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Alimento orgânico na escola

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Alimento orgânico na escola: agora é lei 
Notícia - 19 - mar - 2015 
Haddad sanciona projeto que obriga a inclusão de alimentos orgânicos nas merendas 
escolares do município de São Paulo; são mais de 1 milhão de refeições por dia 
 
Um importante passo foi dado ontem, dia 18, na promoção de uma agricultura limpa e saudável. O 
prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad aprovou o Projeto de Lei 451/2013, que prevê 
priorizar o uso de alimentos orgânicos produzidos no próprio município, principalmente os oriundos 
da agricultura familiar, nas merendas escolares do sistema de ensino público da cidade. 
Trata-se de uma grande vitória para a população de São Paulo e o movimento de promoção da 
agricultura orgânica. Articulado pela Plataforma de Apoio à Agricultura Orgânica na Cidade de São 
Paulo, formada por cerca de 30 entidades, o projeto é um exemplo de responsabilidade com a 
saúde e a educação das crianças, além de incentivar a produção livre de veneno e transgênicos. 
“Medidas como essa são essenciais para garantir a demanda por produtos limpos e saudáveis, uma 
vez que São Paulo é o maior restaurante do mundo – são mais de 1 milhão de merendas por dia só 
na rede de ensino público do município”, explica Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de 
agricultura do Greenpeace Brasil. 
A implementação de alimentos orgânicos nas merendas será feita de forma gradativa até que todas 
as unidades escolares forneçam produtos orgânicos. O texto do projeto deixa claro a intenção da 
nova lei: “produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, em regra prejudiciais à saúde dos 
consumidores, especialmente em idade escolar, e podem trazer sequelas irreversíveis se 
consumidos habitualmente, como é o caso da merenda escolar”. 
Vuolo lembra que a aprovação do Projeto de Lei traz também outro benefício de extrema 
importância. “Isso pode inclusive mudar a relação das crianças com a alimentação e com o meio 
ambiente. Essa lei ajudará a formar cidadãos mais conscientes de seus atos e suas escolhas, como 
os alimentos que consomem”, conclui ela.