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Crise hipertensiva arterial Tipos: Primária ou essencial: ocorrem em 90 ou 95% dos casos; o seu tratamento se dá pela mudança de estilo de vida e medicamentos anti hipertensivos se necessário. Secundário: ocorre em 5 a 10% dos casos; associada a outras doenças como hipertensão nefropatias; hipeertiroidismo e feocromocitoma; o tratamento ocorre através do direcionamento da doença de base associada. Abordagem multiprofissional do tratamento da HAS: - O PAPEL DO DENTISTA - DIAGNÓSTICO FINAL: MÉDICO Hipertensão arterial: hipertensão sistólica ou sistólica ou diastólica combinadas. Triagem de hipertensos com Pressão Arterial maior que 180/110 MMGH = hipertensão severa (Urgência hipertensiva / emergência hipertensiva) Hipertensão severa · Médico trata · sem sintomas/apenas dor de cabeça leve ou moderada · sem danos aos órgãos · trata com medicamentos anti hipertensivos de ação prolongada (Via oral /em um ambiente ambulatorial /médico) Urgência hipertensiva · com sintomas (dor de cabeça severa, dispneia, etc) · sem danos aos órgãos alvo ou danos mínimos - no cérebro, coração e rins · o tratamento fazer o controle medicamentoso, ambulatorial durante um período de 24 horas a 72 horas, anti hipertensivos de ação rápida – captopril 12,5 a 25mg ou outros Emergência hipertensiva · Pressão Arterial maior que 220 x 140 · é uma disfunção orgânica que pode ameaçar a vida do paciente · contínuo monitoramento da Pressão Arterial · Observação: redução abrupta pode gerar isquemias renais, cerebral ou coronário · Redução da Pressão Arterial 20 a 25 % em 2 h - 116 x 110 em 6 horas · Disfunções orgânicas Avc, infarto agudo do miocárdio, eclampsia, crise de feocromocitoma e hemorragia pós-cirúrgica ou nasal · Crise hipertensiva O manejo terapêutico das crises hipertensivas é uma competência médica Observações: ocorre raramente podendo ser pelo estresse, ansiedade, dor aguda, injeção intravenosa acidental de soluções anestésicas com epinefrina, deixar de tomar o remédio · Casos para manejo Paciente c/ Pressão Arterial controlado estágio 1 Em 116x110, pode atender em caráter eletivo não, realizar sessões curtas e pela manhã Paciente c/ Pressão arterial controlada estágio 2 Acima de 160 /110, sem ultrapassar 180/110, caráter eletivo contra-indicado, urgências só em casos de dor deve-se utilizar prilocaína com felipressina 3%; 30 minutos para atender Paciente com Pressão Arterial severa sintomática acima de 180/110, deve-se chamar o SAMU protocolo de atendimento 1 - bem se o paciente apresenta dor de cabeça moderada a intensa dificuldade de respirar alterações visuais deve-se interromper imediatamente o atendimento 2 - providenciar serviço médico de urgência 3 – coloque-o em uma posição em que ele se sinta confortável, em geral com a cadeira assim não tem nada; a posição deitada pode gerar ou agravar a dor de cabeça 4 - monitorar a Pressão Arterial pulso e respiração 5 - aguarda A Chegada do socorro, referindo-o Pará avaliação médica imediata Convulsão Reações físicas ou mudanças no comportamento, temporárias e reversíveis; Atividade elétrica anormal do cérebro; parciais ou generalizadas Tipos: crises de ausência / confissões tônico-clônicas crise de ausência = olhos abertos e movimentos de automatismos (estalar os lábios, deglutir, esfregar as mãos, alisar ou pegar objetos sem propósito definido) convulsões tônico-clônicas = Perda da consciência, contrações involuntárias da musculatura esquelética epilepsia ILAE = grupo de entidades neurológicos ponto comum : 2 ou mais crises epiléticas, recorrentes e não provocadas; herança familiar picos de incidência : um ano de vida e após 60 anos de idade; comum em crianças em idade escolar (traumatismo craniano, meningite, sarampo, varíola, caxumba; o envelhecimento e suas complicações vasculares; diagnóstico clínico; descrição do paciente antes, durante e após a crise convulsiva Eletroencefalograma, tc e 3 fases clínicas = pré- convulsiva, convulsiva e pós-convulsiva significado em risco clínico Auras (visual, olfatória, gustativa ou auditiva) perda da consciência e queda - injúrias físicas ronco epilético - espasmos do diafragma e ar expelido através da glote, parcialmente fechada Rigidez muscular (10 a 200) fase tônica Clônica - movimentos alternados de relaxamento muscular e contrações violentas e respiração ruidosa espuma na boca e sangue fase pós conversiva = sessar dos movimentos, retorno da respiração, recuperação lenta do paciente *Mais que 3 minutos ou repetitivas =situação de risco para o indivíduo Prevenção: · evitar o jejum - hipoglicemia · alimentos líquidos - refluxo · uso de medicação · sedação mínima – midazolam, diazepam ou lorazepam via oral · uso de óxido nitroso · cuidado com antimicrobianos – metronidazol, eritromicina Protocolo de atendimento: abaixa a cadeira odontológica o mais próximo do chão remova objetos cortantes, brincos, colares, óculos, solte gravatas e colarinhos Gire o paciente para o lado que você se encontra, de lado. liberando as vias aéreas não tente colocar nada entre as arcadas o risco de laceração da língua é baixo, enquanto o risco de aspiração de fragmentos é bem maior proteja a cabeça do paciente anote o tempo que durou o episódio; chame o samu caso dure mais de 3 minutos se a convulsão for muito demorada ou repetitiva a administração de midazolam 15 mg via oral o ampola de diazepam 10 mg via intramuscular (musculo deltoide) ou intra venosa de forma lenta. você sabe a convulsão, realizar o repouso de 10 a 15 minutos administrar O2 e monitorar os sinais vitais Avaliar em intrabucalmente e vê se tem injúrias Converse com o paciente para ver o grau de consciência não ofereça água ou qualquer outro líquido após o término da convulsão maioria das crises é autolimitado após a recuperação, sob os cuidados de um adulto, dispensando o paciente e referenciando para avaliação médica imediata hiperventilação Quadro caracterizado pela ventilação em excesso, ou seja, o aumento da quantidade de ar inspirado que entra por unidade de tempo nos alvéolos pulmonares. estresse = aumento da FR - liberação de epinefrina e norepinefrina - aumento de troca de O2 e gás carbônico pelos pulmões - aumenta o PH sanguíneo deficiência de seu CO2 no sangue coloca a mão em forma de concha ou usar saco de papel reduz o fluxo sanguíneo cerebral alteração ou até perda da consciência sbv - difícil paciente mais jovem idoso - controla mais ansiedade prevenção: reconhecer o estado de ansiedade, escala de ansiedade, protocolo de sedação mínima protocolo de atendimento: interromper o tratamento, remover obstruções, acomodar o paciente, tranquilizar, corrigir a alcalose respiratório, diazepam 10 mg via oral ou intravenosa. reação a superdosagem da soluções anestésicas locais: Procedimento seguro causas – sobredose Do Sol anestésico ou do vasoconstritor, elevados níveis plasmáticos alcançados por essas substâncias risco clínico grau leve a moderado - evolução grave e até mortalidade classificação: absoluta = volume excessivo de solução anestésica local injetada (número de tubetes) relativa = injeção intra vascular acidental como injeção é muito rápida da solução, mesmo empregando doses seguros Prevenindo: · anamnese criteriosa · usar soluções anestésicas com vasoconstritor · diminuir a velocidade de absorção dos anestésicos - aumenta o tempo de anestesia = diminuir complementação - menor toxicidade · usar doses seguras · usando 2 anestésicos - utilizar dose máxima do menor · bloqueio regional - aspiração prévia a injeção da solução · injeção lenta (1ml por minuto) · evitar injeção repetidas - técnica correta e adequada a anatomia do paciente Sinais de sintomas: relacionadas a substância que causou - sal anestésico ou vasoconstritor Superdosagem do sal anestésico: sistema nervoso central e sistema cardiovascular DUAS ETAPAS = Estimulação: ansiedade, inquietação, nervosismo, fala incessante e descontrolada, desorientação e confusão mental, vertigem, visão dupla, gosto metálico, tremores e convulsão. Depressãodo SNC: sonolência, inconsciência e depressão respiratório; podem ocorrer náusea vômito cala frio presença de zumbi dos e contração das pupilas (miose) SCV = depressão direta sobre o miocárdio e vasodilatação periférica generalizada Sintomas = bradicardia arritmia cardíaca hipotensão são colapso cardiovascular e parada cardíaca Superdosagem leve a moderada · ansiedade e apreensão · excitação, fala desconexa · zumbido · nistagmo · movimentos musculares exacerbados · aumento da Pressão Arterial · Pedro da consciência Superdosagem moderada a alta · Convulsão tônico-clônica, depressão generalizada do SNC, queda da PA - Pressão Arterial · acima de 7,5 mg/ml Superdosagem do vasoconstritor · função do vasoconstritor é aumentar a duração da anestesia e diminuir sua toxicidade · geralmente são transitórias e de curta duração - possui metabolização rápida · constrição dos vasos sanguíneos no local da injeção - retardo da absorção do anestésico · adrenérgicos (epinefrina ou adrenalina) e não adrenérgicos (felipressina) - deve-se verificar a condição sistêmica Reações a superdosagem a epinefrina e similares Sinais e sintomas: · Ansiedade, medo e agitação · dor de cabeça pulsátil · tremor e fraqueza · sudorese ao mentada · aumento da Pressão Arterial - sistólica · arritmias cardíacas Contra-indicações do uso de vasoconstritores do grupo dos aminas simpatonimétricas: Doenças cardiovasculares severas: · menos de 6 meses IAM · menos de 6 meses AVE · chip da episódios frequentes de dor no peito (angina instável) · hipertiroidismo não controlado Protocolo de atendimento - Superdosagem do sal anestésico 1 - Interrompa o tratamento e remova todo material da boca do paciente 2 - tranquilize o dizendo tenha calma eu vou ajudá-lo 3 - posicione a cadeira de forma confortável - semi inclinada; se a Pressão Arterial tiver diminuído a posição supina a perna fica mais elevado do que a cabeça 4 - administre O2 5 às 6 minutos 5 - espere a recuperação, se a alteração for leve; verificar a Pressão Arterial e pulso dispensar o paciente com acompanhante 6 - Severo - solicitar o SAMU- sbv (suporte básico de vida) 7 - Convulsão prolongada - injeção de uma ampola de diazepam 10 mg 8 - Aguardar socorro médico verificando sinais vitais Protocolo de atendimento - Superdosagem do vasoconstritor 1 - Encerre o procedimento é remova o que tiver na boca do paciente 2 – Coloque – o sentado (diminua a pressão intracraniana e a sobrecarga cardíaca) 3 - tranquilize o paciente 4 - monitores sinais vitais 5 - administre O2 5 a 6 l minuto 6 - Espere o paciente recuperar, esteja preparado para SBV 7 - encaminhar se sinais vitais estiverem muito alterados Prilocaína >> METEMOGLOBINEMIA É a forma oxidada da hemoglobina que além de não se ligar ao oxigênio aumenta a afinidade deste pela porção parcialmente oxidada de hemoglobina A concentração aumentadas da metemoglobina no sangue, decorre de alteração congênitas ID exposição aos agentes químicos diversos, resultando em quadros com múltiplos dispositivos diferenciais, que se não tratado pode levar ao óbito aumento da forma oxidada de hemoglobina no sangue (metemoglobinemia) prilocaína e articaina cianose cansaço, letargia e dificuldade respiratória PREVENÇÃO Evitar prilocaína: em gestantes pacientes com anemia, hemoglobinopatias