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Direito Primitivo - XII Tábuas

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DIREITO PRIMITIVO
LEGISLAÇÕES E CODIGOS COM PENAS CRUEIS QUE CASTIGAVAM NÃO SOMENTE CULPADOS, MAS DEMAIS DA FAMILIA
DIREITO REPRESSIVO
FASE A VINGANÇA PENAL ATE 1764.
1-VINGANÇA DIVINA
TRATAVA-SE DE UM DIREITO PENAL COM FUNDO RELIGIOSO – TEOCRATICO E SACERDOTAL - A PENA ERA APLICADA PELO SACERDOTE
MISTICISMO – CRENÇAS EM SERES SOBRENATURAIS - TOTENS
Os ventos, chuvas, trovoes, raios, secas..
Eram provocados pelos Deuses. 
Assim quando algum integrante do grupo praticasse alguma conduta proibida – “os tabus” – que acreditava ser capaz de ofender os “Totens”, o próprio grupo, com medo da retaliação divina, punia o infrator, pensando que assim purificava 
 aquele que havia pecado e agradava 
 a divindade.
1-VINGANÇA DIVINA
Características vingança divina
2
1 - Perda da paz
Banimento do infrator – deixando –o sem proteção de seu grupo.
Á mercê do inimigo - o que o levaria 
 á morte.
2 – vingança de sangue
Aplicado quando a vitima pertencia a outro grupo social, pois o grupo agredido, no sentido de vingar o crime cometido, iniciava uma verdadeira guerra grupal.
Consequências...
Parte da população deformada, perda de braço, cegueira parcial, etc
Dois homens inválidos em cada acerto de contas
Lei de Talião 
Entre o crime cometido e a reação da pena.
Não permitindo mais vinganças arbitrarias e desproporcionais.
3 - 
Função da PENA PÚBLICA
Proteger A Própria Existência Do Estado E Do Soberano
Tendo como crimes principais os de lesa-majestade e, sucessivamente, os que atacassem a ordem publica e os bens religiosos, ex.:
HOMICIDIOS
AS LESOES CORPORAIS
CRIMES CONTRA A HONRA
CONTRA A PROPRIEDADE.
Ou seja
Havendo lançado mão da pessoa do devedor e depois de o haverem oferecido em venda por três dias no mercado, os credores podiam levá-lo para além do Rio Tibre e, num concurso creditório macabro, cortá-lo em pedaços, distribuindo entre si os despojos.
..”.VIGIAR E PUNIR” – MICHEL FOUCAULT
[Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757], a pedir perdão publicamente diante da poria principal da Igreja de Paris [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroça, na praça de Greve, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita Segurando a faca com que
...
cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas lançadas ao vento.1
Sistema de leis divinas 
Situação social de Roma
Em Roma os abusos incomodavam os povos e alimentavam a desconfiança de que tais leis eram feitas pelos interessados em obter proveitos com ela.
Patrícios – no topo detinham o poder
Plebeus – formavam a base da sociedade – mão-de-obra produtiva.
GUERRA ENTRE PATRICIOS E PLEBEUS
Revolta dos plebeus - deixaram Roma 
Estabeleceram acampamento em Monte Sacro– fundando Estado independente.
A estratégia funciona.
Os patrícios permitiram a participação politica através de dois Tribunos os quais deveriam atuar junto com o governo de Roma.
Com o passar do tempo esses tribunos não se contentaram em fazer parte da administração e passaram a lutar pela igualdade de direitos. 
Os patrícios tinham grandes latifúndios,
 os plebeus eram escravizados para pagarem suas dividas, 
Não conseguiam “ler” o texto original das leis
Tinham certeza que não passava de uma grande mentira forjada para fazer 
 todos aceitarem sua condição de 
 submissão.
Diante da situação extremamente grave o Senado cedeu – admitindo que as leis romanas fossem refeitas
RESULTADO
Abolição do IUS DIVINUM – Direitos dos Deuses
Nascimento do IUS CIVILIS - Direitos Civis
Lei das Doze Tábuas
conjunto de 10 tábuas gravadas sobre bronze ou carvalho, em 451 a . C., as quais foram acrescidas mais duas tábuas no ano seguinte. Colocadas diante do fórum romano para que todos conhecessem seu conteúdo.
Um conjunto de regras que serviu para regular a vida do povo romano.
A publicidade das normas ali surgiu.
Levando em conta um principio da igualdade, entre todos os integrantes da sociedade, as pessoas não eram tratada de forma diversa, em virtude da classe social que ocupava, ao contrario do que aconteceu no código de Hamurabi.
Publicação legal
451 a . C.
As Doze Tábuas foram então promulgadas, havendo sido literalmente inscritas em doze tabletes de madeira que foram afixados no Fórum Romano, de maneira a que todos pudessem lê-las e conhecê-las. 
O vínculo que unia o credor ao devedor era pessoal, sem qualquer sujeição ao patrimônio do devedor, sendo que, por estar o devedor vinculado à obrigação com seu próprio corpo, o credor tinha direito sobre seu cadáver.
O nexum e a manus iniectio
Uma vez estabelecido o compromisso obrigacional, o credor (tradens) tinha poder físico sobre a pessoa do devedor (nexum), o que lhe possibilitava, em caso de inadimplemento, exercer a manus iniectio, isto é, reduzir o obrigado à condição de escravo
Lei das XII Tábuas:
Tábua I - Do chamamento a juízo.
A primeira Tábua estabelece regras de direito processual, descrevendo como deverá ser o procedimento de chamamento do réu a um processo e o inicio de um julgamento.
 Demonstra claramente que é dever do réu responder quando chamado em juízo, porém, se não o fizer cabe ao autor levá-lo, mesmo que seja usando suas próprias mãos ou a força.
Lei das XII Tábuas:
Tábua I - Do chamamento a juízo.
1 - Se alguém for chamado a juízo, compareça.
2 - Se não comparecer aquele que o citou, tome testemunhas e o prenda.
3 - Se procurar enganar ou fugir , o que o citou poderá lançar mão sobre(segurar) o citado.
4 – Se uma doença ou a velhice o impedir de andar, o que o citou lhe forneça um cavalo.
....
8- Se as partes entrarem em acordo em caminho, a causa estará encerrada.
Lei das XII Tábuas:
Tábua II - Do Julgamento e dos Furtos.
A segunda Tábua prevê continuação da primeira, “aquele que precisar de alguma testemunha devera ir a sua porta e o chamar em alta voz para comparecer ao terceiro dia. 
Regras sobre Roubos e Furtos: Estabelece que a coisa furtada nunca poderá ser adquirida por usucapião e ainda se alguém intentar uma ação por furto não manifesto, que o ladrão seja condenado no dobro.
Se alguém cometer furto a noite e for morto em flagrante, o que matou não será punido. 
Lei das XII Tábuas:
Tábua II - Do Julgamento e dos Furtos.
 - Se o furto ocorrer durante o dia e o ladrão for flagrado, que seja fustigado e entregue como escravo á vitima. Se for escravo, que seja fustigado e precipitado do alto da Rocha Tarpeia.
Se ainda não atingiu a puberdade, que seja fustigado com varas a critério do pretor, e que indenize o dano.
Se o ladrão durante o dia defender-se com arma, que a vitima peça socorro em altas vozes e, se depois disso matar o ladrão, que fique impune.
Lei das XII Tábuas:
Tábua III - Dos direitos de credito - a Execução em caso de confissão ou de condenação.
Aquele que confessar a divida perante o juiz, ou for condenado, ter trinta dias para pagar.
Esgotados os trinta dias e não tendo pago, deveria ser agarrado pelo autor e levado á presença do juiz.
Se não pagasse e ninguém se apresentasse como fiador, o devedor era levado pelo seu credor e amarrado pelo pescoço e pés com cadeias com peso máximo de 15 libras; ou menos, se assim o quisesse o credor.
 O devedor preso viveria as custas do credor.
Esta é uma das regras mais marcantes das tábuas, permitindo que se parta o corpo do devedor em tantos pedaços quantos forem os seus credores. “Depois do terceiro dia de feira, será permitido dividir o corpo do devedor em tantos pedaços quanto forem os credores, não
importando cortar mais ou menos; se os credores preferirem poderão vender o devedor a um estrangeiro”.
Lei das XII Tábuas:
Tábua III - Dos direitos de credito - a Execução em caso de confissão ou de condenação.
1 – Se o depositário de má-fé, praticar alguma falta com relação ao deposito, que seja condenado em dobro.
2 – Aquele que confessar divida perante o magistrado, ou for condenado, terá 30 dias para pagar.
3 – Se não pagar e ninguém se apresentar como fiador, que o devedor seja levado pelo seu credor e amarrado pelo pescoço e pés com cadeias com peso máximo de 15 libras; ou menos, se assim o quiser o credor.
4 – Se não houver conciliação, que o devedor fique preso por 60 dias, durante os quais será conduzido em três dias de feira ao comitium, onde se proclamará, em altas vozes, o valor da dívida.
Lei das XII Tábuas:
Tábua IV - Do Pátrio Poder e do casamento.
O Pai tinha sobre a sua esposa e seu filhos o direito de vida, morte e liberdade.
Mas não era ilimitado pois se vendesse o filho por três vezes perderia o direito sobre o filho.
“Se uma criança nascer com alguma deformidade deveria ser morta, pois não eram capazes de serem soldados romanos nem agricultores.
Lei das XII Tábuas:
Tábua V - Do Direito Hereditário e da Tutela.
 “Se o pai de família morrer intestado, não deixando herdeiro seu, que o agnado mais próximo seja o herdeiro.”
Estabelece que se alguém morrer sem deixar testamento, indicando um herdeiro seu impúbere, o agnado mais próximo seria o seu tutor. 
Interessante observar que as dividas ativas e passivas (do de cujus) eram divididas entre os herdeiros, segundo o quinhão de cada um.
Se alguém tornar-se louco ou pródigo e não tiver tutor, que a sua pessoa e seus bens sejam confiados à curatela dos agnados e, se não houver agnados, à dos gentis.
 - Que as dividas ativas e passivas sejam dividida entre os herdeiros, segundo o quinhão de cada um.
Lei das XII Tábuas:
Tábua VI - Da Propriedade e da Posse.
 Nessa Tábua estão as regras relacionadas à propriedade e a posse.
 A palavra de um homem era muito importante nos contratos, conforme a regra : 
“Quando alguém faz um juramento, contrato ou venda, anunciando isso oralmente em público, deverá cumprir sua promessa”.
Se não cumpriu o que prometeu que seja condenado em dobro.
As terras serão adquiridas por usucapião depois de dois anos de posse; as coisas moveis depois de um ano.
Encontramos nesse documento a regra de que se os frutos caírem sobre o terreno vizinho, o proprietário da arvore terá o direito de colher esses frutos.
Lei das XII Tábuas:
Tábua VII : Dos Delitos.
Considerada talvez a Tábua mais importante, trata dos crimes e condutas ilícitas no direito romano. 
	O sistema penal da lei das doze tábuas era muito avançado para a época. 
	A maioria das penas descritas são espécies de compensações pecuniárias pelos danos causados. 
Lei das XII Tábuas:
Tábua VII : Dos Delitos.
Se alguém causar um dano premeditadamente que o repare.
 Se o autor do dano for impúbere, que seja fustigado a critério do pretor e indenize o prejuízo em dobro.
Aquele que causar dano leve indenizara 25 asses
Se alguém difamar alguém com palavras ou cânticos, que seja fustigado;
Se alguém ferir a outrem, que sofra a pena de Talião, salvo se houver acordo.
Aquele que arrancar ou quebrar um osso a outrem devera ser condenado a uma multa de 300 asses, se o ofendido for um homem livre; e de 150 asses, se o ofendido for um escravo.
Lei das XII Tábuas:
Tábua VII: Dos Crimes.
Por exemplo temos a pena da “injúria feita a outrem” que é o valor de vinte e cinco asses. 
	Porém se a injúria for pública e difamatória será aplicada a pena capital.
“O ladrão confesso (preso em flagrante) sendo homem livre será vergastado por aquele a quem roubou; se é um escravo, será vergastado e precipitado da Rocha Tapéia; mas sendo impúbere, será apenas vergastado ao critério do magistrado e condenado a reparar o dano”.
Vemos que a noção da reparação também é algo observado pelos legisladores na elaboração das leis: 
	“Pelo prejuízo causado por um cavalo, deve-se reparar o dano ou abandonar o animal” ou ainda “Se o prejuízo é causado por acidente, que seja reparado”.
	Sofria a pena de morte aqueles que cometessem homicídio, ajuntamento noturno de caráter sedicioso e aquele que prender alguém por palavras de encantamento ou lhe der venenos.
Lei das XII Tábuas:
Tábua VIII: Dos Direitos Prediais.
- A Distancia entre os prédios vizinhos deve ser de dois pés e meio.
 	- Se uma arvore inclinar sobre o terreno alheio que os seus galhos sejam podados a mais de 15 pés.
	- Se caírem frutos sobre o terreno vizinho, o proprietário da arvore terá o direito de colher esses frutos.
	- Se aqueles que possuírem terrenos vizinhos a estradas não os cercarem, que seja permitido deixar pastar o rebanho á vontade.
Lei das XII Tábuas:
Tábua IX: Do Direito Publico.
A Nona Tábua estabelece algumas regras que tem características públicas. 
	Os privilégios não poderão ser ignorados nos cumprimentos das leis. 
	Tal regra era ditada especialmente à classe dos patrícios que possuíam muitos direitos frente aos plebeus.
 Essa regra diz que não é permitido o casamento entre os plebeus e os patrícios.
	Interessante é a regra acerca da corrupção dos juízes: “Se um juiz ou um árbitro indicado pelo magistrado receber dinheiro para julgar a favor de uma das partes em prejuízo de outrem, que seja morto.”
Lei das XII Tábuas:
Tábua X: Do Direito Sagrado.
Uma das poucas diferenças da Lei das Doze Tábuas com relação ao direito grego da época está concentrada nessa tábua. 
	A décima tábua traz regras com relação aos funerais e o respeito aos mortos. 
	Estabelecia a regra “Nenhum morto será incinerado ou queimado dentro da cidade”.
.. Quando um homem ganhar uma coroa ou seu escravo para ele...O texto está incompleto e o seu entendimento foi prejudicado por isso. Alguns estudiosos entendem que a tradução para esse caso seria a proibição do uso de coroas e turíbulos nos funerais.
Tal regra proibia colocar ouro em uma pira de funeral. Mas, se os dentes do morto estivessem nele, ninguém seria punido por isto. Tal regra servia para evitar possíveis saques ou furtos aos mortos.
Lei das XII Tábuas:
Tábua XI: (...)
A décima primeira tábua foi perdida por completo em um maremoto ocorrido em Roma.
Lei das XII Tábuas:
Tábua XII: Da apreensão do penhor
Os escravos eram considerados como incapazes para todos os atos, porque eram considerados como objetos, portanto, a Lei escrevia a regra:
 “Se um escravo comete um roubo ou um outro delito prejudicial, será movida contra o seu dono uma ação indireta, isto é, que seja obrigado esse dono a entregar p escravo, como indenização, ao prejudicado.
 Se alguém simular posse provisória em seu favor, o magistrado deverá nomear três árbitros para a causa e, em face da evidência, condenará o simulador a restituir os frutos em duplo.
Lei de Talião 
A Lei de Talião também foi adotada na “Lei das XII Tábuas”, adotada na Roma antiga (Tábuas VII - 11 “Se alguém fere outrem, que sofra a pena de Talião, salvo se houver acordo”). O Talião revelou-se um grande avanço na história do Direito Penal, por limitar a abrangência da ação punitiva. 
Revisão 
Uma outra importante conquista foi a “composição” (compositio), que nada mais era do que o preço em moeda, gado, vestes, armas, dentre outras, através da qual o ofensor comprava do ofendido ou de sua família o direito de represália, assegurando-lhe impunidade. 
A Lei das Doze Tábuas era considerada como sagrada e todos os cidadãos a tinham decorado por inteiro. 
A sua aplicação era considerada por todos como algo imprescindível para a vida de cidadão
Lei das XII Tábuas:
Eneo Domitius Ulpianus (150-228 d.C.)
Foi um jurista romano de grande influência para o mundo do direito .
 Tem como expoente jurídico o princípio contido no ditame: 
"Tais são os preceitos do direito: 
-viver
honestamente (honeste vivere), 
não ofender ninguém (neminem laedere), 
dar a cada um o que lhe pertence (suum cuique tribuere)".
 É elencado em tais premissas fundamentais que cada homem deve viver, para que se minimize a interferência estatal nas relações entre partes, mas sobretudo precisamente para garantir uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.
Diferencia o Direito de Justiça
IUS (Direito em latim) vem da palavra IUSTITIA (Justiça)
Considera que a justiça é a ”vontade constante de dar a cada um o que é seu”, ato este que deveria ser perseguido pelo Direito.
O Direito provem e vincula a justiça mas não são as mesmas coisas. 
Êneo Domitius Ulpianus (150-228 d.C.)
Thémis (Iustitia) era uma Deusa dotada dos mais nobres atributos, que personificava a Justiça.
Possuía os olhos vendados para ser imparcial
Segurava uma balança em uma das mãos e em outra uma espada ...De nada adianta o Direito sem a força.
Dessa forma distribuía a justiça por meio da balança (igualdade) e da espada (força): quando o fiel (lingueta da balança indicadora de equilíbrio) estava completamente na vertical , tinha-se o Direito ( Directum)
Êneo Domitius Ulpianus (150-228 d.C.)
Estatua da IUSTITIA
Portanto a faixa que cobria os olhos de IUSTITIA significava imparcialidade: ela não via diferença entre as partes em litigio, fossem ricos ou pores, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos. Suas decisões justas e prudentes, não eram fundamentadas na personalidade, nas qualidades ou poder da pessoa, mas na sabedoria das leis.
Assim, segundo os romanos, a IUSTITIA personifica a Justiça.
Êneo Domitius Ulpianus (150-228 d.C.)
Estatua da IUSTITIA
CORPUS IURIS CIVILIS
É composto de quatro partes:
I – CODEX
II – DIGESTO OU PANDECTAS
III – INSTITUTAS
IV - NOVELAS
CODEX - Justiniano convoca uma comissão de dez membros para compilar as constituições imperiais vigentes, dada a necessidade de preservar as normas de direito romano. 
Em dois anos, sai a publicação do Novo Código de Justiniano - com a constituição Summa rei publicae em 7 de abril de 529.
Comissão - conteúdo – motivo – entrada em vigor.
Corpus Iuris Civilis
DIGESTO – “Por em Ordem” – 50 livros divididos em 7 partes com mais 1.500 títulos organizados por assunto:
1 ao 4 – Princípios gerais 
5 ao 11 – proteção judicial da propriedade
12 ao 19 – obrigações e contratos
20 ao 27 – obrigações e família
28 ao 36 – testamento e herança
37 ao 44 – possessão e obrigações
45 ao 50 – Direito Penal 
Corpus Iuris Civilis
INSTITUTAS – Manual introdutório às normas Inclusas no Digesto. Publicadas um mês antes do Digesto – continha ponto de vista teórico; expondo noções gerais, definições e classificações dos dispositivos presentes no Digesto.
Corpus Iuris Civilis
NOVELAS – Apos o termino das compilações – da elaboração do CODEX, do DIGESTO e INSTITUTAS, houve a reserva para que Justiniano pudesse elaborar novas leis.
Corpus Iuris Civilis

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