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Funções Psíquicas e Exame de Estado Mental
Objetivos: Explicar o exame de estado mental e descrever as funções psíquicas. 
Palavras-chave: exame psíquico, estado mental, funções psíquicas, psicopatologia. 
EXAME PSÍQUICO
O exame psíquico ou exame do estado mental é uma “fotografia” de como o paciente se apresenta naquele momento ao psicólogo ou psiquiatra, com a descrição das funções psíquicas. 
Para realização do exame psíquico, a observação (habilidade que deve ser treinada) de uma postura empática e do respeito do psicólogo e/ou psiquiatra, durante a entrevista clínica, além de uma descrição objetiva, precisa e sem julgamentos, deverá estar presente neste momento.
O exame psíquico pode servir de base para futuras comparações, no acompanhamento do paciente ao longo do tempo (progresso e/ou retrocesso no tratamento). Sua realização é importante para se traçar o diagnóstico e elaborar um plano de assistência individualizada.
Para facilitar a entrevista pelo examinador, de modo didático, o exame psíquico pode ser apresentado como um roteiro: primeiro, a descrição geral, e, em seguida, as funções psíquicas, em separado, embora funcionem de modo integrado. 
Descrição Geral
É compreendida por aparência, comportamento e atitude perante o psicólogo e/ou psiquiatra.
Aparência é a impressão geral transmitida ao psicólogo e/ou psiquiatra e engloba estado de saúde e nutrição, idade aparente, postura, marcha, modos, olhar, expressão facial, vestuário (acessórios e maquiagem), higiene, cortes de cabelo e barba, presença de piercings e/ou tatuagens. Todos esses fatores podem refletir aspectos culturais e da personalidade dos pacientes, bem como seus estados de ânimo. 
O comportamento do paciente é percebido quantitativa e qualitativamente; adequação ou inadequação ao ambiente, atitudes para com o psicólogo e/ou psiquiatra, como por exemplo, movimentos corporais excessivos ou reduzidos, fala acelerada ou lentificada. 
O importante é não “julgar” os pacientes/clientes por meio de parâmetros pessoais de atitudes e valores, tampouco se esquecer de contextualizar, isto é, um indivíduo pode ter escolhido tais vestes ou estar utilizando roupas que foram doadas. 
Alguns pacientes/clientes adotarão postura ativa e colaborativa, respondendo às perguntas adequadamente. Outros, por sua vez, poderão ignorar intencionalmente as questões e solicitações do psicólogo e/ou psiquiatra, ou o farão por se encontrarem alheios ao que lhes é pedido ou perguntado. O contato com o psicólogo e/ou psiquiatra é sempre uma impressão subjetiva. 
Torna-se importante, quanto ao comportamento e à atitude, a análise do outro lado do espelho, isto é, a postura e o comportamento do psicólogo e/ou psiquiatra: como eles se apresentam ao paciente/cliente (por exemplo, se estende, ou não, a mão para cumprimenta-lo, e principalmente, como é esse cumprimento), como estabelece o contato através do olhar e o quanto tem conhecimento da própria comunicação não verbal (da linguagem corporal e da expressão facial). 
Agora serão descritas as funções psíquicas e suas alterações, que deverão ser observadas no exame de estado mental do paciente/cliente (NOGUEIRA, 2005; GABBARD, 2016; SADOCK, 2016).
Psicomotricidade
É um dos aspectos do psiquismo que inclui impulsos, motivações, desejos, vontades, instintos expressados pelo comportamento ou atividade motora de uma pessoa. As principais perturbações são:
· Lentificação psicomotora: retardo dos movimentos e pensamento.
· Agitação psicomotora: excessiva, hiperatividade, geralmente improdutiva e em resposta à tensão interna. 
· Ecopraxia: imitação patológica dos movimentos de uma pessoa por outra. 
· Catalepsia: posição imóvel e constantemente mantida.
· Excitação catatônica: atividade motora agitada, sem finalidade, não influenciada por estímulos externos.
· Estupor catatônico: atividade motora acentuadamente lentificada, frequentemente a um ponto de imobilidade e aparente falta de consciência em relação ao ambiente.
· Rigidez catatônica: manutenção de uma postura rígida, contrária a todos os esforços para a mobilização.
· Flexibilidade cérea ou cerácea: pessoa que pode ser “moldada” em uma posição que passa a ser mantida.
· Negativismo: resistência imotivada a todas as tentativas de movimentação ou a todas as instruções dadas.
· Cataplexia: perda temporária do tono muscular e fraqueza, precipitada por uma variedade de estados emocionais. 
· Estereotipia: repetições automáticas e uniformes de determinado ato motor complexo de ação física ou fala.
· Maneirismo: movimentos involuntários estereotipados, caracterizados por movimentos bizarros e repetitivos, normalmente complexos.
· Automatismo: desempenho automático de atos representativos de atividade simbólica inconsciente. 
· Tique: movimentos motores involuntários e espasmódicos.
· Compulsão: impulso incontrolável para realizar um ato repetitivamente.
Fala
As ideias, pensamentos e sentimentos são expressos por meio da linguagem, um sistema complexo de expressar, receber e compreender as palavras. É o principal instrumento de comunicação dos seres humanos, sendo avaliada na quantidade, velocidade, volume e qualidade. 
Algumas das alterações são:
· Pobreza da fala: restrição na qualidade, respostas monossilábicas. 
· Logorreia: aumento da velocidade da fala.
· Pressão da fala: fala rápida, aumentada em quantidade e dificilmente interrompida.
· Bradilalia: diminuição da fala.
· Mutismo: falta de produção da fala sem anormalidades estruturais. 
Humor
Emoção abrangente e constante que “colore” a percepção que a pessoa tem do mundo, subjetivamente experimentada e relatada pelo indivíduo, referindo-se às suas emoções predominantes. Avalia-se se o paciente fala voluntariamente sobre seus sentimentos ou se é necessário indagar-se a respeito, verificando-se a profundidade, a intensidade, a duração e suas flutuações.
Como perturbações temos:
· Disfórico: estado de ânimo desagradável.
· Eutímico: faixa normal.
· Irritável: facilmente provocado até a raiva, com qualquer estímulo sentido como perturbador. 
· Lábil: oscilações súbitas e imotivadas de um estado para outro. 
· Expansivo: expressão dos sentimentos sem restrição, quase sempre com importância superestimada.
· Exaltado: ar de confiança e alegria, mais animado que o normal, não necessariamente patológico. 
· Eufórico: morbidamente exagerado, com predomínio de um estado de alegria intensa e desproporcional às circunstancias. 
· Deprimido: sentimento patológico de tristeza.
· Anedonia: perda total ou parcial do interesse e afastamento de todas as atividades regulares e prazerosas.
· Alexitimia: incapacidade ou dificuldade para descrever ou conscientizar-se das próprias emoções e estados de ânimos. 
Afeto
Trata-se da expressão externa da resposta emocional do paciente e que deve ser observada pelo psicólogo e/ou psiquiatra por meio da expressão facial, da voz e/ou do comportamento, que varia com o tempo, com os estados mutáveis. O afeto está para o humor, assim como o tempo está para o clima. 
Podendo ser congruente ou incongruente com o humor, suas alterações são:
· Adequado: condição normal em que o tom emocional está em harmonia com a ideia e o pensamento que o acompanha, com uma complexa gama de emoções apropriadamente demonstrada.
· Inadequado: desarmonia entre o tom emocional e a ideia que o acompanha
· Lábil: mudanças bruscas e rápidas no tom emocional, sem relação com estímulos externos.
· Constrito ou restrito, ou limitado: redução da intensidade do sentimento.
· Embotado: perturbação manifestada por severa redução no sentimento externado, com diminuição do tônus e da modulação, pouco ressonante.
· Ambivalência afetiva: vivencia simultânea de sentimentos antagônicos ao mesmo objeto (amor e ódio, por exemplo). 
Percepção
Processo de reação a um estimulo físico nos órgãos dos sentidos, também chamado sensopercepção. 
É a função psíquica que permite à pessoa tomar conhecimento do ambiente e de seu próprio corpo.
Relacionam-se as seguintes alterações quantitativas:
· Hiperestesia: condição na qual as percepçõesse encontram anormalmente aumentadas em sua intensidade ou duração.
· Hipoestesia: diminuição da sensibilidade aos estímulos. 
São alterações qualitativas: 
· Ilusão: percepção deformada de um objeto real e presente, mais comumente visual.
· Pseudoalucinação: nítida impressão de ouvir-se ou ver-se algo, sem a convicção de estar perante o objeto. 
· Alucinose: alucinações dotadas de grande nitidez sensorial, que a pessoa reconhece como fenômeno patológico. 
A alucinação é uma percepção sensorial falsa, não associada com estímulos externos, cujo tipos são diversos, por exemplo:
· Auditiva: falsa percepção de sons, em geral, vozes (ameaçadoras ou que insultam). 
· Visual: falsa percepção envolvendo a visão, consistindo em imagens com ou sem forma.
· Tátil: falsa percepção de toque ou sensação na superfície da pele.
· Olfativa: falsa percepção de cheiro, relativamente rara. 
· Gustativa: falsa percepção de paladar, desagradável ou não, relativamente incomum. 
· Hipnagógica: falsa percepção sensorial quando do adormecimento.
· Hipnopômpica: falsa percepção sensorial quando ao despertar.
· Somática: falsa percepção de coisas que ocorrem no ou ao corpo, frequentemente de origem visceral. 
Pensamento
Pensamento é um fluxo de ideias, símbolos e associações, com um objeto. É composto de curso, forma ou processo e conteúdo. 
Curso:
É o fluxo do pensamento, que se apresenta normal, lentificado ou acelerado.
Sua alteração é:
· Fuga de ideias: verbalização rápida e contínua, ou jogo de palavras que produzem mudança de uma ideia para outra, as quais tendem a estar conectadas ou alteração da forma do pensamento. 
Forma ou processo de pensamento:
É a estrutura básica com que as ideias se apresenta, de modo lógico e organizado, no pensamento.
Algumas das principais perturbações:
· Ecolalia: repetição de palavras ou frases de uma pessoa por outra, com tendência de repetição e persistência, podendo ser ditas com entonação zombeteira ou interrogatória.
· Prolixidade: descrição repetitiva de ideias, com introdução de palavras ou frases supérfluas.
· Neologismo: criação de novas palavras, frequentemente por combinação de sílabas de outras palavras.
· Perseveração: continuação ou repetição involuntária ou excessiva de uma única resposta, ideia ou atividade. 
· Bloqueio: Interrupção abrupta no curso, antes que um pensamento ou ideia sejam concluídos, não havendo recordação do que estava sendo ou do que seria dito, após curta pausa. 
Conteúdo do pensamento:
Temática do pensamento, preocupações crenças, o assunto em si, o significado específico expresso na comunicação da pessoa. 
Algumas das alterações são:
· Pobreza do conteúdo: pensamento que oferece poucas informações, com caráter vago, repetições vazias. 
· Erotomania ou delírio erótico: crença delirante, quase exclusivamente de mulheres, de que um homem de posição de destaque social esteja profundamente apaixonado por ela.
· Obsessão: persistência patológica de um pensamento ou sentimento irresistível e geralmente aversivo, normalmente intrusivo, associado com ansiedade e que não pode ser eliminado pela lógica, com o exagero e o aspecto de pensamentos bizarros, na maioria das vezes, reconhecidos pelo indivíduo. 
· Coprolalia: verbalização compulsiva de palavras obscenas, vulgares.
· Delírio: falsa crença, baseada em interferência incorreta sobre a realidade externa, inconsistente com a inteligência a antecedentes culturais, que não pode ser corrigida pela argumentação, que não é compartilhada por indivíduos da mesma cultura e com alta significação individual, havendo situações em que se passa a viver em um mundo “autístico”, completamente absorto em tal realidade. Alteração do juízo de realidade. 
Há diversos tipos de delírio, como por exemplo:
· Delírio de perseguição ou persecutório: falsa crença de que o indivíduo está sendo engando ou perseguido.
· Grandeza: concepção exagerada da própria importância, poder ou identidade. 
· Bizarro: crença falsa, absurda, totalmente implausível. 
· Referência: falsa crença de que o comportamento dos outros tem relação consigo mesmo e de que os eventos, objetos ou outras pessoas possuem um significado particular e incomum, geralmente de natureza negativa.
· Místico ou religioso: crença de que o sujeito é favorecido por ser superior ou de que é um instrumento desse ser.
Cognição
Capacidade para entender, recordar, mobilizar e integrar construtivamente o aprendizado anterior ao confrontar-se com novas situações, estando relacionada com o vocabulário e conhecimentos gerais. O nível educacional do paciente/cliente e a situação socioeconômica devem ser considerados. É uma função psíquica completa que determina a resolução de problemas. 
Considera-se alteração:
· Retardo mental: falta de inteligência em um grau que interfere no desempenho social e ocupacional, podendo ser adquirido precocemente ou congênito. Os diferentes níveis de retardo mental são estimados segundo a faixa de quociente de inteligente (QI). 
Leve: (QI de 50 a 69)
Moderado: (QI de 35 a 59)
Grave: (QI 20 a 34)
Profundo: (QI abaixo de 20)
Julgamento
Capacidade para avaliar uma situação corretamente e agir apropriadamente, dentro desta, conforme o contexto envolvido e correspondente à idade da pessoa. Definição de valores ou qualidades que são dadas aos objetos expressos pelo pensamento.
Podemos subdividi-los em:
· Crítico: capacidade para discernir e escolher entre diferentes opções em determinada situação.
· Automático: desempenho reflexo de uma ação.
· Prejudicado: redução na capacidade para compreender corretamente uma situação e agir adequadamente.
Insight
Grau de conscientização e compreensão de que se está doente, sendo importante determinar-se, inicialmente, se a pessoa aceita ou nega a existência da doença. 
A seguir, os níveis de insight:
· Negação completa da doença;
· Ligeira conscientização acerca da doença e da necessidade de auxilio, com constante negação.
· Consciência de estar doente, culpando outras pessoas, fatores externos ou orgânicos;
· Consciência de que a doença é devida a algo desconhecido pelo indivíduo;
· Insight intelectual: reconhecimento da doença pelo paciente e de que os sintomas ou fracassos na adaptação social são devidos a sentimentos irracionais ou perturbações dele próprio, sem a aplicação desse conhecimento a futuras experiências. 
· Verdadeiro insight emocional: consciência emocional dos motivos e sentimentos do paciente e do importante papel em sua vida, podendo levar a mudanças básicas no comportamento. 
Orientação
Capacidade de uma pessoa se situar adequadamente ao tempo (hora, dia, mês, ano), ao lugar e a si própria, cujos prejuízos, habitualmente, surgem na seguinte ordem:
· Desorientação espacial: incapacidade da pessoa para reconhecer o ambiente em que se encontra.
· Desorientação autopsíquica: incapacidade para fornecer dados sobre si.
· Desorientação temporal: incapacidade para localizar-se cronologicamente.
Consciência 
Trata-se de um estado de lucidez (ou alerta) que promove a integração do indivíduo ao meio ambiente.
Quando ela está preservada, dizemos que a pessoa está lucida ou consciente. 
O termo confusão mental corresponde genericamente a qualquer grau de rebaixamento do nível de consciência, excetuando-se o coma. 
As alterações quantitativas podem estar aumentadas ou diminuídas nos seguintes estágios:
· Hipervigilância: estado de intensa clareza da consciência, com aumento da capacidade de apreensão de impressões pela percepção.
· Sonolência ou letargia: indivíduo que se encontra dormindo, mas desperta com a estimulação, estando orientado no tempo, espaço e pessoa. 
· Obnubilação: estado de redução da clareza da atividade psíquica, necessita ser intensamente estimulado, com impulsos auditivos e táteis, podendo responder a comandos simples e, apropriadamente, ao estimulo doloroso.
· Estupor: pessoa que não desperta senão com estímulos dolorosos intensos e que, cessada a estimulação, volta ao estado de inconsciência apresentando resposta com sons incompreensíveis e/ou com abertura ocular. 
· Coma: grau profundode inconsciência, no qual a pessoa não demonstra conhecimento de si e do meio externo, não respondendo aos estímulos do ambiente, permanecendo com os olhos fechados como um sono profundo, apresentando apenas respostas de reatividade. 
· Delirium ou estado confusional agudo: pessoa que apresenta vários graus de rebaixamento do nível da consciência, do leve ao moderado, uma reação desordenada, aguda, flutuante, intranquila, desorientada, associada ao medo e às alucinações, com redução da concentração, desorganização do pensamento, desorientação espaço-temporal, sonolência, aumento ou diminuição da psicomotricidade, tendo origem orgânica, oscilando ao longo do dia.
As alterações qualitativas da consciência (que podem se dar mesmo sem a ocorrência das quantitativas) são:
· Despersonalização: senso subjetivo de ser irreal, estranho ou não familiar consigo mesmo.
· Desrealização: senso subjetivo de que o ambiente é estranho ou irreal, sentimento de realidade alterada.
Referencias:
GABBARD, GO. Psiquiatria Psicodinâmica na Prática Clínica. 5ºed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
NOGUEIRA, MJ. Exame das funções mentais – um guia. São Paulo: Lemos Editora, 2005. 
SADOCK, BJ; SADOCK, VA; RUIZ, P. Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. 11º ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Exercícios
1. São alterações da sensopercepção, exceto:
a) Alucinações
b) Pseudoalucinações
c) Delírios
d) Alucinoses
2. Qual das seguintes afirmações sobre delírios é verdadeira?
a) Delírios envolvem uma alteração do pensamento.
b) Delírios envolvem uma alteração da percepção.
c) Delírios constituem um tipo de alucinação.
d) Delírios são alterações da consciência.
3. Alucinação envolve:
a) Grau profundo de inconsciência, no qual a pessoa não demonstra conhecimento de si e do meio externo, não respondendo aos estímulos do ambiente.
b) Percepção sensorial falsa, não associada com estímulos externos.
c) Repetições automáticas e uniformes de determinado ato motor complexo de ação física ou fala.
d) Imitação patológica dos movimentos de uma pessoa por outra.