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* Morfologia de Flor e Fruto Morfologia vegetal Professor MSc. Maurício Lamano Ferreira * Uninove – morfologia da flor Conceito – orgão de reprodução das angiospermas. Origem: modificação foliar progressiva. Função: reprodução sexual. Importância: reprodução sexual, taxonomia, industrial, medicinal, ornamental. * Uninove – morfologia da flor MORFOLOGIA FLORAL: Partes constituintes: Brácteas: folhas modificadas, próximas aos verticilos florais. Pedúnculo: eixo de sustentação. Receptáculo: base dilatada, inserção dos verticilos florais. * Uninove – morfologia da flor Verticilos florais: 1. Externos ou protetores (perianto): cálice: sépalas - corola: pétalas. 2. Internos ou reprodutores: androceu: estames - gineceu: carpelos. Flor Completa * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto à disposição das peças florais: • cíclica: em círculos concêntricos no receptáculo, formam verticilos. • acíclica: em espiral, em torno do receptáculo. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto ao nº de peças do perianto: * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto à homogeneidade do perianto: Homoclamídea – Sépalas e pétalas semelhantes em cor, número e forma Heteroclamídea – Sépalas e pétalas diferentes entre si. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto ao sexo: unissexual feminina (pistilada): sem androceu. Ex. Mamona. unissexual masculina (estaminada):sem gineceu. Ex. Mamona. Hermafrodita/perfeita (bissexual): 2 sexos na mesma flor. Ex. Lírio. Estéril/neutra: s/ os 2 sexos. Ex. margarida. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto à simetria: * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral A Corola: Branca ou colorida. Quando verde sepalóide. Quanto à soldadura das pétalas: * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto ao nº de pétalas: Trímera: 3 ou múltiplos. Ex. Monocotiledôneas. Tetrâmera ou pentâmera: 4-5 ou múltiplos. Ex. Eudicotiledôneas. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral O Androceu: Quando modificado em nectário são estéreis… * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto ao tamanho dos estames: Heterodínamo: estames de tamanhos diferentes. Didínamo: 4 estames, sendo 2 maiores e 2 menores. Tetradínamo: 6 estames, sendo 4 maiores e 2 menores. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral A Antera: * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto ao nº de tecas e fixação: Monoteca Diteca Tetrateca * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral O Pólen: Corpúsculo que origina gametas masculinos Sacos polínicos. Formato pode variar. Com duas membranas exina e intina. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral O Gineceu: É formado pelo conjunto de pistilos. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto à soldadura dos carpelos: •Simples: formado por 1 carpelo. •Dialicarpelar / Apocárpico: muitos carpelos não fundidos. •Gamocarpelar / Sincárpico: vários carpelos fundidos. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto ao nº de lóculos: * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Quanto à posição do ovário * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Placentação: * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Inflorescência: Flores podem aparecer isoladas ou em inflorescências. É a disposição dos ramos florais e das flores sobre eles. TIPOS: Indefinida, racimosa ou monopodial flores se abrem de baixo p/ cima ou da periferia p/ centro. Definida, cimosa ou simpodial flores se abrem do centro p/ periferia. * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Racimosas Cimosas * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Cacho * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Panícula * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Corimbo * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Espiga * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Espádice * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Amento * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Umbela * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Umbela Composta * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Capítulo * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Monocásio escorpióide * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Monocásio helicóide * Uninove – morfologia da flor Nomenclatura Floral Dicásio * Polinização por animais (zoofilia) * Polinização pelo vento (anemofilia) * Polinização pela água (hidrofilia) * Frutos * Desenvolvimento do Fruto * * Frutos agregados São aqueles frutos que derivam de gineceu dialicarpelar (apocárpico) de uma só flor. Em geral, são também denominados frutos apocárpicos. Exemplo: magnólia (Magnolia sp. -Magnoliaceae). * X * Frutos múltiplos: Consistem em ovários amadurecidos de muitas flores de uma inflorescência, que crescem mais ou menos juntas num mesmo receptáculo, formando uma infrutescência. Exemplos: amora (Morus nigra - Moraceae), abacaxi (Ananas comosus - Bromeliaceae) e figo (Ficus carica - Moraceae). * Infrutescências: Formados a partir de ovários mais ou menos concrescentes das flores de uma inflorescência. Para a sua formação contribuem, muitas vezes, outras peças das inflorescências externas aos ovários , ou seja– resulta do desenvolvimento dos vários ovários, das flores de uma inflorescência. Ex.: abacaxi. * X X * Fruto simples Secos: Frutos secos: abrem-se espontaneamente para liberarem as sementes. Apresentam o pericarpo pouco desenvolvido, contendo pequena quantidade de água. * X X X * Fruto seco deiscente Folículo: Derivado de um único pistilo, apresentando apenas uma linha de deiscência longitudinal. Exemplo: chichá (Sterculia chichá - Sterculiaceae). * Fruto seco deiscente Legume Também derivado de um único pistilo, porém a deiscência se faz por duas linhas longitudinais, a da sutura do carpelo e a da nervura mediana da folha carpelar característico da maioria das Fabaceae, como feijão (Phaseolus vulgaris). * Fruto seco deiscente Cápsula: Por deiscência transversal que delimita um opérculo ou tampa (pixídio) como no jequitibá (Cariniana legalis - Lecythidaceae). * Fruto seco deiscente Síliqua: Fruto característico das Brassicaceae, derivado de ovário bicarpelar, cujo pericarpo seco separa-se em 2 valvas laterais deixando um eixo central (replo), ao qual ficam presas as sementes Exemplos: agrião (Nasturtium officinale - Brassicaceae) e ipê (Tabebuia sp. - Bignoniaceae). * X X X X X * Fruto seco indeiscente São frutos que não se abrem espontaneamente para liberarem as sementes. * Fruto seco indeiscentes Sâmara: Fruto alado, com expansões da parede do pericarpo em forma de asas. Exemplo: tipuana (Tipuana tipu - Fabaceae * Fruto seco indeiscentes Cariopse ou grão: Fruto não alado, originado de um ovário unicarpelar. A única semente que ele apresenta está unida, em toda a extensão, às paredes do fruto. Exemplos: espécies de Poaceae em geral, tais como milho (Zea mays) e arroz (Oryza sativa). * Fruto seco indeiscentes Aquênio: Fruto não alado, no qual a semente une-se à parede do fruto (pericarpo coriáceo) por apenas um ponto. Exemplos: espécies da família Asteraceae em geral, tais como girassol (Helianthus sp.) e margarida (Chrysanthemum sp.). * * X X X X X X * Frutos carnosos São aqueles nos quais a parede do ovário aumenta em espessura após a polinização e a subsequente fertilização. Nesses frutos os pericarpos são bem desenvolvidos e, pelo menos em parte, parenquimatosos e suculentos. * Fruto carnosos Baga: É o tipo mais comum de fruto carnudo simples, no qual a parede do ovário inteiro amadurece em um pericarpo comestível. As flores dessas plantas têm um ovário superior e ele tem um ou vários gineceus dentro de uma cobertura fina e interiores muito carnudos. As sementes são embutidas na carne comum do ovário. * Fruto carnoso Pepônio: O fruto não apresenta septos e a camada externa (epicarpo) apresenta-se de coriácea até lenhosa. Este fruto origina-se de um ovário ínfero, com placentação parietal constituída de três placentas bifurcadas, que avançam para o espaço central. O pericarpo é carnoso e as sementes são embebidas em polpa sucosa. Exemplos: melancia (Citrullus lanatus - Cucurbitaceae) * Fruto carnoso Hesperídio: O epicarpo é coriáceo com numerosas glândulas oleíferas e o endocarpo é membranáceo e dividido em gomos, revestidos de pêlos sucosos na porção interna. Exemplo: laranja (Citrus sp. -Rutaceae). * X X X X X X * Fruto carnoso Pomo : Derivado de um hipanto que envolve os carpelos (dois ou mais) e de ovário ínfero. O hipanto forma a porção carnosa e comestível Exemplos: maçã (Malus domestica - Rosaceae) e pêra (Pirus communis – Rosaceae) * X X X X X X X * Fruto carnoso Drupa: Apresenta o pericarpo com uma camada externa carnosa e uma pétrea. Geralmente é oriundo de ovário unicarpelar e monospérmico. O epicarpo é delgado, o mesocarpo carnoso e o endocarpo lenhoso. Este envolve a semente, estando fortemente aderido a ela, formando o chamado “caroço”. Exemplos: azeitona , manga e coco * Drupa Geralmente é oriundo de ovário unicarpelar e monospérmico. O epicarpo é delgado, o mesocarpo de carnoso a coriáceo ou fibroso, e o endocarpo lenhoso (pétreo), que envolve a semente, está fortemente aderido a ela formando o que chamamos de “caroço”. Como exemplo, podemos citar a azeitona (Olea europaea - Oleaceae), manga (Mangifera indica, Anacardiaceae), coco (Cocos nucifera - Arecaceae), entre outros. * * X X X X X X X X X X * Pseudofruto Muitas vezes aquilo que vulgarmente se chama de "fruta“ não corresponde ao conceito botânico de fruto, que é o produto do ovário da flor após a fecundação. É comum, por exemplo, que a parte comestível do fruto seja formada não pelo ovário, mas pelo receptáculo da flor, ou mesmo por diversos frutos fundidos, dando origem a diversos falsos frutos. * “Falso fruto" é o desenvolvimento de um tecido vegetal adjacente à flor que sustenta o fruto, de forma que este se assemelhe em cor e consistência a um fruto verdadeiro (que, por definição, é proveniente do desenvolvimento do ovário). * O caju é o exemplo mais conhecido. O pedúnculo desenvolve-se em uma estrutura carnosa, doce em algumas variedades, de forte cor amarela ou alaranjada, que consiste na parte comestível do caju. A fruta em si é o "caroço" em forma de meia-lua no seu ápice, onde encontra-se a castanha de caju, sua semente. * SEMENTES As sementes correspondem ao óvulo já fecundado. * Formação Após a fecundação, dentro do óvulo, o zigoto sofre divisões sucessivas, dando origem ao embrião e cotilédone, ou cotilédones. * Estrutura Tegumento: corresponde a casca que reveste a amêndoa. Embrião: é constituído pela(s) cotilédone(s), caulículo (“caule”) e radícula (“raiz”). * Endosperma: corresponde a reserva nutritiva da semente. * Germinação Há diversos mecanismos que controlam a germinação das sementes, são eles: Condições intrínsecas - são condições internas, da própria semente. Maturidade - a semente deve estar completamente desenvolvida e madura. Condições extrínsecas - são as condições do ambiente necessária à germinação, tais como água, ar, calor e luz. * Dormência - é a incapacidade que algumas sementes têm de germinar, causada por fatores internos, como a demora na maturação ou pela presença de produtos inibidores que desaparecem com o passar do tempo. Importantes aspectos morfológicos, fisiológicos e bioquímicos envolvidos (estratégia evolutiva para se beneficiar em algo, como garantia de dispersão ou espera de condições favoráveis de crescimento). Quiescência - é a incapacidade que as sementes têm de germinar quando os fatores externos sejam desfavoráveis. * Formas As formas estão relacionadas as diversas maneiras de dispersão e as mais comuns são: Aladas (com asas). Ovaladas (oval). Semente de Mulungú Dente-de-leão * Dispersão A dispersão ocorre por agentes dispersores que fazem com que a semente se transfira para um local diferente, longe de seus progenitores, encontrando meio apropriado para germinação. Agentes dispersores: Zoocoria (animais), Hidrocoria (água), Barocoria (gravidade) Autocoria (auto-dispersão) Anemocoria (vento). *
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