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JESSICA CAROLINE CORREA GOMES RELATÓRIO DO ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO INFANTIL ANHANGUERA EDUCACIONAL PEDAGOGIA São Paulo 2025 São Paulo 2025 RELATÓRIO DO ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO INFANTIL Relatório apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio em educação infantil do curso de Pedagogia. JESSICA CAROLINE CORREA GOMES SUMÁRIO 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS ......................................................... 4 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ............ 5 3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA ..................... 6 4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC ............................................ 7 5 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE ............. 11 6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS ... 12 7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA ........... 13 8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR ........................................................................................... 14 9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA ............................................................. 15 10 RELATO DA OBSERVAÇÃO .............................................................................. 16 11 PLANOS DE AULA ............................................................................................. 17 12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR ...... 19 13 RELATO DA REGÊNCIA .................................................................................... 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 22 REFERÊNCIAS ............................................................ Erro! Indicador não definido. 3 INTRODUÇÃO O estágio supervisionado é sem dúvidas, uma das atividades mais importantes de nossa formação, estamos saindo das teorias para vivenciar na prática o que aprendemos e discutimos em sala de aula como alunos, o estágio é de grande relevância para o tipo de profissionais que iremos nos tornar. O estágio desenvolveu-se em dois momentos distintos, o primeiro na forma de observação de todo o contexto escolar, a estrutura física, os sujeitos envolvidos, as metodologias adotadas em sala de aula, as ações pedagógicas no ambiente escolar, entre outros elementos necessários para o desenvolvimento do segundo momento, a regência em sala de aula, planejada baseada em todos os aspectos observados e fundamentados na vivência e nos aspectos demonstrado pelas crianças. É importante ressaltar que o processo de observação e de regência das aulas contribuíram de forma significativa, visto que passamos a analisar todo o contexto, no qual nos inserimos. Assim, passamos a conhecer uma nova realidade, em que a leitura do Plano Político Pedagógico (PPP) norteou nossa pesquisa e consequentemente, nos permitiu adentrar ao universo da educação escolar, de forma particular à educação infantil. Neste sentido, Veiga (1995) afirma que é necessário decidir, coletivamente, o que se quer reforçar dentro da escola e como detalhar as finalidades para se atingir a almejada cidadania. 4 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS Bello e Breda (2007) apresentam insegurança e medo dentro da regência no período de estágio, assim estes são vistos como problemas. Nesta perspectiva é comum que os sentimentos descritos anteriormente possam fazer parte da vida do estagiário, considerando que este assume papeis distintos, sendo aluno e ao mesmo tempo, o responsável por uma turma. Além disso, são exigidos elementos que corroboram com a insegurança, como é o caso de domínio da turma e/ou ainda não efetivar as ações que foram planejadas. Neste contexto, a sala de aula é vista sob a ótica de um encontro de realidades desconhecidas, embora tenhamos vivenciado diversas experiências neste ambiente é preciso considerar que a dinâmica da sociedade, favorece a mudança de valores e consequentemente, transformam a escola num espaço múltiplo. Assim, a interação dentro do ambiente escolar se configura um fator importante, Piaget ressalta que além dos fatores orgânicos, que condicionam do interior os mecanismos da ação, toda conduta supõe, com efeito, duas espécies de interações que a modificam de fora e são indissociáveis uma da outra: a interação entre o sujeito e os objetos e a interação entre o sujeito e os outros sujeitos (...) cada interação entre sujeitos individuais modificará os sujeitos uns em relação aos outros (PIAGET, 1973, p.34, 35). 5 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O Projeto Político Pedagógico de uma instituição de ensino é da melhor forma o planejamento essencial para executar-se com êxito as diversas funções a qual são incumbidas a escola. A busca por um bom planejamento que vise espelhar-se nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação deve ser feito detalhadamente, buscando por meio do mesmo a proposta da escola para cumprir com as finalidades do sistema nacional de educação bem por meio do Plano Nacional de Educação (PNE), atender as necessidades dos alunos. Para que isso aconteça, a escola deve propor através de seu projeto político pedagógico (PPP) um ensino de qualidade e equidade junto aos seus alunos. A busca por um projeto político pedagógico adequado, que vise a melhoria do ensino na escola, na qual seja o aluno o principal beneficiário da educação, traz como objetivo do presente trabalho, fazer uma análise do PPP da Escola Municipal Luzia Bonifácio de Souza sobre os documentos que o regem seguindo os parâmetros instituídos por leis visando as leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Projeto Político Pedagógico é o desenho global, que delineia as ações de planejamento envolvidas na gestão de uma instituição de ensino. Este documento pode ser entendido como um método de sistematização não definitivo de um processo de planejamento conexo, em que considere a participação de todos os envolvidos da instituição, buscando aperfeiçoar-se ao longo do tempo de prática, se concretizando no percurso com um objetivo geral em comum. VASCONCELOS (2004) diz que é o planejamento através do plano que vai definir claramente o tipo de método educativo que se pretende realizar , e que o mesmo é um instrumento teórico metodológico capaz de intervir em uma mudança na realidade atual, tornando-se também um elemento de organização e integração da atividade necessária da instituição no processo de mudança. 6 3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA A Escola Nelson de Andrade trabalha a partir de uma grande diversidade de materiais didáticos, cada qual com uma finalidade. A massinha utilizada no Ensino Infantil, por exemplo, além de ser um instrumento para o desenvolvimento da criatividade, da capacidade de representação e da motricidade fina, é, em si, um material didático, já que pode ser utilizada para a aquisição de conhecimentos. Manuseando a mansinha, o aluno aprende a distinguir e a caracterizar o mole e o duro, aprende a classificar (as cores), aprende que, mesmo quando mudamos a forma do objeto, a quantidade de massinha não muda (permanência do objeto), etc. Desde o Ensino Infantil, os alunos são progressivamente apresentados a um conjunto de materiais didáticos, cuja diversidade e complexidade vão aumentando: folhas de atividades, materiais para as tarefas de casa, cartelas de números e de letras, dominó, mapas, tabelas de símbolos, etc. Eles tem,também, contato com os livros de literatura infantil (um diferente por semana), importantes em todas as fases do desenvolvimento infantil, que auxiliam na alfabetização e ajudam a desenvolver o gosto da leitura. A partir do 2º ano do Fundamental, são introduzidos os livros didáticos, escolhidos pelos professores entre as inúmeras obras disponíveis no mercado. Procuramos, em cada disciplina, o livro que mais de adequa à forma de trabalho da Escola, que contenha exercícios e desafios, que seja rico em informações e próximo da vida e o mundo real em que vivem os alunos, que permita um estudo dinâmico e variado, que contribua para o desenvolvimento do pensamento crítico. Sempre que possível, buscamos manter a mesma coleção ao longo dos anos, de forma que o aluno possa se familiarizar com a forma de organização dos livros e a garantir maior continuidade e homogeneidade no trabalho dos professores. Além dos livros didáticos, os professores elaboram materiais de apoio, projetam filmes ou apresentações que elaboram, realizam experiências em sala de aula. Parte deste material é disponibilizado para os alunos por meio do sistema acadêmico. 7 4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC Tema: Meio ambiente na educação infantil Objetivos: O principal objetivo deste plano de aula é sensibilizar as crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente, promovendo uma consciência ecológica desde a infância. Além disso, busca-se estimular a curiosidade e o respeito pela natureza, desenvolvendo habilidades de observação e reflexão crítica sobre as ações humanas e seus impactos no planeta. Objetivos específicos: - Identificar elementos da natureza presentes no ambiente escolar. - Compreender a importância da água, do ar e da terra para a vida. - Reconhecer a necessidade de cuidar do meio ambiente. - Desenvolver atividades práticas que promovam a sustentabilidade. - Fomentar o trabalho em grupo e a colaboração entre os alunos. Conteúdo: Durante a aula, serão abordados temas como a importância da água, do ar e da terra, além de discutir a fauna e a flora locais. Serão apresentados conceitos básicos sobre ecologia, poluição e reciclagem, utilizando exemplos do cotidiano das crianças. A aula também incluirá uma discussão sobre como pequenas ações podem fazer a diferença na preservação do meio ambiente. Recursos didáticos: Durante a aula, serão abordados temas como a importância da água, do ar e da terra, além de discutir a fauna e a flora locais. Serão apresentados conceitos básicos sobre ecologia, poluição e reciclagem, utilizando exemplos do cotidiano das crianças. A aula também incluirá uma discussão sobre como pequenas ações podem fazer a diferença na preservação do meio ambiente. Metodologia: A metodologia adotada será ativa e participativa, estimulando a interação entre os alunos. A aula começará com uma roda de conversa, onde as crianças poderão compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre o meio ambiente. Em seguida, serão realizadas atividades práticas, como a criação de um mural com materiais recicláveis e uma caminhada pelo espaço escolar para observar 8 a natureza. A utilização de vídeos e músicas sobre o tema também será incorporada para enriquecer a experiência de aprendizado. 9 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE O brincar sempre fez parte do universo infantil. Brincando, a criança experimenta situações e emoções do seu próprio entorno, bem como do mundo dos adultos. Nessa ação, a criança estabelece e vive relações, cria regras, se estrutura, reconhece o outro, enfim, começa a se colocar no mundo. No ato de brincar, a criança se apropria do mundo e de tudo que está envolvido nele, socializando-se. Algumas perguntas, de partida, nortearam meus estudos. Para algumas delas encontrei resposta, para outras surgiram novas inquietações, mas acredito que esse seja o caminho quando se pesquisa sobre um assunto: encontrar algumas respostas e se deparar com novas dúvidas e questões. Minhas questões iniciais foram: Quais os espaços-tempos reservados na escola para o brincar? Qual a importância do brincar no desenvolvimento das crianças? A escola reconhece a importância do brincar em seu espaço social? Como as crianças percebem e utilizam os espaços-tempos para o brincar na escola? Em muitas escolas ainda predomina uma visão dicotômica do ensino que privilegia as ações cognitivas em detrimento das atividades corporais. Não se trata de hierarquizar o conhecimento cognitivo e o conhecimento corporal, colocando um ou outro em primeiro lugar, mas sim de deflagrar a enação, acreditando que toda cognição depende da experiência que acontece na ação corporal O tempo veloz da urgência atravessa qualquer atividade da criança e claro, na prática educativa, tem incidência fundamental. Pais e profissionais exigem resultados cada vez mais rápidos, em um tempo sempre breve e encurtado pelas inúmeras exigências. Urgências para que fale bem, para que desenhe e escreva as letras, para que leia, para que passe de série, para que não se atrase, para que esteja sempre atento, para que domine o inglês e a computação... e até exigências para que seja feliz. Nesta perspectiva torna-se imprescindível oportunizar à criança possibilidades para vivenciar o brincar no contexto escolar, pois, quando brinca, a criança coloca em jogo os recursos cognitivos que adquiriu. A criança que brinca 10 em liberdade, podendo decidir sobre o uso de seus recursos para resolver os problemas que surgem no brinquedo, sem dúvida alguma desenvolverá habilidades solicitadas para outras aprendizagens (aprender a ler, escrever, contar, relacionar) e para solucionar problemas. 11 5 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE Podemos conceber as reuniões na escola como um momento de envolvimento entre os seus membros, assim como, com outros da sociedade. O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. Em vez de apontar culpados e penalizar a dificuldade dos educadores, o conselho de classe tem como objetivo entender as razões do mau desempenho de um aluno de uma turma e apontar soluções considerando o contexto psicológico e familiar dos discentes Já as reuniões pedagógicas é os encontros entre professores e gestores, geralmente direção e coordenação pedagógica, cujo objetivo é refletir sobre as temáticas que envolvem a prática pedagógica no âmbito escolar tais como planejamento, metodologia, disciplina, avaliação e conteúdos curriculares. A reunião pedagógica tem um papel importante nas instituições de ensino, pois permite o acompanhamento do que foi planejado, bem como ajustes e delineamento de novos objetivos para o avanço no processo de ensino. Para que ela seja produtiva, o que não pode faltar é uma boa organização. As reuniões do Conselho de classe são realizadas 3 vezes no ano. Já as Reuniões Pedagógicas são realizadas periodicamente todos os finais de cada mês. E ainda tem a reunião de pais. 12 6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS O que entendemos sobre os Temas Transversais é que eles não são uma matéria incluída no cronograma escolar, são diferentes dos conteúdos programáticos da escola. Mas, ao mesmo tempo nos leva a crer que não é algo isolado, pois visa trabalhar de forma interdisciplinar a relação com o meio social. Dessa forma, podendo ser trabalhado e inseridos em qualquer momento do planejamentoe da realização prática nas aulas, desta forma, podemos no atentar que os temas transversais trabalhado e desenvolvidos no interior da escola buscam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que possuem relações entre a organização social e o que se aprende na escola. Seguimos a mesma linha de raciocínio MEC – Ministério da Educação, no que se refere a concepção de se trabalhar os Temas Transversais de forma interdisciplinar, onde alunos tenham e construam concepções mais claras e evidentes sobre a importância da realização desse trabalho dentro do âmbito educacional, e que possam estabelecer um elo entre o que se aprende e o que se constrói socialmente Na atual conjuntura onde as famílias não disponibilizam de tempo para trabalhar valores e cidadania com os filhos, a escola tem buscado sanar, a muito custo, essa lacuna através de projetos com os Temas Transversais abordados na BNCC, buscando desenvolver uma consciência cidadã e ao mesmo tempo desenvolver o ensino aprendizagem da proposta curricular. Esses temas têm o objetivo de no futuro conscientizar os alunos sobre os assuntos de dizem respeito ao desenvolvimento social. Após o desenvolvimento dos projetos coordenadora e professores confeccionam matérias para as aulas, os jogos e brincadeira, para que de forma dinâmica as crianças possam ter um aprendizado prazeroso e de qualidade. São disponibilizados materiais didáticos produzidos com caixas de leite, garrafas pet, EVA, cascas de árvores, gravetos, fitas etc. Entre as metodologias utilizadas os professores irão trabalhar com filmes de desenhos, documentários e joguinhos voltado para o público infantil, de forma a conscientizar as crianças da importância do tema trabalhado para a vida deles. 13 7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA Algo que não se pode questionar é a importância da implementação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) nas escolas. A BNCC trata-se de documento que regulamenta as aprendizagens essenciais que todo aluno, seja ele de escola pública ou particular, deve desenvolver. A BNCC é o instrumento que ajudará a promover a qualidade e a equidade, garantindo que toda criança e jovem brasileiro tenha os mesmos direitos de aprendizagem, independentemente de onde estuda. Além disso, a Base é o que irá nortear os currículos dos estados e municípios de todo o Brasil. Mesmo sendo uma frase redundante é um documento fundamental que vai definir o que é pertinente e o que não é a cada nível no processo de ensino aprendizagem de uma criança. Mas, vale ressaltar que, vamos nos deparar com opiniões divergentes tanto entre escritores, como entre professores. É algo que observamos na escola e no município é a preocupação em seguir as orientações previstas na BNCC, todos os meses são realizadas formações para todos os professores do município, divididos por área, e por série, com propostas de materiais, dinâmicas e metodologias. Essas formações continuadas são realizadas pela SME (Secretaria Municipal de Educação) em conjunto com o Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC) foi transformado em política pública prioritária do Governo do Estado em 2007. Visa oferecer aos municípios formação continuada aos professores, apoio à gestão escolar, entre outros aspectos . 14 8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR Na nossa concepção o processo avaliativo de uma criança diz tanto sobre os métodos utilizados pelo professor, quanto sobre o aprendizado da criança. Se o professor busca metodologias apropriadas para a sua turma e está sempre inovando, com certeza a seu momento de avaliação será apropriado As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) determinam, desde 2009, que as instituições que atuam nessa etapa de ensino criem procedimentos para a avaliação do desenvolvimento das crianças. No entanto, essas avaliações não pode ser algo que possa deixar a criança com trauma de avaliações. Nessa faixa etária é coerente uma avaliação que não objetive uma seleção, promoção, ou uma classificação, o prudente uma observação crítica e criativa das atividades realizadas pelas crianças no dia a dia. Mesmo assim, alguns apontamentos ainda podem causar más interpretações sua turma e está sempre inovando, com certeza a seu momento de avaliação será apropriado As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) determinam, desde 2009 a avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.); A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental); Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil; A não retenção das crianças na Educação Infantil. 15 9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA A equipe escolar é muito importante para a instituição como um todo e, por isso, uma boa gestão faz toda a diferença. Ter pessoas trabalhando em um mesmo lugar não é sinônimo de ter uma equipe. Para que uma boa equipe seja formada, cada integrante do corpo de colaboradores da escola precisa estar alinhado. Para isso, confira neste artigo como tornar seus profissionais uma verdadeira equipe. Saber qual é a função de cada pessoa no grupo, onde estamos e onde queremos chegar é essencial para que uma gestão de equipe pedagógica alinhe sua visão e possa gerar mais resultados educacionais. Tudo isso deve estar de acordo com o projeto político pedagógico da escola, ou seja, a gestão de equipe pedagógica deve visar o alcance das metas pré-estabelecidas neste projeto inicial. A coordenadora é sempre muito atenta as novidades em metodologias em todas as áreas. Ela ao chegar na escola passa em todas as salas para cumprimentar os alunos e os professores, assim também como os demais funcionários. Semanalmente, ela recolhe os cadernos de planos das professoras para analisar, assim como, tira um dia da semana para observar e avaliar o plano e a prática do professor, para que esse sejam validados. Quando chega o período de reuniões com os pais, o coordenador realiza uma reunião com os professores para planejamento de como devem ser os procedimentos desde a leitura de uma mensagem, os mimos (caso tenha), é ela que auxilia no esquema para que a reunião ocorro de forma pacífica e que flua com tranquilidade. Quando são realizadas para entrega das avaliações as reuniões costumam ser repletas de dinâmicas para que os pais que não acompanham os filhos não se sintam constrangidos. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação eficaz oferecida aos alunos. Também está entre seus afazeres promover o crescimento daqueles com quem lida diretamente, como professore aluno. 16 10 RELATO DA OBSERVAÇÃO A observação é de suma importância para o desenvolvimento profissional, pois nesse momento ele adquirirá novos conhecimentos, poderá aprender administrar o tempo em sala de aula, ministrar os conteúdos e lidar com as famílias das crianças. Em um primeiro dia de observação, A professora recebe as crianças sempre com muita alegria. Ela sempre inicia a aula com uma oração sempre respeitando a religião de cada um. Ela deu início a aula com a historinha da Chapeuzinho Vermelho para trabalhar o cuidado com estranhos, achamos muito pertinente a história. Em seguida, trabalhou as vogais presentes no título da história. Após o lanche e o intervalo, a professora utilizou o título para trabalhar quantidades e numerais. Muito criativo Em um segundo dia de observação As professoras receberam as crianças no pátio. Com o cenário pronto deram início ao teatro com a peça da Chapeuzinho Vermelho. Os pequenos adoraram. Em seguida, cada professora direcionou seus alunos para um cantinho organizado para um piquenique. Foram realizadas brincadeira. Não tenho nada a acrescentar a dinâmica da professora ficou tudo perfeito. 17 11 PLANOS DE AULA Tema: Conversando sobre animais - Habilidades BNCC: EI03EO04 EI03EF01 Campos de Experiência: Escuta, fala, pensamento e imaginação; O eu, o outro e o nós. Objetivos e códigos da Base: (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. Abordagem didática: As crianças têm fascinação pela natureza. Elas manifestam especial interesse pelos animais, portanto, a temática pode gerar percursos investigativos que promovem o acesso a vários conhecimentos sobre os animais em si, a diferentes formas de saber mais sobre eles e a atitudes na relação com o mundo natural. Ao organizar uma sequência flexível, que inclua a escuta atenta das ideias originais dos pequenos e das curiosidades deles sobre o assunto e que instigue e oriente novas descobertas, o professor estará promovendo ricas oportunidades de aprendizagem nas mais diferentes linguagens. Tema: Brinquedos e brincadeiras tradicionais Habilidades BNCC: EI03EO02 EI03EO06 EI03CG02 Contextos prévios: Caso não conheça a obra “Brinquedos e brincadeiras” de Militão dos Santos, você pode acessar na galeria do site do artista: https://militaodossantos.com/galeria/ (imagem 11). Observe e aprecie a obra. Liste os brinquedos e brincadeiras presentes para a organização dos materiais para a atividade. Para saber mais sobre o artista você pode acessar https://militaodossantos.com/ https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ei03eo04 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ei03ef01 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ei03eo02 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ei03eo06 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ei03cg02 https://militaodossantos.com/galeria/ https://militaodossantos.com/ 18 Materiais: -Imagem da obra “Brinquedos e brincadeiras” de Militão dos Santos (artista pernambucano). Duas cópias da da imagem (se possível) ou algum aparelho que possa reproduzir a imagem em um tela, como notebook ou tablet. - Brinquedos e materiais que aparecem na obra: cordas pequenas (para pular sozinho), corda grande, petecas, bolas, piões, giz de lousa (para desenhar a amarelinha), bolinhas de gude, bambolês, cataventos, aros, potes e detergente para fazer bolinha de sabão. Não é necessário ter todas as opções. Organize algumas numa caixa a ser levada para o parque. Espaços: Planeje que a atividade ocorra no parque da escola. Tempo sugerido: Aproximadamente uma hora e vinte. 19 12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR Quando falamos em plano de aula, estamos nos referindo a algo que vai além de uma folha de comandos. planejar é organizar Ideias, objetivos e metodologias para proporcionar ao aluno uma educação voltada para as suas necessidades e direcionada ao seu aprendizado. É neste momento que o educador busca abordagens e recursos queiram atrair a atenção do aluno levando a pensar e a desenvolver o seu lado crítico. Dessa forma, pode-se perceber que o processo de planejamento com uma professora com mais experiência e que não se incomoda em dividir seus conhecimentos faz toda a diferença na vida profissional de um futuro educador. durante o estágio pude colher muitos frutos positivos dos planos de aula e dos conhecimentos da professora Kátia, planos estes, sempre voltados para o uso da BNCC que busca trabalhar desde conteúdos programáticos, habilidades a serem desenvolvidas pelas crianças por meio dos parâmetros curriculares nacionais da educação, os quais instituem normas e critérios de avaliação a serem trabalhadas pelos professores. Antes da elaboração dos planos solicitei com a professora os conteúdos que seriam trabalhados. Após a elaboração dos planos entrei em contato com a professora para que ela pudesse verificar os meus planos de aula, e realizar intervenção em alguma metodologia que não estivesse ao seu agrado. O dia marcado levei os meus planos para que a professora pudesse analisar, houve poucas modificações em alguns tipos de atividades, alguns recursos que ela considerou inviáveis, alguns objetivos que a mesma considerou muito amplo, também deu várias dicas sobre metodologias que deveriam ser trabalhadas na educação infantil. Depois das observações e das conversas informais que tivemos, me senti mais segura para realizar os meus planejamentos, busquei planejar atividades diversificadas dentro das mais variadas práticas pedagógicas, para que através delas fosse possível desenvolver de forma lúdica o ensino aprendizagem das crianças, sem que elas tivessem qualquer perca devido a minha pouca experiência na educação infantil. 20 13 RELATO DA REGÊNCIA Primeiro Dia de regência: Receber as crianças com carinho e animação realizando a chamadinha de forma dinâmica com musiquinhas; Contar a história, utilizando fantoches dos personagens principais dela, a fim de despertar a atenção das crianças; Apresentar para crianças um vídeo ilustrativo com a música atravessar a rua. Em seguida, explicar para as crianças o significado das cores do semáforo por meio de lanterna e caixa ilustrativa; espalhar os números de 1 a 13 na pista de corrida e em seguida facilitar que cada criança pegue o numeral citado pela professora, colocar dentro do caminhão dos numerais e percorrer a pista; realizar uma atividade impressa relacionado ao conteúdo estudado A turma é excelente o que me possibilitou atingir os meus objetivos através das metodologias aplicadas e aceita por elas, apesar de ser um conteúdo bem fácil tive um pouco de dificuldade com a questão de trabalhar o lúdico mas utilizei os recursos disponibilizados pela escola e percebi que os alunos compreendem bem os conteúdos, utilizei uma linguagem clara objetiva para que eles pudessem compreender bem com clareza os conteúdos ministrados. Apesar da pouca experiência consegui utilizar metodologias e as tarefas adequadas para fixação do conteúdo Segundo dia de regência: Recepcionar as crianças com Musiquinha, Realizar a oração; Levar as crianças para o pátio e colocá-las em círculo,em seguida, utilizando gravuras contar a história para as crianças estimulando a participação de todas elas neste momento de contação de história. Continuando no círculo no pátio utilizar o dado ilustrativo com meios de transportes, instigar as crianças a produzirem seus próprios conhecimentos sobre os meios de transportes, sua utilização e sua importância para a sociedade atual. Após, realizar uma tarefa sobre o conteúdo discutido. Já a sala de aula revisar com as crianças os numerais de zero a 17, em seguida, brincar com as crianças de jogo da memória. Após a brincadeira as crianças irão treinar o nome nos seus cadernos. 21 Eu, Jessica Caroline Correia Gomes, RA 3160563405, matriculado no 6 semestre do Curso de Pedagogia da modalidade a Distância da Anhanguera Educacional, realizei as atividades de estágio em Educação Infantil na escola EPG Nelson de Andrade, cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho. ___________________________ Assinatura do(a) Estagiário(a) ___________________________ Assinatura Supervisor de Campo 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio é um dos momentos mais importantes para um futuro profissional, pois, é neste momento em que o estagiário até a oportunidade de associar e analisar a teoria à prática da profissão que eles escolheram. Apesar de haver muitas críticas destrutivas contra os estagiários, ainda se encontra muitos profissionais dispostos a ajudarem e compartilhar-te os conhecimentos. não basta apenas gostar de criança, é necessária uma formação de qualidade e especializações que valham a pena Para que um profissional seja bom na sua área é nesse que ele reflita sobre as suas ações pedagógicas, as suas metodologias, se seus objetivos foram atingidos. Precisamos estar abertos às inovações, as Curiosidades dos pequenos e estar sempre se reciclando melhorando para dar o melhor. Através dessa rica experiência na educação infantil pude perceber que é na educação infantil que começamos a despertar a capacidade nesse mundo dos pequenos. Tanta a observação em sala de aula, quanto à Regência me fizeram compreender o quanto é importante esse momento do estágio. A educação infantil é um universo totalmente diferente dos outros níveis escolares. Pude perceber a Riqueza que é contar uma história para uma criança, e o quanto a imaginação deles é surpreendente. a instituição também é um diferencial na vida de um futuro educador. 23 REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação e Cultura, Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf. Acesso em 25 de fevereiro de 2025. FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A. Uma reflexão sobre o uso dos materiais concretos e jogos no ensino da matemática. Boletim da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, São Paulo: SBEM-SP, n.7, p. 5-10, 1990 PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, [s. n.], v. 3, n. 3, p. 5-24, 2005/2006