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Teoria_Geral_do_Direito_Empresarial__3A_Aula

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DIREITO EMPRESARIAL 
3ª Aula 
 Idade Média. Surgimento das feiras e corporações. O crescimento das 
cidades dá origem ao surgimento de uma nova realidade econômcia, a 
profissão de comerciante, dando origem à classe burguesa. 
 Regras das corporações. Somente os membros dessas corporações estavam 
sujeitos à jurisdição consular e aos costumes formados e difundidos pelos 
mercadores. 
 Jurisdição especial. Surgimento e consolidação de um direito corporativo, 
profissional, especial e autônomo em relação ao direito territorial e civil, e 
consuetudinário. 
 O direito comercial é o direito do comerciante! 
 
PERÍODO SUBJETIVO 
 Necessidade de se delimitar o conceito da atividade. 
 Generalização dos usos de algumas atividades por pessoas não-
comerciantes, como a letra de câmbio. 
 Formação dos Estados Absolutistas. 
 Direito positivo. Código Napoleônico de 1807 como marco teórico. 
 Alteração do modo de classificação do comerciante de forma puramente 
subjetiva (aquele que estava matriculado nas corporações, que tinha 
acesso aos tribunais do comércio), para um critério mais objetivo 
(praticar determinado ato de comércio de forma profissional). 
PERÍODO OBJETIVO 
 O critério objetivo não constitui-se em categoria lógica, apenas opção 
legislativa, variando no tempo e espaço. É, portanto, técnica lacunosa, que 
por vezes deixa de contemplar atividades econômicas essenciais. 
 Segundo Gomes (2003, p. 11): “o foco central da teoria da empresa é a 
atividade, a ação na esfera econômica, atividade essa que, não guardando 
vínculo de pessoalidade com o seu titular, permite que se crie certa 
impessoalidade no seu exercício, contrariamente à pessoalidade 
característica da antiga teoria dos atos de comércio e necessária ao 
corporativismo que se pretendia inicialmente assegurar aos então 
comerciantes.” 
 Funda-se no fato de que a inscrição é necessária para a regularidade do 
exercício da atividade empresarial, mas não da qualidade de empresário. 
PERÍODO SUBJETIVO MODERNO 
 A dificuldade da teoria dos atos de comércio é justamente estabelecer o 
conceito científico destes atos. Não existe um critério certo e lógico para 
defini-los, o que gera situações anacrônicas e incompatíveis com a 
conjuntura da economia moderna, na medida que exclui determinadas 
atividades econômicas do campo de incidência das normas comerciais. Ato 
de comércio ficou sendo aquilo que o legislador estabelecesse. O que não 
estivesse previsto em lei, seria ato civil não sujeito às normas e 
prerrogativas comerciais. 
 Na lição de Martins (1998, p. 81): “os atos de comércio servem, antes de 
tudo, para caracterizar a matéria comercial. Assim, o campo do direito 
mercantil, atualmente, está por eles delimitado. E, como conseqüência, a 
jurisdição comercial vai até onde vão os atos de comércio. Daí a grande 
importância que têm no direito mercantil.” 
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO 
 Foi o Regulamento n.º 737, de 25 de novembro de 1850, que, explicando em que 
consistia a mercancia, fez a enumeração dos atos de comércio: 
Art. 19. Considera-se mercancia: 
§ 1º A compra e venda ou traça de efeitos móveis ou semoventes para os vender por 
grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso. 
§ 2º As operações de câmbio, banco e corretagem. 
§ 3º As empresas de fábricas; de comissões; de depósito; de expedição, consignação, e 
transporte de mercadorias; de espetáculos públicos. 
§ 4º Os seguros, fretamentos, riscos e quaisquer contratos relativos ao comércio 
marítimo. 
§ 5º A armação e expedição de navios. 
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO 
 E o art. 20 enumerou os atos que seriam considerados comerciais, mesmo que neles 
não interviessem comerciantes (atos objetivos): 
Art. 20. Serão também julgados em conformidade das disposições do Código, e pela 
mesma forma de processo, ainda que não intervenha pessoa comerciante: 
§ 1º As questões entre particulares sobre títulos de dívida pública e outros quaisquer 
papéis de crédito do Governo. 
§ 2º As questões de companhias e sociedades, qualquer que seja sua natureza e objeto. 
§ 3º As questões que derivarem de contratos de locação compreendidos na disposição 
do Título X, parte I, do Código, com exceção somente das que forem relativas à locação 
de prédios rústicos e urbanos. 
§ 4º As questões relativas a letras de câmbio, e de terra, seguros, riscos e fretamentos. 
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO 
 A divisão do direito privado, com dois grandes corpos de leis a reger as 
relações jurídicas entre particulares, cria a necessidade de 
estabelecimento de um critério que delimitasse a incidência de cada um 
destes ramos da árvore jurídica às diversas relações ocorridas no dia-a-dia 
dos cidadãos. 
 Para tanto, a doutrina francesa criou a teoria dos atos de comércio, que 
tinha como uma de suas funções essenciais a de atribuir, a quem 
praticasse os denominados atos de comércio, a qualidade de 
comerciante, o que era pressuposto para a aplicação das normas do 
Código Comercial. O direito comercial regularia, portanto, as relações 
jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos definidos em lei como 
atos de comércio. Não envolvendo a relação a prática destes atos, seria 
ela regida pelas normas do Código Civil. 
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO 
 A teoria da empresa (teoria subjetiva moderna), que caiu no agrado da 
doutrina brasileira, é adotada pelo Código Civil Italiano de 1942 (art. 2.082). 
A primazia dessa construção – o direito comercial como direito das empresas 
– coube à doutrina italiana da década de 40, apoiando-se em um conceito 
subjetivo moderno do direito comercial em que a figura do empresário 
substitui o conceito de comerciante. Segundo essa teoria, qualifica-se a 
atividade econômica de acordo com a forma com que ela é explorada, 
observada a sua organização, ou seja, a articulação, na atividade dos quatro 
fatores de produção: capital, mão-de-obra; insumos e tecnologia. 
 Para a teoria da empresa todo empreendimento organizado 
economicamente para a produção ou circulação de bens ou serviços está 
submetido à regulamentação do Direito Comercial, o que antes excluía 
determinadas atividades como a prestação de serviço e agricultura. Atende a 
evolução da economia moderna. (Gusmão, 2008, p. 02). 
 
 
TEORIA DA EMPRESA 
 Análise econômica. Empresa refere-se essencialmente à troca na atividade 
de mercado, não se considerando empresa a atividade para proveito 
exclusivo do empresário. 
 Análise jurídica, considerando: 
 Perfil subjetivo, atribuído ao empresário, assim considerado como 
aquele que exerce uma atividade econômica organizada para a produção 
ou a troca de bens ou serviços. 
 Perfil funcional, como sendo o funcionalismo ou dinamismo da atividade. 
PERFIS DE EMPRESA SEGUNDO ALBERTO ASQUINI 
 Perfil objetivo ou patrimonial para dizer que a expressão empresa pode ser 
utilizada para designar o patrimônio aziendal, consistente num patrimônio 
com escopo decorrente de relações jurídicas sobre os bens de que o 
empresário se serve para o exercício da atividade, portanto, sendo distinto 
dos demais bens do empresário, distinguindo do estabelecimento, que 
segundo o citado autor, reside não no complexo de relações jurídicas 
(azienda, em especial porquanto assume a condição de desmembrar-se do 
empresário e de adquirir por si mesma um valor econômico), mas no 
complexo de bens (materiais e imateriais, por exemplo) assim considerados 
como situação econômica e não jurídica. 
 Perfil corporativo, em que é considerada a organização de pessoas que é 
formada pelo empresário e pelos empregados, seus colaboradores, 
organizada de forma hierarquizada, visando um fim econômico comum. 
 
PERFIS DE EMPRESA SEGUNDO ALBERTO ASQUINI 
 Adoção da Teoria da Empresa.Referencial no Código Civil de 2002. 
 Rachel Sztajn (2010, p. 133/134) afirma sobre o conceito de empresa que 
“independe do setor econômico em que atue e do tipo de atividade 
exercida; é preciso analisar a adoção do método econômico na 
organização, condução e administração dos negócios e a destinação da 
atividade para mercados. Falta ao novo Código Civil visão unitária de 
empresa, sobretudo no direito das sociedades quando determina que 
apenas as que adotarem certas formas serão empresárias, excluindo, 
expressamente, a sociedade simples e a cooperativa. Esta é, 
indiscutivelmente, sociedade empresária de fins econômicos; aquela que 
parece corresponder à antiga sociedade civil, é também sociedade de fins 
econômicos, não sendo clara a razão de sua exclusão do grupo de 
sociedades empresárias.” 
O DIREITO EMPRESARIAL NO BRASIL 
 ASQUINI, Alberto. [Trad. Fábio Konder Comparato]. Perfis da empresa. Revista de 
Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. Ano XXXV, nº 104, out/dez 
96. São Paulo: RT, 1.996. 
 GOMES, Fábio Bellote. Manual de direito comercial. Barueri/SP: Editora Manole, 
2003. 
 GUSMÃO, Mônica. Lições de direito empresarial. 7ª ed. Rio de Janeiro: Lumen 
Juris, 2008. 
 MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 34ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. 
 SZTAJN, Rachel. Teoria jurídica da empresa. São Paulo: Atlas, 2010. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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