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Revisão Proteínas e carboidratos Objetivos da aula teórica Discutir a importância das proteínas. Classificar as proteínas de acordo com a função biológica, exemplificando. Reconhecer a classificação das proteínas de acordo com a forma, exemplificando. Reconhecer a classificação das proteínas de acordo com o grupo químico que contém (simples e conjugada), exemplificando. Descrever e explicar os níveis de organização estrutural das proteínas. Explicar as forças que mantêm a distribuição espacial de uma proteína e como a mesma é estabilizada. Explicar proteína nativa e desnaturada. Reconhecer a importância do meio para a estabilidade das proteínas e exemplificar agentes desnaturantes, explicando o que acontece com a proteína na presença destes agentes. Introdução Principais funções das proteínas Função estrutural Função transportadora Função catalítica Função de defesa Função contrátil (contração muscular) Função reguladora Como classificar as proteínas de acordo com a sua forma Proteínas Simples ou conjugadas Presença ou não de grupos prostéticos Holoproteína = Apoprotéína + grupo prostético EX.: Glicoproteínas Metaloproteínas Lipoproteínas Hemoproteínas Níveis de organização estrutural das proteínas Estrutura secundária α-hélice e conformação-β Dobramentos Voltas beta Conectam extremidades de dois segmentos adjacentes de uma folha beta antiparalela formando uma volta de 180º utilizando para isso quatro aminoácidos. Estruturas mais elaboradas Estrutura terciária Consiste em até onde os átomos de uma cadeia polipeptídica podem interagir nessa cadeia, e não se limitam a interações entre aminoácidos adjacentes entre si, ou seja, é o arranjo tridimensional total de todos os átomos de uma proteína. Estrutura quaternária Corresponde ao nível mais alto de estruturação protéica, onde temos mais de uma cadeia polipeptídica interagindo entre si, como subunidades montadas. Estrutura protéica (padrões estruturais) Domínio É uma parte da cadeia polipeptídica que é independentemente estável ou pode se movimentar como uma entidade isolada em relação ao restante da estrutura protéica. Texto adaptado do Lehninger, quinta edição, pág.131. Motivo É um padrão de dobramento identificável, contendo dois ou mais elementos da estrutura secundária e/ou conexões entre eles. Também conhecido como estrutura supersecundária ou dobramento. Texto adaptado do Lehninger, quinta edição, pág.131. Estabilidade esturtural das proteínas Principais Forças mantenedoras Pontes de Hidrogênio Ligações iônicas Pontes dissulfeto Forças de Van der Waals Principais Influências ambientais pH Temperatura Solutos hidrofílicos Perguntas (questionário da professora) 7) O que são proteínas e peptídeos? 8) Explique a ligação peptídica e cite suas características. 9) Explique os níveis estruturais das proteínas. 10) O que são voltas-β? 11) Qual a relação entre estrutura e função? 12) O que é uma proteína fibrosa e globular? 13) O que é uma proteína nativa e desnaturada? Carboidratos Definição Química (o que são carboidratos?) Classificação Quanto ao número de carbonos* Quanto ao número de monômeros * Classificação válida para monossacarídeos Reações orgânicas importantes para os carboídratos Ciclização de carboidratos Ligações glicosídicas Isomeria (estereoisomeria ou isomeria espacial) Enantiômeros. Imagem especular, não superponíveis, mas sobreponíveis. Diasteroisômeros. Não sobreponíveis Epíemeros Os carbonos anoméricos e açucares redutores. Qual a relação? Reações importantes na química de carboidratos Oxidação C1: ácido aldônico C2: ácido urônico C1 e C6: ácido aldárico Esterificação e fosforilação Aminação Galactosamina (ácido hialurônico) Glicosamina (heparina) Complexo amido-iodo Fixação Quais as funções químicas que caracterizam um carboidrato? Como calcular o número de isômeros? Qual o nome da ligação que une carboidratos entre si, e como ela ocorre? Quais as duas formas anoméricas dos carboidratos? O que são epímeros,enantiômeros e diasteroisômeros? O que são açucares redutores? Cite quatro funções para os carboidratos. Introdução à digestão Digestão: Boca: α-amilase/ forma dextrinas e dissacarídeos do amido. Estômago: Baixo pH no meio inativa a α-amilase (salivar), todavia esta ainda fica ativa até a primeira contração estomacal. Intestino delgado: α-amilase (pancreática) forma mais dextrinas e dissacarídeos que serão convertidas em monossacarídeos por enzimas específicas para serem absorvidas no intestino, donde serão enviadas ao fígado e aos sistema circulatório. A primeira imagem é um esquema da molécula de amidos, enquanto a segunda imagem representa uma dextrina e a isomaltose, a terceira imagem também demonstra uma dextrina do amido, entretanto esta será clivada em maltose. Glicólise (fase preparatória) Glicólise (fase de pagamento) Pra quê piruvato? Piruvato pode seguir pra via de fermentação láctea. Piruvato pode seguir para fermentação alcoólica. Piruvato pode seguir para o Ciclo de Krebs. Gliconeogênese É uma via metabólica ativada fisiologicamente em situações de jejum. Ocorre em cerca de 90% no fígado e 10% nos rins. Essa via metabólica usa compostos não glicídicos com no mínimo 3 carbonos como o lactato, aminoácidos glicogênicos (exceto leucina e lisina), glicerol e proprionato para produção de glicose num via que lembra a glicólise vista no sentido contrário Ciclo de Cori Fixação Quis as etapas da digestão dos carboídratos e quais enzimas estão envolvidas? Onde ocorre a absorção dos carboídratos? Qual o saldo total de ATP e NADH produzido na glicólise? Quais as etapas irreversíveis na glicólise? São catalisadas por quais enzimas? Quais os destinos do piruvato? Qual a importância do ciclo de Cori? Glicogenólise Revisão Quebra da ligação α (1 4) pela glicogênio fosforilase. Quebra das ligações e tranferência de ligações α (1 6) glicosil (4:4) transferase / amilo α (1 6) glicosidase. Fornecimento da glicose pela glicogenólise Fornecimento da glicose pela glicogenólise Regulação A glicogenólise é aumentada no fígado quando estamos em jejum e no músculo quando estamos praticando exercícios físicos. Regulação alostérica ( glicogênio fosforilase): O excesso de glicose-6-fosfato e de ATP nos hepatócitos ou nas fibras musculares inibem a glicogenólise, enquanto que altas concentrações de cálcio e AMP estimulam. A insulina inibe a glicogenólise enquanto que o glucagon e adrenalina estimulam. Fixação Em que células ocorre glicogenólise naturalmente, e em qual lugar da célula isso se processa ? Quais os produto imediatos? Como é obtida a glicose-6-fosfato? Como é obtida a glicose livre? Qual a importância da glicogenólise? Como o glicogenólise é regulada? Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa Complexo piruvato desidrogenase Circuitos ou lançadeiras GLICEROL FOSFATO maLATO-ASPARTATO Complexos Fixação Onde ocorre a C.T.E e a F.O? Qual o intuito desses processos? Como os NADH ultrapassam a membrana mitocondrial interna? Explique sucintamente. Ao oxidar o NADH no complexo I, para quem é doado o elétron? Quantos prótons são bombeados para o espaço intermembrana? E nos complexos II, III, e IV? O que é a teoria quimiosmótica? Com seus conhecimentos em metabolismo de carboidratos faça o saldo total de ATP por glicose. Saldo total de ATP Via Produção Saldo Glicólise 2ATP 2NADH 7ATP Complexopiruvatodesidrogenase 2NADH 5 ATP Ciclo de Krebs 2 ATP 6 NADH 2 FADH2 20 ATP Total 32* ATPs. *O NADH produzido pela reação: gliceraldeído-3-fosfato 1.3 bifosfoglicerato na glicólise pode produzir 3 ou 5 ATPs de acordo com o circuito que usa para entrar na mitocôndria podendo o saldo total ser de 30 ATPs.
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