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ODS MUNICIPIOS Aula 1 - Módulo 3

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Índice
1. Apresentação
2. Histórico da Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P
3. O que é a A3P?
4. Objetivos da A3P
5. Eixos Temáticos da A3P
5.1. Uso racional dos recursos naturais e bens públicos
5.2. Gestão adequada dos resíduos gerados
5.3. Qualidade de vida no ambiente de trabalho
5.4. Sensibilização e capacitação
5.5. Licitações sustentáveis
6. Como aderir à A3P
7. Como implantar a A3P
8. Pense a respeito
1. Apresentação
Olá, seja bem-vindo(a) ao Módulo 3 do nosso curso!
Neste módulo conheceremos a A3P, o que é um Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS) e o que é um Plano de Gestão de resíduos sólidos
(PGRS).
Nesta aula o objetivo é conhecer a A3P, como aderir à A3P e como implantar a A3P.
Para facilitar o estudo, esta aula está organizada da seguinte forma:
2. Histórico da Agenda Ambiental na Administração Pública – A P;
3. O que é a A P? ;
4. Objetivos da A P;
5. Eixos Temáticos da A P;
6. Como aderir à A P;
7. Como implantar a A P; e
8. Pense a respeito...
Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta aula, esperamos que você tenha condições de:
Conhecer a Agenda Ambiental na Administração Pública - A P;
Saber como aderir à A P;
Como implantar a A P;
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2. Histórico da Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P
A Agenda Ambiental na Administração Pública (A P) surgiu em 1999 como um projeto do Ministério do Meio Ambiente que buscava a revisão dos
padrões de produção e consumo e a adoção de novos referenciais de sustentabilidade ambiental nas instituições da administração pública.
Dois anos após o lançamento do projeto, foi criado o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública, cujo objetivo era sensibilizar os
gestores públicos para a importância das questões ambientais, estimulando-os a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas
atividades rotineiras.
Em 2002, a A P foi reconhecida pela Unesco devido à relevância do trabalho desempenhado e dos resultados positivos obtidos ao longo do seu
desenvolvimento, ganhando o prêmio “O melhor dos exemplos” na categoria Meio Ambiente.
Diante da sua importância, a A P foi incluída no PPA 2004/2007 como ação integrante do programa de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis, tendo continuidade no PPA 2008/2011. Essa medida garantiu recursos que viabilizaram a implantação efetiva da A P, tornando-a
um referencial de sustentabilidade nas atividades públicas.
A partir de 2007, com a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente, a A P passou a integrar o Departamento de Cidadania e Responsabilidade
Socioambiental (DCRS), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC).
Nesse novo arranjo institucional, a A P foi fortalecida enquanto Agenda de Responsabilidade Socioambiental do Governo e passou a ser uma das
principais ações para proposição e estabelecimento de um novo compromisso governamental ante as atividades da gestão pública, englobando
critérios ambientais, sociais e econômicos a tais atividades.
Em 2012 foi lançado o Projeto Esplanada Sustentável (PES). Ele é composto pela A3P do MMA, PEG/MPOG, PROCEL/MME e Coleta Seletiva
Solidária da Secretaria Geral da Presidência da República. O PES, sob o comando do MPOG, reproduz sobre os órgãos instalados na Esplanada dos
Ministérios, em Brasília, os princípios e diretrizes da A3P, fixando metas de redução nos gastos e consumo pela administração pública federal.
A partir de 2019, a coordenação da A3P passou ao Departamento de Documentação (DPRO) da Secretaria de Ecoturismo (SEEC).
Em 2020, por meio da nova estrutura do Ministério do Meio Ambiente, a A3P começou a integrar o Departamento de Educação e Cidadania
Ambiental (DEC), que, por sua vez, faz parte da Secretaria de Biodiversidade (SBio).
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3. O que é a A3P?
A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular as instituições públicas
do país a implementarem práticas de sustentabilidade.
O Programa se destina às instituições públicas das três esferas (federal, estadual e municipal) e dos três poderes da República (executivo,
legislativo e judiciário).
É uma agenda de adesão voluntária que possibilita que a instituição parceira promova a preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que
otimiza a utilização dos recursos públicos.
O programa está estruturado em seis eixos temáticos: Uso racional dos recursos naturais e bens públicos; Gestão de resíduos gerados; Qualidade
de vida no ambiente de trabalho; Sensibilização e capacitação dos servidores; Compras públicas sustentáveis; Construções sustentáveis.
O acesso a esse serviço ocorre por meio de assinatura do Termo de Adesão à A3P, que possui duração de 5 anos. Durante os cinco anos de
vigência da adesão, o MMA acompanha as ações implementadas pelo órgão parceiro, prestando o assessoramento técnico necessário para o
atingimento dos objetivos pactuados emplano de trabalho.
4. Objetivos da A3P
A A P tem como principal objetivo estimular a reflexão e a mudança de atitude dos servidores para que incorporem os critérios de gestão
socioambiental em suas atividades rotineiras. A A P também busca:
• Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;
• Promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de gastos institucionais;
• Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da
administração pública;
• Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela execução das atividades de caráter administrativo e operacional; e
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
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5. Eixos Temáticos da A3P
Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de seus princípios a política dos 5 R’s: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e
Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos.
Esse último R, em grande medida, irá definir o sucesso de qualquer iniciativa para a introdução de critérios ambientais no local de trabalho. Nesse
contexto, diante da importância que as instituições públicas possuem em “dar o exemplo” para redução de impactos socioambientais negativos, a
A P foi estruturada em seis eixos temáticos prioritários:
· Uso racional dos recursos naturais e bens públicos;
· Gestão adequada dos resíduos gerados;
· Qualidade de vida no ambiente de trabalho;
· Sensibilização e capacitação dos servidores;
· Compras públicas sustentáveis; e
· Construções sustentáveis.
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5.1. Uso racional dos recursos naturais e bens públicos
Estudos apontam que o consumo dos recursos naturais já excede em 30% a capacidade do planeta se regenerar, se mantivermos o ritmo atual,
somado ao crescimento populacional, em torno de 2030, precisaríamos de mais dois planetas para nos manter.
O acúmulo de riqueza e o consumo cada vez maior de bens e serviços fazem parte das sociedades e economias modernas.
Infelizmente, a cultura do desperdício é a marca do nosso tempo, fruto de um modelo econômico apoiado em padrões de consumo e produção
insustentáveis, que ultrapassa as camadas de alta renda e paradoxalmente atinge as camadas menos favorecidas. Cabe-nos refletir sobre a origem
e a hegemonia de uma cultura pautada pelo desperdício.
A economia brasileira caracteriza-se por elevado nível de desperdício de recursos naturais. A redução desses constitui verdadeira reserva de
desenvolvimento para o Brasil, bem como fonte de bons negócios para empresas decididas a enfrentar o problema. Quando se fala em meio
ambiente, passam despercebidas oportunidades de negócios ou de redução de custos.
Sendo o meio ambiente um potencial provedor de recursos mal aproveitados, sua inclusão no horizonte de negócios pode gerar atividades que
proporcionem lucro ou pelo menos se paguem com a poupança de energia, de água, ou de outros recursos naturais.
Reciclar resíduos, por exemplo, é transformá-los em produtos com valor agregado.de sensibilização dos servidores envolve a realização de campanhas que busquem chamar a atenção para temas socioambientais
relevantes, esclarecendo a importância da adoção de medidas socioambientais e os impactos positivos da adoção dessas medidas para a
sociedade.
As campanhas podem ser realizadas de modo presencial através de palestras, minicursos, fóruns, apresentações teatrais ou ainda por meio da
mídia seja ela digital ou impressa. As campanhas têm que, além de sensibilizar os servidores, proporcionar uma maior interatividade.
Como estratégia de sensibilização recomenda-se:
· Criar formas interessantes de envolvimento das pessoas em uma ação voltada para o bem comum e para a melhoria da qualidade de vida de
todos;
· Orientar para a redução no consumo e para as possibilidades de reaproveitamento do material descartado no local de trabalho e em casa; e
· Incentivar o protagonismo e a reflexão crítica dos servidores sobre as questões socioambientais, promovendo a mudança de atitudes e hábitos de
consumo da instituição.
A sensibilização deve ser acompanhada de iniciativas para capacitação dos servidores tendo em vista tratar-se de um instrumento essencial para
construção de uma nova cultura de gerenciamento dos recursos públicos, provendo orientação, informação e qualificação aos gestores públicos e
permitindo um melhor desempenho das atividades implantadas.
A formação dos gestores pode ser considerada como uma das condicionantes para efetividade da ação de gestão socioambiental no âmbito da
administração pública.
A capacitação é uma ação que contribui para o desenvolvimento de competências institucionais e individuais nas questões relativas à gestão
socioambiental e, ao mesmo tempo, fornece aos servidores oportunidade para desenvolver habilidades e atitudes para um melhor desempenho
das suas atividades, valorizando aqueles que participam de iniciativas inovadoras e que buscam a sustentabilidade.
Os processos de capacitação promovem ainda um acesso democrático a informações, novas tecnologias e troca de experiências, contribuindo para
a formação de redes no setor público. Dessa forma, é importante os órgãos desenvolverem um Plano de Capacitação que, além de promover o
desenvolvimento das competências individuais, deve capacitar os servidores para trabalharem como multiplicadores.
A formação de multiplicadores é fundamental principalmente para os órgãos que possuem várias filiais. Esses multiplicadores têm como papel
principal levar o conhecimento, trocar experiências e identificar oportunidades para todas as áreas do órgão contribuindo assim para a eficácia na
implantação da A P.
Programas e projetos de sensibilização e capacitação são instrumentos essenciais para construção de uma nova cultura de gerenciamento dos
recursos públicos, provendo orientação, informação e qualificação aos gestores públicos e permitindo um melhor desempenho das atividades
implantadas.
A formação dos gestores pode ser considerada como uma das condicionantes para a efetividade da ação de gestão socioambiental no âmbito da
administração pública e deve ser estimulada.
A mobilização deve ser permanente e contínua, pois a mudança de atitudes e hábitos depende da reflexão sobre as questões ambientais e sociais
e do envolvimento de cada pessoa com a temática.
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5.5. Licitações sustentáveis
Em todo o mundo, o poder de compra e contratação do Governo tem um papel de destaque na orientação dos agentes econômicos quanto aos
padrões do sistema produtivo e do consumo de produtos e serviços ambientalmente sustentáveis.
No Brasil estima-se que as compras governamentais movimentem cerca de 10% a 15% do PIB nacional. A utilização de recursos públicos para
aquisição de produtos ou contratação de serviços gera impactos significativos na economia.
Nesse contexto, o agente tomador de decisão deve dispor de instrumentos que lhe permitam tomar decisões fundamentadas nas melhores
práticas que envolvam não só os aspectos econômicos, mas também os ambientais e sociais.
As compras e contratações públicas são feitas por meio de um procedimento administrativo – as licitações – visando a selecionar a proposta mais
vantajosa ao interesse público: o melhor produto pelo menor preço.
A Lei nº 8.666/93. que regulamenta as licitações, embora leve em consideração o impacto ambiental do projeto básico de obras e serviços, não se
refere ao fator ambiental com relação a compras.
Assim, a exigência de produtos que contemplem o conceito de sustentabilidade ambiental é possível na discriminação do produto a ser adquirido,
porém não é regulamentada nem obrigatória, o que seria um importante passo em direção às licitações sustentáveis.
As denominadas licitações sustentáveis são aquelas que levam em consideração a sustentabilidade ambiental, social e econômica dos produtos e
processos a ela relativos.
Licitações que levem à aquisição de produtos e serviços sustentáveis são importantes para a conservação do meio ambiente, abrangendo a
própria sociedade nele inserida, como também apresentam, no aspecto econômico, uma melhor relação custo/benefício a médio ou longo prazo
quando comparadas às que se valem do critério de menor preço.
6. Como aderir à A3P
Para aderir formalmente à A3P, é necessário firmar o Termo de Adesão entre o órgão ou entidade interessado e o MMA.
É importante notar que a A3P é voltada apenas para órgãos e entidades públicos, não sendo possível a adesão com empresas privadas e afins. O
interessado em formalizar o termo deve, através de ofício, enviar, para o e-mail a3p@mma.gov.br, os seguintes documentos:
1. Da instituição:
Cópia do comprovante de endereço;
Minuta do Termo de Adesão em meio digital editável (documento do Word sem assinatura e data);
Plano de Trabalho em meio digital editável (documento do Word sem assinatura e data),
2. Do representante da instituição signatária do Termo:
Cópias autenticadas do RG e CPF;
Cópia autenticada do ato de nomeação;
Cópia de delegação de competência para assinatura de atos.
Além disso, é importante notar que houve a publicação da Portaria MMA nº 145, de 21 de outubro de 2021. Essa normativa disciplina que a
assinatura do Termo de Adesão e Plano de Trabalho passou a ser toda realizada no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Para tanto, o
signatário da instituição parceira deverá solicitar acesso externo ao SEI/MMA no setor de Protocolo do Ministério, seguindo este manual. Após
conferido o acesso, o responsável na equipe A3P permitirá que o signatário assine os documentos no Sistema. Em seguida, será coletada a
assinatura do representante do MMA.
Como aderir em 10 passos
1º passo: na relação de documentos para a adesão, apresentada anteriormente, baixe os arquivos que contêm os modelos do Plano de Trabalho e
Termo de Adesão. Preencha a minuta do Termo de Adesão com os dados do responsável pela assinatura do Termo de Adesão em sua instituição,
bem como os dados da instituição nos campos pertinentes. Preencha, também, o Plano de Trabalho, lembrando que todos os itens da seção 3 do
documento modelo podem ser alterados a critério da instituição. No entanto, as datas de início e término das ações devem constar no
documento.
2º passo: providenciar uma cópia do CPF e do RG do responsável pela assinatura do Termo de Adesão em sua instituição. Esses documentos
devem estar autenticados (em cartório ou com o confere com o original de um servidor público de sua instituição).
3º passo: providenciar cópia do Termo de Posse do responsável, na instituição, pela assinatura do Termo de Adesão, bem como cópia da delegação
de competência para assinatura do ato (pode ser encontrada no Regimento Interno da instituição, em Lei Orgânica, Portaria, entre outros,
dependendo do responsável que assinará o Termo).
4º passo: o Termo de Adesão e o Plano de Trabalho devidamente preenchidos devem ser enviados sem a assinatura do responsável na instituição
e sem data. O envio destes documentos assinados e datados não possui validade jurídica antesde serem analisados pela Consultoria Jurídica do
MMA.
5º passo: providenciar uma cópia do comprovante de endereço da instituição, bem como ofício para encaminhamento dos documentos listados
anteriormente. Todos os documentos deverão ser enviados ao Ministério do Meio Ambiente em meio digital (para o e-mail a3p@mma.gov.br).
6º passo: recebidos os documentos, estes serão avaliados pela equipe da A3P para verificar a necessidade de eventuais ajustes. Se for preciso, o
responsável pelo Termo de Adesão na A3P entrará em contato com a instituição para que ela tome as providências cabíveis.
7º passo:depois de verificados, os documentos serão transformados em um processo. Neste processo será incluída uma Nota Técnica do
responsável pelo Termo de Adesão na A3P. O processo será, então, encaminhado para análise da consultoria jurídica do MMA.
8º passo: após a análise, o jurídico emitirá um parecer sobre o processo que será encaminhado de volta à A3P. Após este retorno, com toda a
documentação em ordem, duas vias do Termo de Adesão são chanceladas pela Consultoria Jurídica do MMA a fim de formalizar a adesão (caso
haja alguma inconsistência no processo, o parecer do jurídico indicará as providências a serem tomadas para formalizar a adesão).
9º passo: serão coletadas as assinaturas do parceiro diretamente no SEI. Em seguida, será coletada a assinatura do representante do MMA.
10º passo: após a assinatura do representante do MMA, o extrato do Termo de Adesão será publicado no Diário Oficial da União. Diante disso, uma
via do Termo de Adesão, uma via do Plano de Trabalho e uma cópia da publicação serão enviados por e-mail para arquivamento do parceiro.
7. Como implantar a A3P
Para a implantação da Agenda Ambiental na Administração pública – A P na instituição, é necessária a formalização do Termo de Adesão entre o
MMA e o órgão interessado. O processo de implantação pode ser realizado seguindo os cinco passos a seguir descritos:
Como implantar a A3P em cinco passos
1º Passo: Criar a comissão gestora da A3P - A Comissão ficará encarregada de sensibilizar os gestores sobre a importância da implementação do
programa e deverá planejar, executar e monitorar as ações da agenda. Recomenda-se que a Comissão possua entre 5 e 10 membros,
contemplando, sempre que possível, representantes de todas as áreas da instituição– medida fundamental para obtenção de apoio e participação
coletiva. A Comissão deve ser institucionalizada por meio de instrumento legal pertinente, como Portaria ou Instrução Normativa.
Para o caso de instituições de abrangência nacional, com representações em outras Unidades da Federação, ou órgão de abrangência estadual
com representação municipal, sugere-se a criação de Subcomissões devidamente dispersas pelas unidades regionais. É fundamental que
Comissões e Subcomissões mantenham mecanismos de comunicação, a fim de que sejam mantidas a unificação e transversalidade do programa.
2º passo: Elaborar diagnóstico - Depois de formada a Comissão, é necessário que haja um levantamento de dados da situação socioambiental da
instituição. Esse processo é imprescindível no direcionamento das medidas, pois essas serão adotadas de acordo com as necessidades
diagnosticadas. O diagnóstico deve ser baseado nos Eixos da A3P, isto é: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos
resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização e capacitação dos servidores; contratações sustentáveis e construções
sustentáveis. A Comissão Gestora será responsável pela elaboração do diagnóstico que deverá:
Mapear os gastos da instituição com energia, água, materiais de escritório, entre outros;
Revisar os programas já existentes de licitação, descarte de resíduos, capacitação, saúde e segurança do servidor, qualidade de vida no
ambiente de trabalho, etc.;
Avaliar os recursos físicos e financeiros disponíveis para a efetivação do programa;
Promover a conscientização de todos os setores envolvidos acerca da importância da agenda para a instituição.
O diagnóstico deve ser realizado pela Comissão, que deverá promover, também, o diálogo entre gestores, servidores e terceirizados, no intuito de
garantir a coletividade e sustentabilidade das ações adotadas.
3º passo: Elaborar o Plano de Gestão Socioambiental - (PGS) - Tomando o diagnóstico como base, é hora de definir as atividades e projetos
prioritários para a implantação da A3P na instituição. O Plano de Gestão deve conter as ações, os objetivos e as metas, bem como os recursos
físicos e financeiros necessários e disponíveis. O PGS também deve organizar um cronograma de execução coerente, adequando as ações às
metas pré-estabelecidas, além de definir os indicadores para acompanhamento e aprimoramento das atividades, sempre de acordo com a
realidade institucional previamente diagnosticada. Durante o desenvolvimento do Plano de Gestão, é importante envolver o maior número de
colaboradores e setores possível.
No caso de entes federais, a elaboração do Plano de Gestão Socioambiental (PGS) deve coincidir com o Plano de Logística Sustentável (PLS)*, que
pode ser usado alternativamente ao PGS da A3P.
4º passo: Mobilizar e sensibilizar - Mobilização e sensibilização são processos contínuos que envolvem o desenvolvimento de competências
institucionais e individuais, que deverão ser amparadas e encorajadas pela Comissão Gestora. Para execução desta etapa, a Comissão Gestora
deverá desenvolver um Plano de Sensibilização que contenha as ações a serem implementadas, tais como campanhas, cursos, treinamentos,
publicações de material educativo, entre outros; e também as estratégias de comunicação entre os diferentes setores (cartazes, adesivos etc.). A
Comissão Gestora deve direcionar as ações de sensibilização e capacitação de modo a satisfazer as necessidades da instituição e incentivar a
adoção de uma postura socioambiental adequada por parte de todos os servidores e funcionários.
A mobilização deve ser permanente, uma vez que a mudança de hábitos demanda adaptação e envolvimento coletivo.
5º passo: Avaliação e monitoramento - A Comissão Gestora deverá construir um sistema de avaliação pensado para verificar o desempenho das
ações, identificar falhas e desenvolver novas abordagens para as atividades que não atingirem os resultados esperados: por isso é importante
definir indicadores que mensurem os avanços alcançados. Os indicadores são ferramentas essenciais no processo de planejamento e
monitoramento. Eles são fundamentais no fornecimento de informações em alto nível de especificidade, que aprimoram o conhecimento acerca da
realidade da instituição e possibilitam a construção de subsídios que permitem a formulação de políticas públicas para as diferentes instâncias
ligadas à gestão ambiental.
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8. Pense a respeito
Nesta aula você conheceu a Agenda Ambiental na Administração Pública - A P: o que é, como aderir e como implantar.
Pense a respeito desse assunto, ponderando sobre o seguinte:
“Compras sustentáveis não consistem em priorizar produtos devido a seu aspecto ambiental, mas também considerar seriamente tal aspecto
juntamente com os tradicionais critérios de especificações técnicas e preço.”
Na segunda aula deste módulo, você saberá que é um PLS, um PGRS e conhecerá um pouco da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
3de serem analisados pela Consultoria Jurídica do
MMA.
5º passo: providenciar uma cópia do comprovante de endereço da instituição, bem como ofício para encaminhamento dos documentos listados
anteriormente. Todos os documentos deverão ser enviados ao Ministério do Meio Ambiente em meio digital (para o e-mail a3p@mma.gov.br).
6º passo: recebidos os documentos, estes serão avaliados pela equipe da A3P para verificar a necessidade de eventuais ajustes. Se for preciso, o
responsável pelo Termo de Adesão na A3P entrará em contato com a instituição para que ela tome as providências cabíveis.
7º passo:depois de verificados, os documentos serão transformados em um processo. Neste processo será incluída uma Nota Técnica do
responsável pelo Termo de Adesão na A3P. O processo será, então, encaminhado para análise da consultoria jurídica do MMA.
8º passo: após a análise, o jurídico emitirá um parecer sobre o processo que será encaminhado de volta à A3P. Após este retorno, com toda a
documentação em ordem, duas vias do Termo de Adesão são chanceladas pela Consultoria Jurídica do MMA a fim de formalizar a adesão (caso
haja alguma inconsistência no processo, o parecer do jurídico indicará as providências a serem tomadas para formalizar a adesão).
9º passo: serão coletadas as assinaturas do parceiro diretamente no SEI. Em seguida, será coletada a assinatura do representante do MMA.
10º passo: após a assinatura do representante do MMA, o extrato do Termo de Adesão será publicado no Diário Oficial da União. Diante disso, uma
via do Termo de Adesão, uma via do Plano de Trabalho e uma cópia da publicação serão enviados por e-mail para arquivamento do parceiro.
7. Como implantar a A3P
Para a implantação da Agenda Ambiental na Administração pública – A P na instituição, é necessária a formalização do Termo de Adesão entre o
MMA e o órgão interessado. O processo de implantação pode ser realizado seguindo os cinco passos a seguir descritos:
Como implantar a A3P em cinco passos
1º Passo: Criar a comissão gestora da A3P - A Comissão ficará encarregada de sensibilizar os gestores sobre a importância da implementação do
programa e deverá planejar, executar e monitorar as ações da agenda. Recomenda-se que a Comissão possua entre 5 e 10 membros,
contemplando, sempre que possível, representantes de todas as áreas da instituição– medida fundamental para obtenção de apoio e participação
coletiva. A Comissão deve ser institucionalizada por meio de instrumento legal pertinente, como Portaria ou Instrução Normativa.
Para o caso de instituições de abrangência nacional, com representações em outras Unidades da Federação, ou órgão de abrangência estadual
com representação municipal, sugere-se a criação de Subcomissões devidamente dispersas pelas unidades regionais. É fundamental que
Comissões e Subcomissões mantenham mecanismos de comunicação, a fim de que sejam mantidas a unificação e transversalidade do programa.
2º passo: Elaborar diagnóstico - Depois de formada a Comissão, é necessário que haja um levantamento de dados da situação socioambiental da
instituição. Esse processo é imprescindível no direcionamento das medidas, pois essas serão adotadas de acordo com as necessidades
diagnosticadas. O diagnóstico deve ser baseado nos Eixos da A3P, isto é: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos
resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização e capacitação dos servidores; contratações sustentáveis e construções
sustentáveis. A Comissão Gestora será responsável pela elaboração do diagnóstico que deverá:
Mapear os gastos da instituição com energia, água, materiais de escritório, entre outros;
Revisar os programas já existentes de licitação, descarte de resíduos, capacitação, saúde e segurança do servidor, qualidade de vida no
ambiente de trabalho, etc.;
Avaliar os recursos físicos e financeiros disponíveis para a efetivação do programa;
Promover a conscientização de todos os setores envolvidos acerca da importância da agenda para a instituição.
O diagnóstico deve ser realizado pela Comissão, que deverá promover, também, o diálogo entre gestores, servidores e terceirizados, no intuito de
garantir a coletividade e sustentabilidade das ações adotadas.
3º passo: Elaborar o Plano de Gestão Socioambiental - (PGS) - Tomando o diagnóstico como base, é hora de definir as atividades e projetos
prioritários para a implantação da A3P na instituição. O Plano de Gestão deve conter as ações, os objetivos e as metas, bem como os recursos
físicos e financeiros necessários e disponíveis. O PGS também deve organizar um cronograma de execução coerente, adequando as ações às
metas pré-estabelecidas, além de definir os indicadores para acompanhamento e aprimoramento das atividades, sempre de acordo com a
realidade institucional previamente diagnosticada. Durante o desenvolvimento do Plano de Gestão, é importante envolver o maior número de
colaboradores e setores possível.
No caso de entes federais, a elaboração do Plano de Gestão Socioambiental (PGS) deve coincidir com o Plano de Logística Sustentável (PLS)*, que
pode ser usado alternativamente ao PGS da A3P.
4º passo: Mobilizar e sensibilizar - Mobilização e sensibilização são processos contínuos que envolvem o desenvolvimento de competências
institucionais e individuais, que deverão ser amparadas e encorajadas pela Comissão Gestora. Para execução desta etapa, a Comissão Gestora
deverá desenvolver um Plano de Sensibilização que contenha as ações a serem implementadas, tais como campanhas, cursos, treinamentos,
publicações de material educativo, entre outros; e também as estratégias de comunicação entre os diferentes setores (cartazes, adesivos etc.). A
Comissão Gestora deve direcionar as ações de sensibilização e capacitação de modo a satisfazer as necessidades da instituição e incentivar a
adoção de uma postura socioambiental adequada por parte de todos os servidores e funcionários.
A mobilização deve ser permanente, uma vez que a mudança de hábitos demanda adaptação e envolvimento coletivo.
5º passo: Avaliação e monitoramento - A Comissão Gestora deverá construir um sistema de avaliação pensado para verificar o desempenho das
ações, identificar falhas e desenvolver novas abordagens para as atividades que não atingirem os resultados esperados: por isso é importante
definir indicadores que mensurem os avanços alcançados. Os indicadores são ferramentas essenciais no processo de planejamento e
monitoramento. Eles são fundamentais no fornecimento de informações em alto nível de especificidade, que aprimoram o conhecimento acerca da
realidade da instituição e possibilitam a construção de subsídios que permitem a formulação de políticas públicas para as diferentes instâncias
ligadas à gestão ambiental.
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8. Pense a respeito
Nesta aula você conheceu a Agenda Ambiental na Administração Pública - A P: o que é, como aderir e como implantar.
Pense a respeito desse assunto, ponderando sobre o seguinte:
“Compras sustentáveis não consistem em priorizar produtos devido a seu aspecto ambiental, mas também considerar seriamente tal aspecto
juntamente com os tradicionais critérios de especificações técnicas e preço.”
Na segunda aula deste módulo, você saberá que é um PLS, um PGRS e conhecerá um pouco da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
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