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DETERMINAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE E INSTALAÇÃO E FORTALECIMENTO DA RESPOSTA DE PRESSÃO À BARRA EM UM RATO VIRTUAL

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DETERMINAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE E INSTALAÇÃO E FORTALECIMENTO 
DA RESPOSTA DE PRESSÃO À BARRA EM UM RATO VIRTUAL 
 
FERNANDA BEER 
GISLAINE FONSECA 
YASMIM SARNO FONSECA 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório número 1 apresentado como 
requisito para a conclusão da primeira parcial 
da disciplina de Análise Experimental do 
Comportamento, 4° período, do curso de 
Psicologia da Pontifícia Universidade Católica 
do Paraná – PUC-PR, sob a orientação da 
professora Dra. Ana Moser. 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA, 2015
Fundamentação Teórica 
 
A Psicologia como Ciência transpôs barreiras da mesma forma que a Biologia, a 
Química, a Astronomia e a Física. Todas estas ciências surgiram a partir da Filosofia, mas 
conforme evoluíam, eventualmente acabaram por se separar desta ciência “mãe”. A 
Astronomia e a Física surgiram a partir do momento em que as pessoas começaram a 
buscar uma maior compreensão dos objetos e fenômenos naturais, tendo como referências 
Galileu e Isaac Newton. A Biologia também rompeu com a Filosofia e a Teologia, cujas 
ideias se baseavam em Deus como um facilitador da vida, ou seja, se havia alguma 
diferença entre as coisas vivas e as não-vivas, isso se devia ao fato de Deus permitir algo às 
coisas vivas e que não foram dadas às não-vivas. A partir da ruptura surgiram cientistas 
como Charles Darwin, com a Teoria da Evolução das Espécies, e William Harvey com a 
desmitificação de uma força vital que movia um corpo. (Baum, 2006) 
O processo de ruptura da Filosofia com a Psicologia ocorreu da mesma forma, 
entretanto, é bastante recente. Segundo Baum (2006), “Até a década de 40 era raro 
encontrar uma universidade que tivesse um departamento de psicologia, e os professores 
de psicologia em geral se encontravam em departamentos de filosofia.” (p. 20). 
Já na metade do século XIX, tornou-se por hábito, chamar psicologia de uma 
“ciência da mente”. Derivada da palavra psyche, significa algo similar a “espírito”, 
entretanto, optou-se por utilizar a palavra mente, pois esta dá a ideia de um conceito mais 
amplo e acessível ao que se propõe: um estudo científico. Mas, a partir deste conceito 
surgiu uma complexa questão: como é possível estudar a mente? Para tentar chegar à 
compreensão da mente os psicólogos propuseram utilizar-se do método filosófico, a 
introspecção. Uma nova ruptura surgiu, dando início a duas correntes de pensamento 
distintas: a psicologia objetiva e a psicologia comparativa. A psicologia objetiva surgiu 
com o intuito de tornar esta ciência menos subjetiva e mais material, ou seja, encontrar 
métodos que pudessem produzir medidas replicáveis em laboratórios e resultados 
parametrizados. Já a psicologia comparativa serviu para que os estudiosos deixassem de 
entender os seres humanos como um estado à parte das outras coisas vivas e 
reconhecessem as similaridades, não apenas no que diz respeito à anatomia, mas também a 
traços comportamentais entre a espécie humana e as demais espécies. Assim, surgiu esta 
noção de continuidade da espécie – a ideia de que, mesmo sendo claramente diferentes 
entre si, as espécies se assemelhavam umas às outras, e presumiu-se naturalmente, que os 
2 
 
traços mentais humanos apareceriam de forma mais rudimentar em outras espécies, 
tornando comum realizar comparações. (Baum, 2006) 
Com o antropomorfismo em alta no final do século XIX e inicio do século XX, os 
psicólogos comparativos começaram a conduzir experimentos e observações rigorosas com 
animais, no intuito de “humanizar a besta” e tornar este conhecimento menos especulativo, 
uma vez que o método inicial consistia em observar casualmente animais selvagens e 
domésticos. Os testes iniciais foram baseados em labirintos e estudados a partir do 
desempenho de ratos, peixes e formigas para atravessá-los, com a medição de erros e 
tempo necessário para fazê-lo. Alguns pesquisadores chegavam a inferir sobre os estados 
mentais, pensamentos e emoções desses animais, como, por exemplo, ao dizer que os ratos 
manifestavam aborrecimento ao cometer um erro (Baum, 2006). 
Entretanto, essas afirmações sobre a consciência animal ainda eram muito 
subjetivas e passiveis de controvérsias. John B. Watson (1879 – 1958), fundador do 
behaviorismo, entendeu que a inferência sobre os estados mentais dos animais era ainda 
menos segura como um método científico do que a introspecção, ele contestou o 
antropocentrismo e valorizava a coleta de dados para pesquisa não só da espécie humana, 
que era somente mais uma, mas de todas. Assim, propôs sua metodologia para a verdadeira 
ciência. (Baum,2006) 
Segundo Moreira & Medeiros (2007), devemos primeiramente, considerar a ideia 
de que existem diferentes tipos de Behaviorismo e de que Behaviorismo não é sinônimo de 
Análise do Comportamento. O Behaviorismo é uma espécie de filosofia da ciência do 
comportamento, ou seja, não é a ciência do comportamento em si, mas uma filosofia desta 
ciência, e que dá base para tal ciência. Enquanto que a Análise do Comportamento pode 
ser entendida como um tipo de abordagem psicológica. O Behaviorismo é uma ciência 
simplesmente objetiva, não necessita utilizar da introspecção e entende que o 
comportamento pode ser investigado e compreendido sem o entendimento da consciência. 
O behaviorismo metodológico não aceitava como forma de prática científica a 
introspecção, uma vez que acontecimentos privados não eram passiveis de observação, e, 
portanto, eram inverídicos, sendo necessário o abandono aos fatos mentais. Este baseava-se 
no realismo e defendia apenas comportamentos reais resultantes de contingências reais, 
onde nossos sentidos nos fornecem apenas dados sensoriais sobre aquele comportamento 
real, que nunca conhecemos diretamente. Para o behaviorismo metodológico existia uma 
3 
 
separação entre o mundo subjetivo e o mundo objetivo, onde a ciência trabalhava apenas 
com o mundo objetivo, utilizando-se de métodos que se encontravam externos ao 
indivíduo. Assim os behavioristas metodológicos entendiam que só se poderia atingir a 
ciência por meio de métodos coletados, sobre o mundo externo, ou seja, eventos 
publicamente observáveis. (Baum, 2006) 
O Behaviorismo Radical não é uma abordagem psicológica, por isso só é capaz de 
fornecer o embasamento filosófico da Análise do Comportamento, e não nega ou descarta 
a possibilidade de auto-observação ou do autoconhecimento e sua utilidade, porém, 
questiona a natureza do que é sentido ou observado e consequentemente conhecido. O 
Behaviorismo Radical abrange algumas questões, como por exemplo: Quanto do nosso 
corpo podemos realmente observar? Assim, não leva em conta uma verdade por consenso e 
não considera os acontecimentos inobserváveis, também não os destaca como subjetivos. 
Porém, questiona a natureza do objeto observado, assim como a fidedignidade da 
observação. Esse Behaviorismo também não nega a existência de sentimentos, sensações e 
ou ideias, mas, aborda questões acerca do papel de tais eventos na determinação da 
conduta humana. (Moreira e Medeiros, 2007) 
Os seres humanos, bem como as demais espécies existentes são o resultado de um 
processo evolutivo. Darwin descreve sobre a teoria da evolução no seu livro: A Origem das 
Espécies, e para ele todos os organismos existentes hoje são o produto de uma seleção 
natural. Assim, o ambiente transformou a natureza das populações de maneira que os 
indivíduos são sempre variáveis e estas variações são transmitidas, mesmo que 
parcialmente, às gerações subsequentes tornando alguns indivíduos mais aptos à 
sobrevivência e reprodução que outros. 
Invariavelmente, o que se percebe é uma adaptação do organismoao ambiente em 
que está situado, de maneira a garantir a sua sobrevivência e com isso, a manutenção da 
espécie. Assim, toda e qualquer modificação no ambiente acarretará em uma modificação 
também no organismo. De acordo com Moreira & Medeiros (2007), estas alterações no 
ambiente capazes de produzir uma modificação no corpo do organismo é o que se chama 
de comportamento reflexo inato, e significa uma preparação mínima para que o organismo 
consiga interagir com o meio e assim tenha uma maior chance de sobrevivência. Os 
reflexos inatos fazem parte do chamado repertório comportamental, que são os 
comportamentos que acompanham o indivíduo desde seu nascimento, estes se referem à 
filogênese de cada espécie. 
4 
 
Existe uma relação entre o organismo e o ambiente, chamada de reflexo, que pode 
ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no 
comportamento do organismo. À medida que o organismo vai tendo contato com o meio, 
adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu 
repertório comportamental. Existe uma relação entre o organismo e o ambiente chamada 
de reflexo, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando 
uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o organismo vai tendo 
contato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo 
acrescentados ao seu repertório comportamental. (Moreira & Medeiros, 2007) 
E esses comportamentos aprendidos, que se unem ao repertório comportamental 
inato do organismo, é o que chamamos de ontogênese. Os reflexos incondicionados 
(inatos) são uma preparação para que o organismo possa interagir com seu ambiente, e, 
como este ambiente é mutável, o organismo deve se adaptar continuamente a ele, por isso é 
necessário criar um novo repertório de comportamento para garantir a sobrevivência, e por 
consequência há também uma necessidade de possuir reflexos aprendidos, condicionados. 
A aprendizagem desse reflexo ocorre pelo seguinte processo: emparelhamento entre 
um estímulo neutro (NS) com um estímulo incondicionado (US). Em que estímulo neutro 
(NS) adquire a função de estímulo condicionado (CS). Por ter sido Ivan Pavlov um 
pioneiro no aprofundamento dos estudos acerca do reflexo aprendido, seu nome é usado 
como sinônimo desse processo de aprendizagem. Dessa forma, o condicionamento 
pavloviano fez uso do famoso experimento usando um cão. Seu objetivo era provocar 
salivação apenas com o som de uma sineta, sem a necessidade da apresentação do alimento 
ao animal. E, depois de repetidas tentativas, Pavlov conseguiu condicionar o cão. (Moreira 
e Medeiros, 2007) 
Concluiu-se a partir do experimento de Pavlov, que o estímulo neutro (NS), a 
sineta, transformou-se em um estímulo condicionado (CS), para uma resposta 
condicionada (CR), a salivação. E este novo reflexo (som que elicia salivação) foi 
denominado reflexo condicionado. Já o reflexo incondicionado se diferencia do primeiro 
porque consiste na relação entre um estímulo incondicionado (US), o alimento, e uma 
resposta incondicionada (UR), a salivação. (Moreira & Medeiros, 2007). 
5 
 
 Segundo Moreira e Medeiros (2007), a partir deste e de outros experimentos 
realizados, foi possível perceber que o comportamento de um sujeito é capaz de produzir 
modificações no ambiente ao mesmo tempo em que sofre pela ação do meio. Assim, 
definiu Skinner como comportamento operante. O que se pode entender é que, enquanto o 
comportamento respondente se refere a uma alteração no ambiente que produz uma 
resposta no organismo, no comportamento operante uma resposta emitida pelo organismo 
elicia uma modificação no ambiente, e os comportamentos são aprendidos em razão de 
suas consequências no meio. Desta forma, é possível perceber que as consequências de um 
determinado comportamento o afetam de maneira a influenciar a probabilidade de este 
comportamento ocorrer ou não novamente. 
Skinner (1998), a partir da Lei do Efeito descrita por Thorndike em 1898, 
desenvolveu seu trabalho acerca do comportamento operante, reforço e aprendizagem. A 
Lei do Efeito afirma que, para os comportamentos que atingem um resultado positivo 
(agradável) pelo indivíduo, há uma tendência a serem repetidos, para que futuramente 
alcancem este mesmo resultado, enquanto que comportamentos resultantes em 
consequências negativas tendem a serem extintos. Deste modo, os comportamentos 
presentes sempre serão um efeito de ações passadas. Nos casos onde o comportamento do 
indivíduo produz um resultado positivo, há um aumento na probabilidade de voltar a 
ocorrer, esta consequência é chamada de reforço. 
 
Objetivos 
 
O objetivo ao utilizar nível operante para condicionamento era permitir com que os 
alunos pudessem avaliar o efeito da introdução de um reforço, ao comparar a frequência de 
resposta à pressão à barra antes de qualquer operação experimental com o momento que 
procede a inferência desse reforço (Gomide & Dobrianskyj, 1993). 
O treino ao comedouro tem como objetivo o uso do condicionamento clássico, ou 
seja, fazer um estímulo neutro se tornar um estímulo condicionado tornando-o um 
reforçador secundário. Assim, Sniffy teria de adquirir no experimento uma associação som 
– alimento, em que o estímulo neutro a se tornar condicionado é o som, que, com certa 
frequência de tentativas, já eliciará a busca pela pelota de alimento no comedouro (Gomide 
& Dobrianskyj, 1993). 
6 
 
O objetivo ao utilizar a modelagem para condicionamento era instalar 
comportamentos que ainda não faziam parte do repertório do sujeito, com aproximações 
sucessivas e resposta final. A resposta final seria: pressionar a barra e obter água sem 
nenhuma intervenção, dez, vezes consecutivas (Gomide & Dobrianskyj, 1993). 
O objetivo ao utilizar o procedimento de esquema de reforçamento contínuo (CRF) 
foi observar o acumulo de respostas de pressão à barra em consequência às sessões de 
modelagem, que denotaria a aprendizagem de Sniffy na câmera operante (Gomide & 
Dobrianskyj, 1993). 
Método 
Todos os procedimentos foram realizados com no mesmo local e com os mesmos 
aparelhos conforme descritos abaixo. 
Sujeito 
Rato virtual produzido pelo software “Sniffy: The Virtual Rat” 
 
Figura 01: Imagem do software “Sniffy Rat Pro 3.0” utilizado para a realização dos experimentos. 
 
Local 
Laboratório de Análise do Comportamento situada no térreo do bloco verde na 
Pontifícia Universidade do Paraná. 
 
7 
 
Aparelhos 
O notebook é um ProBook 4440s, que conta com a 3ª geração do processador 
Intel® Core™ i5, sistema operacional Windows 7 Profissional, 4 GB de memória, HD de 
500 GB da marca HP. 
O celular utilizado para cronômetro nos experimentos foi o “I phone 6”, de 
Capacidade de 64GB. 
 
Figura 02: Aparelho notebook ProBook 4440s utilizado para a realização dos experimentos. 
 
 
Figura 03: Smartphone modelo Iphone 6 utilizado como cronômetro na realização dos experimentos. 
 
Procedimento: 
Em 25/08/2015, foram realizados dois experimentos: nível operante e segunda 
sessão de treino ao comedouro, respectivamente. Assim, incialmente foi ligado o notebook, 
e aberto o programa “Sniffy Rat Pro 3.0”. 
Em um primeiro momento, o grupo, composto por três sujeitos, dividiram suas 
funções. O sujeito um, se posicionou na cadeira do meio, entre os dois outros do grupo e se 
manteve à disposição caso os outros necessitassem de auxílio. O sujeito dois permaneceu 
8 
 
com o cronômetro e adotou a tarefa de marcar o inicio e o fim da realização da atividade, 
além de avisar a passagem de tempo de minuto a minuto ao sujeito três. E este anotou os 
diversos comportamentos de Sniffy,como andar (A), comportamentos de limpeza (L), 
ficar parado (P), erguer-se nas patas traseiras (E) e farejar (F), além de anotar os 
comportamentos de RPB, em que Sniffy pressionava a barra, liberando assim a pelota de 
alimento. 
Dessa forma, acionou-se o cronômetro do “I phone 6” e o experimento foi iniciado. 
Foram 30 minutos de observação, que se iniciou às 8h21 e encerrou às 8h52. Após o 
término, os alunos seguiram os seguintes comandos: entraram no Menu File e em Save as e 
salvaram o arquivo como “EMY nivel operante 25 Agosto”, para logo depois criarem uma 
pasta chamada “4º PERÍODO, A MANHÔ e colocarem o arquivo salvo dentro desta. 
Assim, após trinta minutos de observação, em um segundo momento, foi orientado 
aos alunos que iniciassem a primeira sessão de treino ao comedouro. Como o notebook já 
estava ligado reiniciou-se o programa “Sniffy Rat Pro 3.0” e as seguintes configurações 
foram feitas: dentre os ícones disponíveis na barra de ferramentas, foi selecionado no Menu 
Experiments o Design Operant Conditioning Experiments, onde foi aberta uma caixa de 
diálogo e, na seção Target Behavoir foi selecionado o Press Barr; o controle do 
bebedouro permaneceu na posição manual – já que Sniffy não seria reforçado com água. 
Os sujeitos inverteram suas posições, referente ao experimento de nível operante. O 
sujeito um passou para o cronômetro – ainda usando o “I phone 6”, anotando o tempo em 
que era acionada a barra de espaço para disponibilizar a pelota de alimento para Sniffy até 
que este comesse. Já sujeito dois continuou anotar os comportamentos de Sniffy - mas, 
dessa vez, ele não registrou comportamentos como A, E, P, F e L; ele somente anotava as 
repostas de comer a cada nova tentativa, além de registar os tempos que eram passados a 
ele pelo sujeito 1. E o sujeito três, se posicionou em frente ao computador, com a mão 
acima da barra de espaço. 
Nesse experimento era necessário esperar que Sniffy se aproximasse do comedouro 
para disponibilizar uma pelota de alimento, feito pelo sujeito três. O sujeito um marcava o 
tempo de reação de Sniffy e passava ao sujeito dois, que registrava e anotava as respostas 
de comer. Foram utilizadas 22 tentativas. 
9 
 
Este experimento teve duração 30 minutos, tendo sido realizado das 8h55 às 9h25. 
O critério de encerramento estabelecido foi a busca por alimento, em que Sniffy se 
deslocaria até o comedouro, assim que ouvisse o som do alimentador, em menos de 03s. 
Já que não se teve auxílio do mecanismo janela da mente Operant Associations, 
localizada na seção Mind Windows no Menu Windows - onde se observava, a medida que o 
experimento prosseguia, a associação barra som e a força da ação; não foi possível colocar 
neste relatório com exatidão o nível da escala que Sniffy alcançou com o condicionamento. 
Porém, deixa-se aqui o consenso entre os sujeitos que observavam: Sniffy iniciou a 
associação a associação som-alimento, pois ao final na primeira sessão de treino ao 
comedouro já apresentava, da vigésima à vigésima segunda tentativa, o tempo de busca 
pelo alimento entre 03 e 06s. 
Dessa forma, após 30 minutos os alunos finalizaram o experimento, seguindo os 
seguintes comandos: na barra de ferramentas, entraram no Menu File e em Save as, e 
salvaram o arquivo como “Primeira sessão treino ao comedouro”, para logo depois 
colocarem dentro da pasta já criada “4º PERÍODO, A MANHÔ. A professora informou 
que já havia dado o horário da aula, e assim a equipe encerrou o programa “Sniffy Rat Pro 
3.0”, e o notebook foi desligado. 
Em 01/09/15 estava programado iniciar a segunda sessão de treino ao comedouro e 
a primeira sessão de modelagem e CRF. Dessa forma, os alunos, ao entrarem no 
laboratório, assumiram seus lugares e ligaram os computadores. 
Em um primeiro momento, deu-se início à segunda sessão de treino ao comedouro. 
Dessa forma, os três integrantes do grupo em questão iniciaram o programa “Sniffy Rat 
Pro 3.0”, e executaram os seguintes comandos: na barra de ferramentas do software foi 
selecionado o “Menu file”, adentrando em “open”, dando acesso ao documentos contidos 
no computador. Lá, foi procurada a pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ onde foi aberto o 
arquivo da primeira sessão de treino ao comedouro de Sniffy; este foi utilizado para dar 
inicio à segunda sessão. 
Os sujeitos se posicionaram da seguinte forma: O sujeito 1 fez uso do cronômetro, 
disponibilizado pelo aparelho “Iphone 6”, anotando o tempo de reação após o 
pressionamento da barra de espaço liberanso a pelota de alimento até que o rato virtual 
(Sniffy) comesse. O sujeito dois continuou a anotar os comportamentos de Sniffy - mas 
dessa vez, ele não registrou comportamentos como A, E, P, F e L, somente anotava as 
10 
 
repostas de comer a cada nova tentativa, além de registar os tempos que eram passados a 
ele pelo sujeito 1. E o sujeito três se posicionou em frente ao computador, com a mão 
acima da barra de espaço, para disponibilizar o alimento assim que Sniffy andasse em 
direção ao fundo da câmera operante. 
Assim, foram trinta minutos de observação, iniciada às 8h05 e encerrada às 8h29. 
Deveriam ser feitos 30 minutos, entretanto, a professora recomendou que o experimento 
fosse parado, pois caso contrário, não haveria tempo hábil de realizar a modelagem. 
Foram realizadas 30 tentativas, onde Sniffy, da vigésima sexta até a trigésima foi 
em direção ao comedouro em um intervalo de 01 a 04s quando o som do alimentador 
ecoou pela câmara operante. Assim, com o fim do experimento às 8h29, os alunos 
finalizaram o experimento, seguindo os seguintes comandos: na barra de ferramentas, 
entraram no “Menu File” e em “Save as”, e salvaram o arquivo como “Segunda sessão 
treino ao comedouro”, para logo depois colocarem dentro da pasta já criada “4º PERÍODO, 
A MANHÔ. 
E assim iniciou-se a primeira sessão de modelagem. O grupo possuía três sujeitos e 
cada um deles adotou uma função. O sujeito um, que, estava posicionado a esquerda do 
sujeito dois, fez anotações dos comportamentos realizados pelo sujeito, incluindo, número 
de reforços, observações necessárias e RPB, que ocorre quando o sujeito pressiona a barra 
sozinho, ou seja, sem ter sido previamente estimulado. O sujeito dois, que, estava entre o 
sujeito um e o sujeito três, ficou, responsável por apertar a barra, toda vez, que, o sujeito 
ficava de costas e se distanciava do comedouro. O sujeito três, posicionado a direita do 
sujeito dois, cronometrou o tempo, que, o sujeito levava para ir até o alimento depois, que 
a barra já havia sido acionada. 
 Dessa forma, acionou-se o cronômetro do “I phone 6” e o experimento foi iniciado. 
Foram trinta e um minutos de observação, sendo que, a observação começou às 8h31 e foi 
finalizada às 9h10. 
Após o término, os alunos seguiram os seguintes comandos: entraram no Menu File 
e em Save as e salvaram o arquivo como “Emy 1a. seção de Modelagem e Emy 2a. seção 
de modelagem. Esse arquivo, quando já salvo, foi colocado dentro da pasta “4º 
PERÍODO, A MANHÔ. 
11 
 
Para manhã desse dia estava programado, que após, o término desse experimento os 
alunos deveriam começar o CRF, no entanto, o planejamento feito para falhou. 
Em 15/09/15, estava programado dar continuidade as sessões de modelagem com 
Sniffy; e, para aqueles que haviam conseguido que Sniffy pressionasse a barra, dez vezes 
consecutivas, deveriam iniciar o procedimento de registros cumulativos (CRF). 
Dessa forma, os alunos se posicionaram em seus respectivos grupos para ligarem os 
computadores e iniciarem as atividades com o programa “Sniffy Rat Pro 3.0”. Às 8h00 
deu-se inicio à segunda sessão de modelagem. 
O grupo, composto por três sujeitos, posicionou-se da seguinte forma:O sujeito um 
ficou entre o sujeito dois e três, com a responsabilidade de reforçar Sniffy com pelotas de 
alimento. O sujeito dois, à direita do sujeito um, responsabilizou-se por anotar os 
comportamentos antes da reposta de pressão à barra de Sniffy, as RPB e a efetivação de 
reforços que o sujeito um realizava – o sujeito três, posicionado à esquerda de um, também 
realizou essa tarefa. 
Antes do inicio da operação foi selecionado na barra de ferramentas do “Menu 
file”, adentrando em “open”, dando acesso ao documentos contidos no computador. Lá, foi 
procurada a pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ onde foi encontrada a primeira sessão de 
modelagem de Sniffy; que foi selecionada para dar inicio à segunda sessão. 
Na primeira sessão, Sniffy já havia apresentado quatro respostas consecutivas, mas 
o tempo de aula terminou e não foi possível continuar com a modelagem. Assim, o grupo 
concluiu que só o reforçaria por somente dez minutos. Foram realizadas 27 tentativas em 
trinta minutos e seis minutos, das 8h04 às 8h40 – nas primeiras 10 tentativas. Os 
observadores somente anotaram as RPB’s do sujeito experimental e os comportamentos 
antes das pressões à barra. 
Às 8h30 foi selecionado, no menu a opção “Windows”, em seguida “operant 
Association” no submenu “Mind Windows” para abrir a janela Operant Association. O 
grupo pode lá observar a associação som alimento em Sniffy e a força de pressão a barra. 
Após trinta e seis minutos, as dez respostas consecutivas foram realizadas, da 18° à 
27° tentativa, por Sniffy com sucesso, e os alunos seguiram os seguintes comandos: 
entraram no “Menu File” e em “Save as” e salvaram o arquivo como “segunda sessão de 
modelagem RPB”. Esse arquivo foi colocado dentro da pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ. 
12 
 
Ao fim da aula do dia 15/09/15, a professora orientou ao grupo em questão que 
fosse realizada a sessão de CRF, de 30 minutos, em uma aula de monitoria, uma vez que 
não havia o tempo necessário para realizar nesta aula a segunda sessão de modelagem. 
Dessa forma, em 16/09/15 às 11h10, o grupo se reuniu com a monitora para 
orientações no laboratório – que analisou a folha de registro da segunda sessão de 
modelagem, para verificar se as 10 respostas consecutivas estavam presentes. 
Após isto, foi pedido ao grupo pela monitora que se ligassem o computador e 
abrissem o programa “Sniffy: The Virtual Rat”. Em seguida, foi selecionado o “Menu 
Windows”, e “Mind Windows”, onde foi aberta a janela “operant associations”; em que foi 
observado a associação som-alimento e força de pressão à barra. Elas não estavam em ¾ 
como recomendado, mas estavam acima de 2/4. 
Assim, a monitora autorizou a o inicio de realização de CRF. O arquivo “segunda 
sessão de modelagem RPB” foi selecionado e não foram realizadas alterações nas 
configurações do programa. 
O sujeito um teve como tarefa a anotar as respostas de pressão à barra – para cada 
pressão era colocado na folha de registro esse símbolo ( / ). O sujeito dois ficou com o 
cronometro e informava ao sujeito 1 e 3 a cada minuto passado. O sujeito três anotou os 
outros comportamentos além da RPB, como comportamento de limpeza (L), ficar parado 
(P), farejar o comedouro, bebedouro (F), erguer-se nas patas traseiras (E) e andar (A). 
O experimento se iniciou às 11h47 e se estendeu até 12h19. Com a janela “operant 
associations” aberta, foi possível observar a evolução de Sniffy na associação som-
alimento e força de pressão à barra gradualmente. Sniffy passou de ¾ de associação nos 
dois casos. 
Assim, após trinta minutos, foram seguidos os seguintes comandos: adentrou-se em 
“Menu File” e em “Save as” e salvaram o arquivo como “Primeira sessão CRF”. Esse 
arquivo foi colocado dentro da pasta “4º PERÍODO, A MANHÔ. 
 
 
 
13 
 
Resultados e Discussão 
 
A primeira sessão do experimento de determinação do nível operante foi realizada 
no dia 25/08/2015 no laboratório de Análise do comportamento da PUC-PR, com duração 
de 30 minutos. Seguida pela primeira sessão do experimento de treino ao comedouro com 
duração também de 30 minutos. A continuação do experimento ocorreu em 01/09/2015, 
quando foi realizada a segunda sessão de treino ao comedouro por um período foi de 24 
minutos, em seguida, foi realizada a primeira sessão de modelagem com duração de 39 
minutos. 
No esquema de reforço contínuo (continuous reinforcement), conhecido pela sigla 
CRF, toda resposta é seguida por um reforçador, isto é, a resposta é continuamente 
reforçada (Moreira & Medeiros, 2007). Assim, todas as vezes que o sujeito virtual realizar 
o pressionamento da barra, uma pelota de alimento será liberada. 
A tabela 1 apresenta os dados resultantes do experimento do nível operante (N.O) e 
de CRF, a partir da observação dos seguintes comportamentos do sujeito virtual: andar, 
erguer-se nas patas traseiras, farejar, limpeza, ficar parado e RPB. O cálculo da taxa de 
resposta para cada comportamento observado foi realizado a partir da fórmula de divisão 
da frequência do comportamento pelo tempo, proposta por Gomide & Dobrianskyj (1993, 
p.59). 
Tabela 1: Dados comparativos do desempenho de um sujeito virtual nos experimentos de N.O. e CRF. 
N.O. CRF 
 Freq. Tempo (min.) Taxa Freq. Tempo (min.) Taxa 
Andar 212 30 7,07 184 30 6,13 
Erguer-se 125 30 4,17 71 30 2,36 
Farejar 173 30 5,77 104 30 3,46 
Limpeza 123 30 4,10 64 30 2,13 
Ficar parado 29 30 0,97 19 30 0,63 
RPB 4 30 0,13 324 30 10,8 
Através da análise da tabela 1 é possível observar que o sujeito virtual apresentou 
um aumento significativo no comportamento de RPB do nível operante (N.O.) para o CRF, 
14 
 
demonstrando uma evolução deste comportamento. A taxa inicial de RPB no N.O. foi de 
0,13 Rs/min, passando para 10,8 Rs/min no CRF. Observou-se no CRF uma diminuição 
nos comportamentos de andar, erguer-se, farejar, limpeza e ficar parado quando comparado 
ao N.O. Estes comportamentos concorrentes tendem a diminuir em razão do reforço 
positivo por pressionar a barra, ou seja, a partir da RPB o sujeito virtual recebe a pelota de 
comida, diferente do que ocorre se o sujeito mantiver os comportamentos que não 
proporcionam uma resposta semelhante. 
O CRF tem por objetivo reforçar o comportamento de pressão à barra para que 
ocorra uma associação de uma resposta inicialmente neutra, que é pressionar a barra, a um 
reforçador, que neste caso é a liberação da pelota de alimento (Gomide & Dobrianskyj, 
1993). 
Para possibilitar uma melhor interpretação dos dados presentes na tabela 1 e com o 
intuito de comprovar a melhora no desempenho do sujeito virtual foi criado um histograma 
comparativo - a figura 4 - das frequências das respostas do sujeito, observadas nos 
experimentos de N.O. e CRF. 
A figura 4 apresenta no eixo vertical as taxas de respostas obtidas referentes aos 
comportamentos apresentados pela observação do sujeito na câmara operante, e sua 
comparação em nível operante e CRF. E no eixo horizontal estão os tipos de 
comportamentos que o sujeito realizou durante a observação. 
15 
 
 
Figura 4 - Histograma comparativo dos comportamentos do sujeito virtual registrados no Nível Operante e 
CRF. 
É esperado que ocorra um aumento no número de RPB no experimento de CRF, 
pois no CRF o sujeito virtual já passou por um processo de treinamento (modelagem), 
diferente do que ocorre no Nível Operante, quando o comportamento ainda não foi 
instalado no repertorio deste sujeito. Assim, a resposta de pressão à barra se torna mais 
frequente no CRF por tratar-se de um resultado do condicionamento. (Alloway, Wilson & 
Graham, 2006) 
A partir do condicionamento operante o objetivo foi alcançado, pois é possível 
visualizar,através da figura 4, que houve um aumento considerável da resposta de pressão 
à barra após a realização da modelagem. 
Na modelagem, há dois princípios básicos nesse procedimento: em primeiro lugar, 
como novos comportamentos não surgem do nada, se faz necessário que o observador deve 
estar atento ao que o organismo já faz e escolher um ponto de partida; e, em segundo, que 
as consequências do que os organismos fazem são de estrema importância para que um 
novo comportamento seja aprendido (Moreira e Medeiros, 2007, p. 161). 
 
7,07 
4,17 
5,77 
4,1 
0,97 
0,13 
6,13 
2,36 
3,46 
2,13 
0,63 
10,8 
0 
2 
4 
6 
8 
10 
12 
Andar Erguer-se Farejar Limpeza Parar RPB 
Ta
xa
 d
e
 R
e
sp
o
st
a 
(R
s)
 
Tempo (min) 
Histograma comparativo do desenvolvimento do sujeito virtual 
no Nível Operante e CRF 
N.O. 
CRF 
16 
 
Na tabela 2 estão contidos os comportamentos apresentados por Sniffy no 
procedimento de modelagem, na primeira e na segunda sessão. 
Tabela 2: Registro dos comportamentos na primeira e segunda sessão de modelagem. 
 
 Comportamentos Número de reforços(primeira sessão) Número de reforços(segunda sessão) 
1 pata na barra 3 1 
1 pata ao lado da 
barra 
1 0 
2 patas ao lado da 
barra 
2 3 
1 pata acima da barra 1 1 
2 patas acima da 
barra 
4 2 
Farejar o comedouro 3 1 
Farejar a barra 0 1 
Erguer-se nas patas 
traseiras 
7 0 
RPB 3 17 
 
Como a modelagem tem por objetivo diminuir respostas concorrentes e reforçar um 
único comportamento, por meio de aproximações sucessivas da resposta final desejada, o 
sujeito experimental deveria realizar pressão à barra sem a necessidade de ser reforçado 
dez vezes consecutivas, após quarenta minutos. (Gomide & Dobrianskyj, 1993) 
Na tabela 2, pode-se observar que o número de RPB aumentou de 3 à 17, enquanto 
que o número de comportamentos concorrentes diminuiu, da primeira à segunda sessão de 
modelagem. Sendo que, no experimento, 10 RPB foram apresentadas da décima oitava à 
vigésima sétima tentativa. Assim pode-se concluir, com base na literatura acima exposta, 
que objetivo da modelagem foi alcançado. 
As tentativas necessárias para que o sujeito virtual associasse o som de liberação da 
pelota de alimento com o alimento estão representadas na figura 5. 
17 
 
 
Figura 5 – Curva de Tempo de Reação Absoluta durante as tentativas de realização do experimento de treino 
ao comedouro. 
 
Pode-se observar, a partir dos dados da figura 5, que o sujeito necessitou de 52 
tentativas para adquirir o comportamento desejado, se alimentar antes de 03s a partir da 
liberação da pelota de alimento. O gráfico, entretanto, acompanha uma escala de 2 em 2 
números, desta forma, a representação da 52ª tentativa está identificada apenas pela linha. 
O sujeito apresentou um tempo médio de reação de 8,48s, onde verificou-se o menor 
tempo de reação nas tentativas 16, 41, 46, 48 e 51 (01s). O maior tempo de reação foi 
verificado na tentativa 29 (44s). Uma justificativa para a ocorrência do maior tempo pode 
estar relacionada à lentidão do reforço após a resposta. Assim, é necessário que o reforço 
ocorra imediatamente após a resposta desejada ser emitida. (Alloway, Wilson & Graham, 
2006) 
A figura 6 foi elaborada a partir dos dados levantados no dia 16 de setembro de 
2015 e anotados na folha de registro do experimento. No eixo vertical apresentam-se os 
números de RPB, decorrentes da pressão à barra feita pelo sujeito, enquanto que no eixo 
horizontal estão os 30 minutos de experimento. 
0 
5 
10 
15 
20 
25 
30 
35 
40 
45 
50 
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 
R
t 
a
b
so
lu
to
 -
 e
m
 s
e
g
u
n
d
o
s 
Tentativas 
18 
 
 
 Figura 6: – Curva de frequência de RPB no CRF. 
 
Dos resultados podemos concluir que o experimento foi bem sucedido, uma vez 
que o sujeito virtual emitiu respostas em menor ou maior grau às pressões à barra. Assim, 
quando se tem uma curva acumulada, sabe-se que o sujeito aumenta ou diminui a 
frequência pela inclinação da curva. (Alloway, Wilson & Graham, 2006) 
Através da figura 6 pode-se observar que o sniffy emitiu 324 respostas de pressão à 
barra (RPB) durante os 30 minutos do experimento realizado em aula, resultando em uma 
taxa de 10,8 RPB/min. O menor número de respostas registrado foi de 5 RPB aos dois 
minutos após o início do experimento, e o maior número de respostas cumuladas foi de 24 
RPB, este ocorreu aos catorze minutos após o início do experimento. 
Observou-se primeiramente uma frequência constante até o100º RPB acumulado, 
ou seja, manteve-se constante o número de acertos e números de erros. Entre o 100º e o 
170º RPB houve uma aceleração positiva com um aumento de acertos. Após o 170º RPB, 
ocorreu um regresso ao estágio de frequência constante. O critério de encerramento desse 
experimento se deu, após 10 RPB consecutivos sem reforço. (Alloway, Willson e 
Graham,2006). 
 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
300 
350 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
R
P
B
s 
ac
u
m
u
la
d
as
 
Minutos 
 Curva de Frequência Acumulada de RPBs no CRF 
324 
19 
 
Considerações Finais 
 
Pode-se concluir que para se instalar um comportamento – alvo ou comportamento 
adequado é preciso, primeiramente, analisar o repertório do individuo, com suas vivências 
passadas, e determinar seu nível operante. E a partir da instalação do reforço, o individuo 
aumentará a frequência de emitir determinado comportamento. 
Existem diferentes tipos de reforço, sendo que o reforço continuo (CRF) é 
considerado o mais eficiente para modelar de forma rápida um comportamento desejado. 
 
20 
 
Referências Bibliográficas 
 
Alloway, T.; wilson, G.; graham, J. Sniffy: o rato virtual versão Pro 2.0. São Paulo: 
Cengage Learning, 2006. 355 p. 
 
Baum, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2. 
ed., rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed, 2006. 311 p. 
 
Gomide, P. I. C. & Dobrianskyj, l. N. (1993). Análise experimental do comportamento - 
manual de laboratório. 3 ed. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1993. 105 p. 
(Didática ; 2) 
 
Marx, M. H.; cronan-hillix, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. 17. ed. São Paulo: 
Cultrix, 2008. 755 p. 
 
Millenson, J.R. Princípios de análise do comportamento. Brasília, Ed. Coordenada 
(1975). 
 
Moreira, M. B.; Medeiros, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2007. 221 p. 
 
Skinner, B. F. Ciência e comportamento humano. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 
1998. 489 p. 
 
Skinner, B. F. Sobre o behaviorismo. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. 216 p. 
 
Watson, J. B. Clássico traduzido: A psicologia como o behaviorista a vê. Temas em 
Psicologia - 2008, Vol. 16, no 2, 289 – 301. Universidade Johns Hopkins, USA. 
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v16n2/v16n2a11.pdf. Acesso em: 
07/09/201.5 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO A 
Folha de registro do Nível Operante 
22 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B 
Folha de registro da primeira sessão de Treino ao Comedouro 
24 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO C 
Folha de registro da primeira sessão de Treino ao Comedouro 
 
26 
 
 
 
 
27ANEXO D 
Folha de registro da segunda sessão de Treino Ao Comedouro 
 
28 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO E 
Folha de registro da primeira sessão de Modelagem 
 
30 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO F 
Folha de registro da segunda sessão de Modelagem 
 
 
32 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO G 
Folha de registro de CRF 
 
34

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