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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA Sabonete Líquido Cremoso Relatório apresentado para disciplina Cosmetologia , sob orientação da professora Lidiane Tonon, realizado pelas graduandas: Hellen Fernanda Carvalho e Gabriela Lemos Salvador - BA 2015 INTRODUÇÃO Visto que o consumo de produtos cosméticos tem aumentado significativamente nos últimos anos, e que um destes itens presente em diversos meios sociais é o sabonete líquido, empregou-se um experimento de produção deste no ensino de cosmetologia. Os sabões são sais de sódio de ácidos carboxílicos de cadeia longa, e esta estrutura molecular quando em contato com líquidos, dissolve-se interagindo com as moléculas destes. Como a parte hidrofílica do ânion tem tendência a se dissolver em água e a cauda hidrofóbica de se dissolver em gordura, o sabão é muito efetivo na remoção de gordura (ATKINS e JONES, 2006). A capacidade de limpeza dos sabões e detergentes depende da sua capacidade de formar emulsões com materiais solúveis nas gorduras, pois nestas as moléculas do sabão envolvem a sujeira de modo a colocá-la em um envelope solúvel em água, a micela (NETO e DEL PINO, 1996) A produção de sabonetes líquidos subdivide-se entre sintéticos, aqueles feitos com compostos previamente processados a partir do petróleo ou de plantas, e naturais, produzidos por reação direta entre óleos e uma base (UNIOESTE, 2009). OBJETIVOS O objetivo do experimento foi verificar através da prática em laboratório a teoria sobre a produção de sabonete liquido cremoso, por meio do desenvolvimento do mesmo, empregando todas as práticas regulamentadas necessárias para sua produção. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Béquer (10 unidades); Pipeta graduada (10 unidades); Termômetro (5 unidades); Cálice (10 unidades); Bastão de vidro (10 unidades); Vidro de relógio (10 unidades); Balança Semi-analítica; Fita para medir pH; Placa aquecedora; Misturador Mecânico; Espátula tipo Pão Duro; Dietanolamida de ácido graxo de coco; Glicerina; anfótero betaínico (Cocoamido Propil Betaína); Lauril éter sulfato de sódio (lauril líquido); Extrato glicólico de erva-doce; EDTA; Uréia; Corante verde claro; Essência de erva-doce; Cloreto de Sódio; Ácido cítrico; Água destilada; Álcool etílico. 3.2 Métodos Ao inicio da prática foram pesados todos os componentes da formulação em suas devidas proporções, e separaram-se os componentes das fases A e B em um béquer identificado. Os componentes da fase A e fase B foram homogeneizados sob agitação com bastão de vidro separadamente. A fase B foi exposta a aquecimento sob temperatura de 60º C. Verteu-se a fase A sobre a fase B, após os componentes da fase C foram adicionados com agitação e adicionou-se a essência e o corante para melhor apresentação estética. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi sintetizada uma amostra do sabonete líquido usando a formulação e o procedimento descrito na parte experimental. A tabela abaixo resume as principais funções dos determinados componentes para o produto final. Os resultados são comparáveis aos parâmetros físico-químicos de sabonetes líquidos similares encontrados no mercado. Além disso, um controle da cor, da turbidez e da fragrância do produto durante a elaboração o tornaram apreciável tanto visual quanto olfativamente. 4.1Cálculos Fase A Nipagim: 0,20% x 100 = 0,20g Silicone DC 245 1% x 100 = 1ml Agua destilada qsp 100ml: 38,20g - 100ml = 61,80 ml Fase B Lauril éter sulfato de Sódio: 25% x 100 = 25ml Côco amido propil betaina 8% x 100 = 8ml Dietanolamida de Acido graxo de côco : 2% x 100 = 2 ml Fase C Solução de Acido cítrico 10%. : qs Fase D Cloreto de sódio 2% x 100 = 2g Obs: 38,20g é a soma de todas as substancias. 4.2 Fórmula Componentes Fase % Função Nipagim A 0,20 Conservante Silicone DC245 A 1 Silicone volátil de baixa viscosidade Água destilada q.s.p A 100mL Veículo Lauril éter sulfato de sódio B 25 Tensoativo iônico Côco amido propil betana B 8 Tensoativo secundário Dietanolamida de ácido graxo de côco B 2 Tensoativo não-iônico Solução ácido cítrico 10% C q.s pH 6,5 Estabilizante Cloreto de sódio D q.s(máximo 2%) Espesante CONCLUSÕES O desenvolvimento do sabonete líquido obedeceu aos requisitos de manipulação previamente estabelecidos. Além disso, foi levado em conta na formulação um estudo das matérias-primas disponíveis no mercado e de suas funções, tendo sempre em mente quais as características desejadas para o produto, assim como o seu impacto biológico e ambiental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATKINS, Peter; JONES, Loreta. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006. UNIOESTE. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Sabonetes líquidos: fabricando sabonetes líquidos. 2009. Projeto Gerart. Volume VIII. Disponível em: << http://projetos.unioeste.br/projetos/gerart/apostilas/apostila8.pdf>> Acesso em: 07 de setembro de 2015 NETO, Odone Gino Zago; DEL PINO, José Claudio. Trabalhando a química dos sabões e detergentes. 1996. Disponível em: < https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTE2NzUzNzU2Nzc4OTgxNjI2OTkBMTU3MzI1MTM0MzE2ODE5NTIzMTkBZDNzMTFsbVgzNmdKATAuMQEBdjI> Acesso em: 07 de setembro de 2015.
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