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Aula 5 Cultura clássica resumo

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Nesta aula, vamos estudar o 
campo da deficiência física com 
o objetivo de melhor 
conhecermos as características e 
necessidades especiais do aluno 
com problemas de coordenação 
motora e de locomoção. 
O trabalho desenvolvido pelo 
atendimento educacional 
especializado em parceria com toda 
comunidade escolar é essencial para a 
definição de estratégias pedagógicas e 
disponibilização dos recursos que 
favoreçam o acesso do aluno ao 
currículo comum, sua interação social, 
acessibilidade ao espaço físico da 
escola e participação em todos os 
projetos e atividades escolares. Somente uma ação pedagógica 
consciente e conjunta poderá 
superar as barreiras que possam 
surgir no processo de construção de 
uma escola inclusiva e acessível a 
todos os alunos. Conhecer os meios 
e as mediações que favoreçam esse 
processo é, então, nosso principal 
objetivo de estudo.
A sociedade julga, classifica e 
segrega essa pessoa de 
forma preconceituosa, 
negando-lhe a chance de 
revelar suas potencialidades 
e possibilidades, que estão 
além da aparência física. 
Desde a década de 90, 
observamos o início do 
movimento de inclusão do aluno 
com necessidades especiais de 
aprendizagem na rede regular de 
ensino. 
Algumas iniciativas 
são implementadas 
com o objetivo de 
garantir a inserção do 
aluno com deficiência 
diretamente no 
contexto da classe 
comum em escola 
regular. 
Segundo o documento do MEC/SEESP, “Salas de Recursos Multifuncionais: Espaço de Atendimento Educacional Especializado” (2006)...
“...a deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o 
Sistema Nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir grandes 
limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.” (Brasil, 2006, p.28).
Aula 4: Acessibilidade, tecnologia assistiva e a escolarização do 
aluno com deficiência física
terça-feira, 22 de setembro de 2015
19:11
 Página 1 de Nova Seção 1 
Na escola inclusiva, o 
educador poderá 
trabalhar com alunos 
com deficiência física 
que apresentam 
diferentes diagnósticos, 
com quadros 
progressivos ou estáveis, 
alunos com ou sem 
alterações na 
sensibilidade tátil, 
térmica ou dolorosa.
Alguns alunos podem 
apresentar quadros 
associados de epilepsia ou 
outro problema de saúde. 
Será preciso investir na 
parceria da escola com a 
família para que o trabalho 
pedagógico seja oferecido 
adequadamente, 
respeitando as características 
e possibilidades de cada 
aluno.
De acordo com Schirmer (2007, p. 23), “devemos 
distinguir lesões neurológicas não evolutivas, como a 
paralisia cerebral ou traumas medulares, de outros 
quadros progressivos como distrofias musculares ou 
tumores que agridem o Sistema Nervoso”. 
Dependendo do tipo de lesão, as limitações do aluno 
tendem a diminuir quando tem acesso aos recursos e 
estimulações específicas, como no caso do aluno com 
sequelas de paralisia cerebral.
Cabe mencionar que, em 
alguns casos, a deficiência 
física aparece associada 
com outros tipos de 
deficiência, tais como, 
visual, auditiva, intelectual 
e requer um trabalho 
específico nestas áreas.
O Atendimento Educacional Especializado deverá utilizar os recursos de 
Tecnologia Assistiva no ambiente escolar necessários para o trabalho 
pedagógico com o aluno com deficiência física. A Tecnologia Assistiva é 
definida como:
“um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional 
deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se 
encontra impedida por circunstância de deficiência” 
(Bersch, 2006, p.2).
Aula 4: Acessibilidade, tecnologia assistiva e a escolarização do 
aluno com deficiência física
terça-feira, 22 de setembro de 2015
19:19
 Página 2 de Nova Seção 2 
A escola deverá priorizar as seguintes modalidades, respeitando as características e necessidades especiais de 
cada aluno: (Schirmer, 2007). 
Auxílio em atividades 
de vida diária –
material pedagógico.
Comunicação aumentativa e 
alternativa, e também 
informática acessível.
Acessibilidade e 
adaptações 
arquitetônicas
Mobiliário, adequação 
postural e mobilidade.
O objetivo do trabalho desenvolvido em parceria com o processo de escolarização regular é que o atendimento especializado con tribua 
para o desempenho do aluno em relação à comunicação, mobilidade, interação social, construção de conhecimento, dentre outros 
aspectos.
Aula 4: Acessibilidade, tecnologia assistiva e a escolarização do 
aluno com deficiência física
terça-feira, 22 de setembro de 2015
19:41
 Página 3 de Nova Seção 3 
No caso mais específico de trabalho junto aos alunos com sequelas de paralisia cerebral, é preciso compreender que a paralisia 
cerebral é um quadro ou estado patológico estabelecido como consequência de uma lesão irreversível no encéfalo e que ocasiona
alterações de ordem motora no corpo humano. De acordo com Basil (In: Coll, 1995, p.252), a definição mais aceita procede dos 
países de língua inglesa onde a paralisia cerebral é definida como uma:
“Sequela de um comprometimento encefálico que se caracteriza, primordialmente, por um distúrbio persistente, 
mas não variável, do tônus, da postura e do movimento que surge na primeira infância e não somente é diretamente 
secundário a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas que se deve, também, à influência que esta lesão exerce na 
maturação neurológica.”
O desenvolvimento global da 
criança com paralisia cerebral 
pode ser afetado em outros 
aspectos, como a consequência 
das dificuldades que ela possa 
vir a ter na percepção e nas 
relações com o meio, com o 
outro e consigo própria.
As disfunções motoras decorrentes 
da paralisia cerebral podem afetar o 
desenvolvimento psicológico da 
criança, como também, podem 
provocar atrasos e alterações na 
linguagem e motricidade, devido aos 
reflexos involuntários que a criança 
não consegue inibir.
Seu desenvolvimento cognitivo pode ser 
afetado e prejudicado em função de sua 
dificuldade em atuar sobre o mundo físico, 
decorrente de suas limitações sensório-
motoras e de linguagem, o que pode vir a 
comprometer o desenvolvimento das 
capacidades lógicas, de interação e de domínio 
das práticas culturais, que vão desde as 
atividades da vida diária até o domínio da 
leitura e da escrita.
A dificuldade de comunicação e expressão e o domínio da língua falada e escrita podem terminar por prejudicar as interações 
sociais e o movimento de integração e inclusão social. Excluída do convívio social, essa criança pode desenvolver um baixo 
conceito de autoestima e perder a motivação para intercambiar experiências e estabelecer interações, o que repercutirá na sua
vida adulta. 
Dentro deste quadro, ressaltamos a importância da intervenção do trabalho 
pedagógico e do atendimento clínico e fisioterápico como procedimentos indicados 
para auxiliar no desenvolvimento pleno das capacidades da criança com paralisia 
cerebral e sua inserção no meio educacional e social.
Os movimentos involuntários dos membros•
De acordo com a localização das lesões, a paralisia cerebral apresenta três tipos 
diferentes de envolvimento neuromuscular e de comprometimento motor. O tipo 
atetóide tem como característica principal:
De acordo com a localização das lesões, a paralisia cerebral apresenta três 
tipos diferentes de envolvimento neuromuscular e de comprometimento 
motor. O tipo espástica tem como característica
• A perda do controle voluntário dos músculos, espasmos e tendência 
ao estrabismo
Aula 4: Acessibilidade, tecnologia assistiva e a escolarização do 
aluno com deficiência física
terça-feira, 22 de setembro de 2015
19:54Página 4 de Nova Seção 4 
Nesta aula, investigamos as características e as necessidades educacionais especiais do 
aluno com deficiência física. Concluímos que, encontramos uma grande diversidade de 
tipos e graus de deficiência física, que requerem a pesquisa sobre as necessidades 
individuais de cada aluno para que possamos oferecer os recursos adaptados e serviços 
adequados. Vimos que, os recursos de tecnologia assistiva disponíveis contribuem para o 
aluno poder realizar as tarefas acadêmicas e permitem a adequação do espaço escolar. 
O uso da comunicação aumentativa e alternativa visa atender às necessidades dos 
educandos com dificuldades de fala e de escrita. Diferentes materiais pedagógicos 
devem ser adaptados e oferecidos aos educandos para facilitar as atividades de vida 
diária e seu aprendizado. As dificuldades apresentadas no cotidiano escolar podem ser 
superadas com um projeto pedagógico comprometido com a acessibilidade do contexto 
escolar. Desta forma, concluímos que nenhum obstáculo é motivo de exclusão dos alunos 
com comprometimento físico/motor, mas deve ser tomado como estímulo e desafio para 
a pesquisa e implementação de ações que favoreçam a inclusão social.
Síntese da Aula
terça-feira, 22 de setembro de 2015
20:06
 Página 5 de Nova Seção 5

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