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CIENCIA POLITICA E DIREITO

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20152015.2
Ciência Política e Direito
O nosso objeto de estudo é o Estado; uma sociedade política, juridicamente organizada, sob dois aspectos:
 
Material – população (humanos) e território;
Formal – poder político e ordem jurídica (lei).
Direito Natural é aquele que vem com o ser humano, é o maior. 
Direito Positivo é o posto, obrigatório, conjunto de normas escritas. 
- Está dividido em:
D.Público, que rege o povo, o Estado, “faz andar a máquina pública”.
D. Privado, que diz respeito ao povo, às relações intersubjetivas, v.g., Cód. Civil, Cód. Comercial 
Noções sobre o Estado – Métodos de estudo
Histórico
 
 Aristóteles, precursor, ele se preocupou com a concepção; estudou a polis grega (Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos, em grego politikos, isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais).
 
 Nicolau Maquiavel, fundador do Estado, em sua obra “O Príncipe”; toda forma de agrupamento humano chama-se Estado; contrario sensu, é anarquismo com limites:
 
 Antigamente era limitado ao status (posição),
 limitado a determinados indivíduos.
Tríplice Aspecto
 
Social - população; 
Jurídico – normas;
Político – poder (representado pelo povo).
O Direito e o ESTADO 
Existem três doutrinas filosóficas:
 
Monística (estatismo jurídico), Hans Kelsen; Estado e o Direito se confundem em uma só realidade. (são uma coisa só);
Dualística (pluralística), Leon Duguit; Estado e o Direito são duas realidades distintas, independentes e inconfundíveis. (todavia o Direito vem antes do Estado).
Paralelismo (eclético), Giorgio Del Vecchio; Estado e Direito são duas realidades distintas que se completam na interdependência.
 
Há autonomia do Direito e também do Estado; Direitos que, além do estatal, vigem; “poderes paralelos” que, pari passu(simultaneamente), regulam a sociedade. 
Direito e Estado caminham concomitantemente(ao mesmo tempo) e são autônomos entre si.
Governo, poder político
 
Nessa vereda(nesse caminho), o Estado é uma sociedade política, juridicamente organizada para atender o bem comum (entendido esse, o bem comum, como olhar a maioria sem desprezar a minoria) 
          Esses três órgãos são erroneamente chamados de
 PL – Poder Legislativo           
Estado          PE – Poder Executivo “poderes”, o poder é do Estado; está exposto na C.F.
          PJ – Judiciário
Elemento Constitutivo 
Povo + Território + Governo
Regimes Políticos
 
Todo Estado deve ter um regime político.
 
                                              União – P. Jurídica de Direito Público interno;
         Regime Distrito Federal – capital da União;
         Político                        Estado Membro -
                                               Município
Quando o povo concede a outrem, o poder, é um Regime Democrático.
Democrático – Estado moderno – participação do povo; “liberdade e igualdade, sem essas não há progresso”;
Conceito de Direito 
Para Reale
Miguel Reale vem definir o direito através de uma teoria tridimensional englobando três aspectos que ele afirma serem inseparáveis e distintos entre si. O axiológico (valor de justiça), o fático (afetividade social e histórica) e o normativo (o ordenamento, o dever-ser). 
“O Direito é uma realidade, digamos assim, trivalente ou, por outras palavras, tridimensional. Ele tem três sabores que não podem ser separados um dos outros.”
Teoria Tridimensional
A proposta da Teoria Tridimensional elaborada pelo jus filósofo Miguel Reale, a primeiro momento foi visto como uma forma de alcançar uma visão integral do Direito, ultrapassando algumas das visões e explicações unilaterais aprofundadas por alguns grandes nomes já citados anteriormente. Essa então “nova teoria” se tornou uma forma inovadora de abordagem da ciência jurídica através de três aspectos conhecidos como normativo, onde se percebe o Direito como ordenamento; o fático, com a afetividade histórica e social, e por fim, o valor.
Direito é a realização ordenada e garantida do bem comum, numa estrutura tridimensional bilateral atributiva”, ou seja, a totalização de valores, fatos em normas que obrigam os seus destinatários a adquirir determinadas condutas, o que possibilita a convivência em sociedade.
Percebe-se, então, que a tridimensionalidade explica que os fatos geram juízos de valores que demandam normas para regulamentá-los. Sendo assim, para o eminente jurista Miguel Reale, o Direito não é abstrato, pois também está imerso na vida humana, que é um complexo de sentimentos e estimativas.
 O fato, capaz de revelar as intencionalidades objetivas de um determinado lugar ou época, é compreendido não como um mero fato natural, mas sim sempre imantado por um valor. 
O valor, considerado não como um objeto ideal, mais como um dever ser, situado num plano prático e ligado a uma ação. 
A norma descreve os valores que vão se concretizando na condicionalidade dos fatos sociais e históricos.
Para Hans Kelsen
Segundo Hans Kelsen, o Direito é uma ordem de conduta humana, ou seja, é um conjunto de normas. o Direito é um conjunto de normas que possui uma unidade, que forma um sistema. Em suas próprias palavras, assim Kelsen formula o seu conceito inicial de Direito: “Direito é uma ordem normativa da conduta humana, ou seja, um sistema de normas que regulam o comportamento humano." Com o termo ‘norma’ se quer significa que algo deve ser ou acontecer.”
 
Para Kelsen, O Direito é constituído essencialmente de normas jurídicas e estas formam parte de um sistema, de uma ordem normativa. Prosseguindo o seu raciocínio, Kelsen nos dá uma definição irretocável: "Uma ordem é um sistema de normas cuja unidade é constituída pelo fato de todas elas terem o mesmo fundamento de validade”. Nesse sentido, pode-se afirmar inicialmente que, na visão kelseniana, o Direito - a Ordem Jurídica - é um sistema de normas jurídicas positivas ou, o que é a mesma coisa, um ordenamento jurídico positivo detentor de um único fundamento de validade.

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