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DETERMINAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE E INSTALAÇÃO E FORTALECIMENTO DA RESPOSTA DE PRESSÃO À BARRA EM UM RATO VIRTUAL FERNANDA BEER GISLAINE FONSECA YASMIM SARNO FONSECA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ Relatório número 1 apresentado como requisito para a conclusão da primeira parcial da disciplina de Análise Experimental do Comportamento, 4° período, do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR, sob a orientação da professora Dra. Ana Moser. CURITIBA, 2015 Fundamentação Teórica A Psicologia como Ciência transpôs barreiras da mesma forma que a Biologia, a Química, a Astronomia e a Física. Todas estas ciências surgiram a partir da Filosofia, mas conforme evoluíam, eventualmente acabaram por se separar desta ciência “mãe”. A Astronomia e a Física surgiram a partir do momento em que as pessoas começaram a buscar uma maior compreensão dos objetos e fenômenos naturais, tendo como referências Galileu e Isaac Newton. A Biologia também rompeu com a Filosofia e a Teologia, cujas ideias se baseavam em Deus como um facilitador da vida, ou seja, se havia alguma diferença entre as coisas vivas e as não-vivas, isso se devia ao fato de Deus permitir algo às coisas vivas e que não foram dadas às não-vivas. A partir da ruptura surgiram cientistas como Charles Darwin, com a Teoria da Evolução das Espécies, e William Harvey com a desmitificação de uma força vital que movia um corpo. (Baum, 2006) O processo de ruptura da Filosofia com a Psicologia ocorreu da mesma forma, entretanto, é bastante recente. Segundo Baum (2006), “Até a década de 40 era raro encontrar uma universidade que tivesse um departamento de psicologia, e os professores de psicologia em geral se encontravam em departamentos de filosofia.” (p. 20). Já na metade do século XIX, tornou-se por hábito, chamar psicologia de uma “ciência da mente”. Derivada da palavra psyche, significa algo similar a “espírito”, entretanto, optou-se por utilizar a palavra mente, pois esta dá a ideia de um conceito mais amplo e acessível ao que se propõe: um estudo científico. Mas, a partir deste conceito surgiu uma complexa questão: como é possível estudar a mente? Para tentar chegar à compreensão da mente os psicólogos propuseram utilizar-se do método filosófico, a introspecção. Uma nova ruptura surgiu, dando início a duas correntes de pensamento distintas: a psicologia objetiva e a psicologia comparativa. A psicologia objetiva surgiu com o intuito de tornar esta ciência menos subjetiva e mais material, ou seja, encontrar métodos que pudessem produzir medidas replicáveis em laboratórios e resultados parametrizados. Já a psicologia comparativa serviu para que os estudiosos deixassem de entender os seres humanos como um estado à parte das outras coisas vivas e reconhecessem as similaridades, não apenas no que diz respeito à anatomia, mas também a traços comportamentais entre a espécie humana e as demais espécies. Assim, surgiu esta noção de continuidade da espécie – a ideia de que, mesmo sendo claramente diferentes entre si, as espécies se assemelhavam umas às outras, e presumiu-se naturalmente, que os 2 traços mentais humanos apareceriam de forma mais rudimentar em outras espécies, tornando comum realizar comparações. (Baum, 2006) Com o antropomorfismo em alta no final do século XIX e inicio do século XX, os psicólogos comparativos começaram a conduzir experimentos e observações rigorosas com animais, no intuito de “humanizar a besta” e tornar este conhecimento menos especulativo, uma vez que o método inicial consistia em observar casualmente animais selvagens e domésticos. Os testes iniciais foram baseados em labirintos e estudados a partir do desempenho de ratos, peixes e formigas para atravessá-los, com a medição de erros e tempo necessário para fazê-lo. Alguns pesquisadores chegavam a inferir sobre os estados mentais, pensamentos e emoções desses animais, como, por exemplo, ao dizer que os ratos manifestavam aborrecimento ao cometer um erro (Baum, 2006). Entretanto, essas afirmações sobre a consciência animal ainda eram muito subjetivas e passiveis de controvérsias. John B. Watson (1879 – 1958), fundador do behaviorismo, entendeu que a inferência sobre os estados mentais dos animais era ainda menos segura como um método científico do que a introspecção, ele contestou o antropocentrismo e valorizava a coleta de dados para pesquisa não só da espécie humana, que era somente mais uma, mas de todas. Assim, propôs sua metodologia para a verdadeira ciência. (Baum,2006) Segundo Moreira & Medeiros (2007), devemos primeiramente, considerar a ideia de que existem diferentes tipos de Behaviorismo e de que Behaviorismo não é sinônimo de Análise do Comportamento. O Behaviorismo é uma espécie de filosofia da ciência do comportamento, ou seja, não é a ciência do comportamento em si, mas uma filosofia desta ciência, e que dá base para tal ciência. Enquanto que a Análise do Comportamento pode ser entendida como um tipo de abordagem psicológica. O Behaviorismo é uma ciência simplesmente objetiva, não necessita utilizar da introspecção e entende que o comportamento pode ser investigado e compreendido sem o entendimento da consciência. O behaviorismo metodológico não aceitava como forma de prática científica a introspecção, uma vez que acontecimentos privados não eram passiveis de observação, e, portanto, eram inverídicos, sendo necessário o abandono aos fatos mentais. Este baseava-se no realismo e defendia apenas comportamentos reais resultantes de contingências reais, onde nossos sentidos nos fornecem apenas dados sensoriais sobre aquele comportamento real, que nunca conhecemos diretamente. Para o behaviorismo metodológico existia uma 3 separação entre o mundo subjetivo e o mundo objetivo, onde a ciência trabalhava apenas com o mundo objetivo, utilizando-se de métodos que se encontravam externos ao indivíduo. Assim os behavioristas metodológicos entendiam que só se poderia atingir a ciência por meio de métodos coletados, sobre o mundo externo, ou seja, eventos publicamente observáveis. (Baum, 2006) O Behaviorismo Radical não é uma abordagem psicológica, por isso só é capaz de fornecer o embasamento filosófico da Análise do Comportamento, e não nega ou descarta a possibilidade de auto-observação ou do autoconhecimento e sua utilidade, porém, questiona a natureza do que é sentido ou observado e consequentemente conhecido. O Behaviorismo Radical abrange algumas questões, como por exemplo: Quanto do nosso corpo podemos realmente observar? Assim, não leva em conta uma verdade por consenso e não considera os acontecimentos inobserváveis, também não os destaca como subjetivos. Porém, questiona a natureza do objeto observado, assim como a fidedignidade da observação. Esse Behaviorismo também não nega a existência de sentimentos, sensações e ou ideias, mas, aborda questões acerca do papel de tais eventos na determinação da conduta humana. (Moreira e Medeiros, 2007) Os seres humanos, bem como as demais espécies existentes são o resultado de um processo evolutivo. Darwin descreve sobre a teoria da evolução no seu livro: A Origem das Espécies, e para ele todos os organismos existentes hoje são o produto de uma seleção natural. Assim, o ambiente transformou a natureza das populações de maneira que os indivíduos são sempre variáveis e estas variações são transmitidas, mesmo que parcialmente, às gerações subsequentes tornando alguns indivíduos mais aptos à sobrevivência e reprodução que outros. Invariavelmente, o que se percebe é uma adaptação do organismoao ambiente em que está situado, de maneira a garantir a sua sobrevivência e com isso, a manutenção da espécie. Assim, toda e qualquer modificação no ambiente acarretará em uma modificação também no organismo. De acordo com Moreira & Medeiros (2007), estas alterações no ambiente capazes de produzir uma modificação no corpo do organismo é o que se chama de comportamento reflexo inato, e significa uma preparação mínima para que o organismo consiga interagir com o meio e assim tenha uma maior chance de sobrevivência. Os reflexos inatos fazem parte do chamado repertório comportamental, que são os comportamentos que acompanham o indivíduo desde seu nascimento, estes se referem à filogênese de cada espécie. 4 Existe uma relação entre o organismo e o ambiente, chamada de reflexo, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o organismo vai tendo contato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu repertório comportamental. Existe uma relação entre o organismo e o ambiente chamada de reflexo, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o organismo vai tendo contato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu repertório comportamental. (Moreira & Medeiros, 2007) E esses comportamentos aprendidos, que se unem ao repertório comportamental inato do organismo, é o que chamamos de ontogênese. Os reflexos incondicionados (inatos) são uma preparação para que o organismo possa interagir com seu ambiente, e, como este ambiente é mutável, o organismo deve se adaptar continuamente a ele, por isso é necessário criar um novo repertório de comportamento para garantir a sobrevivência, e por consequência há também uma necessidade de possuir reflexos aprendidos, condicionados. A aprendizagem desse reflexo ocorre pelo seguinte processo: emparelhamento entre um estímulo neutro (NS) com um estímulo incondicionado (US). Em que estímulo neutro (NS) adquire a função de estímulo condicionado (CS). Por ter sido Ivan Pavlov um pioneiro no aprofundamento dos estudos acerca do reflexo aprendido, seu nome é usado como sinônimo desse processo de aprendizagem. Dessa forma, o condicionamento pavloviano fez uso do famoso experimento usando um cão. Seu objetivo era provocar salivação apenas com o som de uma sineta, sem a necessidade da apresentação do alimento ao animal. E, depois de repetidas tentativas, Pavlov conseguiu condicionar o cão. (Moreira e Medeiros, 2007) Concluiu-se a partir do experimento de Pavlov, que o estímulo neutro (NS), a sineta, transformou-se em um estímulo condicionado (CS), para uma resposta condicionada (CR), a salivação. E este novo reflexo (som que elicia salivação) foi denominado reflexo condicionado. Já o reflexo incondicionado se diferencia do primeiro porque consiste na relação entre um estímulo incondicionado (US), o alimento, e uma resposta incondicionada (UR), a salivação. (Moreira & Medeiros, 2007). 5 Segundo Moreira e Medeiros (2007), a partir deste e de outros experimentos realizados, foi possível perceber que o comportamento de um sujeito é capaz de produzir modificações no ambiente ao mesmo tempo em que sofre pela ação do meio. Assim, definiu Skinner como comportamento operante. O que se pode entender é que, enquanto o comportamento respondente se refere a uma alteração no ambiente que produz uma resposta no organismo, no comportamento operante uma resposta emitida pelo organismo elicia uma modificação no ambiente, e os comportamentos são aprendidos em razão de suas consequências no meio. Desta forma, é possível perceber que as consequências de um determinado comportamento o afetam de maneira a influenciar a probabilidade de este comportamento ocorrer ou não novamente. Skinner (1998), a partir da Lei do Efeito descrita por Thorndike em 1898, desenvolveu seu trabalho acerca do comportamento operante, reforço e aprendizagem. A Lei do Efeito afirma que, para os comportamentos que atingem um resultado positivo (agradável) pelo indivíduo, há uma tendência a serem repetidos, para que futuramente alcancem este mesmo resultado, enquanto que comportamentos resultantes em consequências negativas tendem a serem extintos. Deste modo, os comportamentos presentes sempre serão um efeito de ações passadas. Nos casos onde o comportamento do indivíduo produz um resultado positivo, há um aumento na probabilidade de voltar a ocorrer, esta consequência é chamada de reforço. Objetivos O objetivo ao utilizar nível operante para condicionamento era permitir com que os alunos pudessem avaliar o efeito da introdução de um reforço, ao comparar a frequência de resposta à pressão à barra antes de qualquer operação experimental com o momento que procede a inferência desse reforço (Gomide & Dobrianskyj, 1993). O treino ao comedouro tem como objetivo o uso do condicionamento clássico, ou seja, fazer um estímulo neutro se tornar um estímulo condicionado tornando-o um reforçador secundário. Assim, Sniffy teria de adquirir no experimento uma associação som – alimento, em que o estímulo neutro a se tornar condicionado é o som, que, com certa frequência de tentativas, já eliciará a busca pela pelota de alimento no comedouro (Gomide & Dobrianskyj, 1993). 6 O objetivo ao utilizar a modelagem para condicionamento era instalar comportamentos que ainda não faziam parte do repertório do sujeito, com aproximações sucessivas e resposta final. A resposta final seria: pressionar a barra e obter água sem nenhuma intervenção, dez, vezes consecutivas (Gomide & Dobrianskyj, 1993). O objetivo ao utilizar o procedimento de esquema de reforçamento contínuo (CRF) foi observar o acumulo de respostas de pressão à barra em consequência às sessões de modelagem, que denotaria a aprendizagem de Sniffy na câmera operante (Gomide & Dobrianskyj, 1993). Método Todos os procedimentos foram realizados com no mesmo local e com os mesmos aparelhos conforme descritos abaixo. Sujeito Rato virtual produzido pelo software “Sniffy: The Virtual Rat” Figura 01: Imagem do software “Sniffy Rat Pro 3.0” utilizado para a realização dos experimentos. Local Laboratório de Análise do Comportamento situada no térreo do bloco verde na Pontifícia Universidade do Paraná. 7 Aparelhos O notebook é um ProBook 4440s, que conta com a 3ª geração do processador Intel® Core™ i5, sistema operacional Windows 7 Profissional, 4 GB de memória, HD de 500 GB da marca HP. O celular utilizado para cronômetro nos experimentos foi o “I phone 6”, de Capacidade de 64GB. Figura 02: Aparelho notebook ProBook 4440s utilizado para a realização dos experimentos. Figura 03: Smartphone modelo Iphone 6 utilizado como cronômetro na realização dos experimentos. Procedimento: Em 25/08/2015, foram realizados dois experimentos: nível operante e segunda sessão de treino ao comedouro, respectivamente. Assim, incialmente foi ligado o notebook, e aberto o programa “Sniffy Rat Pro 3.0”. Em um primeiro momento, o grupo, composto por três sujeitos, dividiram suas funções. O sujeito um, se posicionou na cadeira do meio, entre os dois outros do grupo e se manteve à disposição caso os outros necessitassem de auxílio. O sujeito dois permaneceu 8 com o cronômetro e adotou a tarefa de marcar o inicio e o fim da realização da atividade, além de avisar a passagem de tempo de minuto a minuto ao sujeito três. E este anotou os diversos comportamentos de Sniffy,como andar (A), comportamentos de limpeza (L), ficar parado (P), erguer-se nas patas traseiras (E) e farejar (F), além de anotar os comportamentos de RPB, em que Sniffy pressionava a barra, liberando assim a pelota de alimento. Dessa forma, acionou-se o cronômetro do “I phone 6” e o experimento foi iniciado. Foram 30 minutos de observação, que se iniciou às 8h21 e encerrou às 8h52. Após o término, os alunos seguiram os seguintes comandos: entraram no Menu File e em Save as e salvaram o arquivo como “EMY nivel operante 25 Agosto”, para logo depois criarem uma pasta chamada “4º PERÍODO, A MANHÔ e colocarem o arquivo salvo dentro desta. Assim, após trinta minutos de observação, em um segundo momento, foi orientado aos alunos que iniciassem a primeira sessão de treino ao comedouro. Como o notebook já estava ligado reiniciou-se o programa “Sniffy Rat Pro 3.0” e as seguintes configurações foram feitas: dentre os ícones disponíveis na barra de ferramentas, foi selecionado no Menu Experiments o Design Operant Conditioning Experiments, onde foi aberta uma caixa de diálogo e, na seção Target Behavoir foi selecionado o Press Barr; o controle do bebedouro permaneceu na posição manual – já que Sniffy não seria reforçado com água. Os sujeitos inverteram suas posições, referente ao experimento de nível operante. O sujeito um passou para o cronômetro – ainda usando o “I phone 6”, anotando o tempo em que era acionada a barra de espaço para disponibilizar a pelota de alimento para Sniffy até que este comesse. Já sujeito dois continuou anotar os comportamentos de Sniffy - mas, dessa vez, ele não registrou comportamentos como A, E, P, F e L; ele somente anotava as repostas de comer a cada nova tentativa, além de registar os tempos que eram passados a ele pelo sujeito 1. E o sujeito três, se posicionou em frente ao computador, com a mão acima da barra de espaço. Nesse experimento era necessário esperar que Sniffy se aproximasse do comedouro para disponibilizar uma pelota de alimento, feito pelo sujeito três. O sujeito um marcava o tempo de reação de Sniffy e passava ao sujeito dois, que registrava e anotava as respostas de comer. Foram utilizadas 22 tentativas. 9 Este experimento teve duração 30 minutos, tendo sido realizado das 8h55 às 9h25. O critério de encerramento estabelecido foi a busca por alimento, em que Sniffy se deslocaria até o comedouro, assim que ouvisse o som do alimentador, em menos de 03s. Já que não se teve auxílio do mecanismo janela da mente Operant Associations, localizada na seção Mind Windows no Menu Windows - onde se observava, a medida que o experimento prosseguia, a associação barra som e a força da ação; não foi possível colocar neste relatório com exatidão o nível da escala que Sniffy alcançou com o condicionamento. Porém, deixa-se aqui o consenso entre os sujeitos que observavam: Sniffy iniciou a associação a associação som-alimento, pois ao final na primeira sessão de treino ao comedouro já apresentava, da vigésima à vigésima segunda tentativa, o tempo de busca pelo alimento entre 03 e 06s. Dessa forma, após 30 minutos os alunos finalizaram o experimento, seguindo os seguintes comandos: na barra de ferramentas, entraram no Menu File e em Save as, e salvaram o arquivo como “Primeira sessão treino ao comedouro”, para logo depois colocarem dentro da pasta já criada “4º PERÍODO, A MANHÔ. A professora informou que já havia dado o horário da aula, e assim a equipe encerrou o programa “Sniffy Rat Pro 3.0”, e o notebook foi desligado. Em 01/09/15 estava programado iniciar a segunda sessão de treino ao comedouro e a primeira sessão de modelagem e CRF. Dessa forma, os alunos, ao entrarem no laboratório, assumiram seus lugares e ligaram os computadores. Em um primeiro momento, deu-se início à segunda sessão de treino ao comedouro. Dessa forma, os três integrantes do grupo em questão iniciaram o programa “Sniffy Rat Pro 3.0”, e executaram os seguintes comandos: na barra de ferramentas do software foi selecionado o “Menu file”, adentrando em “open”, dando acesso ao documentos contidos no computador. Lá, foi procurada a pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ onde foi aberto o arquivo da primeira sessão de treino ao comedouro de Sniffy; este foi utilizado para dar inicio à segunda sessão. Os sujeitos se posicionaram da seguinte forma: O sujeito 1 fez uso do cronômetro, disponibilizado pelo aparelho “Iphone 6”, anotando o tempo de reação após o pressionamento da barra de espaço liberanso a pelota de alimento até que o rato virtual (Sniffy) comesse. O sujeito dois continuou a anotar os comportamentos de Sniffy - mas dessa vez, ele não registrou comportamentos como A, E, P, F e L, somente anotava as 10 repostas de comer a cada nova tentativa, além de registar os tempos que eram passados a ele pelo sujeito 1. E o sujeito três se posicionou em frente ao computador, com a mão acima da barra de espaço, para disponibilizar o alimento assim que Sniffy andasse em direção ao fundo da câmera operante. Assim, foram trinta minutos de observação, iniciada às 8h05 e encerrada às 8h29. Deveriam ser feitos 30 minutos, entretanto, a professora recomendou que o experimento fosse parado, pois caso contrário, não haveria tempo hábil de realizar a modelagem. Foram realizadas 30 tentativas, onde Sniffy, da vigésima sexta até a trigésima foi em direção ao comedouro em um intervalo de 01 a 04s quando o som do alimentador ecoou pela câmara operante. Assim, com o fim do experimento às 8h29, os alunos finalizaram o experimento, seguindo os seguintes comandos: na barra de ferramentas, entraram no “Menu File” e em “Save as”, e salvaram o arquivo como “Segunda sessão treino ao comedouro”, para logo depois colocarem dentro da pasta já criada “4º PERÍODO, A MANHÔ. E assim iniciou-se a primeira sessão de modelagem. O grupo possuía três sujeitos e cada um deles adotou uma função. O sujeito um, que, estava posicionado a esquerda do sujeito dois, fez anotações dos comportamentos realizados pelo sujeito, incluindo, número de reforços, observações necessárias e RPB, que ocorre quando o sujeito pressiona a barra sozinho, ou seja, sem ter sido previamente estimulado. O sujeito dois, que, estava entre o sujeito um e o sujeito três, ficou, responsável por apertar a barra, toda vez, que, o sujeito ficava de costas e se distanciava do comedouro. O sujeito três, posicionado a direita do sujeito dois, cronometrou o tempo, que, o sujeito levava para ir até o alimento depois, que a barra já havia sido acionada. Dessa forma, acionou-se o cronômetro do “I phone 6” e o experimento foi iniciado. Foram trinta e um minutos de observação, sendo que, a observação começou às 8h31 e foi finalizada às 9h10. Após o término, os alunos seguiram os seguintes comandos: entraram no Menu File e em Save as e salvaram o arquivo como “Emy 1a. seção de Modelagem e Emy 2a. seção de modelagem. Esse arquivo, quando já salvo, foi colocado dentro da pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ. 11 Para manhã desse dia estava programado, que após, o término desse experimento os alunos deveriam começar o CRF, no entanto, o planejamento feito para falhou. Em 15/09/15, estava programado dar continuidade as sessões de modelagem com Sniffy; e, para aqueles que haviam conseguido que Sniffy pressionasse a barra, dez vezes consecutivas, deveriam iniciar o procedimento de registros cumulativos (CRF). Dessa forma, os alunos se posicionaram em seus respectivos grupos para ligarem os computadores e iniciarem as atividades com o programa “Sniffy Rat Pro 3.0”. Às 8h00 deu-se inicio à segunda sessão de modelagem. O grupo, composto por três sujeitos, posicionou-se da seguinte forma:O sujeito um ficou entre o sujeito dois e três, com a responsabilidade de reforçar Sniffy com pelotas de alimento. O sujeito dois, à direita do sujeito um, responsabilizou-se por anotar os comportamentos antes da reposta de pressão à barra de Sniffy, as RPB e a efetivação de reforços que o sujeito um realizava – o sujeito três, posicionado à esquerda de um, também realizou essa tarefa. Antes do inicio da operação foi selecionado na barra de ferramentas do “Menu file”, adentrando em “open”, dando acesso ao documentos contidos no computador. Lá, foi procurada a pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ onde foi encontrada a primeira sessão de modelagem de Sniffy; que foi selecionada para dar inicio à segunda sessão. Na primeira sessão, Sniffy já havia apresentado quatro respostas consecutivas, mas o tempo de aula terminou e não foi possível continuar com a modelagem. Assim, o grupo concluiu que só o reforçaria por somente dez minutos. Foram realizadas 27 tentativas em trinta minutos e seis minutos, das 8h04 às 8h40 – nas primeiras 10 tentativas. Os observadores somente anotaram as RPB’s do sujeito experimental e os comportamentos antes das pressões à barra. Às 8h30 foi selecionado, no menu a opção “Windows”, em seguida “operant Association” no submenu “Mind Windows” para abrir a janela Operant Association. O grupo pode lá observar a associação som alimento em Sniffy e a força de pressão a barra. Após trinta e seis minutos, as dez respostas consecutivas foram realizadas, da 18° à 27° tentativa, por Sniffy com sucesso, e os alunos seguiram os seguintes comandos: entraram no “Menu File” e em “Save as” e salvaram o arquivo como “segunda sessão de modelagem RPB”. Esse arquivo foi colocado dentro da pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ. 12 Ao fim da aula do dia 15/09/15, a professora orientou ao grupo em questão que fosse realizada a sessão de CRF, de 30 minutos, em uma aula de monitoria, uma vez que não havia o tempo necessário para realizar nesta aula a segunda sessão de modelagem. Dessa forma, em 16/09/15 às 11h10, o grupo se reuniu com a monitora para orientações no laboratório – que analisou a folha de registro da segunda sessão de modelagem, para verificar se as 10 respostas consecutivas estavam presentes. Após isto, foi pedido ao grupo pela monitora que se ligassem o computador e abrissem o programa “Sniffy: The Virtual Rat”. Em seguida, foi selecionado o “Menu Windows”, e “Mind Windows”, onde foi aberta a janela “operant associations”; em que foi observado a associação som-alimento e força de pressão à barra. Elas não estavam em ¾ como recomendado, mas estavam acima de 2/4. Assim, a monitora autorizou a o inicio de realização de CRF. O arquivo “segunda sessão de modelagem RPB” foi selecionado e não foram realizadas alterações nas configurações do programa. O sujeito um teve como tarefa a anotar as respostas de pressão à barra – para cada pressão era colocado na folha de registro esse símbolo ( / ). O sujeito dois ficou com o cronometro e informava ao sujeito 1 e 3 a cada minuto passado. O sujeito três anotou os outros comportamentos além da RPB, como comportamento de limpeza (L), ficar parado (P), farejar o comedouro, bebedouro (F), erguer-se nas patas traseiras (E) e andar (A). O experimento se iniciou às 11h47 e se estendeu até 12h19. Com a janela “operant associations” aberta, foi possível observar a evolução de Sniffy na associação som- alimento e força de pressão à barra gradualmente. Sniffy passou de ¾ de associação nos dois casos. Assim, após trinta minutos, foram seguidos os seguintes comandos: adentrou-se em “Menu File” e em “Save as” e salvaram o arquivo como “Primeira sessão CRF”. Esse arquivo foi colocado dentro da pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ. 13 Resultados e Discussão A primeira sessão do experimento de determinação do nível operante foi realizada no dia 25/08/2015 no laboratório de Análise do comportamento da PUC-PR, com duração de 30 minutos. Seguida pela primeira sessão do experimento de treino ao comedouro com duração também de 30 minutos. A continuação do experimento ocorreu em 01/09/2015, quando foi realizada a segunda sessão de treino ao comedouro por um período foi de 24 minutos, em seguida, foi realizada a primeira sessão de modelagem com duração de 39 minutos. No esquema de reforço contínuo (continuous reinforcement), conhecido pela sigla CRF, toda resposta é seguida por um reforçador, isto é, a resposta é continuamente reforçada (Moreira & Medeiros, 2007). Assim, todas as vezes que o sujeito virtual realizar o pressionamento da barra, uma pelota de alimento será liberada. A tabela 1 apresenta os dados resultantes do experimento do nível operante (N.O) e de CRF, a partir da observação dos seguintes comportamentos do sujeito virtual: andar, erguer-se nas patas traseiras, farejar, limpeza, ficar parado e RPB. O cálculo da taxa de resposta para cada comportamento observado foi realizado a partir da fórmula de divisão da frequência do comportamento pelo tempo, proposta por Gomide & Dobrianskyj (1993, p.59). Tabela 1: Dados comparativos do desempenho de um sujeito virtual nos experimentos de N.O. e CRF. N.O. CRF Freq. Tempo (min.) Taxa Freq. Tempo (min.) Taxa Andar 212 30 7,07 184 30 6,13 Erguer-se 125 30 4,17 71 30 2,36 Farejar 173 30 5,77 104 30 3,46 Limpeza 123 30 4,10 64 30 2,13 Ficar parado 29 30 0,97 19 30 0,63 RPB 4 30 0,13 324 30 10,8 Através da análise da tabela 1 é possível observar que o sujeito virtual apresentou um aumento significativo no comportamento de RPB do nível operante (N.O.) para o CRF, 14 demonstrando uma evolução deste comportamento. A taxa inicial de RPB no N.O. foi de 0,13 Rs/min, passando para 10,8 Rs/min no CRF. Observou-se no CRF uma diminuição nos comportamentos de andar, erguer-se, farejar, limpeza e ficar parado quando comparado ao N.O. Estes comportamentos concorrentes tendem a diminuir em razão do reforço positivo por pressionar a barra, ou seja, a partir da RPB o sujeito virtual recebe a pelota de comida, diferente do que ocorre se o sujeito mantiver os comportamentos que não proporcionam uma resposta semelhante. O CRF tem por objetivo reforçar o comportamento de pressão à barra para que ocorra uma associação de uma resposta inicialmente neutra, que é pressionar a barra, a um reforçador, que neste caso é a liberação da pelota de alimento (Gomide & Dobrianskyj, 1993). Para possibilitar uma melhor interpretação dos dados presentes na tabela 1 e com o intuito de comprovar a melhora no desempenho do sujeito virtual foi criado um histograma comparativo - a figura 4 - das frequências das respostas do sujeito, observadas nos experimentos de N.O. e CRF. A figura 4 apresenta no eixo vertical as taxas de respostas obtidas referentes aos comportamentos apresentados pela observação do sujeito na câmara operante, e sua comparação em nível operante e CRF. E no eixo horizontal estão os tipos de comportamentos que o sujeito realizou durante a observação. 15 Figura 4 - Histograma comparativo dos comportamentos do sujeito virtual registrados no Nível Operante e CRF. É esperado que ocorra um aumento no número de RPB no experimento de CRF, pois no CRF o sujeito virtual já passou por um processo de treinamento (modelagem), diferente do que ocorre no Nível Operante, quando o comportamento ainda não foi instalado no repertorio deste sujeito. Assim, a resposta de pressão à barra se torna mais frequente no CRF por tratar-se de um resultado do condicionamento. (Alloway, Wilson & Graham, 2006) A partir do condicionamento operante o objetivo foi alcançado, pois é possível visualizar,através da figura 4, que houve um aumento considerável da resposta de pressão à barra após a realização da modelagem. Na modelagem, há dois princípios básicos nesse procedimento: em primeiro lugar, como novos comportamentos não surgem do nada, se faz necessário que o observador deve estar atento ao que o organismo já faz e escolher um ponto de partida; e, em segundo, que as consequências do que os organismos fazem são de estrema importância para que um novo comportamento seja aprendido (Moreira e Medeiros, 2007, p. 161). 7,07 4,17 5,77 4,1 0,97 0,13 6,13 2,36 3,46 2,13 0,63 10,8 0 2 4 6 8 10 12 Andar Erguer-se Farejar Limpeza Parar RPB Ta xa d e R e sp o st a (R s) Tempo (min) Histograma comparativo do desenvolvimento do sujeito virtual no Nível Operante e CRF N.O. CRF 16 Na tabela 2 estão contidos os comportamentos apresentados por Sniffy no procedimento de modelagem, na primeira e na segunda sessão. Tabela 2: Registro dos comportamentos na primeira e segunda sessão de modelagem. Comportamentos Número de reforços(primeira sessão) Número de reforços(segunda sessão) 1 pata na barra 3 1 1 pata ao lado da barra 1 0 2 patas ao lado da barra 2 3 1 pata acima da barra 1 1 2 patas acima da barra 4 2 Farejar o comedouro 3 1 Farejar a barra 0 1 Erguer-se nas patas traseiras 7 0 RPB 3 17 Como a modelagem tem por objetivo diminuir respostas concorrentes e reforçar um único comportamento, por meio de aproximações sucessivas da resposta final desejada, o sujeito experimental deveria realizar pressão à barra sem a necessidade de ser reforçado dez vezes consecutivas, após quarenta minutos. (Gomide & Dobrianskyj, 1993) Na tabela 2, pode-se observar que o número de RPB aumentou de 3 à 17, enquanto que o número de comportamentos concorrentes diminuiu, da primeira à segunda sessão de modelagem. Sendo que, no experimento, 10 RPB foram apresentadas da décima oitava à vigésima sétima tentativa. Assim pode-se concluir, com base na literatura acima exposta, que objetivo da modelagem foi alcançado. As tentativas necessárias para que o sujeito virtual associasse o som de liberação da pelota de alimento com o alimento estão representadas na figura 5. 17 Figura 5 – Curva de Tempo de Reação Absoluta durante as tentativas de realização do experimento de treino ao comedouro. Pode-se observar, a partir dos dados da figura 5, que o sujeito necessitou de 52 tentativas para adquirir o comportamento desejado, se alimentar antes de 03s a partir da liberação da pelota de alimento. O gráfico, entretanto, acompanha uma escala de 2 em 2 números, desta forma, a representação da 52ª tentativa está identificada apenas pela linha. O sujeito apresentou um tempo médio de reação de 8,48s, onde verificou-se o menor tempo de reação nas tentativas 16, 41, 46, 48 e 51 (01s). O maior tempo de reação foi verificado na tentativa 29 (44s). Uma justificativa para a ocorrência do maior tempo pode estar relacionada à lentidão do reforço após a resposta. Assim, é necessário que o reforço ocorra imediatamente após a resposta desejada ser emitida. (Alloway, Wilson & Graham, 2006) A figura 6 foi elaborada a partir dos dados levantados no dia 16 de setembro de 2015 e anotados na folha de registro do experimento. No eixo vertical apresentam-se os números de RPB, decorrentes da pressão à barra feita pelo sujeito, enquanto que no eixo horizontal estão os 30 minutos de experimento. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 R t a b so lu to - e m s e g u n d o s Tentativas 18 Figura 6: – Curva de frequência de RPB no CRF. Dos resultados podemos concluir que o experimento foi bem sucedido, uma vez que o sujeito virtual emitiu respostas em menor ou maior grau às pressões à barra. Assim, quando se tem uma curva acumulada, sabe-se que o sujeito aumenta ou diminui a frequência pela inclinação da curva. (Alloway, Wilson & Graham, 2006) Através da figura 6 pode-se observar que o sniffy emitiu 324 respostas de pressão à barra (RPB) durante os 30 minutos do experimento realizado em aula, resultando em uma taxa de 10,8 RPB/min. O menor número de respostas registrado foi de 5 RPB aos dois minutos após o início do experimento, e o maior número de respostas cumuladas foi de 24 RPB, este ocorreu aos catorze minutos após o início do experimento. Observou-se primeiramente uma frequência constante até o100º RPB acumulado, ou seja, manteve-se constante o número de acertos e números de erros. Entre o 100º e o 170º RPB houve uma aceleração positiva com um aumento de acertos. Após o 170º RPB, ocorreu um regresso ao estágio de frequência constante. O critério de encerramento desse experimento se deu, após 10 RPB consecutivos sem reforço. (Alloway, Willson e Graham,2006). 0 50 100 150 200 250 300 350 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 R P B s ac u m u la d as Minutos Curva de Frequência Acumulada de RPBs no CRF 324 19 Considerações Finais Pode-se concluir que para se instalar um comportamento – alvo ou comportamento adequado é preciso, primeiramente, analisar o repertório do individuo, com suas vivências passadas, e determinar seu nível operante. E a partir da instalação do reforço, o individuo aumentará a frequência de emitir determinado comportamento. Existem diferentes tipos de reforço, sendo que o reforço continuo (CRF) é considerado o mais eficiente para modelar de forma rápida um comportamento desejado. 20 Referências Bibliográficas Alloway, T.; wilson, G.; graham, J. Sniffy: o rato virtual versão Pro 2.0. São Paulo: Cengage Learning, 2006. 355 p. Baum, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2. ed., rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed, 2006. 311 p. Gomide, P. I. C. & Dobrianskyj, l. N. (1993). Análise experimental do comportamento - manual de laboratório. 3 ed. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1993. 105 p. (Didática ; 2) Marx, M. H.; cronan-hillix, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 2008. 755 p. Millenson, J.R. Princípios de análise do comportamento. Brasília, Ed. Coordenada (1975). Moreira, M. B.; Medeiros, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. 221 p. Skinner, B. F. Ciência e comportamento humano. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 489 p. Skinner, B. F. Sobre o behaviorismo. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. 216 p. Watson, J. B. Clássico traduzido: A psicologia como o behaviorista a vê. Temas em Psicologia - 2008, Vol. 16, no 2, 289 – 301. Universidade Johns Hopkins, USA. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v16n2/v16n2a11.pdf. Acesso em: 07/09/201.5 21 ANEXO A Folha de registro do Nível Operante 22 23 ANEXO B Folha de registro da primeira sessão de Treino ao Comedouro 24 25 ANEXO C Folha de registro da primeira sessão de Treino ao Comedouro 26 27ANEXO D Folha de registro da segunda sessão de Treino Ao Comedouro 28 29 ANEXO E Folha de registro da primeira sessão de Modelagem 30 31 ANEXO F Folha de registro da segunda sessão de Modelagem 32 33 ANEXO G Folha de registro de CRF 34
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