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ARAIOSES-MA 
2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERIZÃNGELO GOMES DALES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: 
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I 
 
ARAIOSES-MA 
2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro de Aula Prática apresentado a Universidade Anhanguera para 
obtenção de nota na disciplina de Estruturas de Concreto Armado I 
ministrada pelo Professor: Lucas 
Pizzaia Falda 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
2.1 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 1...................................................................... 4 
2.2 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 2.................................................................... 12 
2.3 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 3.................................................................... 17 
2.4 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 4.................................................................... 22 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 28 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O estudo das estruturas de concreto armado é essencial para a formação de 
um engenheiro civil, pois possibilita a compreensão dos princípios estruturais que 
garantem segurança, estabilidade e eficiência em edificações. Durante a disciplina, 
exploramos conceitos fundamentais relacionados ao dimensionamento e à análise 
de elementos estruturais, como vigas, lajes e pilares, utilizando ferramentas 
computacionais especializadas. 
Neste contexto, a aula prática tem um papel crucial para consolidar o 
conhecimento teórico adquirido, permitindo a aplicação dos conceitos em um 
ambiente simulado de projeto. O objetivo principal desta prática é introduzir e 
desenvolver a modelagem estrutural no TQS, software amplamente utilizado no 
Brasil para o cálculo e detalhamento de projetos em concreto armado. 
A atividade proposta envolve a criação de um modelo estrutural com base em 
uma planta arquitetônica fornecida, realizando o lançamento de pilares, vigas e lajes, 
além da definição dos carregamentos atuantes na estrutura. Com isso, será possível 
processar a estrutura e analisar seu comportamento sob diferentes esforços, 
verificando a conformidade com as normas técnicas vigentes. 
Além disso, abordaremos o dimensionamento e detalhamento de armaduras, 
tanto para vigas com armadura simples quanto para vigas que necessitam de 
armadura dupla. A prática nos permitirá verificar a eficiência dos arranjos sugeridos 
pelo software e otimizá-los, quando necessário, garantindo um projeto estrutural 
mais econômico e viável para execução na obra. 
Por fim, a aula prática nos proporcionará uma experiência próxima da 
realidade profissional, auxiliando no desenvolvimento de habilidades essenciais para 
a elaboração e análise de projetos estruturais. 
A familiarização com o TQS e o AutoCAD nos dará uma base sólida para lidar 
com desafios futuros na engenharia estrutural, capacitando-nos a desenvolver 
soluções seguras, eficientes e otimizadas para diferentes tipos de edificações. A 
experiência adquirida com as atividades desenvolvidas contribuirá significativamente 
para a capacitação profissional, possibilitando a aplicação dos conhecimentos 
adquiridos em projetos reais no campo da engenharia civil. 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 1 
Lançamento de uma estrutura no modelador estrutural-TQS 
 
O desenvolvimento de projetos estruturais em concreto armado exige 
precisão, conhecimento normativo e o uso de ferramentas computacionais 
especializadas. Dentro desse contexto, o TQS se destaca como um dos principais 
softwares utilizados para modelagem e cálculo de estruturas no Brasil. 
A presente atividade teve como objetivo principal a modelagem de uma 
estrutura em concreto armado com base em uma planta arquitetônica previamente 
fornecida. O uso do AutoCAD foi essencial para organizar as plantas baixas e 
garantir a correta disposição dos elementos estruturais no ambiente do TQS. 
A modelagem estrutural é uma etapa crítica no desenvolvimento de projetos 
de engenharia, pois influencia diretamente na segurança e viabilidade da 
construção. Durante esta atividade, foi necessário importar a planta arquitetônica 
para o TQS, ajustar os pavimentos, definir os materiais, lançar os elementos 
estruturais e configurar corretamente os carregamentos atuantes na edificação. 
Por meio desta prática, foi possível consolidar os conhecimentos adquiridos 
sobre o lançamento de pilares, vigas e lajes, além de compreender a importância da 
organização e do alinhamento correto dos elementos estruturais dentro do software. 
A primeira etapa da atividade consistiu na organização das plantas 
arquitetônicas no AutoCAD, dividindo os arquivos em pavimentos separados. Foi 
necessário remover elementos desnecessários que poderiam dificultar a 
visualização no TQS e alinhar todos os pavimentos no ponto de coordenada (0,0). 
Em seguida, iniciamos o lançamento dos pilares dentro do modelador 
estrutural do TQS. Para isso, utilizei a aba específica de pilares, definimos a 
geometria de cada um e inserimos esses elementos nos locais adequados conforme 
a planta arquitetônica. Foi necessário garantir que todos os pilares estivessem 
corretamente numerados, utilizando a ferramenta de renumeração automática do 
software para evitar desorganização (ABNT, 2014). 
Após a inserção dos pilares, parti para o lançamento das vigas, garantindo a 
 5 
correta conexão entre os pilares. Para isso, utilizei a aba de vigas no TQS, definimos 
as seções geométricas e aplicamos as cargas de parede conforme os critérios 
estabelecidos no projeto. Durante essa etapa, tive que lidar com o ajuste dos 
cruzamentos de vigas, garantindo que o software reconhecesse corretamente os 
pontos de apoio e distribuísse os carregamentos de maneira precisa. 
A próxima etapa envolveu o lançamento das lajes, preenchendo os vãos entre 
vigas e pilares de acordo com as especificações da edificação. No TQS, as lajes são 
inseridas nos espaços vazios detectados pelo modelador estrutural, sendo 
necessário definir corretamente sua espessura e carga de uso. 
Além disso, tive que considerar a distribuição dos carregamentos, garantindo 
que o comportamento estrutural fosse condizente com as solicitações previstas. 
Após essa etapa, realizamos a visualização 3D da estrutura, permitindo verificar se 
todos os elementos estavam corretamente posicionados (CARVALHO, 2017). 
Por fim, realizei o processamento global da estrutura, etapa fundamental para 
a verificação de erros e ajustes finais. O TQS gerou relatórios indicando possíveis 
inconsistências no modelo, permitindo que fizéssemos correções antes de avançar 
para as próximas etapas do projeto. 
 
Passo a Passo para o Desenvolvimento da Atividade 
 
1- Preparação das Plantas no AutoCAD 
-Acessei o AutoCAD e carreguei a planta arquitetônica fornecida. 
-Separei os arquivos DWG por pavimento, criando um arquivo para cada nível 
da edificação. 
-Removi elementos desnecessários da planta, como cotas, mobiliário e 
detalhes arquitetônicos irrelevantes para o projeto estrutural, deixando apenas os 
elementos essenciais. 
-Ajustei todas as plantas para que ficassem alinhadas no ponto (0,0), 
utilizando um ponto em comum em cada pavimento. 
 
2- Criação do Projeto no TQS 
-Abri o TQS e selecionei a opção de "Novo Edifício", atribuindo um nome ao 
projeto. 
-Na aba Gerais, preenchi os dados do projeto, como título, nome do cliente e 
 6 
demais informações necessárias. 
-Defini omodelo estrutural para que a estrutura se comportasse como um 
corpo único, sem separação de juntas ou torres independentes. 
 
3- Configuração dos Pavimentos 
-Na aba Pavimentos, criei os diferentes níveis da estrutura: 
-Fundação, com pé-direito de 0,00m e classe de Fundação. 
-Térreo, com pé-direito de 0,25m. 
-Cobertura, com pé-direito de 3,30m. 
-Importei os arquivos DWG correspondentes a cada pavimento e os defini 
como referência dentro do TQS. 
 
4- Configuração dos Materiais e Cargas 
-Na aba Materiais, selecionei a classe do concreto e defini a classe de 
agressividade ambiental conforme as diretrizes do projeto. 
-Na aba Cargas, estabeleci os coeficientes de arrasto do vento e demais 
fatores de pressão dinâmica, seguindo recomendações normativas. 
 
5- Lançamento dos Elementos Estruturais 
5.1 Lançamento dos Pilares 
-Acessei a aba Pilares e selecionei "Dados Atuais". 
-Defini a geometria dos pilares e inseri cada um nos locais indicados na planta 
arquitetônica. 
-Utilize a tecla F2 para alterar o ponto de fixação dos pilares no desenho, 
garantindo alinhamento correto. 
-Após inserir todos os pilares, utilizei a opção "Renumerar Pilares" para 
organizar a numeração automaticamente. 
5.2 Lançamento das Vigas 
-Acessei a aba Vigas e defini as seções geométricas das vigas, conforme 
exigências do projeto. 
-Inspecionei as cargas aplicadas às vigas e verifiquei a correta distribuição 
dos carregamentos (peso próprio, alvenaria etc.). 
-As vigas foram lançadas da esquerda para a direita e de baixo para cima, 
seguindo a metodologia correta. 
 7 
-Nos cruzamentos entre vigas, utilizei a opção "Definir Cruzamento", 
garantindo que o software reconhecesse corretamente os apoios. 
5.3 Lançamento das Lajes 
-Selecionei a aba Lajes e cliquei em "Dados Atuais". 
-Escolhi a espessura e a carga de uso da laje, considerando as cargas 
normativas. 
-No modelador estrutural, localizei os espaços vazios identificados pelo 
software e inseri as lajes nos locais adequados. 
-Defini a orientação das lajes digitando 0° ou 90° para ajustar a direção 
principal da armadura. 
 
6- Visualização e Processamento da Estrutura 
-Ativei a opção de visualização 3D para conferir o modelo tridimensional da 
edificação. 
-Executei a opção "Verificação de Consistência" para detectar possíveis erros 
no modelo estrutural. 
-Iniciei o Processamento Global, marcando a opção para processar vigas, 
lajes e pilares. 
-Analisei os relatórios gerados pelo TQS, identificando e corrigindo eventuais 
inconsistências estruturais. 
 
7- Finalização da Atividade 
-Salvei o projeto e exportei os arquivos para apresentação. 
-Capturei imagens da modelagem no TQS para documentar a atividade. 
-Conferi se todas as etapas foram cumpridas e se o modelo estava sem erros 
e pronto para as próximas fases do projeto estrutural. 
 
 
 8 
 
 
 
 9 
 
 
 
 10 
 
 
 
 11 
 
 
 
Ao longo da prática, foi possível verificar a importância de cada etapa, desde 
a importação e organização das plantas arquitetônicas no AutoCAD, passando pela 
correta configuração dos pavimentos, materiais e carregamentos, até o lançamento 
e interconexão dos elementos estruturais. 
A inserção das referências externas foi feita de maneira precisa, garantindo 
que os diferentes pavimentos estivessem alinhados corretamente e que os 
elementos pudessem ser modelados de forma coerente no ambiente do TQS. Foi 
possível lançar corretamente os pilares, vigas e lajes, assegurando que a estrutura 
refletisse a realidade do edifício e que as cargas aplicadas estivessem de acordo 
com as normas técnicas vigentes. 
O processamento das formas e o processamento global da estrutura foram 
realizados com sucesso, permitindo a identificação e correção de inconsistências. 
 12 
Além disso, os diagramas de esforços gerados pelo software foram analisados e 
estavam condizentes com o comportamento estrutural esperado. Dessa forma, a 
atividade reforçou a importância da modelagem criteriosa para garantir um projeto 
estrutural seguro, eficiente e otimizado para a execução na construção civil. 
 
2.2 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 2 
Detalhamento de armaduras simples para vigas submetidas à flexão 
 
O dimensionamento de vigas de concreto armado é uma etapa fundamental 
no desenvolvimento de projetos estruturais, pois garante que os elementos suportem 
as cargas atuantes sem comprometer a segurança da edificação. As vigas são 
responsáveis pela distribuição dos esforços e pela estabilidade da estrutura, sendo 
essencial que suas armaduras sejam corretamente projetadas. 
Nesta atividade, foi realizado o dimensionamento e detalhamento das 
armaduras simples para vigas submetidas à flexão. O processo envolveu a escolha 
da viga mais crítica com base na análise dos esforços, a definição da armadura 
longitudinal, a otimização do arranjo de barras e a verificação da segurança 
estrutural. Para isso, foi utilizada a ferramenta de visualização de diagramas de 
momentos fletores, a calculadora de flexão simples e o recurso de edição rápida de 
armaduras dentro do TQS. 
A primeira etapa desta atividade consistiu na seleção da viga a ser detalhada, 
utilizando o relatório gerado pelo TQS. No relatório, foram analisadas as dimensões 
das vigas, suas taxas geométricas e os esforços solicitantes, permitindo a 
identificação da viga mais crítica do projeto. Para esta atividade, a viga V105, com 
seção transversal de 15x60 cm, foi escolhida devido aos seus elevados valores de 
momentos fletores positivo e negativo, exigindo um arranjo de armadura adequado 
para garantir sua resistência estrutural (ABNT, 2014) 
Com a viga selecionada, o próximo passo foi a visualização dos diagramas de 
momento fletor máximo positivo e negativo. A partir desses diagramas, foi possível 
determinar os pontos onde as armaduras de tração deveriam ser posicionadas. 
Utilizando a calculadora de flexão simples do TQS, inserimos os valores de 
momento fletor para o cálculo da área de aço necessária. O programa indicou que, 
 13 
para um momento negativo de 6,85 tfm, a armadura deveria ter 4,25 cm², e para um 
momento positivo de 4,00 tfm, a área de aço seria adequada com 3,0 cm². 
Após a determinação da área de aço, passei para a definição do arranjo de 
barras. O TQS sugeriu um arranjo de 3Ø16 mm para a armadura negativa, 
totalizando 6,0 cm², um valor acima do necessário. Para otimizar esse arranjo e 
reduzir o consumo de material, substituímos a configuração por 2Ø12,5 mm + 
2Ø12,5 mm, resultando em uma área de 4,90 cm², ainda dentro da margem de 
segurança exigida (FUSCO, 2013). 
Em seguida, realizei a verificação da viga utilizando a funcionalidade 
disponível no TQS. O programa analisou a nova configuração e confirmou que a 
relação Sd/Rd era menor que 1,0, indicando que a seção resiste aos esforços 
aplicados. Além disso, verifiquei que os cortes das barras de aço foram ajustados 
corretamente, garantindo um melhor aproveitamento do material e facilitando a 
execução na obra. Por fim, repeti esse processo para todas as vigas do pavimento, 
garantindo que todas estivessem corretamente dimensionadas e otimizadas. 
 
Passo a Passo para o Desenvolvimento da Atividade 
 
1- Seleção da Viga a Ser Detalhada 
-Acessei o TQS e abri o projeto desenvolvido na atividade anterior. 
-Selecionei o pavimento cobertura/laje e a aba de vigas. 
-Analisei o relatório das vigas para identificar a viga mais crítica (V105). 
 
2- Análise dos Esforços e Cálculo da Armadura 
-Utilize a ferramenta de visualização de diagramas para verificar os momentos 
fletores. 
-Insira os valores de momento na calculadora de flexão para determinar a 
área de aço necessária. 
-Comparei os resultados do software com os critérios normativos para 
validação. 
 
3- Otimização do Arranjo de Armadura 
-Verifiquei a sugestão do TQS para a armadura da viga V105. 
-Substituí o arranjo original por um mais eficiente,reduzindo a quantidade de 
 14 
aço sem comprometer a segurança. 
-Ajustei as configurações na aba armaduras e atualizei os cortes das barras. 
 
4- Verificação e Validação da Viga 
-Executei a opção "Verificar Viga" dentro do TQS. 
-Confirmei que a relação Sd/Rd era menor que 1,0, garantindo segurança 
estrutural. 
-Revisei os cortes das armaduras e padronizei os ferros para otimizar a 
execução na obra. 
 
5- Finalização e Documentação 
-Repeti o processo para todas as vigas do pavimento. 
-Gerei os desenhos detalhados e revisei a disposição das armaduras. 
-Salvei o projeto finalizado e capturei imagens para a documentação da 
atividade. 
 
 
 
 15 
 
 
 16 
 
 
 17 
 
 
A realização desta atividade permitiu um aprofundamento no dimensionamento 
e detalhamento das armaduras para vigas submetidas à flexão, consolidando o uso 
do TQS como ferramenta essencial para a engenharia estrutural. 
Durante o processo, foi possível compreender a importância da correta análise 
dos momentos fletores, da escolha adequada da área de aço e da otimização do 
arranjo de barras, visando um projeto eficiente e alinhado às normas técnicas 
vigentes. As vigas foram dimensionadas corretamente, garantindo que sua 
resistência atendesse aos esforços atuantes e proporcionando um melhor 
aproveitamento dos materiais. 
A otimização dos arranjos de armadura demonstrou que, em muitos casos, a 
configuração sugerida pelo TQS pode ser aprimorada para reduzir o consumo de 
aço sem comprometer a segurança estrutural. Os novos arranjos propostos 
passaram na verificação de vigas do TQS, confirmando que a relação Sd/Rd 
permaneceu dentro dos limites aceitáveis, garantindo a integridade estrutural do 
projeto. 
Além disso, o detalhamento das armaduras e a organização dos cortes foram 
realizados de forma a facilitar a execução na obra, evidenciando a importância de 
um projeto bem estruturado para a economia e viabilidade construtiva. 
2.3 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 3 
Detalhamento de armaduras duplas em vigas submetidas à flexão 
 
O dimensionamento de vigas submetidas à flexão é uma das etapas mais 
importantes do projeto estrutural, pois garante que a estrutura suporte os esforços 
 18 
aplicados sem comprometer sua segurança e estabilidade. Em alguns casos, devido 
a limitações arquitetônicas ou exigências do projeto, a seção da viga precisa ser 
reduzida, o que pode aumentar os esforços atuantes. Quando a resistência do 
concreto sozinho não é suficiente para absorver esses esforços, torna-se necessária 
a utilização de armadura dupla, ou seja, a inclusão de aço tanto na tração quanto na 
compressão. 
Nesta atividade, foi feita a reavaliação da viga V105, cuja seção foi reduzida 
para 45 cm e recebeu um carregamento linear de 1,5 tf/m. Com essas alterações, o 
momento negativo aumentou para 10,51 tfm, tornando indispensável o uso de 
armadura de compressão para garantir a segurança da estrutura. 
O processo envolveu a análise do relatório gerado pelo TQS, a utilização da 
calculadora de flexão simples para definir a área de aço necessária e a verificação 
da relação x/d, que indicou a necessidade da armadura dupla. O objetivo desta 
atividade foi dimensionar corretamente as armaduras negativas e positivas, 
garantindo que os arranjos fossem eficientes e otimizados para reduzir desperdícios 
de material sem comprometer a segurança estrutural. 
Além disso, foi fundamental analisar os novos valores e compará-los com os 
critérios normativos, assegurando que a viga atendesse aos requisitos da NBR 6118. 
A experiência proporcionou um aprendizado essencial para a aplicação prática do 
dimensionamento de vigas e a tomada de decisões técnicas dentro do projeto 
estrutural (ABNT, 2016). 
A primeira etapa da atividade consistiu na modificação da seção da viga V105 
dentro do modelador estrutural do TQS, reduzindo sua altura para 45 cm conforme a 
exigência do projeto arquitetônico. Após essa alteração, apliquei um carregamento 
linear de 1,5 tf/m e reprocessamos a estrutura. Com isso, verificamos que o 
momento fletor negativo aumentou para 10,51 tfm, tornando necessário revisar o 
dimensionamento da armadura (FIGUEIREDO FILHO; FIGUEIREDO, 2016). 
Em seguida, utilizei a calculadora de flexão do TQS para determinar a área de 
aço necessária para absorver os esforços atuantes na viga. O relatório indicou que a 
relação x/d atingiu o limite de 0,45, o que confirma a necessidade de uma armadura 
de compressão complementar ao concreto. O software indicou que essa armadura 
de compressão deveria ter uma área de 2,53 cm² (As’), além da armadura de tração 
já existente. 
Com os valores de momento fletor e a necessidade de armadura dupla 
 19 
confirmados, passamos para a definição dos arranjos de armaduras. O TQS 
inicialmente sugeriu um arranjo com 3Ø16 mm, mas verificamos que ele poderia ser 
otimizado. Optei por um novo arranjo 2Ø20 + 2Ø16 mm para a armadura negativa, 
resultando em uma área de 10,30 cm², mais eficiente e dentro dos limites exigidos. 
Para a armadura positiva, considerando o momento positivo de 5,93 tfm, utilizamos 
um arranjo de 3Ø16 mm, garantindo a resistência necessária para esse esforço. 
Após definir as armaduras, realizei a verificação da viga dentro do TQS, 
analisando a segurança do novo arranjo. Os cálculos confirmaram que a relação 
Sd/Rd permaneceu menor que 1,0, demonstrando que a nova configuração atendia 
aos critérios estruturais. Também avaliei a disposição dos ferros, ajustando os cortes 
para facilitar a montagem na obra e otimizar o uso do aço, evitando desperdícios. 
Por fim, repeti esse processo para outras vigas que apresentaram condições 
semelhantes, garantindo que todas estivessem devidamente dimensionadas. A 
atividade possibilitou um aprendizado valioso sobre a importância da armadura 
dupla em vigas de seções reduzidas, além de reforçar o uso de ferramentas 
computacionais para a análise e otimização de projetos estruturais. 
 
Passo a Passo para o Desenvolvimento da Atividade 
 
1- Ajuste da Seção da Viga e Reprocessamento da Estrutura 
-Abri o TQS e selecionei o pavimento cobertura/laje na aba de vigas. 
-Ajustei a seção da viga V105 para 45 cm de altura dentro do modelador 
estrutural. 
-Inserir a carga linear de 1,5 tf/m e reprocessar a estrutura. 
-Verifiquei o novo momento fletor negativo (10,51 tfm) no relatório do TQS. 
 
2- Análise da Necessidade de Armadura Dupla 
-Utilizei a calculadora de flexão para inserir os novos valores da viga. 
-Verifiquei que a relação x/d atingiu 0,45, confirmando a necessidade de 
armadura dupla. 
-Identifiquei que a armadura de compressão necessária (As’) era de 2,53 cm². 
 
3- Definição dos Arranjos de Armadura 
-Avaliei o arranjo inicial sugerido pelo TQS e identifiquei melhorias possíveis. 
 20 
-Substituí a armadura negativa por 2Ø20 + 2Ø16 mm (10,30 cm²). 
-Defini a armadura positiva como 3Ø16 mm, garantindo segurança para o 
momento positivo crítico. 
 
4- Verificação e Ajustes no TQS 
-Executei a opção "Verificar Viga" no TQS para analisar a segurança 
estrutural. 
-Confirmei que a relação Sd/Rd era menor que 1,0, garantindo resistência 
adequada. 
-Ajustei o corte dos ferros, otimizando a disposição para facilitar a montagem 
na obra. 
 
5- Finalização e Documentação 
-Repeti o procedimento para outras vigas que exigiam armadura dupla. 
-Gere os desenhos detalhados das vigas no TQS. 
-Salvei os arquivos do projeto e capturei imagens para a documentação da 
atividade. 
 
 
 
 21 
 
 
 
 
A realização desta atividade possibilitou um entendimento aprofundado sobre 
o dimensionamento e detalhamento de armaduras duplas em vigas submetidas à 
flexão, demonstrando a importância dessa solução em casos onde a seção da viga é 
 22 
reduzida e os esforços atuantes são elevados. 
A análise realizada no TQS confirmou que, devido ao aumento do momento 
fletor negativo para 10,51 tfm, a armadurade compressão complementar ao 
concreto era necessária, garantindo que a viga suportasse os esforços solicitantes. 
Dessa forma, verificamos que a relação x/d atingiu o limite de 0,45, confirmando a 
necessidade da armadura dupla conforme os critérios normativos. 
Além disso, o processo de otimização dos arranjos de armadura mostrou-se 
essencial para melhorar a eficiência estrutural e reduzir o consumo de material sem 
comprometer a segurança. O arranjo inicial sugerido pelo TQS foi revisado e 
ajustado para uma configuração mais eficiente, garantindo que a nova disposição 
atendesse aos critérios normativos e facilitasse a montagem na obra. 
A verificação da viga no TQS confirmou que os novos arranjos escolhidos 
passaram na verificação estrutural, apresentando uma relação Sd/Rd menor que 1,0, 
o que assegura que a viga dimensionada resiste adequadamente aos esforços 
atuantes. Essa atividade reforçou a importância do correto dimensionamento 
estrutural, destacando a necessidade de análises criteriosas para garantir 
segurança, viabilidade construtiva e otimização de recursos. 
2.4 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 4 
Detalhamento de lajes maciças a flexão 
 
O dimensionamento e detalhamento de lajes maciças à flexão é uma etapa 
fundamental na concepção estrutural de edificações, pois garante a distribuição 
eficiente das cargas, assegurando segurança e estabilidade. As lajes são 
responsáveis por transmitir os carregamentos atuantes para vigas e pilares, exigindo 
um correto projeto de armaduras positivas e negativas. 
Nesta atividade, o foco foi o dimensionamento das lajes do pavimento 
superior, analisando os esforços atuantes em diferentes regiões da estrutura. Para 
isso, foram utilizadas ferramentas do TQS, como a edição rápida de armaduras, a 
visualização de isovalores e a média ponderada dos esforços em diferentes trechos 
da laje. 
Além disso, foram realizadas verificações utilizando a calculadora de flexão 
do TQS, permitindo avaliar a conformidade dos arranjos adotados com os critérios 
 23 
normativos vigentes. O detalhamento das armaduras foi gerado automaticamente 
pelo software, possibilitando ajustes nos desenhos finais para facilitar a execução da 
obra. 
A primeira etapa da atividade consistiu na abertura do modelo estrutural 
processado no TQS e na seleção do subsistema de lajes. Dentro da interface do 
software, foram identificadas as faixas de lajes e realizado o primeiro passo do 
detalhamento, que foi a explosão das faixas em segmentos menores. Isso permitiu a 
análise detalhada dos esforços atuantes em cada região da laje, verificando a área 
de aço necessária, a altura útil e os momentos resistentes adotados (HELENE, 
2018). 
Após a separação das faixas, utilizei a ferramenta de média ponderada para 
identificar as regiões de maiores e menores esforços. Essa análise foi essencial para 
otimizar o detalhamento das armaduras, garantindo que a quantidade de aço fosse 
dimensionada corretamente para atender aos esforços solicitantes. 
Foram criadas três categorias para análise: centro da laje (maiores esforços), 
borda da laje (menores esforços) e regiões intermediárias. Com essa separação, foi 
possível visualizar as diferenças na demanda de reforço estrutural ao longo do pano 
da laje. 
Em seguida, foi feita a visualização dos esforços por meio de linhas de 
isovalores, com intervalos definidos em 0,001 tfm/m, 0,75 tfm/m e 1,00 tfm/m. Esse 
procedimento permitiu interpretar melhor o comportamento estrutural da laje e 
verificar as regiões mais críticas em termos de solicitações. A partir dessa análise, 
foram definidos os arranjos adequados para as armaduras positivas (região de 
tração na parte inferior da laje) e armaduras negativas (região de tração na parte 
superior da laje, próximo aos apoios) (ABNT, 2014). 
Com as faixas estruturais analisadas e os esforços identificados, passamos 
para o dimensionamento das armaduras negativas, agrupando as faixas de laje com 
esforços similares. Foi utilizado o recurso de edição rápida de armaduras do TQS, 
permitindo otimizar os arranjos adotados e garantir a economia de material sem 
comprometer a segurança estrutural. Além disso, a calculadora de flexão do TQS foi 
utilizada para conferir os valores adotados, assegurando que os critérios normativos 
fossem atendidos. 
Por fim, foram gerados os desenhos detalhados das armaduras das lajes, 
considerando os ajustes feitos ao longo da atividade. Essa etapa incluiu a revisão da 
 24 
disposição das barras, a padronização dos cortes e a verificação das anotações do 
projeto. Após revisar e salvar as edições, os arquivos foram exportados para DWG, 
possibilitando sua inclusão na documentação final do projeto. Com isso, garantimos 
que todas as lajes estivessem corretamente detalhadas e dimensionadas, 
proporcionando um aprendizado aprofundado sobre os critérios de cálculo e a 
importância do detalhamento estrutural para a execução da obra. 
 
Passo a Passo para o Desenvolvimento da Atividade 
 
1- Abertura do Modelo Estrutural no TQS 
-Abri o projeto estrutural já processado, garantindo que não haja erros no 
modelo. 
-Selecionei o subsistema de lajes dentro do TQS. 
-Acessei a edição rápida de armaduras e identificar as faixas de lajes. 
 
2- Explosão das Faixas e Análise dos Esforços 
-Explodir uma das faixas para obter divisões detalhadas da laje. 
-Analisei os esforços atuantes, a área de aço calculada e a altura útil (d). 
-Observei a distribuição dos esforços por meio da ferramenta de isovalores. 
 
3- Aplicação da Média Ponderada e Definição das Armaduras 
-Usei a ferramenta de média ponderada para identificar regiões de maiores e 
menores esforços. 
-Separei a laje em categorias: regiões centrais, bordas e intermediárias. 
-Selecionei os arranjos adequados para armaduras positivas e negativas. 
 
4- Verificação e Ajuste das Armaduras 
-Juntei as faixas com esforços semelhantes para otimizar as armaduras 
negativas. 
-Utilizei a calculadora de flexão do TQS para verificar os arranjos adotados. 
-Ajustei os valores conforme os critérios normativos, garantindo um 
dimensionamento adequado. 
 
5- Geração dos Desenhos Detalhados e Finalização 
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-Gerei os desenhos detalhados das armaduras de lajes. 
-Revisei os cortes e ajustar a disposição das barras para facilitar a execução 
na obra. 
-Exportei os arquivos em DWG e salvar as edições finalizadas. 
 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
A realização das atividades práticas proporcionou um aprendizado essencial 
sobre o dimensionamento e detalhamento de estruturas de concreto armado 
utilizando o TQS como ferramenta principal. Desde a modelagem estrutural até o 
detalhamento de lajes e vigas, cada etapa foi fundamental para consolidar os 
conhecimentos adquiridos na disciplina. 
Ao longo das atividades, foram explorados os diferentes elementos 
estruturais, como pilares, vigas e lajes, além da aplicação das normas técnicas 
vigentes para validar os cálculos realizados. A possibilidade de analisar os esforços, 
otimizar arranjos de armadura e gerar desenhos detalhados contribuiu 
significativamente para o entendimento da relação entre teoria e prática no 
desenvolvimento de projetos estruturais. 
Além da parte técnica, a realização da prática reforçou a importância do 
planejamento e da organização na execução de projetos estruturais. Desde a 
importação das plantas arquitetônicas no AutoCAD, passando pelo correto 
alinhamento dos pavimentos no TQS, até a verificação das inconsistências no 
modelo estrutural, cada etapa exigiu atenção e metodologia. Essa abordagem 
estruturada não apenas reduz erros e retrabalho, mas também melhora a qualidade 
e a confiabilidade do projeto, aspectos essenciais para o sucesso na engenharia 
civil. 
Dessa forma, a experiência adquirida ao longo da prática proporcionou uma 
visão realista dos desafios enfrentadosna engenharia estrutural, preparando-nos 
para a utilização de softwares de cálculo estrutural em projetos reais. A 
familiarização com o TQS e o AutoCAD nos capacitou a lidar com diferentes 
cenários e a tomar decisões técnicas fundamentadas, visando sempre a segurança, 
viabilidade e eficiência na execução das estruturas. A aplicação desses 
conhecimentos em projetos futuros será essencial para garantir o desenvolvimento 
de soluções estruturalmente seguras e economicamente viáveis. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ABNT NBR 6118:2014. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2014. 
CARVALHO, Raimundo S. Dimensionamento de Estruturas de Concreto 
Armado: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2017. 
FIGUEIREDO FILHO, J. R.; FIGUEIREDO, A. D. Dimensionamento de Estruturas 
de Concreto Armado. 5. ed. São Paulo: Blucher, 2016. 
FUSCO, Paulo B. Estruturas de Concreto: Dimensionamento Prático das Vigas, 
Lajes e Pilares. 7. ed. São Paulo: Pini, 2013. 
HELENE, P. Concreto Armado: Eu Te Amo. 2. ed. São Paulo: Editora Pini, 2018.

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