografia.)
· Aumento da permeabilidade capilar e aumento da pressão hidrostática capilar:
· Tromboembolismo (Gasimetria arterial; Raio-x)
· Obstrução vias aéreas superiores (Raio-x)
· Quase afogamento (anamnese/ exame físico)
· Edema neurogénico por:
· Convulsões (anamnese/ exame físico)
· Traumatismo craniano (anamnese/ exame físico)
Aula 2 
Pneumonia 
A pneumonia é uma patologia provocada pela inclusão de um agente, infecioso ou não, no espaço alveolar.Os agentes infeciosos são a causa mais comum em gatos e cães, sendo os seguintes os mais frequentes:
Pneumonia Viral: Esgana canina, Adenovírus canino 1, Influenza canina, Parainfluenza, Calicivírus felino;
Pneumonia Bacteriana: Bordetella bronchiseptica (mais comum), Streptococcus zooepidemicus, Escherichia coli, Pasteurella spp, Staphylococcus spp, Pseudomonas spp, Proteus spp, Klebsiella spp;
Pneumonia Parasitária: Oslerus osleri, Aelurostrongylus abstrusus, Capillaria aerophila, Crenosoma vulpis, Toxocara canis, Paragonimus Kellicotti
Pneumonia Fúngica/Micótica: Blastomicose, Histoplasmose, Coccidioidomicose
Existem ainda as pneumonias por aspiração, idiopáticas e provocadas por reações alérgicas. Esta patologia ocorre mais comummente no Outono e Inverno.
Pneumonia Bacteriana 
Os agentes infecciosos isolados nos casos de pneumonia são os mesmos que se isolam da orofaringe de animais saudáveis
Acredita-se que a flora residente do tracto respiratório seja derivada da aspiração de flora orofaringea
· Bordetella bronchiseptica
· Streptococcus Staphylococcus Pasteurella Klebsiella
· E. coli Mycoplasma Chlamidia Vários anaeróbios
Diagnóstico 
· Anamnese
· Tosse
· Crepitações (dependendo fase pneumonia)
· Febre (ocorre em menos de 50% dos casos)
· Dispneia/Taquipneia
· Factor predisponente (?) Analítica
· Leucocitose com neutrofilia à esquerda (60%casos) \
· Radiologia
· Infiltrado alveolar (fluffy) com broncogramasde ar distribuídos nos lobos pulmonarescraniais e mediais
Fatores de risco relacionados com o hospedeiro
· Pacientes neonatos e geriátricos baixo peso ao nascerdesmame precoce
· Animais desnutridos ou com comprometimento imunológico
· Viroses sistémicas graves pregressas
· Doenças concomitantes (como cardiopatias, anemias e encefalopatias)
· Cobertura vacinal insuficiente
· Corticoterapia prolongada
· Doenças pulmonares que induzem a pneumonias de repetição - fibrose quística, asma, bronquiectasias
Possíveis complicações de Pneumonia
· Derrame pleural extenso livre ou loculado
· Abcessos pulmonares
· Evolução para pneumonia necrotizante
Critérios de admissão hospitalar
· Toxemia
· Sinais de insuficiência respiratória, apneia ou cianose – necessidade de intubação ou ventilação de suporte
· Doença grave concomitante (insuficiência cardíaca, por exemplo)
· Desnutrição grave / Imunodeficiências / Mau estado geral
· Falha no tratamento domiciliar
· Sinais radiológicos de gravidade (derrame pleural ou abscesso pulmonar, por exemplo)
Pneumonias víricas:
Caracterizadas por stress respiratório aparentemente desproporcional face aos sinais clínicos e radiológicos, e por inflamação predominantemente confiinada ao septo alveolar
Causas comuns: CPIV canine parainfluenza vírus; CAV-2 canine adenovirus type 2;
Menos frequentemente envolvimento de: CDV canine distemper vírus; CIV canine influenzavírus; CHV canine herpes vírus; CRCoV canine respiratory coronavírus; CnPnV canine Pneumovirus
Pneumonia bacteriana 
Terapêutica
· Antibióticos: selecionados com bases nos resultados de cultura e testes de sensibilidade
· Hidratação: manter a hidratação sistémica com nebulização salina
· Fisioterapia: mudar de decúbito animais prostrados a cada 1 a 2 horas; exercício moderado em animais estáveis; coupage
· Broncodilatadores: particularmente em gatos 
· Oxigenoterapia
· Evitar: diuréticos, antitússicos, corticosteróides
Pneumonia por aspiração 
Parênquima Pulmonar 
· Torção lobo pulmonar
· Mineralização pulmonar 
· Fibrose pulmonar
· Fibrose Pulmonar idiopática 
· A fibrose intersticial difusa do pulmão origina doenças pulmonares restrictivas caracterizadas por complacência pulmonar reduzida bem como capacidade vital forçada reduzida
· O rácio FEV - FVC é normal
· As doenças que causam fibrose intersticial difusa são heterogéneas
· O factor patogénico unificador é a lesão aos alvéolos levando à activação de macrófagos e libertaçãoo de citocinas fibrogénicas tais como o TGF-beta
· A fibrose pulmonar idiopática é o protótipo das doenças pulmonares restritivas.
· Caracterizada por fibrose intersticial irregular, focos de fibroblastos e formação de espaços quisticos
· Proteinose alveolar 
· Pneumonia endógena lipídica
Embolismo Pulmonar 
Quase todos os grandes trombos em artérias pulmonares são embólicos na sua origem- Normalmente origem veias profundas membros ou abdómen
Factores de risco – repouso decúbito prolongado, cirurgia ortopédica, trauma severo, ICC, cancro disseminado e predisposição genética para hipercoagulabilidade
Tromboembolismo 
Resulta normalmente de doença ectópica ao pulmão. Trombos circulantes como podem alojar-se no sistema vascular pulmonar. Podem desenvolver-se como resultado de:
· Estase venosa
· Fluxo sanguíneo turbulento
· Dano endotelial
· Hipercoagulabilidade sistémica
Interferência no fluxo sanguíneo pulmonar causado pelo trombo provoca anomalia de ventilação-perfusão com consequente hipoxia e hipo/hipercapnia, dependendo do grau de compromisso respiratório.
Hipertensão pulmonar pode ocorrer de forma aguda com obstrução massiva ou vasoconstrição
Condições predisponentes: 
· Dirofilariose/ Angiostrongilose
· Hiperlipidémia
· Hiperadrenocorticismo
· Hipotiroidismo
· Glomerulopatias
· Anemia hemolitica imuno- mediada
· Pancreatite
· CID 
Sinais clinicos:
· Dispneia hiperaguda e taquipneia
· Tosse ocasional e sons respiratórios anormais são ocasionais
· Em casos crónicos pode ocorrer cardiomegália ou desdobramento dos sons cardíacos
Diagnóstico:
· Baseia-se na Radiografia torácica, angiografia e cintigrafia.
· Na maioria dos casos de tromboembolismo pulmonar os rx torácicos não apresentam alterações apesar das manifestações respiratórias e alterações da gasimetria sanguínea. Esta inconsistência é altamente indiciadora de patologia vascular pulmonar.
· Artérias pulmonares bifurcadas terminando em áreas de padrão intersticial ou alveolar não são sinais patognomónicos.
Distúrbios do Mediastino 
Sinais Clínicos e Diagnóstico
· Area afectada, rapidez instalação etiologia especifica
· Suspeita trauma cabeça, pescoço e torax, ingestão de corpos estranhos, procedimentos dx e ou tx traqueia esofago pescoço.
· Disfagia, regurgitação, dispneia, tosse, Sindrome de Horner
· Torax craneal não depressivel, sons respiratórios diminuidos, dispneia, dor esofagica ou toracica, edema cabeça e /ou pescoço 
· Componente patológica sistémica
· Linfadenopatia, perda peso, PU/PD
· RX tamanho forma opacidade e posição. Shift mediastinico?
· Pneumomediastino, aumento tamanho e /ou opacidade mediastino
· Massa intramediastinica ou preenchimento ar assimetrico pulmão; possivel deslocamento traqueia ou silhueta cardiaca.
· Pneumo visualização esofago e aorta
Aumento tamanho: alargamento difuso ex inflamação, edema, hemorragia ou acumulo liquido no mediastino por doença da cavidade pleural
Aumento tamanho: alargamento focal mais frequente massas. Gordura em animais obesos.
Eco: massas mediastino cranial, direcionamento PAAF ecoguiada 
TAC, broncoscopia e toracoscopia
Pneumomediastino 
Espontâneo: patologia respiratória pré-existente - rutura alveolar ou brônquica 
Dano no esófado traqueia e pulmões; trauma externo; trauma pulmonar e ventilação mecanica; menos comum cuff sobredistendido
Possivel pneumotorax, enfisema subcutâneo e pneumoretroperitoneu
Sem complicações, não está associado a sinais clínicos 
Desnvolvimento agudo de peneumomediastino severo – colapso criculatório
Tratamento se não ocorrem perdas o ar ́ ́e reabsorvido em 2 semanas. Tratamento para a causa subjacente.
Mediastinite 
Perforação esofago ou traqueia, inf planos profundo cervicais, ext pericardio P pulmonar ou espaço pleural 
Etiologia
· Histoplasma, Criptococcus; Actinomyces ou Nocardia; Spirocercose; - Granulomas
· Infecção crónica e neoplasias – Abcessos
Sinais
Taquipneia, dispneia, tosse edema cabeça /pescoço Regurgitação, alt voz EO febre e sons resp diminuidos possivel
Tratamento: causa subjacente
Edema Mediastínico 
Frequentemente não apreciado. Hipoproteinemia, obstrução linfática ou venosa, vasculite e insuficiência cardiaca
Hemorragias Mediastínicas 
Coagulopatia, trauma, erosão vasos por neoplasia.
Rodenticidas vitamina K
Quistos mediastínicos 
Pleural, timica, branquial, broncogenica, ou linfatica. 
Diagnóstico Diferencial: neoplasia
Massas Mediastínicas
· Não Neoplásias
· Neoplásias 
· QQ estruturas mediastino: GL, timo, traqueia, grandes vasos, esofago, tecido tiroide ou paratiroide ectopico
· Linfoma 
· Hipercalcemia
· Quemodectomas
· Sinais: por compressão ou invãsão de estruturas adjacentes. Tosse, disneia, disfagia, regurgitação, edema cabeça pescoço ou MA Menos comuns paralise laringea, at voz e sind Horner
· Sindrome paraneoplasicos: Anorexia, PP, vomito, diarreia, PU/PD
Doenças do timo 
· Hemorragia timica
· Timomas 
Aula 3
Distúrbios Pleurais e Extrapleurais 
Pleura
· Estrutura anatómica que reveste a parede torácica, diafragma, mediastino e pulmões
· espaço entre os 2 folhetos da pleura é mínimo e contém pequena quantidade de fluido, macrofagos e células exfoliativas
· Espaço entre a pleura visceral e a parietal 20-40 um
· Fluido pleural normal 0,1-0,2ml/kg
A efusao pleural e dor associada criam um padrao de doenca constritivo reduzindo o volume pulmonar e atelectasiando os lobos pulmonares. Atitude ortopneica, dispneia e dor toracica sao frequentes
A efusao pleural causa abafamento dos sons pulmonares com presença de linha de percussao/ auscultacao horizontal. O derrame pleural pode estar restrito - encapsulado – devido organizacao da fibrina
Radiograficamente o derrame pode salientar a pleura visceral dando uma imagem de fissura interlobar.
A ecografia permite obter uma boa imagem do espaço pleural quando ha derrame e determinar localizacao e eventual composicao.
Os sinais clínicos observados resultam da interferência com a expansão normal dos pulmões. Dificuldade inspiratória maioritariamente
Derrame Pleural 
Sinais clínicos
· Intolerância exercício
· início agudo ou progressivo com tendência a agravamento
· Taquipneia
· Respiração superficial
· Aumento esforço inspiratório
· Presença respiração com componente abdominal Respiração boca aberta (gatos!)
Exame objectivo
· Diminuição sons respiratórios
· uni ou bilateral / hemitórax ventral/ hiperventilação dorsal
· Som maciço à percussão torácica
· Aumento da tensão à palpação do mediastino ( gatos) 
Sinais radiográficos
· Aumento radiopacidade torácica

· Diminuição ou desaparecimento da silhueta cardíaca Sinal de gota

· Presença eventual de linha de derrame horizontal Presença de alterações associadas:
· Silhueta cardíaca

· Lesões mediastino

· Lesões parênquima pulmonar 
· Corpo estranho
· Alterações esofágo 
Presença anormalde ar, fluido ou tecido estranho nem sempre reflecte doença da pleura em si
Uma doença respiratória adjacente ou manifestação de doença sistémica
Independentemente da causa a acumulação de liquido ou ar na cavidade pleural põe em risco a vida do animal
Abordagem diagnóstica da efusão 
Piotórax (exsudado séptico)
Meios Auxiliares de Diagnóstico
· Êmbolo bacteriano
· Pericardite
· Mediastinite
· Esofagiste
· Corpo estranho penetrante (esófago, traqueia, parede costal, abdómen)
Bactérias associadas a piotórax
· Actinomyces
· Bacteroides
· Clostridium
· Escherichia coli
· Fusobacterium
· Klebsiella
· Nocardia
· Pasteurella
· Pseudomonas
Exsudado Não-séptico 
Meios Auxiliares de Diagnóstico
· PIF
· Neoplasia
· Hernia
· Torção lobo pulmonar Pleuresia Fibrosante
Quilotórax 
· Derrame de fluido do ducto torácico
· Idiopático 
· Congénito 
· Secundário
· Trauma 
· Neoplasia
· Doença cardiaca 
· Derrame pericardico 
· Dirofilariose
· Torção lobo pulmonar 
· Hernia Diafragmática
Hemotórax 
Etiologia fulcral para sucesso terapêutico
· Trauma
· Coagulopatia 
· Neoplasia
· Torção lobo pulmonar 
· Hernia 
Pesquisar: eritrofagocitose, céls inflamatórias, HTC, capacidade formação coágulo
Pneumotórax 
Presença de ar na cavidade torácica onde deveria haver só uma pressão negativa para facilitar inspiração
Uma vez selada a porta de entrada, o ar é rápidamente absorvido do espaço pleural 
· Espontâneo
· lesão pulmonar primária
· Secundário
· Trauma, Laparotomia
· DCR
· Barotrauma (gatos anestesia)
Efusões Neoplásicas
· Carcinoma Pulmonar 
Hérnia Diafragmática Congénita 
Fisiopatologia
Desenvolvimento inadequado membrana pleuroperitoneal esquerda.
Mais comuns peritoneopericardicas cães e gatos. Anomalias cardiacas e deformidades esterno concomitantes. Persas e Weimaraners.
Hérnia Diafragmática Traumática 
77-85%
Fisiopatologia
· Trauma
· Gradiente pressão elevado
· Ruptura porções de músculos 
Sinais Clínicos e diagnóstico
Choque e dificuldade respiratória severa dependendo tamanho e visceras herniadas.Cronica pouco comum dispneia, intolerância ao exercicio, anorexia, depressão, vomito, diarreia PP dor alimentação. Choque arritmia cardiaca.
Tratamento 
· Estabilização e Ab; 
· Toracocentese se efusão;
· Cx
Px mortalidade 20% herniorafia diafragmática
Distúrbios da parede torácica 
· Trauma da parede torácica
· Pectus excavatum
· Neoplasia parede torácica e esternal Osteosarcoma,
· Condrosarcoma
· Fibrosarcoma
· Hemangiosarcoma Neoplasia mets
Observação, Palpação, Aucultação e percussão 
- Esforço Respiratório
- Ruídos Respiratórios
- Taquipneia 
- Tosse Crónica/ Paroxística
Patologia Obstrutiva
Esforço Inspiratório
Patologia das Vias Aéreas Superiores 
Esforço Inspiratório e Expiratório
Patologia das Vias Aéreas Superiores e Inferiores 
Esforço Expiratório
Patologia das Vias Aéreas Inferiores 
Hemograma 
Eosinofilia Periférica
Diagnóstico Pouco provável 
Bronquite Crónica:
- Tosse produtiva
- Inflamação das vias aéreas
Asma:
- Obstrução reversível 
Enfisema:
- Destruição da parede alveolar 
- Hiperinflação
14
Edema	pulmonar	
Edema	pulmonar	
F. Gärtner 
F. Gärtner 
F. Gärtner 
1.	Anamnese	
Sinais	Clínicos	
Ausentes	 Presentes	
Exames	
Complementares	
Hemograma	 Radiografia	Torácica	
Megaesófago	
PNEUMONIA	POR	
ASPIRAÇÃO	
Padrões	
Pulmunares	
Alveolar	ou	
Broncoalveolar	
Intersticial	
Coprologia	
Presença	de	Ovos	
de	Parasitas	
PNEUMONIA	POR	
PARASITAS	
Ausência	de	Ovos	
de	Parasitas	
Lavagem	Bronco-
Alveolar	
Presença	de	células	
nucleadas	
Corpúsculos	de	
LENTZ	
Canine	Distemper	
Disease	
Neutrófilos	 Eosinófilos	
Bactérias	 Cultura	Bacteriana	positiva	
PNEUMONIA	
BACTERIANA	
2.	Exame	Clínico	
Com	Alterações	
Taquicardia	 Taquipneia	ou	Dispneia	
Crepitações	e/ou	
Sibilos	 Mucosas	
Anémicas	
Cianóticas	
Desidratadas	
Já	fez	
antibioterapia	
prévia	sem	sucesso	
PNEUMONIA	
FÚNGICA	
Febre	
Sem	Alterações	
F. Gärtner 
1.	Anamnese	
Sinais	Clínicos	
Ausentes	Presentes	
Exames	
Complementares	
Hemograma	
Radiografia	
Torácica	
Megaesófago	
PNEUMONIA	POR	
ASPIRAÇÃO	
Padrões	
Pulmunares	
Alveolar	ou	
Broncoalveolar	
Intersticial	
Coprologia	
Presença	de	Ovos	
de	Parasitas	
PNEUMONIA	POR	
PARASITAS	
Ausência	de	Ovos	
de	Parasitas	
Lavagem	Bronco-
Alveolar	
Presença	de	células	
nucleadas	
Corpúsculos	de	
LENTZ	
Canine	Distemper	
Disease	
Neutrófilos	Eosinófilos	
Bactérias	
Cultura	Bacteriana	
positiva	
PNEUMONIA	
BACTERIANA	
2.	Exame	Clínico	
Com	Alterações	
Taquicardia	
Taquipneia	ou	
Dispneia	
Crepitações	e/ou	
Sibilos	
Mucosas	
Anémicas	
Cianóticas	
Desidratadas	
Já	fez	
antibioterapia	
prévia	sem	sucesso	
PNEUMONIA	
FÚNGICA	
Febre	
Sem	Alterações	
F. Gärtner 
Pneumonia	por	aspiração	
F. Gärtner 
Pneumonia	por	aspiração	
F. Gärtner 
Pneumonia	por	aspiração	
F. Gärtner 
Pneumonia	por	aspiração	
F. Gärtner 
Abordagem	Dx	efusão	
F. Gärtner 
Abordagem	Dx	efusão

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