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Aula 5/6: Elementos 
constitutivos do Estado 
CCJ0005 – Ciência Política 
Profa. Ivana Schnitman 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
População do Estado 
• Elemento humano do Estado. 
 
 
Haverá limites numéricos 
para a população de um 
Estado? 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
População do Estado 
• Aristóteles entendia que, para ser bem 
governado, o estado não deveria ter mais de 
dez mil habitantes, sem incluir os escravos. 
• Platão fixou um número certo: 5040 homens 
livres. 
• Rousseau, visando o governo ideal, estimava 
que a população deveria ser de dez mil 
habitantes. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
 Mas nunca foi, nem nunca será, possível 
fixar o número dos habitantes do Estado. 
No mundo moderno prevalecem os 
Estados de grande população, com 
dezenas e até centenas de milhões de 
habitantes. 
População do Estado 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• A população varia sob a influência de 
diversos fatores e circunstâncias: 
▫ Simples crescimento vegetativo. 
▫ Aumento natural e pela imigração. 
▫ Anexação ou desmembramento. 
• Ex.: O Brasil, pelo aumento natural e pela 
imigração passou, em um século, de 5 a 50 
milhões de habitantes. Já Portugal e Espanha 
perderam mais da metade da população com 
a emancipação de suas colônias. 
 
População do Estado 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Povo e Nação 
• Na linguagem popular, à população de um 
Estado é, indiferentemente, chamada de povo 
ou nação. 
• Povo é a população do Estado considerada 
sob o aspecto puramente jurídico. 
• É o grupo humano integrado numa 
determinada ordem estatal. 
• É o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas 
leis. São os súditos, os cidadãos de um mesmo 
Estado, ainda que formados por diversas raças, 
com interesses, ideais e aspirações diferentes. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Povo e Nação 
• Nação é um grupo de indivíduos que se 
sentem unidos pela origem comum, pelos 
interesses comuns e, principalmente por 
ideais e aspirações comuns. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Povo e Nação 
Povo é uma entidade 
jurídica, nação é uma 
entidade moral no sentido 
estrito da palavra. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Povo e Nação 
Quando a população de um Estado não tem 
uma consciência de interesses e aspirações 
comum e encontra-se dividida por ódios de 
raça, de religião, com interesses econômicos e 
morais divergentes, estando apenas unida 
pela coação, ela é um povo, mas não constitui 
uma nação. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Nação 
• Alguns escritores defendem que a raça é 
que o que dá unidade, o que forma 
uma nação. Esse é um dos pontos da 
doutrina do Nacional-Socialismo, ou 
Nazismo. 
• Mas no consenso unânime dos antropólogos, 
não existem raças puras, não havendo mais 
raças no sentido antropológico, mas apenas 
no sentido histórico. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Nação 
• Outros autores acreditam que a língua é um 
fator essencial para a formação de uma 
nação. 
• Não se pode negar sua influência na formação 
da consciência nacional. Mas, há nações com 
grupos internos que falam línguas diferentes 
(Índia), como há nações diferentes que falam a 
mesma língua (Argentina, Uruguai, Paraguai, 
Chile, etc). 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Nação 
• A religião também é apontada por alguns 
como fator essencial na formação da nação. 
• Mas membros da mesma nação podem 
professar religiões diversas. 
• As guerras religiosas dentro da mesma nação 
demonstram que a nacionalidade e o credo 
religioso são fatos independentes. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Nação 
• Raça, língua e religião não são fatores 
essenciais, não constituindo a característica 
fundamental de uma nação. 
• A identidade histórica, tradição e passado 
comum são a condição indispensável à 
formação nacional. 
• Através da comunhão de interesses econômicos 
e espirituais, a permanência no meio físico, 
vivida por lutas e sofrimentos, trabalhos e 
vitórias comuns são o plasma de uma nação. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
O Território 
• Elemento essencial à existência do Estado. 
• Base física, porção do globo por ele ocupada. 
• Serve de limite à sua jurisdição e lhe oferece 
recursos materiais. 
• É o país propriamente dito e não se confunde 
com povo ou nação. Também não é sinônimo 
de Estado, mas apenas um de seus 
elementos. 
• Existem povos sem território, esses não 
constituem um Estado. 
Ex: Palestinos, povos nômades. 
 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• As fronteiras naturais são formadas pelos 
rios, montanhas, lagos e outros acidentes 
geográficos. 
• As fronteiras artificiais são linhas 
geométricas assinaladas por marcos 
divisórios. 
 
 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• A fronteira dos Estados não é formada por linhas 
naturais ou artificiais, mas sim por zonas, que as 
acompanham de um lado e do outro. 
• Nessas zonas se encontram a pressão máxima 
das forças econômicas, políticas, morais e 
militares dos povos limítrofes. 
• As fronteiras não servem apenas de meio de 
separação, mas também de interpenetração de 
culturas, interesses e objetivos diferentes. 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
 
A GEOGRAFIA INFLUENCIA O SEU 
POVO? 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• Hipócrates, em seu tratado das águas, dos 
ares e dos lugares, ensinava que os 
habitantes dos países montanhosos, batidos 
de ventos frios e úmidos, são de caráter 
amável mas forte e de estatura elevada. Já os 
habitantes das planícies nuas e secas são 
nervosos, arrogantes, indecisos e magros. 
 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• Segundo Ratzel, as regiões separadas por 
montanhas ou mares, formam grupos 
políticos, raciais e culturais também 
separados. 
• Outros autores que convergem com essa 
teoria: Aristóteles, Platão e Huntington 
que diz: 
 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
“É inegável a influência do meio físico sobre 
o homem e a sociedade. Sobretudo nas 
sociedades primitivas. No homem que vive 
em contato direto com a terra e dela tira 
diretamente a sua subsistência, os fatores 
físicos imprimem sua marca.” 
 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• Mas hoje não se pode dizer que características 
geográficas ou climáticas determinam uma 
civilização. 
• Diversos fatores influenciam as sociedades 
humanas, sendo elas o produto da ação de 
todos eles e não de um só isoladamente. 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• A ação do meio físico sobre a sociedade é 
enorme, mas a da sociedade sobre o meio 
físico é ainda maior. 
• Com os progressos da ciência e da tecnologia, 
dos transportes e das comunicações, as ações 
do meio físico vão cada vez mais se 
atenuando, determinando em muitos casos 
quase que a completa independência do 
homem em relação aos fatores geográficos. 
 
O Território 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Estrutura 
O Território 
Território 
Político 
Comercial 
Elementos 
Espécies 
Contínuo 
Descontínuo 
Componentes: 
- Terra 
- Rios, lagos, mares, 
portos… 
- Solo, sobsolo 
- Embaixadas 
- Camada atmosférica 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Governo 
• Governo refere-se à gestão ou à 
administração cotidiana dos negócios 
públicos. 
• É expresso pelo conjunto de princípios, 
normas, aparato técnico-administrativo e 
ações que, sob diferentes fundamentações, 
sistemas e formas, orientam e condicionam a 
vida social. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Governo 
•Rousseau afirma que o governo é “um 
corpo intermediário, estabelecido entre os 
vassalos e o soberano para possibilitar a 
recíproca correspondência, encarregado 
da execução das leis e da manutenção da 
liberdade, tanto civil como política.” 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Soberania 
• A soberaniadesigna não o poder, mas uma 
qualidade do poder do Estado. 
• A soberania é o grau supremo a que pode 
atingir esse poder. Supremo no sentido de 
não reconhecer outro poder juridicamente 
superior a ele, nem igual a ele dentro do 
mesmo Estado. 
 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Soberania 
• O termo soberania tem sido visto como uma 
qualidade intrínseca e definidora do Estado. 
• Aristóteles e Rousseau concordam 
quando dizem que ao governo concerne tanto 
o aparato organizacional e político do Estado, 
quanto à expressão do seu poder soberano. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Soberania: elemento do Estado 
• Surgimento da noção de soberania: Grécia 
antiga. 
• Estado Moderno (Séc. XVI) 
▫ Oposição entre o poder do Estado e outros 
poderes. 
▫ Em 1762: contrato social de Rousseau – 
estabelecido como representação do povo – 
soberania popular – inalienável, indivisível. 
▫ Séc. XIX: soberania é expressão de poder político 
– conquistas territoriais das grandes potências. 
▫ Estado é o titular. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Soberania: elemento do Estado 
• Características tradicionais: 
▫ UNA – poder superior sobre todos os demais. 
▫ INDIVISÍVEL – para todos os fatos no interior 
do Estado, porém convive com separação das 
funções (legislativa, executiva e jurisprudencial. 
▫ INALIENÁVEL – quem a detém desaparece se 
ficar sem ela. 
▫ IMPRESCRITÍVEL - Não tem prazo de duração. 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
• Após a 2ª guerra ocorrem duros golpes na noção clássica de soberania: 
Regulação internacional sobre o surgimento dos Estados com a ONU. 
• Teoria da autolimitação 
▫ Limitações externas – compromissos assumidos – outros poderes 
congêneres – comunidades supranacionais. 
▫ Igualdade jurídica dos Estados – respeito recíproco – regra da 
convivência pacífica; reconhecimento das interdependências. 
▫ Não é incondicional – circunstâncias reais – relações de força e poder 
político. 
• Transnacionalização (globalização) – provoca profunda reflexão – 
questionada a validade de suas características tradicionais – 
incompatíveis com realidade atual – crise do conceito de soberania do 
Estado. 
• Discurso sai da Teoria do Estado para a teoria do Direito – não mais 
reduzido à soberania Estatal (Antonio Tarantino) 
• Cidadania planetária ou cosmopolita – cidadãos poder ser signatários de 
normas e direitos supra nacionais, por exemplo. 
▫ Pluralismo de ordenamentos soberanos - transnacionais 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Elementos constitutivos do 
Estado 
• A soberania do Estado é geralmente 
considerada sob dois aspectos: 
▫ Soberania Interna - que quer dizer que a 
autoridade do Estado, nas leis e ordens que 
edita para todos os indivíduos que habitam seu 
território e as sociedades formadas por esses 
indivíduos, predomina sem contraste, não 
podendo ser limitada por nenhum outro 
poder. 
 
 
Centro Universitário Estácio da Bahia 
Elementos constitutivos do 
Estado 
▫ Soberania Externa – significa que, nas relações 
recíprocas entre os Estados, não há subordinação 
nem dependência, e sim igualdade. 
 
 HÁ SOCIEDADES QUE POSSUEM 
TERRITÓRIO E GOVERNO, MAS NO 
ENTANTO NÃO SÃO ESTADOS. PARA 
SEREM RECONHECIDAS COMO ESTADO 
É NECESSÁRIO SOBERANIA.

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