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www.cers.com.br OAB 2ª FASE – XVII EXAME Direito do Trabalho Aryana Manfredini 1 EXERCÍCIO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO (OAB/FGV - XIII EXAME DE ORDEM - com adaptação) – – – que foi surpreendido da 50a Vara do Trabalho de Roraima, no Processo 0011250- 27.2013.5.11.0050 e, em seguida, 48 horas d - -em processo, agora entregue ao advogado; que nas contas homologadas, sem q aumentado em 10%, porque o juiz aplicou a multa do artigo 475-J, do CPC. EXERCÍCIO DE IMPUGNAÇÃO À SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO Murilo Neymar ajuizou reclamação trabalhista 28/01/2012, em face de Messi Transportadora Ltda., alegando que foi admitido em 12/04/2009 e dispensado sem justa causa em 13/12/2011. Alegando que foi despedido sem justa causa postulou a condenação da reclamada ao pagamento das seguintes verbas rescisórias: saldo de salário, aviso prévio, décimo terceiro proporcional e férias proporcionais. O reclamante postulou, ainda, horas extras e adicional noturno. Notificada, a empresa reclamada compareceu à audiência, apresentando contestação, impugnando todos os pedidos do reclamante. As partes não levaram nenhuma testemunha, sendo encerrada a instrução. Em 18/12/2012 (sexta-feira) foi proferida sentença. A reclamada foi condenada a pagar o aviso prévio considerando a lei 12506/2011, o adicional noturno e as horas extras postuladas, sendo que aquele deve ser computado na base de cálculo das horas extras (OJ 97, SDI-1, TST) Transitada em julgado a decisão, o perito calculista apresentou cálculos de liquidação no valor de R$ 23.000,00. Sua conta foi realizada e quanto a ela pode-se observar o seguinte: a) calculou o valor da hora extra com base no salário base do reclamante, sem computar o adicional noturno; b) foram calculados 30 dias de aviso prévio. Os cálculos foram homologados sem vista para as partes. Expedido mandado de citação e penhora o executado em 48h nomeou à penhora um veículo marca fiat, modelo pálio, ano 2009, garantindo o juízo, sendo o reclamante intimado da constrição judicial. Na condição de advogado contrato pelo reclamante apresente a medida processual cabível. EXERCÍCIO DE EMBARGOS DE TERCEIRO Matheus Dourado, ajuizou, perante a 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, reclamatória trabalhista em face de Saraivas Ltda., postulando o pagamento das verbas rescisórias, por ter sido dispensado sem justa causa e horas extras por ter cumprido jornada superior ao limite legal. Devidamente notificada, a reclamada compareceu à audiência una designada na qual, recusada a proposta inicial de conciliação, foi apresentada contestação impugnando a totalidade dos pedidos formulados pelo reclamante, seguindo-se a oitiva dos litigantes e das suas respectivas testemunhas. Depois de www.cers.com.br OAB 2ª FASE – XVII EXAME Direito do Trabalho Aryana Manfredini 2 declarada encerrada a instrução processual e rejeitada a última tentativa de conciliação, foi proferida sentença pelo juízo da 1ª Vara do Trabalho que, acolhendo em parte os pedidos formulados na Reclamação Trabalhista autuada sob nº 2809/2010, condenou a ex-empregadora do autor ao pagamento de aviso prévio, 13º salário, férias acrescidas do terço constitucional, diferenças de horas extras e multa fundiária. A parte dispositiva da sentença fixou provisoriamente a condenação em R$ 100.000,00 e custas no valor de R$ 2.000,00. As partes não recorreram da sentença, concordando com a decisão proferida em primeiro grau. Transitada em julgado a decisão, foi elaborada a conta geral pelo perito do juízo no montante de R$ 110.000,00. Os referidos cálculos de liquidação foram homologados, sem oportunizar a manifestação das partes, conforme autoriza o artigo 879, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho. Na sequência, determinou o juízo exequendo a citação da executada para, no prazo de 48 horas, cumprir a decisão condenatória ou garantir a execução, sob pena de penhora. A executada deixou passar in albis o prazo determinado pelo juízo e não pagou o valor executado nem nomeou bens à penhora. A executada não se manifestou em razão de não possuir bens nem numerário suficientes para satisfazer a determinação imposta pela sentença de mérito. O juízo determinou a penhora de bens da executada que fossem suficientes para garantir a execução, todavia o oficial de justiça nada encontrou no endereço da reclamada, o que certificou nos autos. Em razão disso o reclamante localizou um imóvel de propriedade do sócio da reclamada Sr. Murilo Tonassi, casado sob o regime de comunhão parcial de bens com a Sra. Patrícia Minardi, e pediu ao juízo que a penhora recaísse sobre o bem indicado, com endereço na Rua do Complexo nº 222, Rio de Janeiro/RJ. O juízo da 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro acolheu o pedido do autor e determinou a penhora do bem imóvel supra mencionado. No dia 08 de dezembro de 2011, o oficial de justiça compareceu no endereço indicado pelo reclamante e penhorou o imóvel de propriedade do casal. Constou do mandado de penhora, apenas o nome do Sr. Murilo Tonassi. Patrícia Minardi, esposa de Murilo Tonassi, insurgiu-se contra o comando do juízo e para garantir a intangibilidade de sua propriedade, procurou um advogado que, após detalhada entrevista, concluiu que, não obstante o imóvel não se enquadre no conceito legal de bem de família, merecia defesa face à condição de mulher do executado e ao regime de comunhão de bens. A Cliente, na oportunidade, levou consigo uma cópia autenticada da Certidão de Casamento onde consta o regime de bens e o pacto antenupcial, fotocópia autêntica do registro de imóveis indicando o casal como legítimos proprietários do imóvel objeto da penhora, bem como o contrato social da empresa Saraiva Ltda., mostrando que os sócios da referida empresa são: Ana Cristina Bahia e Murilo Tonassi. Os documentos comprovam que o bem penhorado foi adquirido após o enlace matrimonial. Na qualidade de advogado da Patrícia Minardi, elabore a peça processual adequada para garantir o legítimo direito que a lei assegura à sua constituinte em relação ao imóvel do qual é proprietária. EXERCÍCIO DE AGRAVO DE PETIÇÃO João Maria ajuizou reclamação trabalhista 28/09/2007, em face de Fait Indústria de Automóveis Ltda., alegando que foi admitido em28/09/2000 e dispensado sem justa causa em 28/09/2006, Pleiteou: a) a condenação da reclamada ao pagamento de horas extras sob a alegação de que trabalhava das 08:00 as 18:00 de segunda a sábado com 1 (uma) hora de intervalo e reflexos e b) adicional de periculosidade e reflexos, já que exercia a função de bombeiro na montadora da empresa. Notificada, a empresa reclamada compareceu à audiência, apresentando contestação, impugnando todos os pedidos do reclamante e arguindo prescrição quinquenal. As partes não levaram nenhuma testemunha, sendo encerrada a instrução. www.cers.com.br OAB 2ª FASE – XVII EXAME Direito do Trabalho Aryana Manfredini 3 Em 18/01/2008 (sexta-feira) foi proferida sentença, reconhecendo a prescrição quinquenal, nos termos do art. 7º, XXIX da Constituição Federal, contada a partir do ajuizamento da ação. A reclamada foi condenada ao pagamento de horas extras, assim consideradas as excedentes da 8ª diária e 44ª semanais, acrescidas dos reflexos, sob o argumento de que restou comprovado nos autos que a Reclamante laborava na jornada descrita na inicial. Também foi deferido o pagamento de adicional de periculosidade de 30% sobre o salário base da reclamante, acrescido de reflexos. Transitada em julgado a decisão, o perito calculista apresentou cálculos de liquidação no valor de R$ 15.000,00. Sua conta foi realizada da seguinte maneira: a) foram calculadas as verbas deferidas a partir 28/09/2006, em razão do reconhecimento de prescrição quinquenal. b) foram calculadas horas extras a partir da 6ª e da 36ª semanais e reflexos em DSR e com estes em aviso prévio, 13ª salário, Férias acrescidas de 1/3 e FGTS (depósitos e multa) e c) adicional de periculosidade de 30% calculados sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial recebidas pela reclamante. Os cálculos foram homologados sem vista para as partes. Após garantido o juízo, o executado apresentou na forma e no prazo previsto no art. 884, caput, da CLT, embargos à execução impugnando os cálculos homologados e impugnando o valor de R$ 5.000,00 do cálculo apresentado pelo perito . O juízo da execução julgou improcedente o pedido da executada. Diante do exposto elabore, na condição de advogado da executada, a peça processual cabível para fazer valer os direitos de sua cliente.
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