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O material cimentício CAL Cal Produto da calcinação e moagem de pedras calcárias: CaCO3 (+MgCO3) Calcário: do latim “calcarius”, ou seja, que contém cal Calcário: rocha sedimentar Pedras calcárias • Rochas sedimentares muito abundantes na crosta terrestres • Estrutura porosa mas há muitas variedades inclusive “calcário denso” • Rochas sedimentares são compostas por material transportado pela água, gelo ou vento e acumulados em depressões na crosta terrestre. • Cobrem cerca de 75% da superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos e corresponde a 5% do volume da Terra. • O calcário se forma a partir de depósitos de sais de cálcio na água (água do mar contém cloreto de cálcio). • Pode vir também do acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de animais aquáticos ricos em cálcio. Primeiras evidências históricas do uso sistemático da cal ou dos componentes a base de cal e gesso: • At Cajenu (Turquia): argamassa de cal: areia usado cobrindo alguns terraços (8.000 AC) • At Yiftah (Israel): encontrados pisos feitos com cal e pedras e argamassa a base de argila (7,000 A.C.) • At Lepenski Vir (Servia) pisos revestidos com cal:areia (6.000 AC) Cairo, Egito, cal foi usada na pirâmide de Queops e misturada com gesso usada para revestir locais onde foram pintados os hieróglifos. Também argamassa de cal foi achada unindo pedra da câmara mortuária (2,500 A.C.) Uso mais intenso da cal foi feita pela civilização grega (1500 - 2000 AC) e posteriormente pelos romanos (1,000 AC em diante) "há um pouco de magia em se coletar uma pedra da terra, destruí-la pelo fogo, modelá-la com água e com o engenho do homem voltar com a ajuda do ar a ser um material sólido como a pedra original " Empedocles, filósofo, poeta e cientista grego (482 e 426 AC), que vivia em Agrigento, Sicilia, Itália no seu livro "Natureza" descreve muitos fenômenos naturais e pela primeira vez se refere ao “ciclo da cal” Nada pode vir do nada! Nada pode ir para o nada! Terra, água, ar e fogo: raízes de todas as coisas! Pedras calcárias: têm sido usadas nas construções Pedras calcárias: usadas nas construções antigas Nordeste Brasileiro: muito calcário • Só no RN mais de 20 mil km2 de rocha calcaria com espessura de 50 a 400 m! • Interior do Ceará • Litoral da Paraíba e Pernambuco • Alagoas • Sergipe Onde há fábrica de cimento: há calcário! • Identificar calcário: ácido clorídico Litoral nordestino: rico em calcário – usado nas construções coloniais Na região, essas pedras são muito menos duras que a granítica, portanto mais fácil de trabalhar Poluição suja as pedras Casa da Pólvora, João Pessoa, PB Igreja da Guia (Lucena – PB) Fonte: Paulo Germano Toscano Moura, 2011. São Cristóvão, Sergipe Porosas: calcário local porosidade de 10% a 15% e as rochas ígneas ≤ 1,5% Resistência variável: litoral paraibano, cerca de 17 MPa Calcário Lioz (português), 90 MPa (segundo o Prof. Mário Mendonça de Oliveira); rocha granítica 80 MPa em diante e pode chegar 250 MPa. Sofrem degradação quando expostas ao tempo: Crosta negra, alteração cromática, pitting, alveolização, degradação diferencial, esfoliação, expansão volumétrica diferenciada. ROCHAS CALCÁRIAS: muita variação. 23 Resistência à compressão de corpos de prova retirado de pedras calcárias de construções históricas no litoral paraibano AMOSTRA Resistência (MPa) Igreja da Guia 20,7 Igreja da Guia 29,3 Forte de Santa Catarina 18,9 Forte de Santa Catarina 19,2 Forte de Santa Catarina 17,20 Almagre 14,0 Almagre 14,3 Almagre 8,9 Paulo Germano Toscano Fonte: Paulo Germano Toscano Rochas calcárias podem ser bem trabalhadas, por não serem tão duras 25 Tipos de calcários (CaCO3 MgCO3) Os calcários apresentam-se na natureza sob diversas variedades, dependendo das impurezas Impurezas mais comuns: - sílica (SiO2) - óxidos de ferro (Fe2O3) - óxidos de alumínio (Al2O3) (na forma de argila ou silte) Ca e Mg – alcalinos terrosos Calcário Calcítico - CaCO3 (MgCO3degradação CaCO3 + H2CO3 =>Ca(HCO3)2 Ambiente urbano: nefasto para construções com pedra calcária • Calcário Dolomítico (CaCO3.MgCO3) : calcário com carbonato de cálcio e magnésio, com as mesmas propriedades que o calcário calcítico, porém mais resistente e menos solúvel. 5% a 12 % de MgCO3 • Calcário Magnesítico (MgCO3) : resistente a temperaturas altas, utilizado como refratário e usos industriais. > 12% de MgCO3 Dolomita (CaCO3.MgCO3 ) Composição do calcário paraibano Origem %Finos (argila ou/silte) % Grossos (areia) Resíduo solúvel (Caco3 diluído em HCl a 25%) Cor dos finos Igreja da guia 8,96 1,12 89,92 HUE 2,5Y – 6/4 LIGHT YELLOWISH BROWN Igreja do Almagre 15,07 1,84 83,09 HUE 2,5Y – 6/4 LIGHT YELLOWISH BROWN Fortaleza de Santa Catarina 6,40 1,85 91,75 HUE 2,5Y – 6/4 LIGHT YELLOWISH BROWN Calcário de jazida local 7,47 3,48 89,05 HUE 10YR–3/1 VERY DARK GRAY Paulo Germano Toscano Exemplo de composição química do calcário Atualmente pedras calcárias são usadas em fundações corridas de construções Tipos de cal relativas ao processo de obtenção • Cal viva, cal virgem: CaO • Cal hidratada, cal extinta, cal apagada: Ca(OH)2 Cal virgem não há em todos locais Cal virgem - óxido de cálcio: CaO • Obtida por simples descarbonatação do calcário: • CaCO3 + calor => CaO + CO2 impactos ambientais: - Energia (muitas vezes destruição da vegetação local) - Emissão de CO2 (reabsorvido em parte) calor Massas atômicas: Ca: 40 C: 12 O:16 1 tonelada de carbonato de cálcio libera 440 kg de gás carbônico: 44%! 100 kcal = 0,116 3 [kWh] Consumo mensal de residência: 400 kWh daria para descarbonatar cerca de 450 kg de calcário! Bem menos que meio metro cúbico de pedra! Descarbonatação de carbonato de cálcio Massas atômicas: Mg: 24 C: 12 O:16 44/84 x100 => 52% de emissão de gás carbónico! Descarbonatação do carbonato de magnésio calor O magnésio quase sempre está presente junto com o cálcio no calcário A energia depende da proporção entre os carbonatos calor Temperatura de descarbonatação depende da relação entre os carbonatos de magnésio e cálcio mas está por volta de 700oC - 900 oC • Aplicações da cal viva: - em argamassas históricas - geração de cal hidratada: hidróxido de cálcio • GUIMARÃES, J. E. P. A Cal: Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil, 2° ed. São Paulo, PINI, 2002. 1549 Thomé de Souza, primeiro Governador do Brasil, chegou pela costa de Salvador da Bahia - criou a primeira mineração no Brasil utilizando material conchífero, fabricando a cal virgem para uso nas argamassas e na caiação das construções. Cal hidratada: hidróxido de cálcio Vem da hidratação da cal viva: CaO + H2O Ca(OH)2 + calor - reação exotérmica: 15,3 Kcal/mol (56) + (18) (74) rendimento em peso de: 74/56 = 1,32 => 32% Ou seja, uma tonelada de cal viva vai produzir 1,32 toneladas de cal hidratada - Impacto ambiental: - consumo de água: para obter uma tonelada de cal hidratada: 243 litros de água O hidróxido de cálcio tem cristais grandes, solúveis em água • Ao contrário da maioria das substâncias a solubilidade do hidróxido de cálcio diminui com a elevação da temperatura. • A suspensão de grande quantidade de hidróxido de cálcio em água é chamada de leite de cal – usada em pinturas: pintura de cal Pintura de cal: proporciona ambiente sadio Hidróxido de sódio é uma base: apesar de carbonatar quase toda na pintura, ainda deixa ambiente alcalino afastando insetos e fungos Pintura periódica com cal era prática dos portugueses! Por questõessanitárias! • A reação de extinção da cal é fortemente exotérmica, acarretando grande elevação de temperatura: liberação de energia 15,5 kcal por mol que reage CaO + H2O Ca(OH)2 + calor - reação exotérmica: 15,3 kcal/mol • Também gera uma notável expansão de volume: o volume de cal hidratada é muito superior ao de cal viva – 2 a 3 vezes • Massa unitária do hidróxido de cálcio: 0,44 – 0,80 kg/dm3 Por exemplo, 1 kg de cal virgem cálcica pode elevar a temperatura de 2,3 litros de água de 12ºC para 100ºC. https://www.youtube.com/watch?v=rGCc1skOct8&nohtml5=False Rapidez de extinção das cales • Para orientar a operação de extinção da cal (que em lugares fechados pode ocasionar incêndios), faz-se um ensaio prévio para determinar que tipo de extinção será ocasionado por uma cal (ensaio previsto pela ASTM): - colocam-se em um balde, dois ou três pedaços de cal de ½ kg cada um - adiciona-se água, até que eles fiquem cobertos: - observa-se quanto tempo leva para iniciar-se a reação exotérmica de extinção, quando o material começa a soltar fragmentos e diluir-se. • De acordo com esse tempo, tem-se : • extinção rápida : inferior a 5 minutos • extinção média : entre 5 e 30 minutos • extinção lenta : superior a 30 minutos • Uma vez finalizado o processo de extinção, a pasta de cal deve ser envelhecida, para que a hidratação se complete totalmente, em geral de 7 a 10 dias (calcário calcítico) e 14 a 20 dias (calcário magnesiano ou dolomítico). Fabricação da cal A cal, como o gesso, permite obtenção artesanal. Pode ser obtida em pequena escala. Porém exigências de mercado e usos mais sofisticados está fazendo desaparecer pequenos produtores Era feito em “caieiras” para cal Queimando vegetação local! Caieiras para cal Esquema de tanques para extinção da cal Nas caieiras artesanais, pode ficar material que não queima perfeitamente No processo de extinção pode ficar CaO não hidratado, que posteriormente hidrata nas argamassas aplicadas, expandindo e provocando patologias Patologias de cal mal extinta Hoje há fábricas modernas (mais ainda muitas mais ou menos) Brasil: ABPC – Associação Brasileira de Produtores de Cal Congrega ainda poucos sócios em relação ao total dos produtores! CAL HIDRATADA • Devido à dificuldade da extinção da cal virgem nos canteiros, foi desenvolvida pela indústria a hidratação feita mecanicamente, empregando-se misturadores de pás • A cal viva é moída e completamente misturada com quantidades exatas de água necessária • A cal assim hidratada passa por processos de moagem e separação (peneiramentos), que irão dar uma granulometria adequada ao produto • A cal é acondicionada em sacos de papel duplo com 20 kg ou 36 litros • Nas industrias afiliadas consta o selo da ABPC (Associação Brasileira de Produtores de Cal) e a citação da Norma NBR 7175. Armazenar em local seco, coberto e fora do alcance de crianças e animais, sendo recomendável o seu uso até 6 meses após a data de fabricação. A embalagem original (sacos de papel de duas folhas de papel extensível) é suficiente para manter a integridade do produto, desde que sejam respeitada as regras do armazenamento. Fábrica de Cal Matéria prima: pedra calcária – CaCO3/MgCO3 britagem britagem Energia: vegetação local – ruim! forno Classificação das cales em função do calcário • cal cálcica : teor de MgO 20% ; • cal magnesiana ou dolomítica : com teor de MgO 20% , sendo que a soma dos teores de CaO + MgO 95% e os componentes argilosos (SiO2 + Al2O3 + Fe2O3) 5% . Mecanismos de ação da cal hidratada como material cimentício • Ca(OH)2 + CO2 => CaCO3 + H2O A cal volta a ser calcário: tudo na Natureza procura nível de energia mais baixo Ligações não muito fortes • Primeiras argamassas: material cimentício argila, depois gesso • Contudo, esses materiais não têm um desempenho muito bom com respeito à água Cal como material cimentício a cal é usada: - Em argamassas - Como estabilizante de solo: construção de estradas e construção com terra Descobriu-se que as pedras calcárias calcinadas e combinadas com água produzia um material que endurecia com o tempo O documento mais antigo reportando o uso da cal como material de construção é de cerca de 4000 anos AC , tratando de argamassa nas pirâmides. de construções de pirâmides antigas Está bem documentado que o Império Romano usava extensivamente argamassas de cal. Vitrurvio já indicava guias para misturas. Roma desenvolveu argamassas de cal com pozolana, muito duráveis! Idade média: argamassas de cal muito usadas para construções imponentes de pedra Catedral da Cidade do Porto, Portugal Como - Itália Florença, Itália Teatro de Ferrara, Itália Teatro Scala di Milano Cremona Italia Andressa Vieira Brasil argamassa começa a ser utilizada no primeiro século da colonização, para assentamento de alvenaria de pedra Fazia-se a cal também de conchas do mar 2010.2 MATERIAIS I Classificação da cal quanto ao rendimento • Cal gorda : quando 1m3 de cal origina 1,82m3 de pasta ou são necessários 550kg de cal para obter-se 1m3 de pasta • Cal magra : quando 1m3 da cal origina menos que 1,82m3 de pasta ou são necessários mais do que 550 kg. de cal para obter-se 1m3 de pasta. Cal gorda sua pasta é plástica, homogênea, untuosa ; Cal magra sua pasta é terrosa e grumosa. Ciclo da cal: fechado do ponto de vista de CO2 Figura 25: Ciclo da cal Fonte: (KANAN, 2008, p. 33). Classificação das cales comerciais no Brasil CH – Cal Hidratada CH-I CH-II CH-III Exigências para as cales comerciais no Brasil CH-I CH-II CH-III Anidrido carbônico CO2 ≤ 7 ≤ 7 ≤ 15 (CaO + MgO) não hidratados ≤ 10homogênea de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água, podendo conter ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento ARGAMASSA: 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira DEFINIÇÃO ARGAMASSAS AGLOMERANTE AREIA ÁGUA Material Ativo Material Inerte 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira ADITIVOS E ADIÇÕES PARA ARGAMASSASADITIVOS: produtos adicionados à argamassa em pequena quantidade com a finalidade de melhorar uma ou mais propriedades no estado fresco ou endurecido 2010.2 MATERIAIS I HIDROFUGANTES INCORPORADORS DE AR PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE ÁGUA RETENTOR DE ÁGUA Produtos industrializado, poluentes, impactantes no ambiente CAL Andressa Vieira ADITIVOS E ADIÇÕES PARA ARGAMASSAS 2010.2 MATERIAIS I - HIDROFUGANTE: reduz a absorção de água da argamassa por capilaridade -INCORPORADOR DE AR: capaz de formar microbolhas de ar estáveis, distribuídas homogeneamente na argamassa, conferindo-lhe melhor trabalhabilidade, redução de consumo de água e menor permeabilidade TRABALHABILIDADE = FACILIDADE DE MANUSEIO Andressa Vieira ADITIVOS E ADIÇÕES PARA ARGAMASSAS 2010.2 MATERIAIS I - PLASTIFICANTE OU REDUTOR DE ÁGUA: permite a diminuição de água sem prejudicar a trabalhabilidade. - RETENTOR DE ÁGUA: reduz a evaporação e exsudação de água da argamassa fresca e lhe confere capacidade de retenção de água frente à sucção por bases absorventes EXSUDAÇÃO = SEPARAÇÃO DA ÁGUA DOS EMAIS CONSTITUINTES CAL Andressa Vieira PRINCIPAIS USOS DAS ARGAMASSAS ASSENTAMENTO: unindo horizontal e verticalmente blocos construtivos nas construções de edifícios, paredes e muros; assentamento de revestimentos cerâmicos 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira PRINCIPAIS USOS DAS ARGAMASSAS DE CAL REVESTIMENTO de pisos, tetos e paredes 2010.2 MATERIAIS I CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS a) NATUREZA DO AGLOMERANTE: 1. Aéreas (cal aérea, gesso) 2. Hidráulicas (cal hidráulica, cimento) b) TIPO DE AGLOMERANTE: 1. Cal 2. Cimento 3. Mista: cimento e cal NBR 13530 – REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS DE ARGAMASSAS INORGÂNICAS – Classificação Andressa Vieira e) FUNÇÃO NO REVESTIMENTO 1. De Chapisco 2. De Emboço 3. De Reboco 2010.2 MATERIAIS I CHAPISCO: promove a aderência do emboço, evitando que o mesmo se solte EMBOÇO: é a camada de regularização da superfície (deve ser 2cm) REBOCO: camada fina que serve para preparar a superfície par receber o acabamento final, lixamento, tinta base e pintura Andressa Vieira f FORMA DE PREPARO OU FORNECIMENTO 1. Dosada em central: materiais constituintes medidos em massa – grandes obras 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira f) FORMA DE PREPARO OU FORNECIMENTO 2. Preparada na obra: materiais dosados em volume na própria obra pode ser misturada manualmente ou em betoneiras 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I PREPARO TRADICIONAL Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I INDUSTRIALIZAÇÃO DO CANTEIRO Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I PREPARO TRADICIONAL Andressa Vieira ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA só necessita adicionar água para a utilização 2010.2 Andressa Vieira QUANTO A DOSAGEM 1. Pobres ou magras (volume de pasta insuficiente para preencher os vazios) 2. Ricas ou gordas (excesso de pasta) 3. Cheias (quantidade suficiente de pasta) QUANTO À CONSISTÊNCIA 1. Secas 2. Plásticas 3. Fluidas 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira DOSAGEM DAS ARGAMASSAS A dosagem da quantidade de cada componente das argamassas também é chamada de traço. O traço das argamassas varia bastante, de acordo com a finalidade de aplicação e com a areia 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira DOSAGEM DAS ARGAMASSAS Finalidade Traço* Materiais Rendimento pôr saco de cimento Assentamento de tijolos cerâmicos 1:2:8 Cimento, cal e areia 16 m² Assentamento de Blocos de concreto 1:1/2:6 Cimento, cal e areia 30 m² Camada de nivelamento (regularização) 1:3 Cimento e areia Variável Chapisco 1:3 Cimento e areia 30 m² Massa única (reboco) 1:2:8 Cimento, cal e areia 17 m² (e=2,5 cm) Cimentado 1:3 Cimento e areia 4m² (e=2,5 cm) * Traço medido comumente em latas, com volume de 18 litros 2010.2 MATERIAIS I Traço: proporção dos materiais Argamassas: em volume ou traço volumétrico Cimento:cal:areia Andressa Vieira PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS NO ESTADO FRESCO 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS NO ESTADO FRESCO 2010.2 MATERIAIS I Consistência padrão Andressa Vieira retenção de água 2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I QUALIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Condições a que uma boa argamassa deve satisfazer: Resistência Mecânica Compacidade Impermeabilidade Aderência Constância de Volume Durabilidade A maior ou menor IMPORTÂNCIA destas condições dependem da FINALIDADE da argamassa Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I QUALIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I QUALIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I QUALIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Fatores que influenciam as propriedades das argamassas: Qualidade e quantidade do aglomerante Qualidade e quantidade do agregado Quantidade de água Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I QUALIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS Influência da granulometria no volume de vazios e retração de argamassas Andressa Vieira2010.2 MATERIAIS I QUALIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS