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PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES FÍSICAS EM EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS: CARACTERÍSTICAS E PECULIARIDADES A SEREM OBSERVADAS PROF. MSC. RODRIGO AMADO DOS SANTOS O PROJETO HOTELEIRO: • Sua elaboração: – Equipe multidisciplinar – Necessidade do público interno e externo. – Observar: bem-estar, conforto, segurança e hospitalidade. • Nesse momento é de fundamental importância: – Domínio sobre os princípios sistêmicos de um hotel • Dimensionamento das instalações e definição espacial do projeto. • O momento da concepção do projeto – Ponto de equilíbrio • Estética arquitetônica = conforto e satisfação • Espaço e funcionalidade. – Lazer, repouso, atividades operacionais..... • Assim, vale lembrar que sua inadequação: – Maior custo de implantação (construção e equipamentos); – Maior custo operacional • Desperdício de tempo. – Aumento da folha de pagamento – Falta de flexibilidade das instalações. Competitividade Sobrevivência Qualidade Custos Produtividade Preços menores Aumento de mercado Permanência nos negócios Retorno de investimento Geração de empregos Competitividade Sobrevivência • Nesse sentido, percebe-se que: – O sucesso do empreendimento hoteleiro dependerá: • Local e entorno; • Mercado; • Adequação do produto às exigências do público-alvo; • Serviços a serem oferecidos; • Viabilidade Econômico-Financeira; • Partido arquitetônico adotado: tipologia. “Não é rara a solicitação de consultoria técnica, por parte de hoteleiros, que reclamam muitas vezes de ineficiência operacional, responsabilizando apenas seus colaboradores e esquecendo-se da relação espacial que envolve tais atividades (GREGSON, In: MARQUES, 2009:04) Exemplo: Setor de Governança Camareira / Lavanderia • O que se percebe: – PROJETO: • Deve ser encarado como uma real simulação do que acontecerá – Estratégico; – Tático; – Operacional. • Aspectos relevantes ao projeto: – Atendimento das necessidades dos usuários; – Arquiteto: avaliar necessidades e adequá-las – Espaços, instalações, materiais e equipamentos • O desenvolvimento deste poderá abordar três esferas: – Áreas e Instalações do Hotel; – Elaboração do Programa; – Dimensionamento. • Pontos importantes a serem discutidos: – Restrições ao uso e ocupação do território; – Legislação ambiental vigente; – Relacionamento: topografia, paisagem e infraestrutura local. ÁREAS E INSTALAÇÕES DO HOTEL: • Basicamente: – Hospedagem; – Pública e Social; – Administrativa; – Serviço; – Alimentos e Bebidas; – Equipamentos; – Recreativas. DESEMPENHO DO HOTEL Investimento; Custos Operacionais; Receitas. Vale frisar: a questão da interdependência e inter-relação. Área de Hospedagem: • Andar-tipo: pavimentos idênticos ou semelhantes – UH: dimensões, instalações, layout do mobiliário • Necessidade do hóspede. • Aspecto importante: 65 a 85% da área total do hotel. • Maior fonte de receita. • Sua configuração: – Variação conforme a apresentação das UH’s • As diferentes configurações derivam principalmente: – Tipo de corredor: • Central: UH dos dois lados; • Lateral. – Forma e disposição das UH’s. – Posicionamento das circulações verticais (escadas e elevadores) de hóspede e de serviços. UH – Hyatt Regency La Jolla – San Diego, EUA. Suíte – Hyatt Regency, Osaka/Japão. • Sobre a configuração do andar-tipo: – Levar em consideração: • Características do terreno; • Paisagem circundante. • Há de se ressaltar um cuidado extremo: – Área da hospedagem • Representa de 60 a 85% da área total construída do hotel (ANDRADE, 2004) • Nesse sentido, atente-se as figuras expostas a seguir: Análise sobre o APARTAMENTO-TIPO: • Enquanto elemento básico do estabelecimento hoteleiro – UH – parcela significativa no custo total do hotel • Minucioso cuidado, buscando atentar-se aos detalhes. – Adequar-se: » Tipologia do hotel; » Segmento do Mercado; » Padrões Internacionais. • Seu projeto deve conter especificações dos seguintes aspectos: – Acabamentos; Instalações (elétricas, hidráulicas, condicionadores de ar, detecção e combate à incêndios); Mobiliários; Acústica; Desempenhos Térmicos; Condições de conforto – tipo e dimensão de janelas, iluminação geral, TIPOS NÚMERO DE CAMAS DIMENSÕES DAS CAMAS TWIN 02 camas twins 01 x 02 m DOUBLE 02 camas doubles 1.30 x 02 m QUEEN 01 cama queen 1.50 x 02 m / 1.60 x 02 m KING 01 cama king 02 x 02 m CALIFÓRNIA KING 01 cama king 1.80 x 02 m OVERSIZED TWIN 02 camas twins 1.15 X 02 m QUEEN – QUEEN 02 camas queens DOUBLE – STUDIO 01 cama double e 01 sofá-cama QUEEN – STUDIO 01 cama queen e 01 sofá-cama KING – STUDIO 01 cama king e 01 sofá-cama PARLOR 01 sofá-cama WALL BED 01 cama de parede Quadro: Designação de Apartamentos em Função do Tamanho das Camas Fonte: ANDRADE, BRITO e JORGE (2004, pág. 111) Acessibilidade na hotelaria: um degrau que faz a diferença • O que significa e representa o termo acessibilidade? – Dinâmica de grupo (Vídeo Reportagem A Liga – Acessibilidade) – Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia: espaços públicos, imobiliários, segmento de transporte e comunicação. • Lei n.º10.098, de 19 de dezembro de 2000. – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida – Supressão de barreiras – espaços públicos, imobiliários, segmentos de transporte e comunicação. Figura: Largura da circulação e espaço para o giro completo da cadeira de rodas (em metros) Fonte: ISLEB e GALVÃO (2003) Referencial Bibliográfico • ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lúcio de; JORGE, Wilson Edson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: Editora SENAC, 2004. • CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2001. • GREGSON, Paul Willian. Hotelaria na prática. In: MARQUES, Maria Flávia. Planejamento Físico. Barueri, SP: Manole, 2009. • ISLEB, Beate Post; GALVÃO, Lilia Maria. Segurança nos meios hoteleiros para idosos e deficientes físicos: guia de orientação. Itajaí: UNIVALI, 2003.
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