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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL

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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
	
	Simulado: CEL0493_SM_201403075212 V.1 
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	Aluno(a): JOSINEIDE PANTOJA DOS SANTOS
	Matrícula: 201403075212
	Desempenho: 2,0 de 8,0
	Data: 10/10/2014 23:58:32 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201403105288)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...]." 
(Biblioteca de História Universal LIFE. Os Povos Bárbaros na História, 1970.) 
O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à idéia de que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva correta sobre o contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões bárbaras.
		
	 
	Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e muçulmanos foram o principal e mais numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano.
	
	Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu território independente de falarem também o latim
	
	Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como soldados.
	
	Com o aumento do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a penetração de povos bárbaros no território romano.
	 
	Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que formaram a atual França.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201403100422)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve).  Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio?
		
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão.
	 
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos.
	 
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201403100220)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. Considere as alternativas abaixo:
I- Debilidade dos invadidos
II- Baixo nível demográfico
III- Má administração territorial e Mal estar social
IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos.
V- Crescente italianização do governo Oriental
São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações:
		
	
	Somente III-IV-V
	 
	Somente I - II - III - IV
	
	Somente I-II-IV-V
	 
	Somente I -V
	
	Somente II - III - IV
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201403100470)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas a uma concepção acerca do medievo que via o período como:
		
	
	Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das idéias iluministas.
	
	Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome.
	
	Uma perspectiva historiográfica relacionada ao romantismo de fins do século XIX.
	
	Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna.
	 
	Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201403100402)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	        Durante muito tempo, diversos autores rotularam o período conhecido como Idade Média, como Idade das Trevas. A expressão foi datada pela primeira vez pelo italiano Petrarca (1304-1374), quando se referia ao período anterior como tenebrae. Em 1469 o bispo Giovanni Andrea, bibliotecário papal, falava em Media Tempestas, literalmente Tempo Médio, mas também com o sentido figurado de flagelo, ruína. A idéia se enraizou quando em meados do século XVI Vasari, numa obra biográfica de grandes artistas do seu tempo, popularizou o termo Renascimento.  Baseado nesses dados, qual das alternativas explica a associação do PeríodoMedieval como uma "Era de Trevas".
		
	 
	O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência da Época Moderna, com poucos progressos humanos e científicos e culturais
	 
	O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência da Época Antiga e nem seu retorno, já no Renascimento, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais, onde imperava a superstição, a barbárie e ignorância.
	
	O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um momento onde, por ter havido muitas guerras e pestes, foi um período considerado "negro" na História.
	
	O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência do Renascimento, sendo classificado como um momento de pouco progresso humano e científico.
	
	O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um período conseqüente a decadência da Época Antiga (expresso prioritariamente pelo colapso do Império Romano causado pelas Invasões Germanas).
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201403100357)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma] Leão - de forma inesperada, segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana aclamou-ocomo Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa tentava ter uma palavra a dizer no reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos Magno]."
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
Marque a alternativa que contenha a afirmação correta sobre a atitude de Leão III descrita no texto:
		
	 
	Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o reconhecimento da sua autoridade.
	
	Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo e seu poder como divino.
	 
	Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que seu poder era inferior ao do rei franco.
	
	Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar controlar seu desenvolvimento.
	
	Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, por isso, teve de aceitá-lo a contragosto.
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201403101019)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo:
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano.
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais.
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões.
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando.
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações germanas.
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas:
		
	
	Somente II-III-IV
	 
	Somente I-II-III-IV
	 
	Somente I-IV-V
	
	Somente I-IV
	
	Somente III-IV-V
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201403102224)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." 
(Tradução livre) 
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os embates de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, formato constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. Podemos exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
		
	
	Separação do poder laico e poder religioso.
	
	A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja.
	 
	Conversão das lideranças como marco de aliança
	
	Perseguições religiosas constantes e vigorosas.
	
	Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201403118794)
	
	Estudando historiadores famosos, como Le Goff, ou materiais de jovens promissores, como Gelati, observamos que existe uma concordância em observarmos com cuidado os relatos documentais.  Le Goff recupera Marc Bloch para afirmar:  "será admissível pôr o problema da civilização intelectual antiga sem perguntarmos a nós próprios se essa cultura, nascida nas sociedades muito específicas de algumas cidadezinhas helênicas, adotada em seguida e adaptada pela oligarquia romana, não estaria, antecipadamente, condenada a estranhas deformações, a partir do momento em que, embora ainda limitada a uma elite, mas a uma elite doravante espalhada pelo vasto mundo, ela ficou, de boa ou má vontade, em contato com as multidões impregnadas de todas as tradições mentais. A crítica veemente de Bloch faz com que repensemos o encontro de Antiguidade e Idade Média.  Quando acreditamos piamente em um documento, sem uma leitura crítica, corremos risco de afirmar velhos estereótipos, buscar crises ou a queda do Império Romano, invasões de cruéis bárbaros e outras leituras etnocêntricas.
O que devemos buscar, observando o contexto, é uma leitura crítica analisando como se dão as transformações no quadro social, as modificações nas relações econômicas, políticas e culturais. Para tanto, quando nos deparamos com discursos como o do bispo Idácio de Braga, posto à luz de um contexto mais amplo, entendemos para além de suas palavras.  Por exemplo: "Diante dos transtornos das províncias da Hispania devido as invasões destas citadas pragas, os bárbaros se mobilizam em estabelecer a paz pela misericórdia do Senhor, distribuem pela sorte as regiões das províncias para ali assentarem-se."
 
Tendo clareza desta concepção sobre a transição entre Antiguidade e Idade Média, debata sobre o papel da estrutura militar na construção de uma nova estrutura de relações de poder na Europa Ocidental entre os séculos V e VI.
		
	
Sua Resposta: JHGGG
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve construir a formação dos reinos germanicos, sublinhando as continuidades e rupturas do período.
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201403100353)
	
	"A participação do primeiro deles [a herança romana clássica] na formação da Idade Média deu-se sobretudo após a profunda crise do século III, quando o Império Romano tentou a sobrevivência por meio do estabelecimento de novas estruturas, que não impediram (e algumas até mesmo aceleraram) sua decadência, mas que permaneceriam vigentes por séculos (...)Nesse mundo em transformação, a penetração germânica intensificou as tendências estruturais anteriores, mas sem alterá-las."
 (FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001.)
Com base nos processos descritos no texto acima, identifique: a) Características do romanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval. b) Características do germanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval.
		
	
Sua Resposta: BGGG
	
Compare com a sua resposta: a) Caráter sagrado da monarquia, idéia de império, crescente fiscalismo sobre o campo, petrificação da hierarquia social, latim. b) Pluralidade política, obrigações recípocras entre guerreiros e chefes, perda do caráter mediterrânico do Ocidente.

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