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1 1 TECNOLOGIAS DE GESTÃO ou sopa de letras!! QUALIDADE VALOR TEMPO CEQ / CEP TQC TQM CWQC ISO 9000 14000 CCQ LOTE ECONÔMICO PARETO ANÁLISE DE INVESTIMENTOS ENGENHARIA / ANÁLISE DO VALOR CUSTEIO POR ABSORÇÃO ABC / ABM = CMS SCM VBM OPT / ToC JIT mrp / MRP II PERT / CPM PONTO DE REPOSIÇÃO FCS / SIMULAÇÃO BRP / ERP PRODUTIVIDADE QUALIDADE 2 As Tecnologias de Gestão servem para continuamente monitorar, diagnosticar e aprimorar o negócio, focando horizontes diferentes no tempo, visando a COMPETITIVIDADE. Horizonte de Tempo QUALIDADE cliente / requisitos produto EFICÁCIA meta processo EFICIÊNCIA Dia a Dia PRODUTIVIDADE organização LUCRATIVIDADE preço Curto / Médio Prazo EFETIVIDADE razão de ser da organização Longo Prazo COMPETITIVIDADE padrão Fluxo de Caixa Lucro Líquido Retorno sobre Investimento 2 3 Estoques – Porque... • Garantem a independência entre etapas produtivas. • Permitem uma produção constante. • Possibilitam o uso de lotes econômicos. • Reduzem os leadtimes produtivos. • Como fator de segurança; • Para obter vantagens de preço. 4 CAUSAS, TIPOS E FUNÇÕES DE ESTOQUE CAUSAS TIPOS FUNÇÕES INCERTEZA TEMPO DE REPOSIÇÃO ECONOMIA DE ESCALA DEMANDA SAZONAL INVESTIMENTO Estoque de Segurança Desacoplamento entre Operações Estoque de Fluxo • em processo • em trânsito Viabilizar a Operação do Sistema Produtivo Estoque de Ciclo • produção • compra Redução de Custos Estoque Sazonal Estabilização da Produção Estoque “Especulativo” Ganhar Dinheiro 3 Principais decisões de uma política de Estoque • Quanto pedir? • Quando pedir? • Onde localizar na cadeia? • Quais os indicadores de desempenho? • Quanto manter em estoque de segurança? 5 6 QUANTO MAIOR A ROTATIVIDADE DOS ESTOQUES: Menor capital de giro para o mesmo resultado. Conseqüentemente, menor custo financeiro e maior lucratividade. Maior capacidade de adaptação às flutuações de demanda. Menor quantidade de material defeituoso quando se constata uma falha no processo. Menor quantidade de material obsoleto quando ocorre uma mudança no produto. Menor necessidade de espaço físico. Sistemas de Controle mais simples. 4 7 Rotatividade De Estoques Custo direto de bens vendidos 100 Preço de venda 150 Custo de manutenção de estoques 24% a .a. 1) Com um giro de estoque no ano Margem bruta =Preço venda - Custo Direto 50 Custo de estoque 24 Margem líquida =M. bruta –Custo estoque 26 2) Com dois giros de estoque no ano Margem bruta 50 Custo de estoque 24/2 = 12 Margem líquida 38 1) Com quatro giros de estoque no ano Margem bruta 50 Custo de estoque 24/4 = 6 Margem líquida 44 Cf = R$ 20; Ce = R$2; Demanda Anual = 8.000 L CA = Ce x (L/2) CP = Cf x (DA/L) CT = CA + CP Tamanho de lote Custo de carregar estoque Custo anual de fazer pedidos Custo total 10 10 16.000 16.010 50 50 3.200 3.250 100 100 1.600 1.700 150 150 1.067 1.217 200 200 800 1.000 300 300 533 833 400 400 400 800 500 500 320 820 600 600 267 867 700 700 229 929 800 800 200 1.000 Custos anuais envolvidos com a gestão de estoques DA= Demanda anual Cf = Custo fixo Ce = Custo de Estocar CP = Custo Pedido L= Tamanho do Lote 5 Quanto pedir? LEC – Lote Econômico de Compra Considera-se o custo do sistema: Cc = Custo de compra Cp = Custo do pedido Cm = Custo médio do estoque D= Demanda Q = Tamanho do lote 9 LEC = Q = 2x Cp x D Cc x J Custos Tamanho do lote Cus to d e e sto car Custo de pedir Cus to to tal Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total) Custo total de gerir o sistema é maior para qualquer outro tamanho de lote Custos totais de um sistema simplificado de gestão de estoques 6 tempo Nível de estoque Taxa de demanda “d” Quando pedir? Q ua nt o pe di r? Modelo genérico de curva do nível de estoques tempo Nível de estoque Taxa de demanda “d” Tempo de ressuprimento Lo te de re ss up rim en to Po nto de res su pri me ntoModelo de “ponto de reposição” 7 tempo Nível de estoque Taxa de demanda “d” Tempo de ressuprimento Lo te de re ss up rim en to Po nto de re ss up rim en to Modelagem simplificadora, assumindo demanda “d” constante Modelagem assumindo demanda constante Quando pedir? Depende das características dos produtos e mercados: • Valor agregado, perecibilidade, obsolecência • Risco de perda de venda • Peso unitário 14 8 Ponto de Reposição ou Pedido É o momento, definido em quantidades de estoque, em que, atingido, inicia-se um novo processo de compra, Na prática, ponto de pedido é o momento em que as quantidades em estoques atingem o estoque mínimo mais o volume médio diário (quantidades) referente aos dias de espera de cada compra, que se denomina espera. • Ponto de pedido = Estoque de segurança + Espera • Espera = Demanda média diária esperada x Dias de espera A espera é definida por: • tempo de processamento de um pedido de compras (no fornecedor); • prazo nominal e habitual do fornecedor (sem atrasos); • tempo de recepção, aceitação e preparação do material ou mercadoria para a produção ou venda. 15 Exemplo- dados Estoque mínimo ou de segurança • Tempos padrão Venda / Produção dias – tempo usual de requisição 1 – atrasos usuais do fornecedor 2 – aceleração de demanda na espera 2 Estoque mínimo ou de segurança = total 5 Estoque Máximo 35 • Tempos padrão - espera processamento do pedido 1 prazo de entrega do fornecedor 15 recebimento, inspeção e disponibilização 1 Espera total = 17 • Demanda média diária do item =200 un. / dia LOG-3 16 9 Exemplo - Calculos • Estoque mínimo = 5 dias X 200 unidades / dia = 1.000 unidades • Estoque máximo = 35 dias X 200 unidades / dia = 7.000 unidades • Ponto de pedido = estoque mínimo + (dias espera X un.) = 1.000 un. + (17 dias X 200 un. / dia) = 4.400 unidades • Este cálculo define que, quando o estoque atinge 4.400 unidades, um novo ciclo de compras se inicia. • Lote de compra = estoque máximo - estoque mínimo = 7.000 unidades - 1.000 unidades = 6.000 unidades LOG-3 17 Exemplo LOG-3 18 10 P E R Í O D O S Demanda prevista Recebimentos programados Estoque projetado Recebimentos planejados Liberação pedidos planejados Estoque de segurança = 20 Quantidade pedida = 200 Lead time = 3 100 100 100 100 100 100 100 100 120 1 2 3 4 5 6 7 8 200 20 120 20 120 20 120 20 120 200 200 200 200 200 200 P E R Í O D O SDemanda prevista Recebimentos programados Estoque projetado Recebimentos planejados Liberação pedidos planejados Estoque de segurança = 20 Quantidade pedida = 200 Lead time = 3 100 70 40 10 40 70 100 70 120 1 2 3 4 5 6 7 8 200 20 150 110 100 60 190 90 20 200 200 Ponto de Pedido 20 MRP- Planejamento Dos Recursos Da Manufatura MRPI Técnica de gestão de materiais que viabiliza o cálculo das quantidades (quanto) e momentos (quando) onde se fazem necessários os materiais num processo de manufatura. MRPII Agrega ao algoritmo original uma série de outros módulos para tratar, de forma integrada, as demais questões de planejamento e controle existentes no ambiente industrial. 11 21 MRP- Lógica- “Quanto” A lógica básica “quanto” parte da demanda por produtos finais, “explodindo” progressivamente em quantidades de subconjuntos, componentes e matérias-primas que são necessárias em cada estágio do ciclo de fabricação. Vamos ver um exemplo? 22 Quanto*? • 1 carro • 2 eixos • 1 carcaça. • 1 eixo =2 rodas e 1 haste. • para 1 carro (valor no triângulo) são necessários 4 rodas (já que 1 x 2 x 2= 4), 2 hastes (1 x 2 x 1=2) e 1 carcaça (1 x 1=1). • *Cf. Eduardo Jardim 2 1 2 1 O processo de fabricação de um carrinho de brinquedo A estrutura de materiais do carrinho de brinquedo 1 12 23 MRP- Lógica Estrutura de materiais do carro de brinquedo, utilizada pelo MRP. • A leitura da árvore de materiais faz-se nível a nível e torna clara a idéia de que a demanda dos materiais e componentes é dependente da demanda do “item pai” podendo ser, portanto, precisamente calculada. Assim, no exemplo, se a demanda de mercado é de 1000 carros então 2000 eixos, 4000 rodas, 2000 hastes e 1000 carcaças deverão ser providenciados. 24 MRP- Lógica- REAL Cálculo das Necessidades Líquidas • Ao descer nível a nível na árvore é preciso checar se há estoques intermediários de semi-acabados e matéria-primas. Se existem, esses saldos devem ser deduzidos da necessidade líquida. • Exemplo: se, ao ser recebido o pedido por 1000 carros, houvessem já em estoque 500 eixos, a demanda líquida de eixos seria então de apenas 1500 (já que 1000 carros x 2 eixos por carro - 500 eixos em estoque = 1500). Conseqüentemente, só 3000 rodas, 1500 hastes e 1000 carcaças deveriam ser providenciadas. 13 25 MRP- Lógica- REAL • Para a apuração dos saldos reais de estoque tem que levar em conta: • Os recebimentos pendentes (entradas projetadas no estoque, fruto de ordens anteriormente emitidas) • As reservas comprometidas com outros pedidos (saídas projetadas, fruto de encomendas já recebidas mas ainda não atendidas). • Os estoques de segurança previstos para os vários itens • Os lotes econômicos de fabricação e de compra • Pedidos por sobressalentes (demanda independente) eventual. 26 MRP- Lógica- “Quando” •A lógica do “quando” faz-se para trás no tempo, tomando-se a data prometida para a entrega do produto final e deduzindo-se os tempos estimados de fabricação em cada estágio, até a identificação das datas onde devem ser feitas as compras e a fabricação. Vamos continuar o exemplo? 14 27 Quando? • 1 lote médio=2 semanas para a montagem carrinhos • Montagem dos eixos= 3 semanas. • Obtenção de carcaças, rodas e hastes junto aos fornecedores leva, respectivamente, 5, 3 e 1 semana. 2 1 2 1 A estrutura de materiais do carrinho de brinquedo 3 3 1 2 5 Tempo Programação para trás (pela data mais tarde) 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 28 MRP- Lógica • Dentro de pequenos quadrados, para cada item, há agora a informação sobre o tempo estimado para a produção de um lote médio, dado que os componentes para a montagem estejam disponíveis (no jargão do MRP, esse tempo é denominado tempo de reposição ou, em inglês, lead-time). 15 29 MRP- Lógica • A lógica de programação para trás. Trata-se de um raciocínio feito com base nas datas mais tarde para o processamento. • Exemplo, a montagem do carrinho deve se iniciar no início da semana 6. Como conseqüência, a compra da carcaça é programada para o início da semana 1 e a fabricação dos eixos para a semana 3. Por seu turno, as hastes têm compra programada para a semana 2 e as rodas precisam ser providenciadas imediatamente (instante 0 ). 30 Sistema MRPII Planejamento Mestre Família de Produtos Produtos Individuais MRP Engenharia Sim Plano Estratégico Demanda Independente Estoques Realístico ? Disponibilidade de recursos críticos Chão de Fábrica Compras Expedição Recepção Plano Agregado Metas Não Fabricação Sim Não Capacidade OK ? Módulos Estratégicos Módulos Operacionais 16 31 MRP- Aplicações -Taxas de uso de material descontínuas ou instáveis. - Demanda de material é diretamente dependente da produção de outros itens específicos de estoque ou produtos acabados. - Função compras, fornecedores e produção flexíveis no atendimento de pedidos. 32 MRP- Vantagens Formação de preços mais competitivos; Preços de vendas mais baixos; Níveis de estoque mais baixos; Melhor serviço a clientes; Maior flexibilidade para mudar o PMP; Redução do tempo ocioso; Custos de setup reduzidos. 17 33 MRP- Desvantagens - O MRPI não otimiza os custos de aquisição. Os materiais são adquiridos mais freqüentemente e em quantidades menores, resultando: - Elevados custos de pedido; - Maiores taxas de transporte; -Maiores custos unitários Porque se perdem oportunidades de descontos por quantidade. Lapiseira P207 Corpo externo 207 Plástico ABS Corante azul Presilha de bolso Miolo 207 Corpo da ponteira Guia da ponteira Tampa Tira .1 mm Borracha Capa da borracha Grafite 0.7 mm Miolo interno 207 Tira .1 mm Mola GarrasCorpo do miolo Suporte da garra Capa da garra Plástico ABS Corante preto Fio de borracha 10g 7g .01g .05g 4x 3x2 cm 2g 2g Estrutura de produtos - lapiseira 18 Demanda dependente vs. independente • Demanda independente é aquela demanda futura por um item que, pela impossibilidade de se calcular, tem obrigatoriamente de ser prevista para que se possa gerir o item. • Demanda dependente é aquela que, a partir de algum evento (como um programa mestre por exemplo) sob controle do planejador, pode ser calculada. item quantidade comprado/produzido Lapiseira P207 1000 produzido Corpo externo 207 1000 produzido Presilha de bolso 1000 comprado Miolo 207 1000 produzido Corpo da ponteira 1000 comprado Guia da ponteira 1000 comprado Tampa 1000 produzido Plástico ABS 10 kg comprado Corante azul 10 g comprado Tira 0,1 mm 2 kg comprado Borracha 1000 produzido Capa da borracha 1000 produzido Miolo interno 207 1000 produzido Grafite 0,7 mm 4000 comprado Fio de borracha 20 m comprado Tira 0,1 mm 2 kg comprado Mola 1000 comprado Corpo do miolo 1000 produzido Suporte da garra 1000 comprado Capa da garra 1000 comprado Garras 3000 comprado Plástico ABS 7 kg Comprado Corante preto 50 g Comprado Explosão de necessidades brutas 19 item tempo de obtenção comprado/produzido Lapiseira P207 1 semana Produzido Corpo externo 207 2 semana Produzido Presilha de bolso 1 semanas Comprado Miolo 207 1 semana Produzido Corpo da ponteira 2 semanas Comprado Guia da ponteira 1 semana Comprado Tampa1 semana Produzido Plástico ABS 1 semana Comprado Corante azul 2 semanas Comprado Tira 0,1 mm 1 semana Comprado Borracha 1 semana Produzido Capa da borracha 1 semana Produzido Miolo interno 207 3 semanas Produzido Grafite 0,7 mm 2 semanas Comprado Fio de borracha 1 semana Comprado Tira 0,1 mm 1 semana Comprado Mola 1 semana Comprado Corpo do miolo 2 semanas Produzido Suporte da garra 2 semanas Comprado Capa da garra 3 semanas Comprado Garras 1 semana Comprado Plástico ABS 1 semana Comprado Corante preto 2 semanas Comprado Necessidades brutas escalonadas no tempo MioloCorpo do miolo Grafite (4) Borracha Capa da borracha Fio de borracha (2cm) Tira .1 mm (2g) Miolo interno Plástico ABS (7g) Corante preto (.05g) Mola Garra (3) Suporte da garra Capa da garra LT = 1 LT = 2 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 2 LT = 2 OC corante 0,05 kg OP miolo 1000 OP lapiseira 1000 OP borracha 1000 OP capa 1000 OP miolo int. 1000 OC fio 20 m OC tira 2 kg OC grafite 4000 OC mola 1000 OC garra 3000 OP corpo 1000 OC suporte 1000 OC capa da garra 1000 OC ABS 7 kg LT = 2 201918171615141312 LT = 1 LT = 1 Tira .1 mm (2g) Tampa 21 Corante azul (.01g) LT = 2 LT = 1 LT = 1 LT = 2Plástico ABS (10g) LT = 2 LT = 1 Lapiseira Corpo externo Corpo ponteira Guia pont Presilha OC tampa 1000 OC corpo 1000 OP guia 1000 OC presilha 1000 LT = 1 Pedido lapiseira 1000 OC ABS 10 kg OC corante 0,01 kg Necessidades brutas escalonadas no tempo 20 Semana Ação gerencial referente a pedido de 1000 lapiseiras p/ semana 21 Semana 10 Nenhuma Semana 11 Nenhuma Semana 12 liberar ordem de compra de 50 g corante preto Semana 13 liberar ordem de compra de 1000 capas da garra liberar ordem de compra de 7 kg de plástico ABS Semana 14 liberar ordem de produção de 1000 corpos do miolo liberar ordem de compra de 1000 suportes da garra Semana 15 liberar ordem de compra de 1000 molas liberar ordem de compra de 3000 garras Semana 16 liberar ordem de produção de 1000 miolos internos liberar ordem de produção de 10 g de corante azul Semana 17 liberar ordem de compra de 20 m de fio de borracha liberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mm liberar ordem de compra de 4000 grafites liberar ordem de compra de 10 kg de plástico ABS Semana 18 liberar ordem de produção de 1000 borrachas liberar ordem de produção de 1000 capas da borracha liberar ordem de produção de 1000 corpos externos liberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mm Semana 19 liberar ordem de compra de 1000 presilhas de bolso liberar ordem de produção de 1000 miolos liberar ordem de produção de 1000 tampas liberar ordem de compra de 1000 guias da ponteira Semana 20 liberar ordem de produção de 1000 lapiseiras P207 Semana 21 entregar as 1000 lapiseiras P207 conforme pedido Ações a serem disparadas Item (filhos do item lapiseira P207) Necessidade (bruta) de disponibilidade para semana 20 Estoque projetado disponível na semana 20 Necessidade (líquida) de obtenção efetiva Corpo externo 1000 200 800 Miolo 1000 400 600 Tampa 1000 0 1000 Corpo da ponteira 1000 1300 0 Guia da Ponteira 1000 500 500 Presilha de bolso 1000 1500 0 Cálculo de necessidades líquidas 21 Item (filhos do item Miolo) Necessidade (bruta) de disponibilidade para semana 19 Estoque projetado disponível na semana 19 Necessidade (líquida) de obtenção efetiva Miolo interno 600 250 350 Tira 0.1 mm 1000 200 800 Grafites 2400 900 1500 Conjunto borracha 600 300 300 Cálculo de necessidades líquidas MioloCorpo do miolo Grafite (4) Borracha Capa da borracha Fio de borracha (2cm) Tira .1 mm (2g) Miolo interno Plástico ABS (7g) Corante preto (.05g) Mola Garra (3) Suporte da garra Capa da garra LT = 1 LT = 2 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 1 LT = 3 LT = 1 LT = 1 LT = 2 LT = 2 OP miolo 600 OP lapiseira 1000 OP miolo int. 350 OC grafite 900 OC garra 0 OC suporte 200 LT = 2 201918171615141312 estoque projetado para a semana 16 garra = 1100 suporte = 150 estoque projetado para a semana 16 garra = 1100 suporte = 150 estoque projetado para a semana 19: miolo int. = 250 grafite = 1500 estoque projetado para a semana 19: miolo int. = 250 grafite = 1500 estoque projetado para a semana 20: miolo = 400 estoque projetado para a semana 20: miolo = 400 Cálculo de necessidades líquidas 22 Lote=1 LT = 3 ES = 0 Períodos Necessidades brutas Recebimentos programados Estoque projetado Recebimento ordens planejadas liberação ordens planejadas 1 2 3 4 5 6 7 8 380 100 230 400 380 600 280 280 380 150 0 250 380 Miolo interno (mínimo) HOJE 0 0 0 600 250 380 600 100 Registro básico do MRP Lote=500 LT = 2 ES = 0 Períodos Necessidades brutas Recebimentos programados Estoque projetado Recebimento ordens planejadas liberação ordens planejadas 1 2 3 4 5 6 7 8 550 200 800 1200 400 1200 200 350 350 50 350 450 450 250 50 500 1500 500 1000 500 1500 500 1000 Grafite (múltiplo) Registro básico com lotes múltiplos 23 Lote=1 LT = 3 ES = 200 Períodos Necessidades brutas Recebimentos programados Estoque projetado Recebimento ordens planejadas liberação ordens planejadas 1 2 3 4 5 6 7 8 380 100 230 400 380 600 280 380 380 200 400 380 Miolo interno (mínimo) 600 400 380 600 100 50 50 200 200 200 200 Registro básico com estoque de segurança Cálculo de necessidades ao longo da estrutura de produtos 24 47 ERP - Sistemas De Gestão Integrado • CRM (Custumer Relationship Management - gestão de clientes) • SCM (Supply Chain Management) • EAM – WMS (gerenciador de estoque) • PCP ( programação e controle da produção) • ASP (Agendamento e planejamento avançado) • MRP (planejamento de recursos dentro do ERP) • SAM (sistemas de automação de marketing) • TMS (sistema de gestão de transporte) • DRP (planejamento recursos de distribuição 48 EDI-Intercâmbio Eletrônico De Dados • Objetivos - Compartilhamento de informações entre os participantes da cadeia de suprimentos - Fornece ligação direta entre produtores e fornecedores • Vantagens - Precisão de informações - Velocidade - Correções automáticas dos dados melhoram a integridade dos dados 25 49 ERP- Sistema De Planejamento De Recursos Empresariais Características: - Incorporação das práticas de mercado - Total integração de dados - Investimento em treinamento - Medidas de eficácia operacional em tempo real - Base de dados relacional SQL - Interface gráfica com usuário - EDI automatizado - Interoperabilidade com múltiplas plataformas - Interfaces padrão de aplicações 50 Sistema Just in Time O QUE É ? O QUE FAZ ? Filosofia de administração Sistema de “puxar” através da planta Ataca as perdas (tempo, estoque, refugo) Expõe problemas e gargalos Busca a produção simplificada 26 51 Sistema Just in Time O QUE REQUER ? O QUE SUPÕE ? Participação do Empregado Engenharia de produção/básico Melhorias Contínuas Controle Total da Qualidade Tamanhos de lotes pequenos Ambiente estável 52 JIT / TQC JIT - ao reduzir o nível de estoque Pendências de Inspeção Alterações de pedidos Fornecimento Irregular Quebras de Máquina Longos tempos de preparação Absenteísmo ProdutosDefeituosos TQC - pela aplicação de seus métodos JIT e TQC - RELAÇÃO SINÉRGICA EVIDENCIA PROBLEMAS ALCANÇA A MELHORIA E S T O Q U E 27 53 Jit – Elementos Básicos Redes de fábricas focalizadas Tecnologia de Grupo/ Layout celular Jidoka “pare tudo quando algo está errado” Produção Just-In-Time Carregamento uniforme da planta Sistema kanban Carregamento uniforme da planta 54 28 55 JIT – Kanban – Controle do Fluxo Estação de Trabalho Posto Precedente P P P Estação de Trabalho Posto Subsequente P P P P PP P Painel kanban Produção P P P P1 P2 P3 Pn Painel kanban Produção P P P P1 P2 P3 Pn P P Painel kanban Produção P P P P1 P2 P3 Pn P P 1 2 4 3 56 7 8 56 Jit – Puxando a Produção Cliente Montagem Final Sub- montagem Sub- montagem Fabricação Fabricação Fabricação Fabricação Vendas Vendas Vendas Vendas •Fluxo de material contínuo •Pedidos online puxam a produção em ciclos curtos e rápidos. •Estoque regulador pequeno para facilitar o transporte e reduzir os custos 29 57 DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO DA ABORDAGEM JIT • Impossibilidade de trabalhar com prazos de entrega ou tempos de reposição (incluindo setup) curtos. • Grande variedade de produtos associada à impossibilidade técnico-financeiras (devido, por exemplo, a tempos de setup longos) de fabricá-los ou adquirí-los em lotes pequenos. • Demanda e Programa de produção instáveis freqüentemente variando acima da capacidade do processo. • Altos custos de transporte no fornecimento. • Altos investimentos para reorganização da planta. 58 Tradicional e Jit – Comparando! Foco na alta utilização da capacidade Mais paradas devido a problemas Menos paradas JITFoco na produção quando necessária Menor utilização das capacidades Produção enxuta, sem estoques Baixos estoques expõem problemas Mais produção em cada estágio Produção forma estoques devido paradas nos estágios Altos estoques escondem problemas 30 59 Sistemas OPT/ TOC (Tecnologia da Produção Otimizada / Teoria das Restrições de Capacidade) Filosofia: Processos de Raciocínio Lógico Aplicativos Específicos Processo de otimização contínua Na Manufatura Sistema de PCP que busca otimizar a programação pela maximização da utilização dos gargalos do processo ( balanceamento do fluxo) 60 Otimização Contínua Restrição: Qualquer coisa que limite o sistema em atingir um desempenho melhor na direção de seu principal objetivo. A aplicação da teoria envolve 5 etapas interligadas: Identifique as restrições do sistema Decida como explorar essas restrições Subordine todo o restante à decisão acima Reduza as restrições do sistema ou eleve seus limites Se na etapa anterior as restrições identificadas desaparecerem, volte ao estágio inicial 31 61 OPT - Programando a Produção SÍNTESE Fluxo sincronizado de material Método Tambor - Pulmão - Corda Corda Pulmão Y1... Y2 X GARGALO Utilização 100% Y3 Y4 ... Programação pela data + tarde “para trás” “para frente” Programação pela data + cedo 62 Regras Do OPT-TOC (Goldratt) • Balancear o fluxo e não a capacidade • A utilização de um não-gargalo é determinada por uma restrição do sistema (gargalo) • Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos • Perdas em um gargalo se traduz em perda para o sistema • Ganhos em um não-gargalo não se traduz em ganhos no gargalo ou no sistema • Gargalos determinam o ganho e o nível de estoque • O tamanho dos lotes de processamento no sistema variáveis • Avaliar todas as restrições simultaneamente 32 63 MANUTENÇÃO M a n u te n çã o P la n ej a d a Manutenção Preventiva Manutenção Corretiva Manutenção Por Melhorias Periódica Preditiva Baseada no tempo Inspeção e Reparo Baseada em condições Pós quebra 64 Gestão Da Manutenção- TPM • Efeitos TPM podem ser medidos pelos indicadores: Produção Qualidade Custo Entrega Segurança Moral • Resultados de empresas premiadas pela JIPM: • Produtividade: Aumento em termos de valor agregado 1,5 a 2 vezes Redução do número de quebras e falhas- 1/10 a 1/250 Aumento da eficiência global do equipamento- 1,5 a 2 vezes • Qualidade: Redução do índice de defeitos- 1/10 Redução do número de reclamações- 1/5 33 65 Gestão Da Manutenção- TPM • Custos: • Redução do custo de fabricação 30 a 40% • Entrega: Redução do estoque do produto acabado 50% • Segurança: Acidente com afastamento - zero Poluição - zero • Moral: Aumento da quantidade de sugestões para melhoria- 5 a 10 vezes 66 TPM – Quando Adotar ?! • Disponibilidade de equipamentos menor que 95%; • Troca e setup muito demorados; • Novos equipamentos de alta tecnologia; • Re-trabalho em 3% ou mais; • Planta e equipamentos deficientes; • Áreas de responsabilidade indefinidas; • Operadores não consideram falhas no equipamento como problema próprio; • Uso de equipamentos e instrumentos imprecisos. 34 67 TPM – Princípios!!!! • Aumento da eficiência global dos equipamentos; • Incremento dos sistemas de manutenção planejados existentes; • O operador é o melhor avaliador da situação dos equipamentos; • Treinamento para melhorar os conhecimentos quanto à operação e a manutenção; • Empregando equipes multifuncionais. 68 TPM – Pilares!!!! Manutenção autônoma – treinamento dos operadores e trabalho em equipe Manutenção planejada. Sistemas de manutenção preventiva e preditiva Desenvolvimento de equipamentos e processos Gerenciamento precoce de equipamentos novos Gerenciamento do processo de qualidade TPM no escritório Educação e treinamento Segurança e gerência ambiental 35 69 Manutenção Autônoma – Capacitação dos Operadores Desenvolvimento de Habilidades- mudança de papéis Padronização Limpeza Inicial Eliminação de fontes de sujeira Normas de limpeza e Inspeção Inspeção GeralInspeção autônoma Mudança nos equipamentos- Implantação de sistema de controle de perdas 70 Como a Qualidade pode ajudar a ganhar o cliente? Critérios de Competitividade. 1. Fazer CERTO vantagem da QUALIDADE 2. Fazer BARATO vantagem do PREÇO 3. Fazer no TEMPO vantagem da PONTUALIDADE 4. Fazer RÁPIDO vantagem da VELOCIDADE 5. MUDAR o que é feito vantagem da FLEXIBILIDADE Qualidade do Produto Qualidade do Processo Qualidade da Empresa 36 71 Q U A L I D A D E QUALITATIVA ADEQUAÇÃO AO USO Pleno Atendimento das Necessidades / Expectativas do CLIENTE QUANTITATIVA CONFORMIDADE com as especificações OK ? FOCO NO C L I E N T E E X T E R N O AMPLA SATISFAÇÃO DE TODOS FOCO no cliente interno FOCO nos acionistas, no governo, na sociedade ESTABILIZAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE 72 CLIENTESFORNECEDORES Qualidade do Processo Economicidade da Realização EFICIÊNCIA Qualidade do Produto PROCESSOS PRODUTO p ORGANIZAÇÃO PRODUTIVIDADE Aprimoramento / Evolução Superação do Concorrente COMPETITIVIDADE A LONGO PRAZO Satisfação do cliente EFICÁCIA 37 73 CEP-Controle Estatístico de Processo Conformidade com as especificações • Definir as características de Qualidade • Decidir como medir cada característica • Estabelecer padrões de qualidade para cada característica • Controlar qualidadeem relação a esses padrões 74 CEP-Controle Estatístico de Processo- 1945 Características da Qualidade • Funcionalidade • Aparência • Confiabilidade • Durabilidade • Recuperação • Contato • Variáveis Medidas usadas pelas operações • Atributos Avaliações por julgamento 38 75 Controle De Qualidade - Zero Defeitos - PokaYoke • POKA é a palavra japonesa para erro. • Filosofia POKA YOKE é respeitar a inteligência do trabalhador. • Objetivos Eliminar as inspeções de controle, que não agregam valor ao produto – prevenção de erros através de dispositivos. 76 Controle De Qualidade - Zero Defeitos - Princípios • Qualidade = 100% de inspeção e POKA-YOKE; • Assuma que os erros não são inevitáveis • Só execute o correto • Não encontre desculpas, faça certo • Se tem uma idéia para melhorar, implemente-a já • Erros e defeitos = zero se todos trabalharem para tal • Incentive o brainstorming • Procure a verdadeira causa dos defeitos 39 77 Métodos- Pokayoke Métodos de controle Métodos de advertência Parada ou Bloqueio até a correção do defeito Aviso de anormalidade através de sinalização Métodos de contato Métodos do valor fixo Métodos do passo-movimento Dispositivo detecta anormalidades no produto Inspeção em um no. específico de movimentos Inspeção dos erros em movimentos padrão 78 Estratégias Para Zero Defeitos • Não faça produtos que não vai empregar agora. • Faça produtos que resistam a uso impróprio- Engenharia Robusta. • Se um produto não pode ser projetado resistente a qualquer uso, empregue-o imediatamente. 40 79 CONCLUSÃO MRP / MRP II / JIT / OPT/ TQC Ênfases diferentes em função da estrutura de produção e segmento industrial Filosofia da Integração JIT Capacidade de planejamento estratégicoForça de resolução de problemas Capacidade de planejamento tático Capacidade de planejamento operacional (programação) Poder de execução JIT TQC OPT MRP / MRP II 80 MRP / MRP II / JIT / OPT a fábrica: Se o processo de fabricação é repetitivo JIT Caso contrário Planejamento hierárquico é inevitável (os detalhes são muitos para se fazer de outra forma) Questão aberta: A resposta passa por se tentar obter a melhor das três tecnologias A R Q U I T E T U R A H Í B R I D A Como os níveis de planejamento se conectam organicamente ? Fábricas não são uniformes - entre si e dentro de si 41 81 Logística do quando quanto (“macroscópico”) ERP BRP MRP II / JIT / OPT Comparações entre logísticas MRP II o que como quando altera estruturalmente o sistema, transcendendo-o, se relacionando / influenciando o fornecedor. A pessoa humano no processo aspecto central JIT quanto (“microscópico”) quando Influencia como o produto é feito, mas de forma mais circunstancial, determinando gargalos, lotes, propriedades OPT 82 Relação entre as tecnologias de gerência da OPERAÇÕES Ênfase na gestão de Capacidade Ênfase na gestão de Materiais Dinâmica Flutuante Estável Repetitiva OPT Simulação MRP JIT PROCESSO D E M A N D A Dinâmica Flutuante Estável Repetitiva 42 83 MRP II / JIT / OPT / SIMULAÇÃO Ênfase nas principais abordagens de GERÊNCIA de MANUFATURA Fluxo Contínuo Repetitivo JIT MRP OPT Simulação Segundos Minutos Dias Semanas Meses Anos Ex.: Óleos, remédios Relógios, TVs Automóveis Equipamentos sob encomenda Aviões Casas, navios, usinas Tempo de Ciclo Nº de Componentes 84 SISTEMAS Exemplo: Integração MRP II / CAD / CAPP / CAM / Robótica CIM = Computer Integrated Manufacturing BRP = Business Resource Planning BASE DE DADOS Administração finanças Programa Mestre Engenharia / Processo Controle de Estoques Planejamento das necessidades de material (MRP)Compras Recebimento Controle do Chão de Fábrica Computer Aided Design Computer Aided Process Planning Computer Aided Manufacturing ou ERP = Enterprise Resource Planning 43 85 TEMPO VALOR QUALIDADE CEQ / CEP TQC TQM CWQC ISO 9000 14000 CCQ LOTE ECONÔMICO PARETO ANÁLISE DE INVESTIMENTOS ENGENHARIA / ANÁLISE DO VALOR CUSTEIO POR ABSORÇÃO ABC / ABM = CMS SCM VBM OPT / ToC JIT mrp / MRP II PERT / CPM PONTO DE REPOSIÇÃO FCS / SIMULAÇÃO BRP / ERP PRODUTIVIDADE QUALIDADE T E N D Ê N C I A Maior foco no chão-de-fábrica Arquiteturas Híbridas Convergência de objetivos da pessoa com os da empresa SER HUMANO Novos Paradigmas Visão Transdisciplinar 86 SER HUMANO EXEMPLO: Papel do chefe nesta Nova Ordem AGORA Orientado para o produto DEPOIS Orientado para a pessoa “Chefão” Educador, Treinador Definidor de regras Conselheiro, Ouvinte Mandante Facilitador, Integrador Rastreador de ordens Comunicador, Motivador Planejador Inovador, Iniciador, Empreendedor Contemplador de expectativas reais 44 87 SEJA QUAL FOR A RESTRIÇÃO DO SISTEMA SER HUMANO Qualquer coisa que limite o sistema em atingir um desempenho melhor na direção de seu principal objetivo. SER FELIZ!!!! Identifique as restrições do sistema Decida como explorar essas restrições Subordine todo o restante à decisão acima Reduza as restrições do sistema ou eleve seus limites Se na etapa anterior as restrições identificadas desaparecerem, volte ao estágio 1 MAS NÃO DEIXE A INÉRCIA SE TORNAR UMA RESTRIÇÃO DO SISTEMA SUCESSO !!!!!!!! OBRIGADO. Projetos 88