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Aula de Anatomia do Coração

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Anatomia do Sistema Cardiovascular 
Prof. Jorge Thadeu P. R de Rezende 
(Anatomia Humana, Neuroanatomia, Histologia, Embriologia, Fisiologia, e 
Semiologia) 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente 
pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de 
comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. 
Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens 
adultos. 
 
 
O coração fica apoiado sobre o 
diafragma, perto da linha média da 
cavidade torácica, no mediastino, a 
massa de tecido que se estende do 
esterno à coluna vertebral; e entre os 
revestimentos (pleuras) dos pulmões. 
Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a 
esquerda da linha média do corpo. A 
posição do coração, no mediastino, é 
mais facilmente apreciada pelo exame de 
suas extremidades, superfícies e limites. 
A extremidade pontuda do coração é o 
ápice, dirigida para frente, para baixo e 
para a esquerda. A porção mais larga do 
coração, oposta ao ápice, é a base, 
dirigida para trás, para cima e para a 
direita. 
 
 
O mediastino é formado por estruturas que envolvem o coração. 
São elas. 
 Limite Anterior. Osso Esterno; 
 
 Limite Posterior Coluna Vertebral Torácica. 
 Limite lateral . As faces mediais dos Pulmões. 
Divisão do mediastino. E estruturas que compõe. 
 Superior. Veia Cava Superior, Artéria Aorta , Artéria Pulmonar, Traqueia, 
Início do Esôfago, Fim do Ducto linfático. D/E. 
 Mediastino Posterior. Artéria Aorta Torácica O restante do Esôfago, Sistema 
Simpático (Sistema Nervoso Autônomo), Ducto Torácico Linfático 
 Mediastino Médio. O Coração. 
 Mediastino Inferior. Fim da Veia Cava Inferior, Fim da Artéria Aorta Torácica 
e Fim do Esôfago. 
 
 
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno 
e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua 
maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região 
entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o 
pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda 
esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o 
pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite 
superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente 
a traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente. 
 
 
 
Limites do Coração 
 
Camadas da Parede Cardíaca: 
 
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe 
o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente 
liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O 
pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e 
pericárdio seroso. 
 
 
 
 
O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, 
denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa 
sobre o diafragma e se prende a ele. 
O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e 
mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. 
A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao 
pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio 
seroso, também chamado epicárdico, adere fortemente à superfície 
do coração. 
 
 
 
Saco Pericárdio 
 
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido 
seroso. O epicárdico é contínuo, a partir da base do coração, com o 
revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do 
pericárdio seroso. 
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto 
de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que 
o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o 
interior dos vasos sangüíneos. 
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de 
tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada 
de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue 
corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é 
contínuo com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e 
saem do coração. 
 
 
 
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens: 
 
FACES 
Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo 
direito. 
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo 
esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada 
principalmente com o tendão central do diafragma. 
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo 
esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. 
 
MARGENS 
Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as 
veias cavas superior e inferior. 
Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, 
ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo. 
Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo 
e, ligeiramente, pela aurícula esquerda. 
Margem Superior - Formada pelos átrios e pela aurícula direita e 
esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o 
tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior 
entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e 
anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior 
do seio transverso do pericárdio. 
 
Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, 
que é ocupado por artérias e veias coronárias, este sulco circunda o 
coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco 
pulmonar. 
O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco 
interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco interventricular 
posterior. 
O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à 
direita do ápice do coração, em correspondência a incisura do ápice do 
coração. 
 
 
O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares 
anteriores. 
O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à 
incisura do ápice do coração. 
Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
Configuração Interna: 
 
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios 
(as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras 
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. 
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de 
saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão). 
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada 
septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo 
interventricular. 
 
 
Configuração Cardíaca Interna 
 
 
ÁTRIO DIREITO 
 
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de 
carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário. 
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a 
inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros 
inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue 
ao átrio direito. Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é 
rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados. 
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula 
chamada tricúspide (formada por três folhetos - válvulas ou cúspides). Na parede 
medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma 
depressão que é a fossa oval. 
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidaldenominada aurícula 
direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. 
Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias 
cavas. 
O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário 
e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o 
seio coronário que é denominado de válvula do seio coronário. 
VENTRÍCULO DIREITO 
 
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu 
interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas 
chamadas trabéculas cárneas. 
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que 
serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva 
é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente 
triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e 
preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos. 
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e 
outra septal. 
O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados cordas 
tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas 
de músculos papilares. 
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, 
porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas 
semilunares (anterior, esquerda e direita). 
 
 
No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos 
denominados 
 
ÁTRIO ESQUERDO 
 
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e 
anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias 
pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através 
da valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. 
O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula 
esquerda. 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, 
encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas 
denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas 
bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas 
tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. 
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio 
atrioventricular esquerdo onde se localiza a valva bicúspide (mitral). Do ventrículo 
esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando 
pela valva aórtica - constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e 
posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a 
partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do 
sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta 
abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente leva sangue para todo o 
corpo. 
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função 
do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A 
parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa 
diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação 
sistêmica. 
 
Grandes Vasos Cardíacos 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Ciclo Cardíaco 
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento 
cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os 
dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de 
contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. 
 
 
 
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), 
forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois 
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do 
coração. 
Valvas na Diástole Ventricular Dinamismo das Valvas Valvas na Sístole Ventricular 
 
 
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é 
necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. 
A direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que 
é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas 
entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e 
bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes 
artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunar 
(valva pulmonar e aórtica). 
Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este 
comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o 
refluxo elas fecham após a passagem do sangue. 
 
 
 
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que 
impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares 
estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. 
Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as 
semilunares abertas a passagem de sangue. 
Sístole 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se 
enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e 
as semilunares estão fechadas. 
Diástole 
 
 
Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco compreende: 
 Sístole atrial 
 Diástole Atrial 
 Sístole ventricular 
 Diástole ventricular 
 
 
 
Vascularização: a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo 
seio coronário. 
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome 
porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria 
aortas. 
Esta artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-
o da direita para a esquerda, até ir se anastomosam com o ramo circunflexo, que é o 
ramo terminal da artéria coronária esquerda que faz continuação desta circundado o 
sulco coronário. 
A artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita 
e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular 
posterior. 
A artéria coronária esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco 
pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice 
da aurícula esquerda. 
Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que 
da origem a artéria marginal esquerda. 
Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo 
circunflexo. 
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do 
coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior 
e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela face 
diafragmática, para ir desembocar no átrio direito. 
A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma 
dilatação que recebe o nome de seio coronário. 
O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para 
cima o sulco interventricular posterior e a veia pequena do coração que margeia a 
borda direita do coração. 
Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas 
cavidades cardíacas. 
Inervação: 
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos 
situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no 
coração e que se localiza no seu interior. 
A inervação extrínseca deriva do sistemanervoso autônomo, isto é, simpático e 
parassimpático. 
Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais 
e quatro ou cinco torácicos. 
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par 
craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e 
um torácico. 
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos 
cardíacos. 
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos 
contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina 
em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto-
rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis. 
A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial 
direita, inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das 
fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular 
(AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo 
AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a 
única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao 
longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que 
cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as 
miofibras condutoras (fibras de Purkinje), conduzem rapidamente o potencial 
de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do 
miocárdio ventricular. 
 
 
Sistema Elétrico do Coração

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