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questionário para alunos.

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Sob a expressão modalidades das obrigações estão preceitos normativos atinentes as obrigações de dar (arts 233 a 246), fazer (arts 247 a 249), alternativas (arts 252 a 256) e divisíveis e indivisíveis (arts 257 a 263). No mesmo título estão as normas sobre solidariedade (arts 264 a 285).
 Nas obrigações de dar são três hipóteses a considerar segundo o critério de propriedade da coisa objeto da prestação: Quais são?
Nas obrigações de dar segundo o critério da determinação do objeto da obrigação, elas são de que modo? Observe atentamente os artigos 233 a 242 e os artigos 243 a 246.
Normas diferentes aplicam-se ao sucesso da coisa, tanto em relação a determinação do objeto da obrigação de dar, quanto em relação à obrigação de restituir. O que você entende por sucesso da coisa?
A maioria das prestações, das obrigações negociais, é de dar coisas certas, estas estão individuadas desde o início. Qual a diferença em relação às prestações de dar coisa incerta quanto ao momento da individuação?
Na obrigação de dar coisa certa, o bem é individuado na constituição. O sujeito passivo assume a obrigação de entregar um preciso e especificado bem, os acessórios da coisa certa estão, em regra, abrangidos. Analisemos os casos:1) Sabendo que o acessório segue o principal, nas SA o direito aos dividendos pertencem ao titular das ações, em caso de venda, poderão aqueles serem recebidos pelo vendedor?2) A Cicon comprou a casa de Paulo pra demolir e construir um edifício de apartamentos, antes de entregar o imóvel, Paulo retirou uma fonte de pedra sabão que havia sido posta por seu pai. Veja que a fonte é um acessório, pode o vendedor cometer, diante de tais circunstâncias, tal ato? Observe que um exemplo implica vontade dos sujeitos e o outro circunstâncias.
Antônio vendeu o seu “tablet”usado para João. Recebeu no ato R$ 1.000 como entrada e princípio de pagamento. No interregno, o aparelho foi irremediavelmente danificado por culpa da Coelba. Qual a solução para o problema?
Arthur vendeu, mediante pagamento à vista, seu carro usado para Igo, comprometeu-se entregá-lo em 24 horas. Dirigindo-se para o local combinado para tradição do bem, Arthur negligentemente causa grave acidente de trânsito, provocando o incêndio do carro e sua perda total. Resolva a questão considerando os interesses de Igo.
Juliana locou pra Maria um imóvel mobiliado. Antes da entrega das chaves, uma inundação de grandes proporções danificou parte da construção e de seu mobiliário. Quais as duas soluções possíveis para o problema?
Paulo alugou de Pedro um imóvel, um enxurrada o danificou, isto antes da entrega das chaves, tem Paulo direito de manter a avença e pleitear redução do preço do aluguel? E se Pedro não concordar com o preço oferecido, como será resolvido o conflito?
Se nos exemplos citados a deterioração do bem foi causada por culpa do devedor. A solução poderá ser a mesma? Poderá o credor pleitear algo mais?
Nos exemplos acima, os credores poderiam exigir do devedores a recuperação da coisa deteriorada ou mesmo a substituição por outra similar em boas condições?
Otávio, conhecido criador de gado nelore, vendeu uma vaca PO para Luan pelo preço de R$ 2.000,00, antes da entrega a vaca emprenhou. Otávio pode exigir majoração do preço? E se luan não aceitar, como se resolve o caso?
 Preceitua o art. 243 do CC que “a coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade”. O preceito legal será atendido se as partes no instrumento contratual utilizarem expressões do tipo “cabeças de bovinos”; “pagamento com obra de arte”; “entrega de animal”; “quitação em dinheiro”, etc? Explique.
Relacione a questão acima com o art. 166 do CC. Qual inciso você focaria?
Nas obrigações alternativas e nas de dar coisa incerta a execução depende da concentração, isto é um traço comum de ambas, mas ele as torna idênticas?
Otávio é criador de gado de diversas raças. Ele vende para Marcos cem cabeças de bovinos que poderão ser das raças Tabapuã ou Santa Gertrudes. A escolha ficará ao encargo do vendedor, quantas concentrações há no caso? Esta é uma obrigação de dar coisa incerta e também alternativa?
A concentração é o processo de determinação da prestação a ser entregue ao sujeito ativo na execução da obrigação. Ela é um negócio jurídico unilateral? Em princípio, a regra é o credor escolher? Na resposta cite o artigo que trata do assunto.
A concentração transforma a obrigação de dar coisa incerta em obrigação de dar coisa certa.A escolha do bem cabendo ao credor,a sua manifestação de vontade selecionando o bem a ser entregue ao devedor é suficiente para tornar certa coisa? A escolha do credor á ato do tipo receptício?
A concentração mediante escolha do devedor só produz efeito após cientificação do destinatário da declaração de vontade. Portanto ele é um negócio jurídico de que tipo?
Marcos se compromete a entregar para Ana certo número de cabeças de gado Nelore, antes da concentração, algumas cabeças morrem e outras emprenham. Tais fatos interferem na execução da obrigação?
Levemos em consideração que no exemplo acima, os sucessos verificaram-se após a concentração efetivada pelo vendedor e com o comprador devidamente cientificado. Consideremos que não houve culpa de Marcos na perda dos animais. Como o caso é solucionado? Em face das vacas prenhas, Marcos pode pleitear aumento no preço dos bovinos? E se Ana não anuir?
O que significam as expressões “Res perito domino” e “Genus nunquam perit”.
Na obrigação de restituir a coisa a ser restituída não pertence ao sujeito passivo,mas ao ativo. Ela se encontra na locação, no comodato, depósito, e outorga de garantia pignoratícia. Normalmente a coisa é certa. Porém há casos que a coisa a ser restituída pode ser de coisa certa ou incerta. Vejamos: Paulo entrega ao manobrista de um estacionamento o seu veículo e também, no mesmo dia, manda o seu empregado deixar no depósito de uma exportadora cem sacos de cacau. Ambos são contratos de depósito. No caso do veículo, havendo perda sem culpa do devedor, como solucionamos? E no caso do cacau, o exportador poderá alegar que houve uma enchente na cidade e, infelizmente, justamente o local onde estavam as cem sacas foi atingido e assim se desobrigar da entrega?
Paulo arrendou uma propriedade rural de João, enquanto vigia o negócio, uma ferrovia passou em frente do imóvel, valorizando extraordinariamente o preço do bem. João beneficia-se do sucesso ocorrido?

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